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DEPARTAMENTO DA ESCOLA DOMINICAL

Curso de Formação de Professores para Escola Dominical

(CUFORPED)

Elaborado por:
Ifraime Mendes BANDE

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CAPÍTULO I
PEDAGOGIA E ENSINO

1. PEDAGOGIA
A palavra “pedagogia” é derivada de dois radicais da língua grega. Sua origem vem
de PAIDÓS, que significa “criança”. O outro radical é AGOGÉ, que significa “conduzir ou
condução”. De um modo geral, a origem de pedagogia tinha o significado de “conduzir a
criança”, ou seja, ensiná-la e ajudá-la no crescimento.

Pedagogia: é o conjunto sistemático de conhecimentos sobre o processo educativo


do indivíduo. É na prática, a ciência e a arte de ensinar e educar. É ciência porque obedece a
leis e princípios técnicos e experimentais. É arte porque suas regras são práticas e exequíveis
na execução do processo educacional.

2. O ENSINO
Ensinar: não é apenas transmitir conhecimentos, mas, primeiro promover
aprendizagem por parte do aluno. É despertar, motivar e interessar a mente do aluno e em
seguida dirigi-la no processo do aprendizado. Não pode haver real ensino sem aprendizagem
por parte do aluno.

2.1. O ensino deve ter objectivos definidos


Se o caçador atirar a esmo, sem pontaria, nunca abaterá a caça. De igual modo, se na
Escola Dominical, o professor ensina sem objectivos definidos, estará perdendo tempo e
almas.
Se o ensino secular é o meio de que o Governo dispõe para eliminar o analfabetismo,
a insipiência e o obscurantismo, a Escola Dominical deve ser o desafio da Igreja contra o
nanismo espiritual em seu meio, bem como contra à incredulidade à sua volta. Abaixo damos
7 pontos que o ensino bíblico deve visar de modo definido.
❖ O aluno e suas relações com Deus (Is 64.8).
❖ O aluno e suas relações com o Salvador Jesus (Jó 14.6).
❖ O aluno e suas relações com o Espírito Santo
❖ O aluno e suas relações com a Bíblia (SI 119.105). Aceitar a Bíblia como a Palavra
divinamente inspirada (2 Tm 3.16). É preciso conhecê-la, manejá-la bem, e isso não vem
por acaso (Jr15.16). E preciso amá-la e tê-la como guia prático da vida diária.

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❖ O aluno e suas relações com a igreja (At 2.44).Conhecer o propósito e missão da igreja
local. Compreensão da importância de ser membro da igreja. Trabalhar de coração, em
suas actividades. Fomos salvos para servir (1 Pe 2.9).
❖ O aluno e suas relações consigo mesmo (Fp 1.21; 3.13,14).
❖ O aluno e suas relações com os demais alunos e demais pessoas (Me 12.31).

2.2. Considerações gerais sobre o ensino

Existem as chamadas Leis do ensino. Que são princípios e normas da teoria e da


prática educacional, utilizadas pelo professor, para suscitar no aluno condições ideais para
que o mesmo aprenda o que se ensina1.
Aprender: é pensar e agir por si próprio, sob orientação inicial.
Toda criança normal é: Todo cristão novamente nascido é:

• Fisicamente imatura — precisa crescer; • Espiritualmente imaturo — precisa crescer (2


• Mentalmente ignorante — precisa Pe 3.18).
aprender. • Espiritualmente ignorante — precisa aprender
(Mt 11.29).

2.3. Os sentidos que materializam o ensino


Os sentidos físicos são os vectores da materialização do ensino e da aprendizagem:
Tais sentidos são:
1. Visão — os olhos.
2. Audição — os ouvidos. O ouvido compreende dois mecanismos sensoriais: a audição e o
equilíbrio.
3. Olfacto — o nariz. Nele estão os terminais do nervo olfactivo.
4. Paladar — a língua. Nela estão as papilas gustativas.
5. Tacto — está em todo o corpo. São as terminações periféricas dos nervos sensitivos
responsáveis pelas sensações tácteis, térmicas e álgicas.
6. Cenestesia — sentido muscular. Por esse sentido sabemos se um objecto é pesado ou leve.
Esse sentido é tão experimental como os demais.

1
O conhecimento das leis do ensino e aprendizagem. Permite ao professor sua utilização a fim de conduzir o
aluno através do desconhecido.

2
Para termos uma ideia do papel e do valor dos sentidos no ensino, saiba-se que:
✓ Aprende-se 20% do que se ouve. A voz do professor tem grande influência aqui. Deve ter
a intensidade ideal e ser agradável.
✓ Aprende-se 30% do que se vê. Aqui tem grande importância a iluminação. A arrumação
da sala também influi muito.
✓ Aprende-se 70% do que se examina.
✓ Aprende-se 90% do que se faz ou participa em grupo. Exemplo: cânticos com gestos,
marchas, provas, testes, procura e leitura de versículos, trabalhos manuais, desenhos,
pesquisas, redacções, mapas, etc.
✓ Aprende-se 90% do que se fala. Exemplo: leitura, recitativo de memória, perguntas,
reconstituição da lição, temas desenvolvidos, discussão orientada, mesa redonda,
exposição. Um antigo provérbio chinês, diz: “O que ouço, esqueço; o que vejo, lembro; e
o que faço, aprendo”.

NB: O aluno aprende igualmente, e até principalmente:


• Pela inspiração divina.
• Pela revelação divina.

2.4. Processo do ensino


1. Percepção. É a identificação de uma sensação ou estímulo recebido. Exemplo: ouço um
som, o qual a mente identifica como sendo de violino. Tenho então a percepção de um
violino. Se eu usar outros sentidos como vista e tacto, a percepção do violino será muito mais
real. Tem grande influência aqui, a fala, a voz, tom, palavras, e gestos do professor. Jesus
quando quis explicar a palavra “próximo” para um inquiridor, contou primeiro uma história
que esclarecia a ideia, passando em seguida a definí-la (Lc 10.29-37).

2. Ideia. É uma combinação de percepções semelhantes. Exemplo: Se por meio de estímulos


recebidos eu percebo a um só tempo sons de piano, violino e flauta, tal combinação de
percepção dá-me a ideia ou conceito de música.

3. Juízo. E uma comparação de ideias ou conceitos. Exemplo: escuto várias músicas e faço
um juízo de que são boas ou más, agradáveis ou desagradáveis, para deleite da alma ou não.

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3. Raciocínio. É uma comparação de juízos. Noutras palavras, é uma conclusão.
Exemplo: Se Jesus deu vista a cegos, curou paralíticos e leprosos e ressuscitou o
filho da viúva de Naim, chego a conclusão que Jesus socorre o homem na tristeza,
no abandono e no sofrimento. (Ver os sentidos espirituais da alma, Hb 5.14)

2.5. LEIS DA APRENDIZAGEM


São os princípios da assimilação e retenção do ensino por parte do aluno. São três as
leis básicas da aprendizagem, quais sejam:

a) A lei da disposição mental. Isto é, a mente “pronta” para aprender. É o interesse e a


atenção do aluno para receber ou praticar o ensino. Para se aprender ou fazer algo é
preciso disposição, desejo sincero e interesse por parte do aluno. Sem atenção
concentrada não pode haver aprendizagem. O professor deve despertar ou motivar o
aluno, usando as fontes de motivação apropriadas para o momento.

b) A lei do efeito. O aluno aprende mais facilmente o que lhe causa prazer e satisfação. Um
aluno insatisfeito agirá contrariado. Quando o efeito de uma coisa é agradável, a pessoa
quer repetir a experiência, mas quando é ao contrário, ninguém quer repeti-la. Portanto,
aprende-se mais facilmente o que é agradável, e dificilmente o que é desagradável.

c) A lei do exercício ou da repetição. Esta lei prova que a repetição ajuda a gravar. E a
repetição de um acto que forma o hábito. Uma ferramenta sem uso torna-se enferrujada.
A prática faz a perfeição. Uma verdade bíblica aprendida deve ser praticada, aproveitada
ou aplicada, senão será esquecida (Mt 7.24).

2.5.1. O processo da aprendizagem


é a mudança de conduta do educando, pelo conhecimento adquirido, pela prática, e pela
experiência resultante do seu aprendizado. Não havendo mudança de comportamento de
quem está a aprender não houve real aprendizagem.

3. Factores condicionantes do aprendizado


(1) A potencialidade inata do educando para aprender, isto é, os factores hereditários,
congénitos, do indivíduo; (2) O ambiente onde se processa a aprendizagem; (3) O propósito
da aprendizagem.

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CAPÍTULO II
O Professor da Escola Dominical

4. O professor e o preparo da lição


O preparo da lição deve ser feito tendo em vista a necessidade do aluno e não a do
professor. O que interessa a um adulto, não interessa a um jovem ou a uma criança. Preparar
a lição sem pensar nisso é ficar diante da classe “pregando no deserto”.
4.1.Linguagem do Professor
O professor deve cuidar de tornar as suas palavras correctas e expressivas. Uma fala
perfeita dá prazer ao ouvido, mas o falar errado, seja na entonação, na pronúncia, na
pontuação, ou na escolha das palavras, cansa os ouvintes, e o auditório todo só acerta dizer:
“amém”, não em sinal de satisfação, mas ansioso que o prelector pare. (Em Juízes 12.2-7,
temos um caso em que 42.000 homens morreram por causa de má pronúncia.)
4.2. Etapas no preparo da lição
1. Estudo pessoal, usando todo material didáctico disponível.
2. Preparo do esboço da lição em tópicos e subtópicos.
3. Escolher os métodos e o material de ensino que será adoptado durante a lição.
4. Preparo de trabalhos para a classe [Questionários (5 a 10 perguntas); Testes; Tarefas,
anúncios…]
4.3. O professor e a apresentação da lição
O professor da Escola dominical deve chegar cedo! Pelo menos 10 minutos antes da
hora de começar a aula da Escola Dominical. Fazendo isso, poderá gerir melhor o tempo,
como por exemplo na arrumação da sala, porque os professores atrasados fazem isso durante
as primeiras horas da aula, atrasando consequentemente a própria aula. É importante chegar
cedo também para poder ter um tempo devocional antes da aula, ou para interagir com algum
aluno que chegou cedo.

4.4. ETAPAS DA LIÇÃO DIANTE DA CLASSE (90 MINUTOS)


1. Período de saudação, boas vindas e abertura (10 minutos)
• É o ponto de contacto com a classe, que muitas vezes determina o andamento de toda aula.
• Ore ou convide um aluno a fazer oração. Boas-vindas. Geralmente, é no inicio da aula que
se resolvem as tarefas deixadas na aula anterior ou faz-se a entrega dessas tarefas e
actividades.
2. Período de louvor (15 minutos)

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É o momento de louvor e adoração a Deus. O professor pode aproveitar este momento para
ensinar novos louvores.
3. Período de oração (15 minutos)
Mencione alguns motivos e ore com as crianças. Dê oportunidade para as crianças orarem
sozinhas em voz alta.
4. Explanação da lição (35 minutos)
É o corpo da lição ou aula, segundo o esboço preparado. Primeiro deve começar com a
recapitulação da aula passada, isso para avaliar o nível quer de assimilação das matérias
abordadas, e acima de tudo, para avaliar o quão os alunos estão a ser obedientes a Deus
pondo em prática a palavra.
Dada a lição do dia, é importante que a recapitulação dos pontos e verdades básicas da lição,
seguida de perguntas e respostas.
5. Aplicação da lição (5 minutos)
Uma das partes mais importantes da lição. O conhecimento pessoal adquirido pelo aluno não
será eficaz se não for aplicado. Seu valor vem da sua utilidade imediata ou remota, quando
aplicado pela pessoa que o obteve.
6. Ofertório (5 minutos)
7. Encerramento da lição (5 minutos)
O professor pode deixar alguns anúncios e avisos sobre trabalhos especiais da igreja, etc.
Controle seu tempo! O professor dispõe de apenas 90 minutos para tudo isso, mas é possível
fazer a aula em uma hora e dez minutos.

4.5. Jesus, o maior pedagogo


a) Jesus conhecia a matéria que ensinava. (Lucas 24.27 – mostra o quão Jesus conhecia o
livro sagrado) e Jesus sabia o que ia fazer (Jó 6.6);
b) Jesus ensinava com graça (Lc 4.22);
c) Jesus conhecia os seus alunos;
d) Jesus reconhecia o que havia de bom em seus alunos. (Ver João 1.47);
e) Jesus ensinava as verdades bíblicas de modo simples e claro. Ele tomava as ocorrências
comuns da vida, conhecidas por todos, para ensinar as verdades eternas de Deus. (Ver
Mateus 9.16);
f) Jesus ensinava através do seu exemplo, isto é, sua vida de obediência. (João 13.15; 1
Pedro 2.21);
g) Jesus ensinava com autoridade e poder divinos (Lucas 4.36);
h) Jesus variava o método de ensino conforme a ocasião e o tipo de ouvintes.

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Capítulo III
MÉTODOS E ACESSÓRIOS DE ENSINO
5. MÉTODOS DE ENSINO
Métodos de ensino são modos de conduzir ou ministrar a aula e o ensino que se tem
em mira. Método é um caminho na ministração do ensino pelo professor, para este atingir um
determinado alvo na aprendizagem do aluno.
Os métodos de ensino têm por finalidade adaptar a lição ao aluno. Nunca o contrário.

5.1.O uso dos métodos de ensino


Uma aula apresenta normalmente uma combinação de dois ou mais métodos. Nunca
um só. Jesus ensinou usando métodos. Seguiremos seus passos no estudo dos métodos. Que
fique claro que os métodos somente, não resolvem. É preciso que o professor tenha também
duas outras coisas — a mensagem dada por Deus, e a vida vibrante pelo Espírito Santo. O
Mestre Jesus tinha as três coisas: método (que comunica), mensagem (que ensina) e vida (que
conserva).

5.2.A escolha e combinação dos métodos de ensino


Depende de vários factores, como:
• O grupo de idade, o qual tem características físicas, mentais, sociais e espirituais próprias.
• O material que vai ser utilizado.
• O tempo de duração da aula. Que terá de ser em conformidade com a idade dos alunos.
• As instalações de ensino da escola. Não se pode aplicar um determinado método sem haver
condições para isso.
• O conhecimento do professor. O conhecimento que ele já tem do assunto em mira, bem
como o das leis do ensino e da aprendizagem.
• Os objectivos da lição do dia. Isso deve muito influir na escolha dos métodos de ensino da
lição, pelo professor.

5.3. OS MÉTODOS DE ENSINO


O Método de Prelecção. Também chamado Expositivo. (Mt 5.1,2). Nunca deve ser
usado só. Em combinação com outros métodos, como Jesus usou, é de grande valor no
ensino. Sozinho, tem mais desvantagens do que vantagens.

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O Método Audiovisual: a mensagem que se quer transmitir é ouvida e vista,
combinando assim dois poderosos canais de comunicação na aprendizagem. Ela atrai e
domina a atenção, aumentando portanto a retenção. Exemplos de Jesus utilizando este
método: Mateus 6.26 (Olhai para as aves do céu); Mateus 6.28 (Olhai para os lírios do
campo); Marcos 12.15,16 (“Trazei-me uma moeda, para que eu veja. De quem é esta imagem
e inscrição?”); Lucas 9.47 (Tomou uma criança, colocou-a junto a si);

O Método Demonstrativo. É ensinar fazendo. Jesus usou-o. Ele fazia antes de ensinar
(Mt 4.19; 1 Co 11.1). E o método “faça como eu faço”. E o método do exemplo. Os alunos
precisam não somente aprender de Cristo, mas “aprender a Cristo” (Ef 4.20). Todos os
métodos de ensino conduzem às duas coisas quanto ao aluno: impressão e expressão. Isto é,
os métodos visam impressionar a mente e o coração do aluno, para levá-lo a expressar-se
educativamente.

O Método de perguntas e respostas: é o ensino através de perguntas e respostas. O


professor conduz o aluno a aprendizagem através de perguntas certas sobre uma determinada
matéria que se está analisando. Por exemplo: Mateus 22.42-45, encerra quatro perguntas de
Jesus. Vantagens deste método:
• Ajuda o aluno a chegar a resposta por si mesmo. O que dificilmente poderá esquecer.
• Estimula e orienta o pensamento. Uma pergunta bem-feita leva de facto o aluno a pensar
(Lc 10.26).
• Ajuda a medir o conhecimento do aluno. Como o professor pode saber se o aluno entendeu
a verdade ensinada? (Ver Mateus 13.51; 16.9-12;)
O método de perguntas e respostas leva o aluno a participar activamente da aula. Pode ser
usado em todos os grupos de idade.

O Método dialéctico: É também chamado Debate Orientado. A sequência na


condução do Método da Discussão é: pergunta, seguida de argumentação, seguida de análise,
seguida de resposta (At 17.3,17). Para discutir um assunto, subentende-se que os alunos já
têm informação sobre o mesmo. O professor precisa manter o equilíbrio da argumentação e
não permitir que o tema seja desviado, ou que um aluno fale mais tempo que o estritamente
necessário. Se o método não for habilmente conduzido pelo professor resultará em
desorganização, confusão, e até aborrecimentos.

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O Método de Leitura (Lc 4.16;). O professor pode mandar os alunos lerem alguns textos em
suas Bíblias, ou pode simplesmente dar-lhes alguns livros, artigos ou brochuras para lerem. Isto tem
um valor maior do que se pensa. A leitura deve ser cobrada através de um debate sobre o que se leu.

O Método de Tarefas: através desse método pretende-se que o aluno possa aprender
fazendo. É um método ideal para crianças desde a mais tenra idade. Exemplos: • Trabalhos de
pesquisa. • Trabalhos de redacção. • Trabalhos manuais (desenhos, esboços, mapas,
montagens de lições ilustradas, figuras, labirintos, enigmas, palavras cruzadas).
O professor ao aplicar este método, deve dar instruções as mais claras possíveis se quiser ver
resultados satisfatórios.

O Método de Narração. São as histórias. E nesse campo, nada suplanta a Bíblia. Jesus
usou muito este método, apresentando histórias em forma de parábolas, como em Mateus
capítulo 13 (todo). A história é a janela que deixa a luz entrar na mente. A história é para a
criança o que o sermão é para o adulto. Entretanto, este método pode ser aplicado a todas as
idades. Veja o caso de Natan ensinando a David, em 2 Samuel 12.1-4. A história, depois de
narrada, precisa ser aplicada. Exemplos de Jesus usando o método de narração: • O Bom
Samaritano (Lc 10). • A Ovelha Perdida (Lc 15). • As Dez Virgens (Mt 25). • O Filho
Pródigo (Lc 15).
1. Três distintas finalidades de uma história
• Usada como lição em si. • Usada como ilustração em apoio a um tema. • Usada como
introdução de uma lição ou tema.
2. Duas regras básicas para o êxito ao contar histórias
• Conheça de facto a história. • Mentalize a história, mesmo conhecendo-a. • Viva a história;
isto é, “sinta-a” ao contá-la e dramatizá-la.

6. ACESSÓRIOS DE ENSINO
Alguns deles são:
• Quadros, gravuras (especialmente os coloridos).
• Flanelógrafos (de diferentes tipos).
• Projectores de variados tipos (dependendo de custo e finalidades).
• Mapas bíblicos para aula.
• Livros de trabalhos manuais; Lápis de cores, cartolina, etc.
• Modelos (do tabernáculo, do templo de Salomão, de casas orientais, etc.).

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AULA PRÁTICA DE PEDAGOGIA
Com vista a preparar o professor formando do CUFORPED seguem-se abaixo,
algumas actividades práticas a serem desenvolvidas em sede das aulas de pedagogia.
Urge praticarmos três dos métodos aprendidos em sede de aulas, para que o professor
tenha uma ideia clara e mais compreensível da sua aplicação.

I. O MÉTODO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS


Vamos nos basear, para esta aula prática, na passagem de Mateus 5:13-16
Use Questões de Descoberta para incentivar o grupo a se envolver com a passagem.
Procuramos arrolar algumas das perguntas que podem ser feitas durante a discussão de
qualquer passagem das escrituras sagradas, e não somente a de Mateus 5:13-16.
Por Exemplo:
✓ O que chama a sua atenção nesta passagem?
✓ Qual era o propósito da passagem?
✓ O que essa passagem nos ensina?
✓ O que esta passagem diz sobre Deus?
✓ O que esta passagem diz sobre a humanidade?
✓ Tem dúvidas ou perguntas sobre essa passagem?

II. O MÉTODO DIALÉCTICO:


O tema para o nosso debate será: “O HÁBITO DE FAZER PROMESSAS”. O debate
durará 20 ou 30 minutos (como é o caso de uma aula da Escola Dominical). O debate terá
como pontos: 1. O poder de prometer 2. Os efeitos duma promessa não comprida. 3. A
mentira e a promessa.
III. O MÉTODO DE LEITURA
Texto retirado no “Capítulo 9” do livro “A procura de Deus” do autor A.W. Tozer.
(NB: O texto foi ligeiramente editado)
Mansidão e Descanso

Hoje em dia, no lugar da humildade de espírito, encontramos o orgulho em seu mais alto
grau; em lugar de pranteadores, encontramos somente os que buscam os prazeres; em vez de
mansidão, por toda a parte nos cerca a arrogância; ao contrário de fome e sede de justiça, só se ouve
os homens exclamando: “Estou rico de bens, e de nada tenho necessidade”; em vez de misericórdia,
contemplamos a crueldade; ao invés de pureza de coração, abundam os pensamentos corruptos; em
vez de pacificadores, os homens são irascíveis e rancorosos; em lugar de regozijo em face das injúrias,
vemos os homens revidando a afronta com todas as armas ao seu alcance.

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Todas as nossas preocupações e muitas de nossas mazelas físicas originam -se directamente
dos nossos pecados. O orgulho, a arrogância, o ressentimento, os maus pensamentos, a malícia, a
cobiça - essas são as fontes de todas as enfermidades que afligem a nossa carne.

“Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o
meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”(Mt 11.28-30.)

O fardo que pesa sobre a humanidade é grande e esmagador. Esse fardo se localiza em nosso
íntimo. Chega primeiramente ao coração e à mente, e atinge o nosso corpo de dentro para fora.
Primeiramente há o fardo do orgulho. Nosso esforço para resguardar o amor-próprio é realmente
exaustivo. Se procurarmos examinar nossa vida, verificaremos que muitas das nossas aflições têm
origem no facto de alguém ter falado de modo depreciativo a nosso respeito.

Como, então, esperamos ter paz interior? O veemente esforço que o coração envida para
defender-se contra as injúrias, para proteger a sua honra sensível, contra toda opinião desfavorável da
parte de amigos e adversários, jamais permitirá que sua mente goze paz. Se persistirmos nessa luta,
com o passar dos anos, o fardo se tornará simplesmente intolerável. No entanto, os homens
continuam levando essa carga pela vida afora, desafiando cada palavra proferida contra eles,
ressentindo-se contra toda crítica, magoando-se profundamente com a mais leve indiferença,
revolvendo-se insones em seus leitos, se outros forem preferidos em lugar deles.

Todavia ninguém é obrigado a carregar um fardo pesado como esse. O homem manso não se
importa se alguém for maior do que ele, porque há muito compreendeu que as coisas que o mundo
aprecia não são importantes para ele, e não vale a pena lutar por elas. Pelo contrário, desenvolve para
consigo mesmo um interessante senso de humor e passa a dizer: “Ah, então você foi esquecido, hein?
Passaram você para trás, não é? Disseram até que você é um traste sem importância? E agora você
está ressentido porque os outros estão dizendo exactamente aquilo que você mesmo tem dito sobre
si? Ainda ontem você disse a Deus que não representa nada, que é apenas um verme que vem do pó.
Onde está a sua coerência? Vamos, humilhe-se, deixe de preocupar-se com o que os homens pensam.”

O homem manso não é covarde nem vive atormentado por reconhecer sua própria
inferioridade. Pelo contrário, seu espírito é valente como um leão e forte como um Sansão; porém,
deixou de iludir a si próprio. Reconheceu que é correcta a avaliação que Deus faz de sua própria vida.
Compreende que é fraco e necessitado tal como Deus afirmou que ele é; mas, paradoxalmente, ao
mesmo tempo sabe que, aos olhos de Deus, é mais importante que os próprios anjos.

Saiba que o mundo jamais o verá como Deus o vê, e por isso deixa de importar-se com os
conceitos dos homens. Sinta-se plenamente satisfeito em deixar que Deus estabeleça os seus valores.
Se andar em mansidão, ficará satisfeito em permitir que Deus o defenda. Já não precisa lutar para
defender o seu “eu”, porque encontrou a paz que a mansidão proporciona.

Outrossim, ficará livre do fardo do fingimento. Quando digo fingimento, não me refiro à
hipocrisia, mas ao desejo muito comum no homem de mostrar ao mundo o seu lado melhor,
ocultando sua verdadeira pobreza e miséria internas. Pois o pecado tem usado connosco de muitas
artimanhas traiçoeiras, e uma delas foi incutir em nós um falso sentimento de vergonha. Dificilmente
encontramos alguém que queira ser exactamente o que é, sem tentar forjar uma aparência exterior
para o mundo.

O temor de ser descoberto corrói o coração humano. O homem de cultura sente-se perseguido
pelo receio de algum dia aparecer um homem mais culto do que ele. O erudito teme encontrar outro

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mais erudito do que ele. O rico vive preocupado, sempre com receio de que suas roupas, seu
automóvel ou sua casa algum dia pareçam baratos em comparação com as posses de outro homem
mais rico do que ele. Os motivos que impulsionam a chamada “alta sociedade”não são mais nobres
do que esses, e as classes mais pobres, em seu próprio nível, também, não são muito melhores em
suas atitudes.

É justamente às vítimas dessa enfermidade corrosiva que o Senhor Jesus diz: “Deveis tornar-
vos como criancinhas.”Isso porque as criancinhas não fazem comparações dessa natureza, mas
alegram-se naturalmente com aquilo que possuem, sem se incomodar com o que as outras crianças
possam ter. Somente quando se tornam maiores, e o pecado começa a afectar seus corações, é que
aparecem o ciúme e a inveja. Daí por diante são incapazes de desfrutar do que possuem, se alguém
tiver algo maior ou melhor. E desde essa tenra idade o fardo passa a pesar sobre suas almas, e nunca
mais as deixa, até que o Senhor Jesus lhes dê a libertação.

Artificialidade rendemos à sua mansidão. Daí para frente não


nos incomodaremos com o que as pessoas
Outro pecado que representa uma carga pensam a nosso respeito, contanto que Deus
pesada para o homem é a artificialidade. Estou nos esteja aprovando.
certo de que a maioria das pessoas vive com
um receio íntimo de que algum dia acabarão Então o que somos será tudo; e o que
se descuidando e, talvez, um amigo ou parecemos ser descerá na escala de valores das
inimigo consiga ver o interior de suas almas coisas que nos interessam. Afastado o pecado,
vazias e pobres. nada temos de que nos possamos
envergonhar. Somente o nosso desejo de
Dessa forma, elas vivem numa constante prestígio é que nos faz querer parecer aos
tensão. As pessoas mais inteligentes vivem outros aquilo que não somos.
preocupadas e alertas, com medo de serem
levadas a dizer algo que pareça vulgar ou O mundo inteiro está a ponto de sucumbir sob
estúpido. Essa condição antinatural faz parte esse fardo tremendo de orgulho e
de nossa triste herança de pecado; em nossos dissimulação. Ninguém pode ser liberto dessa
dias, entretanto, o problema é agravado pelo carga a não ser através da mansidão de Cristo.
nosso modo de viver. Uma racionalização inteligente pode ajudar,
mas muito pouco, pois esse hábito é tão forte,
A propaganda baseia-se quase inteiramente que, se o abafarmos aqui, ele surgirá mais
nesse hábito de preocupar-se com a aparência adiante. Jesus diz a todos: “Vinde a mim todos
externa. Oferecem-se “cursos”sobre este ou os que estais cansados e sobrecarregados, e eu
aquele campo do saber humano, os quais vos aliviarei.”
apelam claramente para o desejo que a vítima
tem de se sobressair. Vendem-se livros, O descanso oferecido por ele é o descanso da
inventam-se vestes e cosméticos, brincando mansidão, aquele alívio bendito que sentimos
continuamente com esse desejo que o homem quando admitimos o que realmente somos, e
tem de parecer o que não é. deixamos de lado todo o fingimento. É preciso
bastante coragem a princípio, mas a graça
A artificialidade é uma maldição que necessária nos será dada, pois veremos que
desaparece no momento em que nos estamos partilhando esse outro jugo com o
ajoelhamos aos pés do Senhor Jesus e nos Filho de Deus.

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