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FACULDADE DE QUÍMICA
QUÍMICA BACHARELADO
Equipe: E
BELÉM / PARÁ
2017
Sumário
1– Introdução ........................................................................................................................2
2 – Objetivos...........................................................................................................................4
4 – Procedimento Experimental............................................................................................5
5– Resultados e Discussões.....................................................................................................6
6 – Conclusão..........................................................................................................................10
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1 - INTRODUÇÃO
Os ésteres são compostos orgânicos cujas moléculas possuem o grupo acilato (COO)
ligado a dois radicais orgânicos (iguais ou não) ou a um radical orgânico e um hidrogênio. O
grupo acilato dispõe-se na cadeia carbônica como um grupo carbonila ligado ao oxigênio
(heteroátomo), assim, a fórmula geral dos ésteres é RCOOR1 (LIRA, 2010).
Em 1895, Fischer e Speier constataram que era possível a obtenção de ésteres através
do aquecimento de um ácido carboxílico e um álcool na presença de catalisador ácido. Esta
reação ficou conhecida como esterificação de Fischer (Figura 1), sendo um dos principais
métodos utilizados na produção de ésteres (COSTA et al, 2004).
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carbonila, tornando o ácido carboxílico muito mais reativo ao ataque nucleofílico do álcool e
dando origem a um intermediário tetraédrico. A partir daí, a transferência de um próton de um
oxigênio para outro origina um segundo intermediário tetraédrico e converte o grupo OH em
um bom grupo de saída. Finalmente a perda de um próton regenera o catalisador ácido,
originando o éster conforme a figura 2.
Assim, para deslocar o equilíbrio em favor dos produtos podem-se utilizar dois
métodos: remoção de um dos produtos, preferencialmente a água, ou utilizar um excesso de
um dos regentes, como o álcool (LEÃO, 2009). Pois segundo Melo e Souza (2009), o
intermediário tetraédrico formado na reação tem dois grupos de saída potenciais com
aproximadamente as mesmas basicidades, a reação deve ser realizada com excesso de álcool
para direcioná-la na direção dos produtos (MELO e SOUZA, 2009).
2 - OBJETIVO GERAL
3 - MATERIAIS UTILIZADOS
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4 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
O éster obtido deve ser transferido para um balão de fundo redondo, e ser adaptado a
um condensador e uma manta térmica para proceder uma destilação simples à 110°C. As
primeiras 10 gotas devem ser descartadas, e o restante deve ser recolhido em béquer
previamente pesado. Pesar o líquido obtido e realizar o cálculo do rendimento.
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5 - RESULTADOS E DISCUSSÕES
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Figura 5: Etapa III: Obtenção do acetato de n-butila.
A B
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Após separação cuidadosa das fases líquida e sólida, o produto foi transferido para um
balão de fundo redondo, para ser purificado por destilação simples, a uma temperatura de
110°C, as primeiras 10 gotas obtidas devem ser descartadas, por possuírem certa quantidade
de água ainda presente, o restante do líquido obtido foi recolhido e pesado (Figura 8). A
massa obtida de éster foi de 8,13g.
𝑔
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 Á𝑐. 𝐴𝑐é𝑡𝑖𝑐𝑜 (𝑔) = 1,05 ∗ 15 𝑚𝐿 = 15,75𝑔
𝑚𝐿
Com os valores da massa calcula-se a massa real com os valores de pureza dos
reagentes.
9,31𝑔 ∗ 99,4%
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐵𝑢𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙 (𝑔) = = 9,254𝑔
100%
15,75𝑔 ∗ 99,7%
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑑𝑒 Á𝑐. 𝐴𝑐é𝑡𝑖𝑐𝑜 (𝑔) = = 15,703𝑔
100%
Com os valores reais da massa dos reagentes, calcula-se sua quantidade de matéria,
para determinar o reagente limitante da reação.
9,254𝑔 ∗ 1 𝑚𝑜𝑙
𝑛 𝐵𝑢𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙 (𝑔/𝑚𝑜𝑙) = = 0,1248𝑔/𝑚𝑜𝑙
74,12 𝑔/𝑚𝑜𝑙
9
15,703𝑔 ∗ 1 𝑚𝑜𝑙
𝑛 Á𝑐. 𝐴𝑐é𝑡𝑖𝑐𝑜 (𝑔/𝑚𝑜𝑙) = = 0,2615 𝑔/𝑚𝑜𝑙
60,05 𝑔/𝑚𝑜𝑙
𝑥 − − − − − − − − − − − 9,254 𝑔 𝑑𝑒 𝑏𝑢𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙
O valor de x = 14,503g de acetato de butila, sendo essa sua massa teórica. Para o
cálculo do rendimento utiliza-se as massas teórica e real de acordo com a equação abaixo:
8,13𝑔 ∗ 100%
𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (%) = = 56,057%
14,503𝑔
6 - CONCLUSÃO
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7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MELO, A. M. dos S. e SOUZA, E. E. S.; Reações dos Ácidos Carboxílicos ; Disponível em:
http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/10044308042014Quimica_dos_Co
mpostos_Organicos_II_Aula_4.pd, 2009
VOGEL, A. I.; Química orgânica: análise orgânica qualitativa. Vol.3. Rio de Janeiro, Ao
Livro Técnico, 1971
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