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SUMÁRIO
1. NORMAS ............................................................................................................................4
2. OBJETIVOS ........................................................................................................................4
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5.1.3.1 PILARES COM 01 FACE EXPOSTA AO FOGO ............................................... 22
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1. NORMAS
2. OBJETIVOS
3. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
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• Incêndio-padrão: Elevação padronizada de temperatura em função do
tempo, dada pela seguinte expressão:
θg = θo + 345 log (8 t + 1)
Onde:
- t é o tempo, em minutos;
− θo é a temperatura do ambiente antes do início do aquecimento,
em graus Celsius, geralmente tomada igual a 20°C;
- θg é a temperatura dos gases, em graus Celsius, no instante t;
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de temperatura maiores que 140°C na média dos pontos de medida ou
maiores que 180°C em qualquer ponto de medida;
4.1 CONCRETO
Figura 2. Fator de redução da resistência do concreto com agregado silicoso x temperatura (fonte: NBR 15200
(ABNT, 2012))
4.2 AÇO
Figura 3. Fator de redução da resistência do aço de armadura passiva x temperatura (fonte: NBR 15200 (ABNT,
2012))
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5. MÉTODOS PARA ATENDIMENTO DAS EXIGÊNCIAS DE RESISTÊNCIA
AO FOGO
Quadro 1. Classificação das edificações quanto à sua ocupação (Fonte: NBR 14432 – Anexo B – Tabela B.1)
Exemplo 1:
Local: Fabril da Engenharia
Supor para esse exercício:
-Pavimentos: 02;
-Pé direito estrutural: 3,10m
-Área por pavimento: 888m2
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A) Classificar a edificação quanto à sua ocupação:
Resolução: Analisando o Quadro 1:
Quadro 2 – Tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) em minutos (Fonte: NBR 14432 - Anexo A –
Tabela A.1)
Obs: Os tempos entre parênteses podem ser usados em subsolo nos quais a área bruta de cada pavimento seja ≤ 500
m2 e em edificações nas quais cada pavimento acima do solo tenha área menor ou igual a 750 m2.
Resolução:
Para Divisão D-1 e altura total da edificação = 6,2m, se obtém:
TRRF: 60minutos
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A NBR 14432 (ABNT, 2001) isenta do atendimento aos requisitos de
resistência ao fogo, as edificações que apresentem as seguintes
condições:
Edificações com área total menor ou igual a 750m2
Edificações com até dois pavimentos cuja área total seja ≤ 1.500m2 e carga de incêndio específica ≤ a 1.000
MJ/m2
Estádios, ginásios e piscinas cobertas
F-3 Centros esportivos
com arquibancadas, arenas em geral
Estações e terminais Estações rodoferroviárias, aeroportos,
Edificações pertencentes às divisões F-3, F-4 e F-4
de passageiros estações de transbordo e outros
F-7 das classes P1 a P3, exceto as regiões de Construções
F-7 Circos e assemelhados
ocupação distinta (nestas regiões devem ser provisórias
respeitados os valores fornecidos no Quadro 2) P1 h ≤ 6m
P2 6m < h ≤ 12m
P3 12m < h ≤ 23m
Garagens sem acesso
G-1 de público e sem Garagens automáticas
Edificações pertencentes às divisões G-1 e G-2, abastecimento
das classes P1 a P4, abertas lateralmente, com Garagens com acesso Garagens coletivas sem automação, em
G-2 de público e sem geral, sem abastecimento (exceto
estrutura em concreto armado ou protendido ou abastecimento veículos de carga e coletivos)
em aço que atenda às condições construtivas do P1 h ≤ 6m
anexo D da NBR 14432 P2 6m < h ≤ 12m
P3 12m < h ≤ 23m
P4 23m < h ≤ 30m
Depósitos sem risco de incêndio
Depósitos de baixo expressivo. Edificações que armazenam
J-1
Edificações pertencente à divisão J-1 das risco de incêndio tijolos, pedras, areias, cimentos, metais
e outros materiais incombustíveis
classes P1 a P4, com estrutura em concreto P1 h ≤ 6m
armado ou protendido ou em aço P2 6m < h ≤ 12m
P3 12m < h ≤ 23m
P4 23m < h ≤ 30m
Resolução:
Como a edificação em questão não se enquadra em nenhuma das exceções,
permanece o valor anteriormente obtido:
Para Divisão D-1 e altura total da edificação = 6,2m, se obtém:
TRRF: 60minutos
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C) Os caminhos para atendimento às exigências de resistência ao fogo são:
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• Em vigas com somente 01 camada de armadura inferior e b = bmín,
acrescentar 10mm em c1l
Os parâmetros de verificação são apresentados na Figura 4.
b
Figura 4. Distâncias c1 e c1L
Onde:
C1hi = distância da barra i, de área Asi, à face lateral mais próxima (cm);
C1vi = distância da barra i, de área Asi, ao fundo da viga (cm);
C1m = distância média à face do concreto para a armadura disposta em
camadas (cm);
Figura 5. Distâncias da barra i à face lateral mais próxima (c1hi) e ao fundo da viga (c1vi)
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Combinações de bmin/c1
TRRF mm/mm bwmin
min 1 2 3 4 mm
Combinações de bmin/c1
TRRF mm/mm bwmin
min 1 2 3 4 mm
30 80/15 160/12 - - 80
60 120/25 190/12 - - 100
90 140/37 250/25 - - 100
120 190/45 300/35 450/35 500/30 120
180 240/60 400/50 550/50 600/40 140
Valores de c1 para armadura passiva. Para armaduras ativas acrescentar 10mm para barras e
15mm para fios e cordoalhas.
**Os valores indicados nesse quadro só podem ser utilizados se o coeficiente de redistribuição
dos momentos à temperatura ambiente respeitar os limites estabelecidos no ítem 14.6.4.3 da
NBR6118, caso contrário se deve considerar o quadro 3.
Quadro 4. Dimensões mínimas para vigas contínuas (Fonte: NBR 15200 (ABNT, 2012))
Onde,
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As,calc (x) é a mínima área de armaduras negativas na seção localizada na
distância “x”;
As,calc (0) é a área de armaduras negativas calculada conforme NBR 6118;
ℓef é o comprimento efetivo do vão da viga determinado conforme NBR 6118.
Exemplo 2:
Local: Fabril da Engenharia
Supor para esse exercício:
-Pavimentos: 02;
-Pé direito estrutural: 3,10m
-Área por pavimento: 888m2
Figura 7. Fabril do Investimento – lado IEMM- Planta de formas parcial – Teto do térreo
Figura 8. Fabril do Investimento – lado IEMM- Planta de formas parcial – Teto do térreo – detalhe V9
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Figura 9. Fabril do Investimento – lado IEMM- Planta de formas parcial – Teto do térreo – Armação V9
Figura 10. Fabril do Investimento – lado IEMM- Planta de formas parcial – Teto do térreo – Armação V9 –
Estribo e cobrimento
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As dimensões da V9 são: 200/550mm
a) Análise do tramo “a”
200
150
Interpolando:
60 120/40 160/35 190/30 300/25 100
= → =
c1 = 29,54mm ou 2,95cm
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b) Análise do tramo “b”
200
150
c1 = 2,95cm
O valor de c 1 para V9 é:
200
150
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5.1.2 LAJES DE CONCRETO
Quadro 5. Dimensões mínimas para lajes simplesmente apoiadas (Fonte: NBR 15200 (ABNT, 2012))
Quadro 6. Dimensões mínimas para lajes contínuas (Fonte: NBR 15200 (ABNT, 2012))
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5.1.2.3 LAJES LISAS OU COGUMELO
Quadro 7. Dimensões mínimas para lajes lisas ou cogumelo (Fonte: NBR 15200 (ABNT, 2012))
Quadro 8. Dimensões mínimas para lajes nervuradas simplesmente apoiadas – armada em 2 direções (Fonte:
NBR 15200 (ABNT, 2012))
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5.1.2.5 LAJES NERVURADAS CONTÍNUAS EM PELO MENOS UMA DAS
BORDAS - ARMADA EM 2 DIREÇÕES
Quadro 9. Dimensões mínimas para lajes nervuradas contínuas em pelo menos uma das bordas – armada e, 02
direções (Fonte: NBR 15200 (ABNT, 2012))
Quadro 10. Dimensões mínimas para lajes nervuradas armada em 1 direção (Fonte: NBR 15200 (ABNT, 2012))
Exemplo 3:
Local: Fabril da Engenharia
Supor para esse exercício:
-Pavimentos: 02;
-Pé direito estrutural: 3,10m
-Área por pavimento: 888m2
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Figura 14. Fabril do Investimento – lado IEMM- Planta de formas parcial – Teto do térreo
Figura 15. Fabril do Investimento – lado IEMM- Planta de formas parcial – Teto do térreo – detalhe V9
Figura 16. Fabril do Investimento – lado IEMM- Planta de formas parcial – armação das lajes 15 e 16 - Teto do
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Figura 17. Fabril do Investimento – lado IEMM- Armação das lajes – Teto do térreo – cobrimento e espessura
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Mesmo com a espessura da laje (h=100mm) maior que o mínimo necessário, se
concluí que o coeficiente c1 está fora dos critérios mínimos de norma, e a laje
Quadro 11. Dimensões mínimas para pilares com uma face exposta ao fogo (Fonte: NBR 15200 (ABNT, 2012))
Essa formulação é adequada a estruturas de nós fixos. Entretanto, ela pode ser
empregada nos casos de estruturas em que os deslocamentos não lineares (2ª
ordem) devido ao desaprumo puderem ser desconsiderados em situação de
incêndio. Em qualquer caso, os efeitos globais de 2ª ordem à temperatura
ambiente não podem ultrapassar 30 % dos respectivos esforços de 1ª ordem
(por exemplo, γz ≤ 1,3).
Onde:
67 = componente de resistência ao fogo dependente do nível de carregamento;
68 = componente da resistência a fogo dependente da localização das barras
dentro da seção transversal de concreto do pilar;
69 = componente da resistência ao fogo dependente do comprimento efetivo do
pilar;
6: = componente da resistência ao fogo dependente da largura efetiva da
seção do pilar;
6; = componente da resistência ao fogo dependente da quantidade de barras
no pilar.
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Para o uso dessa expressão é necessário atender às seguintes condições:
<=
• ≤ 0,04;
<
- >? = área total das armaduras na seção (cm²);
- Ac = área da seção (cm²)
• 25mm ≤ c1 ≤ 80mm;
• b` ≥ 190mm
• e ≤ 0,15b
- "@" é a excentricidade de primeira ordem da força normal atuante em
situação de incêndio, que pode ser assumida igual à excentricidade de
primeira ordem da força normal atuante à temperatura ambiente,
desconsiderando o efeito das forças decorrentes do vento.
O valor da excentricidade pode ser obtido pela expressão:
,A BC=D
e=
,A EC=D
-Mosd = valor de cálculo do momento fletor de 1ª ordem à temperatura
ambiente;
-Nosd = valor de cálculo da força normal de compressão de 1ª ordem à
temperatura ambiente.
A NBR 6118 (ABNT, 2014), indica como excentricidade mínima de 1ª
ordem, o valor:
ei,mín = (0,015 + 0,03h) = excentricidade mínima (em metros).
h = altura total da seção transversal na direção considerada (em metros);
• ℓef,fi ≤ 6 metros.
67 – Definição do valor:
E=D,FG
Rμ = 83 (1 – μfi ) e μfi =
EHD
A NBR 15200 (ABNT, 2012) em seu ítem 8.1 permite que a solicitação em
situação de incêndio Sd,fi seja tomado como 0,70 da solicitação de cálculo à
temperatura ambiente Sd, ou seja, Sd,fi = 0,70 Sd.
Então :
,A IJ
μfi =
EHD
Considerando por segurança Nsd = NRd, obtem μfi = 0,70 e Rμ = 24,9
68 – Definição do valor:
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c1 pode ser definido conforme já visto para as vigas.
69 – Definição do valor:
6: – Definição do valor:
Rb = 0,09 b' → para 190 mm ≤ b' ≤ 450mm;
6; – Definição do valor:
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Figura 18. Fabril do Investimento – lado IEMM- Planta de formas parcial – Teto do térreo
Figura 19. Fabril do Investimento – lado IEMM- Planta de formas parcial – Teto do térreo – detalhe V9
Figura 20. Fabril do Investimento – armadura dos pilares P21 e P22 (fonte: B9361FX06055)
Resolução:
Já foi verificado o TRRF: 60minutos
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Como se trata de fogo nas 04 faces do pilar, será aplicada a equação:
e ≤ 0,15b
ei,mín = (0,015 + 0,03h) = (0,015 + 0,03 *0,4) = 0,027m ou 2,7cm
0,15b = 0,15*40 = 6cm
2,7<6cm (ok!!!)
ℓef,fi ≤ 6 metros.
ℓef,fi = 3,10m (ok!!!)
a) Rμ = 24,9
b) 68
79,4mm
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c1m = (16,21 + 18,95 + 15,73) / 6,28 = 8,10 = 81mm
25mm ≤ c1 ≤ 80mm;
Como c1m > 80mm, considerar c1=80mm
R8 = 1,60 (c1 – 30), c1 em mm
Ra = 1,60 (80 – 30)
Ra = 80
c) Rℓ
Rℓ = 9,60 (5 – ℓef,fi )
Rℓ = 9,60 (5-3,10)
Rℓ = 18,24
d) R:
h = 400mm
1,5b = 600mm, então h < 1,5b, então:
L .
b` = 2 = 400,
M NM
b` ≥ 190mm (ok)
como 190 mm ≤ b' ≤ 450mm,
Rb = 0,09 b' = 0,09 *400
Rb = 36
e) R;
; = 16, então:
R; = 12
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M, N O N O, MN L N
TRF = 120 ( )1,8 = 227,35 minutos
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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