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Professor: Élton
Assim como Étienne Gilson diz, “é muito arriscado ensinar grego a um grego”. De fato,
a cultura grega é tão rica e a palavra grega falada tem essência múltipla, abrindo para infinitas
possibilidades. Dentre elas, encontra-se o termo “Deus”. Como o definir para os gregos? Foi
esse um grande desafio para o autor, que tentarei expor aqui, com ênfase na diferença da
concepção de Deus entre os pré-socráticos e a mitologia. Os deuses do mito tinham o ato de
ver, agir e intervir diferente dos deuses dos filósofos.
Na Grécia antiga (momento da manifestação dos mitos), a origem de tal termos não
era filosófico, mas já existia na vida e cultura dos viventes. A palavra Deus estendia-se a uma
variedade conceitual. Ele podia ser entendido de maneira personificada como no caso dos
deuses imortais olimpianos (Zeus, Hera, Apolo) que nunca eram criaturas inanimadas, mas que
tinham vida e que eram protagonistas no mundo em que tudo chega aos homens a partir do
exterior, incluindo os seus sentimentos e paixões, as suas virtudes e seus vícios (estes são os
próximos a serem citados); como também vista como: O terror, A derrota, A discórdia, A morte
e o Sono. Podia ser compreendido também como uma realidade física, como o grande deus
oceano, a Terra ou o Céu (coisas que mais tarde na cultura cristã serão vistas como realidades
metafísicas/ontológicas). A priori, não há nada em comum nesta mistura heterogênea de
seres, mas com um olhas mais aguçado percebe ao menos um: todas essas entidades são
energias vivas que possuem vontade própria e agem de forma determinante na vida dos vivos.
Trabalho Facultativo:
A liberdade que possui ao ser horizonte é o belo que o homem deve ser, é o
divino da possibilidade da condição humana. É claro que o tempo todo estamos em
uma dialética de horizonte e prisão e jamais fugiremos da possibilidade de tal
movimento, pois somos frágeis. Inclusive podemos ser para o nosso outro horizonte e
confinamento também. Podemos ajuda-lo em sua libertação ou por mais uma corrente
em sua alma... O que somos afinal?