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INDICADORES SOCIOECONÔMICOS

O Estado de Rondônia, situado na Região Norte do país, faz divisa ao norte


com o Estado do Amazonas, a leste com o Estado do Mato Grosso, ao sul com
a República da Bolívia e a oeste com o Estado do Acre e se insere na área de
abrangência da Amazônia Legal – porção ocidental. Até 1981 era território
brasileiro e foi transformado em Estado a partir de janeiro de 1982. Rondônia
possui dois terços de sua área cobertos pela Floresta Amazônica. Tem uma
área de aproximadamente 240 mil km2 , que corresponde a 2,8% da superfície
do Brasil. A capital, Porto Velho, está localizada ao norte do Estado, na
margem direita do Rio Madeira.

O Estado apresenta um relevo pouco acidentado, com pequenas


depressões e elevações, e o clima predominante é tropical úmido, com chuvas
abundantes. A vegetação é uma transição do cerrado para a floresta tropical,
com florestas de várzeas, campos inundáveis e campos limpos. O cerrado
recobre os pontos mais altos do território – a chapada dos Parecis e a serra
dos Pacaás, onde há um Parque Nacional.

O rio Madeira, maior afluente do rio Amazonas, atravessa Rondônia a


noroeste. É navegável o ano todo no trecho entre Porto Velho e o rio
Amazonas. É utilizado para o escoamento da Zona Franca de Manaus e para o
abastecimento da capital amazonense. O segundo sistema hídrico em
importância no Estado é formado pelos rios Ji-Paraná-Machado e seus
afluentes e drena boa parte da região oriental, desembocando no rio-Madeira
no extremo norte do Estado.

A economia rondoniense é baseada no extrativismo vegetal e na


agropecuária, que justifica grande parte de sua imigração. A mineração de
cassiterita e o garimpo de ouro, que já foram importantes na economia
estadual, estão estabilizados e, atualmente, está prosperando a exploração de
pedras ornamentais (granito). Também tem se desenvolvido o turismo auto
sustentável (ecoturismo).

Economia

O setor primário é um dos alicerces da economia rondoniense. A agricultura


no Estado desenvolveu-se com a chegada dos imigrantes a partir do final dos

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anos 70 e início de 80, com características de subsistência. Os principais
produtos agrícolas são: arroz, feijão, milho, mandioca, café e cacau. Em
meados de 1980, a agropecuária fixou-se na região sul do Estado, tendo como
um dos principais pontos de partida os sistemas de criação em
estabelecimentos de médio porte localizados originariamente em áreas do
município de Pimenta Bueno, incluindo partes da Gleba de Corumbiara e de
Espigão D'Oeste.

Atualmente, o governo do Estado procura desenvolver a agroindústria,


visando agregar valor à produção agrícola, aproveitando a oferta de matéria-
prima e o grande contigente de mão-de-obra disponível em função da recente
diminuição nas atividades de extração mineral (garimpos de ouro e de
cassiterita). O Estado criou o zoneamento socioeconômico-ecológico, que
originou o Plano Agropecuário e Florestal de Rondônia (Planafloro). O Plano
subdivide o Estado em várias zonas socioeconômicas e ecológicas, conforme a
aptidão de cada uma, preservando atividades existentes. As zonas em que o
Planafloro divide o Estado são 1 :

Zona 1 (área total: 6.195.000 ha) – Compreende basicamente o eixo da BR-


364, onde se concentraram os projetos de colonização. É constituída pelos
melhores solos e áreas de fertilidade média. Destina-se à melhoria de
atividades agropecuárias e florestais, principalmente entre pequenos
agricultores, priorizando sistemas agroflorestais, recuperação de áreas
degradadas e o manejo de fragmentos florestais.

Zona 2 (área total: 3.015.000 ha) – Constituída por áreas de solos com
média e baixa fertilidade, onde algumas comunidades tem se desenvolvido.
Nela predomina a atividade pecuária e a ocorrência de floresta primária e
secundária. Destina-se a pequenos produtores em coletividade, com a
finalidade de recuperar e desenvolver atividades de agropecuária e agricultura
consorciadas com culturas permanentes.

Zona 3 (área total: 579.000 ha) – Localiza-se nos eixos dos rios Madeira-
Machado e Mamoré-Guaporé, onde populações tradicionais praticam
agricultura de várzea, pesca artesanal e extração vegetal não madeireira.

1
http://www.rondonia.ro.gov.br/seplan/sip/des_ro.htm.

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Destina-se à população ribeirinha com a finalidade de aproveitamento de
várzeas e terras firmes marginais aos rios, e desenvolvimento de atividades
agroflorestais e pesqueiras entre populações ribeirinha.

Zona 4 (área total: 3.500.000 ha) – Indicada para o desenvolvimento de


extrativismo vegetal não madeireiro. É composta de ambientes frágeis, onde o
aproveitamento econômico não deve causar alterações sensíveis aos
ecossistemas. Destina-se ao extrativismo vegetal de castanhas, gomas, óleos,
frutos e raízes exploráveis, entre populações tradicionais.

Zona 5 (área total: 3.601.000 ha) – Composta por ecossistemas frágeis,


caracterizados por floresta pluvial densa e aberta, mas com expressivo
potencial madeireiro aproveitável em escala comercial. Assim, a finalidade é de
exploração madeireira em base comercial de forma ambientalmente
sustentável.

Zona 6 (área total: 7.404.000 ha) – Abrange ecossistemas frágeis, únicos ou


característicos, o que exige manuseio ambiental adequado a fim de manter o
equilíbrio ecológico, e áreas indígenas. A finalidade é garantir a manutenção
dos ecossistemas, do equilíbrio ecológico e a proteção de territórios indígenas.

Com relação à pecuária, Rondônia destaca-se como o segundo criador na


Região Norte, com um rebanho estimado em 4.440.967 cabeças. Essa
atividade também iniciou-se no Estado a partir de 1970, sendo o rebanho
bovino o mais importante. É uma pecuária extensiva, cujos pastos alcançaram,
em 1985, aproximadamente 2 milhões de hectares na Amazônia 2 . Em
conseqüência do desenvolvimento da pecuária, existem hoje em Rondônia
diversos frigoríficos.

Como conseqüência dessa atividade, a bacia leiteira também se expandiu,


alcançando bom nível de especialização. O Estado dispõe de 44 indústrias de
laticínios de grande, médio e pequeno portes, que abastecem o mercado
interno de Manaus, incluindo uma empresa de grande porte como a Parmalat.

2
www.rondonia.ro.gov.br/seplan/seict/conheca-ro.htm.

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Ainda dentro dos programas de incentivo, o governo estadual lançou a
criação de pólos agroindustriais distribuídos em diferentes regiões,
dimensionados da seguinte forma: 3

1) Vilhena – hortifrutigranjeiro, frigorífico, laticínio, beneficiamento de couro


e processamento de soja;

2) Cacoal – industrialização do café e beneficiamento do algodão;

3) Rolim de Moura – beneficiamento de madeiras, fabricação de móveis e


processamento de frutas;

4) Ariquemes – movelaria, laticínios, industrialização de café e cacau,


beneficiamento de couro, de sabão, de cassiterita (estanho) e
aproveitamento de pedras semi-preciosas;

5) Guajará-Mirim – ecoturismo e pescado;

6) Porto Velho – moveleiro, processamento de frutas, minerais metálicos e


confecções;

7) Ji-Paraná – indústria madeireira, compensados e laminados, moveleiro,


minerais não metálicos, granito, couro e calçados;

8) Ouro Preto – moveleiro e laticínios;

9) Jaru – moveleiro e laticínios;

10) Pimenta Bueno – cerâmicos e frigorífico (pescado).

No que se refere à extração mineral, a cassiterita e o ouro são os principais


minerais extraídos pelas empresas de mineração estabelecidas no Estado. A
cassiterita, que já foi responsável pela geração de empregos e a circulação de
riquezas, hoje encontra-se restrita às minas de Santa Bárbara (Grupo Cesbra),
Rio Branco (Grupo Best), Bom Futuro (Egesa) e São Lourenço - Macisa
(Mineração Xacriabá Ltda.), da empresa de mineração e garimpo administrada
por cooperativa de garimpeiros e muito dependente do mercado internacional.
Essa atividade econômica projetou o Estado como o principal produtor de
cassiterita do Brasil, posição hoje ocupada pelo Estado do Amazonas.

3
http://www.rondonia.ro.gov.br/seplan/sip/des_ro.htm.

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O garimpo de ouro desenvolve-se, principalmente, no rio Madeira, desde
1978, por intermédio de balsas e dragas, e nas laterais do rio, com tratores de
esteira e bombas de pressão que produzem fortes jatos d'água. Locais como
Serra Sem-Calça, Vagalume, Arapapá, Nova Brasilândia d'Oeste e Colorado
d'Oeste também possuem garimpos de ouro.

Com o objetivo de regularizar e ordenar o garimpo, o Ministério de Minas e


Energia criou a Reserva Garimpeira do rio Madeira, em 1979, ocupando uma
área próxima de 192 km², compreendendo o trecho entre as cachoeiras do
Paredão e Teotônio. Entretanto, a corrida do ouro no final da década de 70
provocou um grande aumento na atividade de garimpagem extrapolando a área
de reserva garimpeira e invadindo áreas das empresas, o que motivou o
afastamento delas por tornar-se um investimento de risco. Ao longo das
margens e do leito do rio Madeira fora dos limites da Reserva Garimpeira,
surgiram garimpos como Penha, Taquaras, Araras e Periquitos.

A rede hidrográfica tem sido subutilizada em Rondônia. Pelo porto de Porto


Velho passam gêneros alimentícios com destino a Manaus, e outros produtos
para o Peru. O movimento anual médio é de 275.562 toneladas de importações
e 528.574 de exportações. Este movimento deverá crescer com a entrada em
funcionamento do terminal graneleiro, quando serão embarcadas 300 mil
toneladas de grãos inicialmente, com destino à Europa.

A malha viária rondoniense interliga a maioria das cidades através da


rodovia BR-364, que liga Cuiabá – MT a Rio Branco – AC, cortando o território
de Rondônia de sul a norte. A rede rodoviária estadual é composta por cerca
de 5.000 km de estradas, importantes para a interligação territorial e
escoamento de produtos agrícolas. Entretanto, grande parte da malha viária
que interliga as regiões produtoras não é pavimentada.

A produção de Rondônia chega até a zona portuária brasileira por dois


itinerários distintos, a começar pela BR 364 sentido Sul-Norte atravessando
todo o Estado até o Porto Graneleiro na Hidrovia do Rio Madeira, e o transporte
rodoviário no sentido norte-sul também pela BR 364 com destino ao centro sul
do país.

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A indústria de Rondônia é incipiente e está baseada em poucos segmentos.
O principal deles é o beneficiamento da madeira, cuja participação nas
atividades industriais do Estado é de 27,6%. São as madeireiras que movem o
comércio e a prestação de serviços no Estado. Outros segmentos são o de
produtos alimentícios, construção civil, metalurgia, moveleiro, confecções e
minerais não metálicos.

Uma alternativa para o desenvolvimento do Estado de Rondônia tem sido o


turismo, em especial o ecoturismo, que é a vocação mais marcante do Estado.
Se devidamente planejada, esta atividade tem potencial para melhorar a
qualidade de vida da população local.

O Estado detém uma biodiversidade ainda inexplorada, abrigando vários


ecossistemas que oferecem boas oportunidades para exploração do
ecoturismo, tais como: observação da fauna e flora, atrativos histórico-culturais,
riquezas naturais, rios navegáveis, lagos e cachoeiras, igapós no interior das
florestas, além da atividade de pesca.

O município de Porto Velho detém a maior parte do fluxo interno de turismo,


por ser a entrada aérea tradicional e o único que recebe vôos nacionais. Em Ji-
Paraná, destaca-se o turismo de eventos, por suas atividades agro-industriais.
Guajará-Mirim tem atributos favoráveis ao ecoturismo e é cenário de fatos
histórico-culturais, que somam se à presença da Área de Livre Comércio. Já
Costa Marques desenvolve o turismo ecológico, permitindo a exploração da
pesca esportiva. Entretanto, o Estado carece de uma infra-estrutura adequada
para a exploração do turismo, sendo necessário ampliar e aperfeiçoar os
serviços referentes à hospedagem, alimentação e entretenimento.

Produto Interno Bruto

A economia de Rondônia representava 0,7% do PIB total do país em 1998,


tendo havido pouca alteração nesse percentual desde 1985 (0,5%). Contudo, o
PIB do Estado aumentou sua participação no total da região Norte, passando
de 12,2% em 1985 para 14,9% em 1998 (Tabela 6). O setor agropecuário
aumentou sua participação no total deste setor na região Norte, passando de
16,6% para 17,6% no período de 1985 a 1998. O setor de serviços também

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aumentou sua participação passando de 15,1% para 18,6%, e a indústria, que
tinha participação de apenas 7,6%, passou para 3,4%, no mesmo período.

Quanto à estrutura do PIB no Estado, em 1998, o setor agropecuário


respondia por 18,4% do total, a indústria por 5,5%, e o setor de serviços, por
77,6%. Os serviços destacam-se especialmente pela significativa participação
dos aluguéis (39,0%) e da administração pública (20,0%). Em 1985, a estrutura
econômica indicava uma participação relativamente menor do setor
agropecuário (19,5%) e relativamente maior da indústria (29,4%) e dos serviços
(55,8%) (Tabela 7).

Tabela 6
Participação do PIB de Rondônia no Total do PIB da Região Norte, segundo
Setores de Atividade Econômica
1985-1998
Em porcentagem
Setores de Atividade Econômica 1985 1990 1995 1998
Agropecuária 16,6 13,1 17,0 17,6
Indústria 7,6 2,7 3,1 3,4
Indústria Geral 7,8 2,3 2,8 2,8
Construção Civil 7,7 6,8 4,5 6,5
Serviços Industriais de Utilidade
Pública 3,5 4,0 4,3 3,8
Serviços 15,1 15,7 17,4 18,6
Comércio 13,6 12,6 12,3 8,3
Transportes 7,7 6,4 8,5 6,0
Comunicações 18,9 18,3 17,7 17,7
Instituições Financeiras 8,9 7,9 11,3 12,6
Administração Pública 21,9 16,8 14,8 15,1
Aluguéis 19,4 23,3 27,6 30,5
Outros Serviços 13,6 14,6 15,3 15,1
Subtotal 12,0 10,9 13,6 14,9
Dummy Financeira 8,9 7,9 11,3 12,6
PIB a Custo de Fatores 12,2 11,0 13,6 14,9
Fonte: Ipea – Produto Interno Bruto por Unidade da Federação – 1985-1998.

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Tabela 7
Estrutura do PIB a Custo de Fatores, segundo Setores de Atividade Econômica
Estado de Rondônia
1985-98
Em porcentagem
Setores de Atividade
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Econômica
Agropecuária 19,5 19,0 19,8 15,7 18,6 14,2 15,6 16,1 19,4 26,5 23,8 18,2 18,1 18,4
Indústria 29,4 27,9 28,2 38,5 26,5 8,8 9,9 13,7 12,3 7,8 6,1 5,6 5,6 5,5
Indústria Geral 27,3 26,0 25,8 36,1 23,9 6,6 8,0 11,6 9,4 5,6 4,4 3,7 3,7 3,4
Construção Civil 1,4 1,4 1,8 1,4 1,6 1,2 1,0 0,9 1,3 1,1 0,9 1,1 1,3 1,5
Serviço Industrial
de
Utilidade Pública 0,7 0,5 0,6 1,0 1,0 0,9 0,9 1,3 1,6 1,1 0,8 0,7 0,7 0,6
Serviços 55,8 54,4 55,2 48,3 57,3 79,4 76,5 74,1 73,9 69,0 71,9 77,8 77,8 77,6
Comércio 12,2 16,2 10,2 10,3 8,2 10,1 11,7 8,6 7,4 7,5 6,8 5,7 4,8 4,8
Transportes 1,7 1,6 1,5 2,0 1,8 1,3 1,2 1,2 0,9 1,3 1,0 0,8 0,7 0,8
Comunicações 1,5 0,9 1,4 1,5 1,9 1,3 0,9 1,2 1,7 1,5 1,5 1,9 2,0 2,3
Instituições
Financeiras 4,5 1,3 3,3 2,4 2,5 2,5 2,1 4,2 5,8 3,7 2,1 1,8 1,8 1,7
Administração
Pública 18,6 14,2 15,3 13,1 21,7 38,6 22,8 22,2 24,0 23,8 23,0 21,1 20,0 20,0
Aluguéis 6,1 8,2 11,1 7,4 8,0 15,1 27,8 25,5 21,5 20,8 27,7 36,8 39,2 39,0
Outros Serviços 11,1 11,9 12,4 11,7 13,4 10,5 10,0 11,2 12,6 10,6 9,8 9,6 9,4 8,9

Subtotal 104,6 101,3 103,2 102,4 102,5 102,4 102,0 104,0 105,6 103,4 101,8 101,5 101,4 101,5
Dummy Financeiro (4,6) (1,3) (3,2) (2,4) (2,5) (2,4) (2,0) (4,0) (5,6) (3,4) (1,8) (1,5) (1,4) (1,5)
PIB a Custo de
Fatores 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: Ipea – Produto Interno Bruto por Unidade da Federação.

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Evolução das Ocupações e do Emprego

Segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios


(PNAD), a população ocupada em atividades não-agrícolas em áreas
urbanas em Rondônia cresceu 4,4% entre 1992 e 1999. Os ramos de
atividade em que a população ocupada mais cresceu foram serviços
auxiliares (8,5%), prestação de serviços (5,8%), indústria da construção
(5,3%) e transporte ou comunicação (5,3%) (Tabela 8).

Observando de um modo mais desagregado, os setores que mais


cresceram no mesmo período foram: polícia militar (12,5%), os serviços de
saúde pública (9,4%), instituições militares (9,1%) e polícia civil (8,1%), o
que revela crescimento do contigente de ocupados no segmento das
atividades sociais e não no setor produtivo. Contudo, os maiores
contingentes de ocupados estão nos setores de estabelecimentos de
ensino (28 mil pessoas) e do emprego doméstico (24 mil) (Tabela 9).

Quanto às ocupações, a que apresentou maior aumento foi a de


balconistas atendentes (14,9%), seguido pela de serventes faxineiros
(10,1%), a dos serviços domésticos (9,4%), a de ambulantes-outros (9,1%)
e a de praça militar (8,6%) (Tabela 10).

Tabela 8
População Ocupada em Atividades Não-Agrícolas, Residente em Áreas
Urbanas, segundo Ramos de Atividade
Estado de Rondônia
1992-1999
Em 1.000 pessoas
1992/99
Ramos de Atividade 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999
(% a.a.)
Total 258 255 274 285 312 334 336 4,4 ***
Indústria de Transformação 30 40 40 43 42 36 36 1,6
Indústria da Construção 13 16 15 21 17 22 18 5,3 **
Outras Atividades Industriais 8 8 7 7 3 5 4 (11,5) ***
Comércio de Mercadorias 53 51 55 43 58 67 78 5,0 *
Prestação de Serviços 54 51 65 66 73 76 72 5,8 ***
Serviços Auxiliares 7 11 9 10 14 16 12 8,5 ***
Transporte ou Comunicação 12 10 12 17 13 16 14 5,3 **
Serviços Sociais 37 32 30 39 38 43 47 4,5 **
Administração Pública 39 32 39 31 41 44 46 3,4 *
Outras Atividades 5 5 2 8 12 8 8 13,1 *
Fonte: Tabulações Especiais do Projeto Rurbano, IE/Unicamp. Janeiro/2000.
***,**,* indicam respectivamente 5%, 10% e 20% de confiança, estimado pelo coeficiente de regressão log-linear contra o tempo.

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Tabela 9
População Ocupada em Atividades Não-Agrícolas, Residente em Áreas
Urbanas, segundo Setores de Atividade – PEA restrita
Estado de Rondônia
1992-1999
Em 1.000 pessoas
199 199 199 1992/99
Setores de Atividade 1992 1995 1996 1997
3 8 9 % a.a.
**
Total 258 255 274 285 312 334 336 4,4 *
Estab. de Ensino **
Público 19 20 23 22 33 24 28 5,8 *
Emprego Doméstico 13 15 14 18 20 14 24 6,7 **
Construção 12 18 18 21 17 15 18 3,0
Comércio de Alimentos 13 16 15 21 17 22 18 5,3 **
Administração Estadual 8 10 13 7 10 8 16 4,4
Serviços de Saúde **
Pública 6 10 9 14 11 16 12 9,4 *
Comércio Ambulante 8 6 10 6 8 9 11 5,7 *
Transporte Público 11 9 5 7 14 12 11 3,8
Restaurantes 13 9 6 8 12 9 10 -1,1
Administração
Municipal 11 6 3 11 7 9 10 2,8
**
Supermercados 5 6 7 6 6 6 8 5,7 *
Comércio Vestuário 8 7 11 9 10 9 8 1,8
Comércio Aparelhos 7 2 4 4 4 4 7 1,9
Alfaiataria 6 6 8 6 4 7 7 (0,4)
**
Inst. Militares - Exército 4 3 5 7 5 5 6 9,1 *
Polícia Militar 2 3 6 3 3 5 6 12,5 **
Indústria Alimentos 4 4 5 3 4 6 6 4,5
Comércio
Combustíveis - 4 4 - - 5 6 -
Ensino Privado 2 2 5 - 4 6 6 -
Comércio Art.
Transportes 3 - 2 - - 4 6 -
Comércio de Varejo 6 4 3 6 4 4 6 1,2
Administração Federal 3 - 3 - 4 3 5 -
Assist. Técnica –
Veículos 6 5 5 6 5 9 5 2,2
Serviços Jurídicos - 3 3 2 3 4 5 -
Polícia Civil 3 4 6 4 4 6 5 8,1 **
Biscates 5 2 2 5 6 5 5 7,5
Comércio Art.
Construção 4 5 5 4 6 4 4 0,7
Lavanderia - - - 3 8 - 4 -
Agenc. de Mão de
Obra 3 2 3 - 2 4 3 -
Serviços Sociais 3 3 3 - 4 6 3 -

SEADE 45
**
Subtotal 187 182 203 202 234 240 269 5,4 *
Fonte: Tabulações Especiais do Projeto Rurbano, IE/Unicamp. Janeiro/2000.
***,**,* indicam respectivamente 5%, 10% e 20% de confiança, estimado pelo coeficiente de regressão log-linear
contra o tempo.

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Tabela 10
População Ocupada em Atividades Não-Agrícolas, Residente em Áreas
Urbanas, segundo a Ocupação Principal – PEA restrita
Estado de Rondônia
1992-1999
Em 1.000 pessoas
1992/99
Ocupação Principal 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999
% a.a.
Total 258 255 274 285 312 334 336 4,4 ***
Serviços Domésticos 17 14 10 13 21 25 28 9,4 *
Balconistas 12 12 10 12 32 25 26 14,9 **
Atendentes
Serviços Conta 18 19 20 19 29 23 24 5,0 **
Própria
Ambulante - Outros 5 6 10 6 5 7 14 9,1 *
Diversos 13 11 13 15 14 14 14 2,5 **
Pedreiro 10 8 8 13 7 10 13 4,2
Servente Faxineiro 3 8 9 13 4 8 12 10,1
Atendentes de 10 10 10 11 10 14 10 1,9
Serviços
Profes. Prim. Grau 6 7 6 8 6 8 10 4,6 *
Inicial
Praça Militar 6 6 8 9 7 15 9 8,6 **
Motorista 8 8 7 5 7 7 8 -1,0
Prof.Segundo Grau 4 6 5 4 6 5 8 4,8
Auxiliar Serv. Médico 5 5 8 5 6 6 8 5,8 *
Empregador - 2 - - - - 2 7 -
Comércio
Prof. Pré-Escolar 3 4 6 6 5 4 6 7,1 *
Ajudantes Diversos 2 - 5 7 5 11 6 -
Ajudante 3 4 6 4 6 2 5 3,5
Administrativo
Assistentes 5 3 3 3 6 2 5 0,7
Administr.
Dirigente Adm. 6 4 6 4 4 3 5 -3,6
Pública
Dirig. Inst. Ensino 4 5 8 4 8 6 4 1,7
Técnico Agrícola 3 6 2 3 4 3 4 0,9
Costureiro Alfaiate 4 3 2 4 4 5 4 2,5
Ajudante Mec. 3 4 2 4 3 6 4 6,2
Veículos
Caixa Recebedor - - - - - - 3 -
Trocador de Ônibus 3 - 4 2 3 4 3 -
Guarda - Vigia - 6 3 3 4 6 3 -
Dirig. Comércio 3 2 3 - - - 3 -
Secretário 5 2 - 5 - 3 2 -
Taquígrafo
Orientador - - - - - - 2 -
Educacional
Carpinteiro - 2 - - 2 2 2 -

SEADE 47
Sub-total 162 164 173 182 205 227 253 6,6 ***
Fonte: Tabulações Especiais do Projeto Rurbano, IE/Unicamp. Janeiro/2000.
***,**,* indicam respectivamente 5%, 10% e 20%, estimado pelo coeficiente de regressão log-linear contra o tempo.

Quanto ao emprego formal, os dados do Ministério do Trabalho e


Emprego (MTb) mostram um crescimento no emprego formal de 170,1%
em Rondônia, no período 1986-97. Os setores que mais cresceram foram
a administração pública e a agricultura (incluindo silvicultura, criação de
animais, extração vegetal e pesca), em que pese o contigente de pessoas
ocupadas neste setor não atingir duas mil pessoas em 1997 (Tabela 11).

Analisando a estrutura do emprego no Estado, em 1997, destaca-se


importância da administração pública na geração de emprego formal:
44,7% dos empregos no Estado estão na administração pública direta e
autarquias. Este segmento tem relevante participação na economia, como
já indicado no que se refere ao PIB. Outros segmentos que se destacam
são o comércio varejista (13,2%) e a agricultura (7,6%) (Tabela 12).

No mercado de trabalho formal do Estado, a distribuição de empregados


por sexo evidencia uma participação de homens muito superior à de
mulheres em quase todos os setores, exceto na administração pública
(41,1% são homens). Os demais setores têm, pelo menos, mais de 60% de
participação de mão-de-obra masculina (Tabela 13).

A regionalização proposta pela Paer divide o Estado na microrregião de


Porto Velho e demais municípios (aqui tratados como interior).
Considerando-se estas regiões, observa-se que 61,3% dos empregados e
34,9% dos estabelecimentos se encontram nos municípios da microrregião
de Porto Velho (Tabela 14).

A caracterização regional da economia pode ser observada também pela


distribuição dos ocupados nas regiões do Estado, segundo definição do
IBGE. A mesorregião que mais concentra mão-de-obra é a Madeira-
Guaporé, com 62,9%, enquanto o Leste Rondoniense emprega 36,8% do
total do Estado. Para quase todos os setores, a distribuição regional dos
empregos formais é semelhante à verificada para o total de ocupados
(Tabela 15).

SEADE 48
Observando o peso dos municípios, destaca-se Porto Velho, que
contribui com 60,5% do pessoal ocupado no Estado. Além da capital, cabe
mencionar os municípios de Ji-Paraná e Vilhena, com 7,6 e 4,5%,
respectivamente (Tabela16).

Tabela 11
Estabelecimentos e Pessoal Ocupado, segundo Setores de Atividade
Econômica
Estado de Rondônia
1986–1997

1986 1997 1997/1986 (%)


Setores de Atividade
Estab. PO Estab. PO Estab. PO
Total 4.058 48.417 9.754 130.774 140,4 170,1
Extrativa Mineral 27 2.806 24 330 (11,11) (88,2)
Indústria de Transformação 629 6.863 1.420 17.359 125,76 152,9
Serviços Industriais de Utilidade
9 1067 23 1206 155,56 13,0
Pública
Construção Civil 117 5038 333 3943 184,62 (21,7)
Comércio 1843 11228 4332 20607 135,05 83,5
Serviços 1.013 13.433 2.671 26.626 163,67 98,2
Administração Pública 376 7.535 137 58.521 (63,56) 676,7
Agricultura (inclusive Silvicultura,
Criação
33 287 737 1.976 2133,33 588,5
Animais, Extração Vegetal e
Pesca)
Outros 11 160 77 206 600,00 28,7
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - MTb.

SEADE 49
Tabela 12
Distribuição dos Estabelecimentos e do Pessoal Ocupado, segundo Subsetores de Atividade
Estado de Rondônia
1986-1997
Em porcentagem
1986 1990 1995 1997 1990/1986 1995 / 1990 1997 / 1995 1997 / 1986
Subsetores de Atividade
Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 26,1 103,3 33,3 20,9 43,0 9,9 140,4 170,1
Extrativa Mineral 0,7 5,8 0,7 0,6 0,5 0,8 0,2 0,3 29,6 (80,2) (5,7) 72,8 (27,3) (65,7) (11,1) (88,2)
Ind. de Prod. Min. Não-Metálicos 1,3 1,1 1,1 0,6 1,1 0,5 1,1 0,9 7,5 14,7 26,3 (7,5) 43,1 123,8 94,3 137,4
Indústria Metalúrgica 1,0 0,3 1,0 0,2 0,9 0,3 1,0 0,4 19,5 10,5 22,4 94,6 56,7 73,4 129,3 273,0
Indústria Mecânica 0,2 0,3 0,4 0,2 0,1 0,0 0,1 0,0 171,4 62,1 (68,4) (91,6) 33,3 94,4 14,3 (73,5)
Ind. de Mat. Elétr. e de Comunicação 0,0 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0 200,0 (57,9) (16,7) (37,5) 80,0 280,0 350,0 0,0
Indústria de Material de Transporte 0,1 0,0 0,1 0,1 0,3 0,1 0,4 0,2 100,0 304,3 266,7 84,9 59,1 53,5 1066,7 1047,8
Indústria da Madeira e do Mobiliário 8,7 9,8 8,5 5,1 6,8 6,1 6,7 8,0 23,9 6,2 6,2 43,7 41,9 45,4 86,6 121,7
Ind. do Papel, Pap., Edit. e Gráfica 0,8 0,4 0,8 0,3 0,9 0,4 0,8 0,5 32,3 54,8 41,5 60,5 27,6 35,1 138,7 235,6
Indústria de Borracha, Fumo,
0,3 0,3 0,3 0,2 0,4 0,2 0,3 0,1 33,3 (3,0) 68,8 36,3 0,0 (20,6) 125,0 4,8
Couros, Peles, Sim., e Ind. Diversas
Indústria Química de Prod. Farm.,
0,2 0,0 0,1 0,1 0,3 0,1 0,2 0,1 (12,5) 150,0 214,3 85,5 9,1 3,9 200,0 381,8
Veter., Perf., Sabão
Ind. Têxtil do Vest. e Artefatos de
0,1 0,1 0,3 0,2 0,6 0,1 0,8 0,3 150,0 388,9 153,3 (17,0) 100,0 141,8 1166,7 880,6
Tecidos
Indústria de Calçados 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 - - (100,0) (100,0) - - - -
Indústria de Prod. Alim., Beb. e
2,8 1,8 2,8 1,5 3,4 2,1 3,2 2,7 24,6 65,8 63,4 74,7 33,2 38,0 171,1 299,7
Álcool Etílico
Serv. Industr. de Utilidade Pública 0,2 2,2 0,2 2,9 0,2 2,2 0,2 0,9 33,3 165,2 33,3 (7,2) 43,8 (54,1) 155,6 13,0
Construção Civil 2,9 10,4 2,7 2,1 3,3 2,4 3,4 3,0 17,9 (59,1) 65,2 36,0 46,1 40,8 184,6 (21,7)
Comércio Varejista 37,8 18,7 37,3 11,0 37,1 10,5 38,8 13,2 24,5 19,7 32,5 16,0 49,6 37,9 146,8 91,5
Comércio Atacadista 7,6 4,5 7,1 2,8 6,5 2,1 5,6 2,5 16,5 23,8 22,7 (9,3) 23,9 34,1 77,1 50,6
Instituições de Crédito, Seguros e
2,8 6,1 2,5 3,6 1,8 1,9 1,7 1,7 13,2 20,7 (3,1) (37,5) 32,8 1,0 45,6 (23,8)
Capitalização
Com. Adm. Imov., Val. Mov.,
6,4 4,3 6,3 2,7 5,4 3,3 6,2 4,0 24,6 29,1 13,6 46,2 63,0 33,9 130,8 152,8
Serviços Técnicos Prof. etc.
Transportes e Comunicações 4,7 10,4 3,3 4,2 4,9 5,1 3,8 4,6 (10,5) (18,5) 97,1 47,6 11,3 0,1 96,3 20,4
Serviços Alojam., Alim., Rep. Manut.
8,7 5,6 9,2 4,4 9,6 4,4 10,1 5,3 33,5 59,2 38,9 22,1 51,0 32,5 180,1 157,5
Red., Rádio, TV
Serv., Méd., Odont. e Veterinários 2,0 1,0 2,7 0,8 3,4 2,9 4,0 2,7 67,9 60,0 72,1 342,0 65,4 2,1 377,8 622,0
Ensino 0,4 0,4 0,4 0,2 1,7 1,3 1,6 2,0 37,5 (24,7) 431,8 858,0 35,9 70,7 893,8 1132,1
Admin. Pública Direta e Autarquia 9,3 15,6 1,5 49,3 1,6 50,9 1,4 44,7 (80,1) 544,6 44,0 24,7 26,9 (3,4) (63,6) 676,7
Agricultura, Silvicultura, Criação
0,8 0,6 1,1 0,5 6,3 1,8 7,6 1,5 69,7 58,9 673,2 373,2 70,2 (8,4) 2133,3 588,5
Animais, Extr. Veg., Pesca
Outros 0,3 0,3 9,5 6,8 2,9 0,6 0,8 0,2 4327,3 4059,4 (59,5) (88,5) (60,9) (73,1) 600,0 28,8
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTb.

SEADE 50
Tabela 13
Estabelecimentos e Empregados, por Sexo, segundo Setores de Atividade
Estado de Rondônia
1997
Empregados
Estabeleciment Homens/
Setores de Atividade Homens Mulheres
os Total Mulheres
(%) (%)
Total 9754 130774 57,8 42,2 1,4
Extração Mineral 24 330 92,7 7,3 12,8
Indústria de Transformação 1420 17359 85,4 14,6 5,8
Serviços Industriais de
Utilidade Pública 23 1206 76,8 23,2 3,3
Construção Civil 333 3940 90,3 9,7 9,3
Comércio 4332 20604 66,4 33,6 2,0
Serviços 2671 26615 61,3 38,7 1,6
Administração Pública 137 58512 41,1 58,9 0,7
Agropecuária 737 2002 90,4 9,6 9,4
Outros / Ignorado 77 206 59,7 40,3 1,5
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTb.

SEADE 51
Tabela 14
Distribuição dos Estabelecimentos e do Pessoal Ocupado, por Regiões Selecionadas,
segundo Ramos de Atividade
Estado de Rondônia
1997
Em porcentagem
Microrregião de Interior do
Total
Porto Velho Estado
Ramos de Atividade
Estab Estab
Estab. PO PO PO
. .
Total 34,0 61,3 66,0 38,7 100,0 100,0
Extrativa Mineral 50,0 66,7 50,0 33,3 100,0 100,0
Indústria de Produtos Minerais Não-Metálicos 32,0 21,3 68,0 78,7 100,0 100,0
Indústria Metalúrgica 47,9 39,3 52,1 60,7 100,0 100,0
Indústria Mecânica 100,0 100,0 0,0 0,0 100,0 100,0
Indústria de Material Elétrico de Comunicação 44,4 31,6 55,6 68,4 100,0 100,0
Indústria do Material de Transporte 22,9 29,5 77,1 70,5 100,0 100,0
Indústria da Madeira e do Mobiliário 10,2 7,6 89,8 92,4 100,0 100,0
Indústria do Papel, Papelão, Editoração e Gráfica 41,9 54,4 58,1 45,6 100,0 100,0
Indústria de Borracha, Fumo, Couros, Peles, Sim., 33,3 29,5 66,7 70,5 100,0 100,0
I d Di Química de Prod. Farm., Veter., Perf.,
Indústria 33,3 29,2 66,7 70,8 100,0 100,0
S bã
Indústria Têxtil do Vestuário e Artefatos de 26,3 27,2 73,7 72,8 100,0 100,0
T id
Indústria de Calçados 25,0 14,3 75,0 85,7 100,0 100,0
Indústria de Prod. Alim., Beb. e Álcool Etílico 24,9 25,3 75,1 74,7 100,0 100,0
Serviços Industriais de Utilidade Pública 39,1 87,7 60,9 12,3 100,0 100,0
Construção Civil 43,5 59,2 56,5 40,8 100,0 100,0
Comércio Varejista 32,4 34,9 67,6 65,1 100,0 100,0
Comércio Atacadista 37,5 46,0 62,5 54,0 100,0 100,0
Instituições de Crédito, Seguros e Capitalização 42,8 54,7 57,2 45,3 100,0 100,0
Com. Adm. Imov., Val. Mov., Serviços Tec. Prof. 53,5 71,6 46,5 28,4 100,0 100,0
Transportes e Comunicações 35,7 55,5 64,3 44,5 100,0 100,0
Serviços de Alojam., Alim., Rep. Manut. Red., 46,5 69,8 53,5 30,2 100,0 100,0
Rádi TVMédicos, Odontológicos e Veterinários
Serviços 46,3 73,1 53,7 26,9 100,0 100,0
Ensino 49,7 65,9 50,3 34,1 100,0 100,0
Administração Pública Direta e Autarquia 31,4 82,3 68,6 17,7 100,0 100,0
Agricultura, Silvic., Criação Animais, Extr. Veg., 11,5 24,9 88,5 75,1 100,0 100,0
P
Outros 53,2 49,0 46,8 51,0 100,0 100,0
Fonte: Rais. Ministério do Trabalho e Emprego – MTb.

SEADE 52
Tabela 15
Distribuição dos Estabelecimentos e do Pessoal Ocupado, por Setor de Atividade, segundo as Mesorregiões
Estado de Rondônia
1997
Serviços
Extração Indústria de Industriais de Construção Administração Outros/
Comércio Serviços Agropecuária Total
Mesorregiões Mineral Transformação Utilidade Civil Pública Ignorado
Pública
Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Madeira-Guaporé 54,2 67,6 25,4 17,9 39,1 87,7 45,0 59,3 37,7 39,5 49,5 67,3 35,0 83,6 12,9 25,4 53,2 49,0 37,6 62,9
Leste 45,8 32,4 74,2 81,8 60,9 12,3 54,7 40,7 62,3 60,5 50,4 32,7 59,1 15,8 86,8 74,5 46,8 51,0 62,1 36,8
Ignorado 0,0 0,0 0,4 0,3 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 5,8 0,6 0,3 0,1 0,0 0,0 0,2 0,3
Fonte: Rais. Ministério do Trabalho e Emprego – MTb.

SEADE 53
Tabela 16
Distribuição dos Estabelecimentos e do Pessoal Ocupado, por Setor de Atividade, segundo Municípios Selecionados
Estado de Rondônia
1997
Serviços
Extração Indústria de Construção Administração Outros/
Industriais de Comércio Serviços Agropecuária Total
Municípios Mineral Transformação Civil Pública Ignorado
Utilidade Pública
Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO Estab. PO
29, 60,
Porto Velho 41,7 20,1 13,8 39,1 87,7 43,2 59,2 32,4 36,1 46,2 65,5 28,5 81,6 10,4 23,7 53,2 49,0 33,2
7 5
Ji- Paraná 8,3 10, 14,1 16,9 4,3 0,0 12,3 12,1 13,6 16,0 10,6 9,9 2,9 0,6 15,6 9,7 6,5 5,3 12,7 7,6
Vilhena 8,3 0,6 8,2 9,8 13,0 5,0 8,1 4,5 8,6 8,5 7,9 4,4 4,4 1,3 11,1 11,4 10,4 6,3 8,5 4,5
Cacoal 4,2 3,3 7,7 8,3 8,7 2,6 9,3 4,4 7,6 8,1 6,9 6,0 4,4 1,1 9,9 6,2 3,9 2,4 7,6 4,4
Ariquemes 12,5 8,2 10,3 9,9 4,3 0,7 4,5 1,0 8,2 8,7 6,6 3,6 2,2 1,1 7,9 7,2 11,7 27,7 7,8 4,1
Pimenta Bueno 0,0 0,0 5,5 5,6 4,3 0,2 4,2 7,2 3,8 3,9 3,8 1,7 1,5 1,0 11,8 10,8 0,0 0,0 4,6 2,5
Jaru 0,0 0,0 4,4 8,8 4,3 0,3 3,3 5,0 3,8 3,2 2,5 1,4 4,4 0,6 2,4 1,5 2,6 0,5 3,4 2,4
Rolim de Moura 0,0 0,0 4,6 5,0 0,0 0,0 5,4 2,0 4,2 3,9 2,5 1,0 2,9 1,0 2,6 1,1 0,0 0,0 3,6 2,0
Ouro Preto do 4,2 1,8 3,6 3,8 0,0 0,0 3,0 1,6 3,0 3,0 2,5 1,4 5,1 1,0 4,2 1,9 0,0 0,0 3,0 1,8
Guajará-Mirim 4,2 0,9 1,1 0,7 0,0 0,0 1,5 0,1 3,8 2,4 2,5 1,5 2,2 1,0 0,9 0,3 0,0 0,0 2,7 1,2
Espigão D'Oeste 0,0 0,0 3,1 2,4 0,0 0,0 0,9 0,7 1,3 0,9 0,9 0,2 2,9 0,7 4,3 4,6 0,0 0,0 1,7 0,9
Colorado do 0,0 0,0 2,0 1,6 13,0 1,5 0,9 0,5 1,6 0,9 1,0 0,3 0,7 0,8 1,8 1,6 1,3 0,0 1,5 0,8
Alta Floresta 4,2 7,3 1,5 1,6 4,3 1,0 0,6 1,3 1,2 0,7 0,6 0,3 0,7 0,6 1,1 0,4 1,3 0,5 1,1 0,7
Presidente 0,0 0,0 1,0 0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 1,5 0,8 1,2 0,9 1,5 0,6 2,6 1,6 1,3 0,5 1,3 0,7
Cerejeiras 0,0 0,0 2,0 1,2 0,0 0,0 0,3 0,0 1,0 0,5 1,0 0,6 0,7 0,4 1,9 2,0 2,6 2,4 1,2 0,6
Alvorada 0,0 0,0 1,0 1,0 4,3 1,0 0,3 0,2 0,8 0,5 0,5 0,2 1,5 0,7 1,8 0,9 0,0 0,0 0,8 0,6
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - MTb.

SEADE 54
SEADE 55
População

Segundo os dados da Contagem Populacional do IBGE - 1996, a população de


Rondônia, era de 1,2 milhão de habitantes, distribuídos em 40 municípios, o que
correspondia a 0,78% da população do Brasil. Em 1997 foram implantados mais
doze municípios, totalizando 52.

O grau de urbanização que em 1970 era de 53,6% caiu para 46,5% em 1980,
elevando-se para 58,2% em 1991 e atingindo 62% em 1996. Entretanto, vale
ressaltar que 25 municípios possuíam, então, menos de 50% de sua população
habitando a área urbana (Anexo).

A organização do espaço no Estado, está relacionada com o roteiro de


ocupação que constitui-se um dos mais fortes exemplos do processo de
transformações da fronteira, que está em andamento desde a década de 70. Na
década de 80, juntamente com o Estado de Mato Grosso, Rondônia caracterizou-
se como pólo subnacional de atração migratória4.

São evidentes as ligações de subordinação dos centros urbanos com a capital


do estado, Porto Velho, com alguma tendência à descentralização no sentido dos
centros em desenvolvimento, como é o caso de Ariquemes, Ji-Paraná, Ouro Preto
do Oeste e Cacoal.

Em 1996, os dois maiores municípios, eram Porto Velho (capital do Estado)


com 294.227 mil habitantes e Ji-Paraná com 95.356 mil habitantes. A capital
possuía grau de urbanização de 81% e o segundo maior município 84,72%. Em
termos populacionais também eram importantes os municípios de Cacoal,
Ariquemes e Ouro Preto do Oeste, todos com população acima de 50 mil
habitantes e grau de urbanização acima de 50%. O município mais urbanizado era
Vilhena com 89,71% habitando áreas urbanas. Deve ser ressaltado também o
município de Guajará-Mirim apresentava um grau de urbanização de 85,5% para
uma população de 36.542 mil habitantes.

4
Baeninger, Rosana. Região, Metrópole e Interior: Espaços Ganhadores e Espaços Perdedores nas
Migrações Recentes – Brasil, 1980-1996. Tese de Doutorado. IFCH/Unicamp. 1999.

SEADE 56
SEADE 57
Tabela 17
Número de Municípios e Distribuição da População Segundo Classes de Tamanho de Município
Estado de Rondônia
1980-1996
1980 1991 1996
Classes de Tamanho de Municípios População Total Municípios População Total Municípios População Total
Municípios Númer % Número % Númer % Número % Númer % Número %
o o o
Total 24 100,00 982.138 100,00 23 100,0 1.132.692 100,0 40 100,0 1.229.306 100,0
0 0 0 0
Até 5 Mil Habitantes 6 25,00 17.180 1,75 0 0,00 - 0,00 1 2,50 4.239 0,34
De 5 Mil a 10 Mil 5 20,83 40.730 4,15 2 8,70 15.422 1,36 9 22,50 69.830 5,68
Habitantes
De 10 Mil a 20 Mil 3 12,50 48.489 4,94 5 21,74 74.725 6,60 14 35,00 189.356 15,40
Habitantes
De 20 Mil a 50 Mil 7 29,17 196.206 19,98 9 39,13 287.451 25,38 11 27,50 382.612 31,12
Habitantes
De 50 Mil a 100 Mil 1 4,17 54.566 5,56 6 26,09 467.560 41,28 4 10,00 289.042 23,51
Habitantes
De 100 Mil a 500 Mil 2 8,33 624.967 63,63 1 4,35 287.534 25,39 1 2,50 294.227 23,93
Habitantes
Mais que 500 Mil 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Habitantes
Fonte: IBGE. Censos Demográficos 1980 e 1991 e Contagem Populacional 1996.

SEADE 58
Rondônia contava com 14 municípios com população na faixa entre 10 e 20
mil habitantes, o que correspondia a 35% do total dos municípios, e apenas
15,4% do total de sua população. A maioria dos habitantes, 382.612 mil
pessoas, que correspondia a 31,1% da população total, estava localizada nos
11 municípios da faixa entre 20 a 50 mil habitantes, que correspondia a 27,5%
do total.

O Estado de Rondônia, cresceu 7,89% a.a no período entre 1980 a 1991,


taxa muito superior à nacional para o mesmo período, que era de 1, 93% a.a.

Entre 1970 e 1980, o Estado obteve um ganho populacional de 24.600


pessoas a.a. Nos anos 80 o Estado de Rondônia destacou-se no processo
migratório nacional, obtendo um aumento de população superior a 250 mil
pessoas. Além dos imigrantes que chegaram na década de 70, oriundos das
regiões Norte e Nordeste, fluxos de população das regiões Sul e Sudeste
contribuíram para o aumento verificado no período posterior. No período 1991
a 1996, houve redução da taxa de crescimento, para 1,68%, fato que se
justifica pelo esgotamento da fronteira agrícola e em parte pela conseqüente
migração de retorno5.

A população urbana cresceu 10,11% no período 80-91, com a intensificação


da urbanização, fato ocorrido em todos os estados do país e que contribuiu
para a expansão dos espaços migratórios, em especial naqueles estados
marcados pelo processo de urbanização de fronteira. A população rural,
cresceu a 5,51% a.a.. No período seguinte houve queda na taxa de
crescimento da população urbana, que cresceu a 3,01% a.a. e a taxa da
população rural tornou-se negativa – 0,29%.

5
Idem.Ibidem.

SEADE 59
Tabela 18
População Total, Taxas de Crescimento e Grau de Urbanização
Estado de Rondônia, Mesorregiões Geográficas e Principais Municípios
1980-1996
Taxas Crescimento Grau de
População Total
Estado e Municípios (%) Urbanização (%)
1980 1991 1996 80/91 91/96 1991 1996
Estado de Rondônia 491.069 1.132.69 1.229.30 7,89 1,68 58,21 62,05
2 6
Mesorregião 01-Madeira-Guaporé 164.691 337.741 389.725 6,75 2,95 79,25 76,26
Porto Velho 133.898 287.534 294.227 7,19 0,47 79,92 81,00
Guajará-Mirim 20.316 32.583 36.542 4,39 2,36 84,11 85,55
Mesorregião 02-Leste 326.378 794.951 839.581 8,43 1,12 49,27 55,45
Rondoniense
Ji-Paraná 54.566 97.799 95.356 5,45 -0,51 77,11 84,72
Cacoal 45.714 78.934 72.922 5,09 -1,60 55,86 64,19
Ariquemes 24.853 83.684 68.503 11,67 -3,99 54,11 75,62
Ouro Preto do Oeste 36.407 83.857 52.261 7,88 -9,17 28,13 50,01
Pimenta Bueno 19.490 48.759 48.260 8,69 -0,21 52,31 55,30
Jaru 26.446 63.535 48.141 8,29 -5,49 43,56 62,32
Vilhena 22.445 39.263 44.580 5,22 2,62 87,90 89,71
Rolim de Moura 16.793 59.751 43.930 12,23 -6,06 47,32 70,45
Alta Floresta D'Oeste 2.217 31.980 33.471 27,46 0,93 29,33 35,24
Machadinho D'Oeste 12.206 16.765 28.949 2,93 11,75 29,17 25,28
Presidente Médici 7.377 30.064 28.490 13,62 -1,09 35,93 42,45
Colorado do Oeste 20.025 38.993 24.955 6,25 -8,68 39,22 65,79
Espigão D'Oeste 9.423 23.156 24.137 8,52 0,85 48,31 56,38
Cerejeiras 4.540 21.608 21.157 15,24 -0,43 68,20 71,94
Fonte: Fundação IBGE. Contagem Populacional 1996; Fundação Seade.

Na década de 80, quando o Estado contava apenas com 40 municípios,


doze cresceram a taxas superiores à média estadual, variando entre 8,29% e
27,46%. Desses municípios, três merecem destaque, com taxa superior aos
20%. São Alta Floresta d’Oeste, Costa Marques e São Miguel do Guaporé. À
exceção do município de Nova Mamoré que registrou taxa negativa, os demais
apresentaram taxas de crescimento em sua população total que variavam entre
2,93% a 27,46%.

SEADE 60
SEADE 61
Com a queda da taxa de crescimento da população total no estado ocorrida
no período 1991 a 1996, apenas nove municípios apresentaram taxas positivas
e somente cinco municípios apresentaram taxas superiores à média estadual
de 1,68%. Os demais perderam população total.

Em relação à taxa de crescimento urbano para o período 1991 a 1996, o


Estado de Rondônia apresentou apenas 3,01%. Comparando com o período
anterior que foi de 10,11%, verifica-se um acentuado decréscimo. No entanto, o
município de Nova Mamoré e São Miguel do Guaporé, merecem destaque, por
terem apresentado taxas muito superiores a estadual, 12,59% e 15,57%,
respectivamente.

Do período 1980 a 1991 para 1991 a 1996 houve grande evasão da


população rural no estado. A taxa de crescimento variou de 5,51% no primeiro
período, para –0,29% no período subsequente.

Em Rondônia, em 1996, predominava a população masculina, 51,54% da


população total com pequena margem de diferença para a população feminina
que era de 48,46%. No meio rural esta proporção é ligeiramente maior, com 54,
3% de homens contra 45,7% de mulheres, e no meio urbano ela se inverte,
com 49,8% de homens contra 50,2% de mulheres.

Tabela 19
Distribuição da População, por sexo, segundo Mesorregiões
Estado de Rondônia
1996
Estado e Mesorregiões Homens Mulheres
Estado de Rondônia 51,54 48,46
Mesorregião 01
Madeira-Guaporé 50,61 49,39
Mesorregião 02
Leste Rondoniense 51,97 48,03
Fonte: Fundação IBGE - Contagem Populacional 1996; Fundação Seade.

SEADE 62
Perfil Educacional

A análise da situação educacional do Estado de Rondônia fundamenta-se


nos indicadores de instrução da população (taxa de analfabetismo para 1991 e
1995), de escolarização (taxa líquida de escolarização para 1991 e 1998) e de
acesso ao sistema de permanência na escola (matrículas por nível de ensino e
dependência administrativa em 1991 e 1998 e variações das matrículas por
nível de ensino, entre 1991 e 1998, e dos concluintes entre 1990 e 1997).

Para dimensionar as dificuldades de acesso ao sistema e de permanência


da criança e do adolescente na escola, foram utilizados dados sobre a
população analfabeta e a taxa de analfabetismo do grupo de idade de 11 a 14
anos, em 1991. Segundo a Unesco, é nesse grupo que devem ser mensurados
o contingente de analfabetos e o nível de analfabetismo entre crianças e
adolescentes que já deveriam estar freqüentando a 5ª série do ensino
fundamental, sendo capazes de realizar operações numéricas simples.

O contingente de analfabetos e a taxa de analfabetismo entre os jovens –


população-alvo da educação profissional – podem ser visualizados por meio
dos indicadores desagregados por grupos de idade de 15 a 19 anos, 20 a 24
anos e 15 a 24 anos, disponíveis para Estados e Regiões nos anos de 1991 e
1995.

No Estado de Rondônia, em 1991, as taxas de analfabetismo da população


de 11 a 14 anos (9%), de 15 a 19 anos (7%), de 15 a 24 anos (8%) e de 15
anos e mais (20%) situavam-se bem abaixo das observadas para a Região
Norte (23%, 15%, 15% e 25%, respectivamente) e para o Brasil (16% para as
pessoas de 11 a 14 anos e 12% para os outros dois grupos de idade e 20%
para 15 anos e mais – igual ao Estado).

É importante ressaltar que os dados sobre Rondônia e todos os Estados da


Região Norte (exceto Tocantins) limitam-se apenas à população urbana, pois a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD não investiga as
características da população rural residente, restringindo portanto, a análise
dos dados de analfabetismo, no ano de 1995, a população urbana.

Em 1995, as taxas de analfabetismo da população urbana de 15 a 19 anos,


de 15 a 24 anos e de 20 a 24 anos (2% para os três grupos etários) e de 15

SEADE 63
anos e mais (9%) eram menores do que as registradas pela Região Norte e
pelo país, que apresentavam valores semelhantes para a população urbana
desses grupos etários, a saber, 4%, 4%, 5% e 12%, respectivamente.

Comparando-se as taxas de analfabetismo da população urbana, para as


três agregações entre 1991 e 1995, observa-se uma diminuição que oscila
entre 3% e 5% para todos os segmentos.

Ao serem analisados esses indicadores por situação de domicílio e sexo,


observa-se que no Brasil, nesse período, as taxas de analfabetismo das
mulheres de 15 a 19 anos, 15 a 24 anos e 15 anos e mais diminuíram cinco
pontos percentuais em cada um dos grupos de idade, sendo que as reduções
mais significativas ocorreram para a população rural – de 8% a 10% –, que já
apresentava elevado analfabetismo. Na Região Norte, para o segmento
feminino esse movimento de queda acentuou-se com variação uniforme (cerca
de 10% para todas as faixas etárias).

Para o Estado de Rondônia, tendo em vista a não disponibilidade de dados


da população residente na zona rural, a análise comparativa não pôde ser
elaborada.

SEADE 64
Tabela 20
População Total, População Não Alfabetizada e Taxa de Analfabetismo, por Situação do Domicílio e Sexo, segundo Grupos de Idade
Brasil, Região Norte e Estado de Rondônia
1991-1995
População Total População Não Alfabetizada Taxa de Analfabetismo
Grupos de Idade
Total Urbana Rural Homens Mulheres Total Urbana Rural Homens Mulheres Total Urbana Rural Homens Mulheres
1991
Brasil
... ... ... ... ... ...
11 a 14 Anos 13.440.733 9.768.687 3.672.046 2.160.720 872.862 1.287.858 16,1 8,9 35,1
15 a 19 Anos 15.017.472 11.157.641 3.859.831 7.460.490 7.556.982 1.810.236 756.558 1.053.678 1.127.382 682.854 12,1 6,8 27,3 15,1 9,0
20 a 24 Anos 13.564.878 10.485.477 3.079.401 6.712.435 6.852.443 1.652.047 766.266 885.781 935.263 716.784 12,2 7,3 28,8 13,9 10,5
15 a 24 Anos 28.582.350 21.643.118 6.939.232 14.172.925 14.409.425 3.462.283 1.522.824 1.939.459 2.062.645 1.399.638 12,1 7,0 28,0 14,6 9,7
15 Anos e Mais 95.837.043 74.443.693 21.393.350 46.683.696 49.153.347 19.233.239 10.561.449 8.671.790 9.266.587 9.966.652 20,1 14,2 40,5 19,8 20,3
Região Norte
11 a 14 Anos 1.077.617 634.342 443.275 ... ... 246.517 79.124 167.393 ... ... 22,9 12,5 37,8 ... ...
15 a 19 Anos 1.138.988 699.398 439.590 568.634 570.354 170.313 51.346 118.967 101.384 68.929 15,0 7,3 27,1 17,8 12,1
20 a 24 Anos 933.693 575.872 357.821 471.146 462.547 148.951 46.555 102.396 83.078 65.873 16,0 8,1 28,6 17,6 14,2
15 a 24 Anos 2.072.681 1.275.270 797.411 1.039.780 1.032.901 319.264 97.901 221.363 184.462 134.802 15,4 7,7 27,8 17,7 13,1
15 Anos e Mais 5.763.395 3.525.262 2.238.133 2.936.839 2.826.556 1.420.268 558.250 862.018 736.143 684.125 24,6 15,8 38,5 25,1 24,2
Rondônia
11 a 14 Anos 116.320 65.193 51.127 ... ... 10.137 3.723 6.414 ... ... 8,7 5,7 12,5 ... ...
15 a 19 Anos 127.380 73.380 54.000 63.671 63.709 9.176 3.379 5.797 5.318 3.858 7,2 4,6 10,7 8,4 6,1
20 a 24 Anos 111.377 67.127 44.250 56.590 54.787 10.983 4.070 6.913 5.772 5.211 9,9 6,1 15,6 10,2 9,5
15 a 24 Anos 238.757 140.507 98.250 120.261 118.496 20.159 7.449 12.710 11.090 9.069 8,4 5,3 12,9 9,2 7,7
15 Anos e Mais 674.871 400.637 274.234 353.424 321.447 136.949 56.433 80.516 67.975 68.774 20,3 14,1 29,4 19,2 21,4
1995
Brasil
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
11 a 14 Anos
15 a 19 Anos 15.778.383 12.410.258 3.368.125 7.988.596 7.789.787 1.077.149 502.520 574.629 745.401 331.748 6,8 4,0 17,1 9,3 4,3
20 a 24 Anos 13.005.748 10.518.256 2.487.492 6.435.482 6.570.266 981.078 486.302 494.776 611.664 369.414 7,5 4,6 19,9 9,5 5,6
15 a 24 Anos 28.784.131 22.928.514 5.855.617 14.424.078 14.360.053 2.058.227 988.822 1.069.405 1.357.065 701.162 7,2 4,3 18,3 9,4 4,9
15 Anos e Mais 103.326.410 83.258.120 20.068.290 49.778.637 53.547.773 16.087.456 9.521.317 6.566.139 7.693.168 8.394.288 15,6 11,4 32,7 15,5 15,7
Região Norte
11 a 14 Anos ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
15 a 19 Anos 848.017 810.352 37.665 402.858 445.159 33.909 28.023 5.886 21.401 12.508 4,0 3,5 15,6 5,3 2,8
20 a 24 Anos 664.540 637.922 26.618 327.118 337.422 34.109 29.446 4.663 20.668 13.441 5,1 4,6 17,5 6,3 4,0
15 a 24 Anos 1.512.557 1.448.274 64.283 729.976 782.581 68.018 57.469 10.549 42.069 25.949 4,5 4,0 16,4 5,8 3,3
15 Anos e Mais 4.471.607 4.259.655 211.952 2.158.914 2.312.693 595.206 527.892 67.314 292.043 303.163 13,3 12,4 31,8 13,5 13,1
Rondônia
11 a 14 Anos ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
15 a 19 Anos 92.264 92.264 ... 44.620 47.644 1.512 1.512 ... 756 756 1,6 1,6 ... 1,7 1,6
20 a 24 Anos 71.479 71.479 ... 37.441 34.038 1.513 1.513 ... 756 757 2,1 2,1 ... 2,0 2,2
15 a 24 Anos 163.743 163.743 ... 82.061 81.682 3.025 3.025 ... 1.512 1.513 1,8 1,8 ... 1,8 1,9
15 Anos e Mais 521.454 521.454 ... 255.622 265.832 47.646 47.646 ... 20.421 27.225 9,1 9,1 ... 8,0 10,2
Fonte: Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep; Fundação Seade.
(...) Dado não disponível.

SEADE 65
A taxa líquida de escolarização – relação entre o número de alunos na faixa
etária adequada matriculados em determinado nível de ensino e a população
nessa mesma faixa etária – para Rondônia, em 1991, foi de 23% para a pré-
escola, de 87% para o ensino fundamental e de 9% para o ensino médio. Com
exceção da taxa referente ao ensino fundamental, essas taxas são inferiores às
observadas para a Região Norte e para o Brasil.

Entre 1991 e 1998, a taxa de escolarização do ensino fundamental no


Estado cresceu apenas 4%, atingindo praticamente o mesmo valor registrado
para a Região Norte (90%). No ensino médio, mesmo o Estado tendo
apresentado crescimento de 10%, a taxa encontra-se inferior da nacional, que
cresceu 13% no mesmo período, e superando a Região em quatro pontos
percentuais.

Tabela 21
Taxas Líquidas de Escolarização, por Nível de Ensino
Brasil, Região Norte e Estado de Rondônia
1991-1998
Em porcentagem
Educação Pré-Escolar Ensino Fundamental Ensino Médio (1)
Regiões
1991 1998 1991 1998 1991 1998
Brasil 34,7 ... 86,1 95,3 17,7 30,8
Região Norte 26,2 ... 79,2 90,4 9,8 15,2
Rondônia 23,3 ... 87,0 90,5 9,4 19,5
Fonte: Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep; Fundação
Seade.
(1) As faixas etárias utilizadas para o cálculo da taxa líquida de escolarização do ensino médio foram 15 a 19 anos,
em 1991, e 15 a 17 anos em 1998.

A distribuição das matrículas por nível de ensino e dependência


administrativa, em Rondônia, indica que a rede estadual mantinha 35% dos
alunos da pré-escola, 59% do ensino fundamental e 85% do ensino médio,
enquanto a rede particular participava com 30%, 7% e 11%, respectivamente.
Já a rede municipal respondia por 35%, 34% e 3% das matrículas daqueles
três níveis de ensino.

Entre 1991 e 1998, as matrículas na pré-escola registraram aumento no


Estado (48%) e na Região Norte (20%) e queda no Brasil (7%). Ao se analisar
a variação das matrículas no período 1996-98, verifica-se crescimento de 7%
no Estado, decréscimo de 21% na Região e de 14% no Brasil.

É interessante notar que, em Rondônia, a implantação, em 1998, do Fundo


de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização

SEADE 66
do Magistério – Fundef, que modifica o financiamento da educação ao vincular
constitucionalmente recursos ao ensino fundamental que poderiam estar sendo
destinados à pré-escola não alterou significativamente o atendimento a esse
nível de ensino, que, entre 1996-98, apresentou crescimento de 7%. Já na
Região Norte e no Brasil, nesse mesmo período, as matrículas diminuíram 21%
e 14%, respectivamente, sugerindo a relação entre a queda das matrículas
com a redução do ritmo de crescimento da faixa etária demandatária desse
nível de ensino e a implantação do Fundef em 1998.

Ressalte-se que o crescimento (1996-98) de 7% das matrículas na pré-


escola estava distribuído da seguinte forma: a rede municipal participava com
7%, a rede particular, com 43%, e a rede estadual, com menos 13%.

Para o período 1991-98 houve aumento de 23% no total de matrículas do


ensino fundamental seguido pelo crescimento de 85% no número de
concluintes entre 1990 e 1997, percentuais inferiores aos valores registrados
para a Região Norte (43% e 111%, respectivamente) e para o país, com
exceção da variação de matrículas, para a qual o Estado manteve a mesma
taxa nacional (23% e 103%, respectivamente).

No período 1991-98, já era possível observar no Estado o incipiente


movimento de municipalização do ensino fundamental a partir da transferência
das matrículas da rede estadual para a municipal que apresentou crescimento
de 28%, enquanto a estadual cresceu 16%.

Observa-se, no entanto, que o impacto do Fundef no aumento ou na


transferência dessas matrículas da rede estadual para a municipal não foi
significativo, pois, entre 1996 e 1998, a rede estadual cresceu 4% e a
municipal, 18%.

Destaque-se que, em 1998, a rede federal participava somente no ensino


médio e com menos de 1%.

Para o ensino médio, verificou-se, no período 1991-98, elevado crescimento


(118%) no número de matrículas no Estado de Rondônia, percentual inferior
daquele registrado na Região Norte (123%) e superior ao do país (85%). O
total de concluintes, por sua vez, cresceu 155% entre 1990 e 1997,

SEADE 67
encontrando-se superior daqueles observados, para a Região Norte (143%) e
para o Brasil (102%).

O total de matrículas nos cursos presenciais de jovens e adultos, entre 1995


e 1998, diminuiu 6%. A rede pública, que em 1995 respondia por 96% dos
alunos, registrou decréscimo de 5% entre 1995-98, totalizando, no último ano
do período, 43.474 alunos. A rede particular que atendia 1.966 alunos em
1995, aumentou suas matrículas atendendo, em 1998, 4.414 alunos.

Esse crescimento da oferta de matrículas, nessa modalidade de ensino na


rede particular, e o expressivo aumento nas matrículas do ensino médio
mostram-se, no entanto, insuficientes para resolver os graves problemas no
atendimento à população jovem, confirmados pela baixa taxa de escolarização,
obtida pelo Estado em 1998 (20%).

SEADE 68
Tabela 22
Matrículas e Variação, segundo Níveis de Ensino e Dependência Administrativa
Brasil, Região Norte e Estado de Rondônia
1991-1998
Dependência 1991 1996 1998 Variação (%)
Níveis de Ensino
Administrativa Nº Absoluto % Nº Absoluto % Nº Absoluto % 91/98 96/98
Brasil
Pré-Escola/Classe Alfabetização Total 5.283.894 100,0 5.714.303 100,0 4.917.408 100,0 -6,9 -14,0
Federal 17.240 0,3 6.254 0,1 2.585 0,1 -85,0 -58,7
Estadual 1.209.937 22,9 997.723 17,5 461.663 9,4 -61,8 -53,7
Municipal 2.742.849 51,9 3.446.725 60,3 3.209.918 65,3 17,0 -6,9
Particular 1.313.868 24,9 1.263.601 22,1 1.243.242 25,3 -5,4 -1,6
Ensino Fundamental Total 29.203.724 100,0 33.131.270 100,0 35.792.554 100,0 22,6 8,0
Federal 95.536 0,3 33.564 0,1 29.181 0,1 -69,5 -13,1
Estadual 16.716.816 57,2 18.468.772 55,7 17.266.355 48,2 3,3 -6,5
Municipal 8.773.360 30,0 10.921.037 33,0 15.113.669 42,2 72,3 38,4
Particular 3.618.012 12,4 3.707.897 11,2 3.383.349 9,5 -6,5 -8,8
Ensino Médio Total 3.770.230 100,0 5.739.077 100,0 6.968.531 100,0 84,8 21,4
Federal 103.092 2,7 113.091 2,0 122.927 1,8 19,2 8,7
Estadual 2.472.757 65,6 4.137.324 72,1 5.301.475 76,1 114,4 28,1
Municipal 176.769 4,7 312.143 5,4 317.488 4,6 79,6 1,7
Particular 1.017.612 27,0 1.176.519 20,5 1.226.641 17,6 20,5 4,3
Região Norte
Pré-Escola/Classe Alfabetização Total 369.968 100,0 561.218 100,0 443.743 100,0 19,9 -20,9
Federal 8.368 2,3 794 0,1 886 0,2 -89,4 11,6
Estadual 121.494 32,8 210.403 37,5 126.940 28,6 4,5 -39,7
Municipal 168.511 45,5 280.231 49,9 244.663 55,1 45,2 -12,7
Particular 71.595 19,4 69.790 12,4 71.254 16,1 -0,5 2,1
Ensino Fundamental Total 2.246.339 100,0 2.820.531 100,0 3.207.880 100,0 42,8 13,7
Federal 63.597 2,8 6.912 0,2 5.734 0,2 -91,0 -17,0
Estadual 1.291.817 57,5 1.730.116 61,3 1.587.153 49,5 22,9 -8,3
Municipal 742.541 33,1 926.204 32,8 1.466.610 45,7 97,5 58,3
Particular 148.384 6,6 157.299 5,6 148.383 4,6 0,0 -5,7
Ensino Médio Total 202.544 100,0 371.454 100,0 450.787 100,0 122,6 21,4
Federal 13.846 6,8 10.212 2,7 7.290 1,6 -47,3 -28,6
Estadual 156.866 77,4 318.904 85,9 396.169 87,9 152,6 24,2
Municipal 2.637 1,3 5.390 1,5 4.500 1,0 70,6 -16,5
Particular 29.195 14,4 36.948 9,9 42.828 9,5 46,7 15,9
Rondônia
Pré-Escola/Classe de Alfabetização Total 24.622 100,0 34.296 100,0 36.521 100,0 48,3 6,5
Federal 20 0,1 120 0,3 0 0,0 -100,0 -100,0
Estadual 13.479 54,7 14.641 42,7 12.804 35,1 -5,0 -12,5
Municipal 4.246 17,2 11.947 34,8 12.833 35,1 202,2 7,4
Particular 6.877 27,9 7.588 22,1 10.884 29,8 58,3 43,4
Ensino Fundamental Total 251.871 100,0 285.746 100,0 308.992 100,0 22,7 8,1
Federal 39 0,1 148 0,1 - - -100,0 -100,0
Estadual 155.795 61,9 174.608 61,1 181.392 58,7 16,4 3,9
Municipal 82.159 32,6 89.429 31,3 105.133 34,0 28,0 17,6
Particular 13.878 5,5 21.561 7,5 22.467 7,3 61,9 4,2
Ensino Médio Total 18.715 100,0 32.557 100,0 40.766 100,0 117,8 25,2
Federal 97 0,5 277 0,9 264 0,6 172,2 -4,7
Estadual 16.752 89,5 27.316 83,9 34.762 85,3 107,5 27,3
Municipal 21 0,1 768 2,4 1.400 3,4 6566,7 82,3
Particular 1.845 9,9 4.196 12,9 4.340 10,6 135,2 3,4
Fonte: Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep; Fundação Seade.

SEADE 69
Tabela 23
Concluintes e Variação, por Nível de Ensino
Brasil, Região Norte e Estado de Rondônia
1990-1997
Ensino Fundamental Ensino Médio
Regiões Variação Variação
1990 1997 1990 1997
90/97 (%) 90/97 (%)
Brasil 1.062.707 2.151.835 102,5 658.725 1.330.150 101,9
Região Norte 53.079 111.835 110,7 29.774 72.397 143,2
Rondônia 6.731 12.471 85,3 2.561 6.539 155,3
Fonte: Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep; Fundação Seade.

Tabela 24
Matrículas nos Cursos Presenciais de Jovens e Adultos,
com Avaliação no Processo, por Dependência Administrativa
Estado de Rondônia
1995-1998
Dependência Administrativa
Anos Total
Federal Estadual Municipal Particular
1995 50.802 - 43.415 5.421 1.966
1997 44.432 - 34.869 7.088 2.475
1998 47.888 - 38.661 4.813 4.414
Variação 95/98 -5,7 - -11,0 -11,2 124,5
Variação 97/98 7,8 - 10,9 -32,1 78,3
Fonte: Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep.

O desempenho do sistema de ensino, captado pelas taxas de aprovação,


reprovação e abandono do ensino fundamental, no período 1995-97,
demonstra avanço nos índices de aprovação , com uma variação positiva de
5% para o Estado e de 7% tanto para a Região Norte quanto para o país.

No Estado de Rondônia, nesse período, as taxas de abandono registraram


queda de 2% da 1ª à 4ª série, e de 1% da 5ª à 8ª série, seguindo o movimento
de queda do país e da Região Norte (3% e 5%, respectivamente, para ambos
os segmentos).

Em relação ao desempenho do ensino médio pode-se observar avanços no


Estado: embora tivesse apresentado crescimento de 6%, ficou 5 pontos
percentuais abaixo do crescimento das taxas de aprovação verificadas na
Região Norte e no Brasil entre 1995 e 1997.

Quanto às taxas de reprovação e abandono, verificou-se que a Região Norte


e o Brasil tiveram redução de cerca de 3% e 8%, respectivamente. No Estado,
a taxa de reprovação apresentou oscilação, registrando aumento de 1% nesse
período, contrariando o movimento de queda observado para a Região Norte e
para o país, e a taxa de abandono apresentou variação positiva, situando-se,

SEADE 70
em 1997, 3 pontos percentuais abaixo daquelas apresentadas pela Região
Norte (26%) e 8 pontos percentuais acima das apresentadas pelo país(14%).

SEADE 71
Tabela 25
Taxas de Aprovação, Reprovação e Abandono do Ensino Fundamental
Brasil, Região Norte e Estado de Rondônia
1995-1997
Em porcentagem
Total 1ª à 4ª Série 5ª à 8ª série
Regiões
Aprovação Reprovação Abandono (1) Aprovação Reprovação Abandono (1) Aprovação Reprovação Abandono (1)
Brasil
1995 70,6 15,7 13,6 70,9 16,2 12,9 70,2 14,9 14,9
1996 73,0 14,1 12,9 73,3 14,8 11,9 72,7 13,0 14,3
1997 77,7 11,5 10,8 77,1 12,8 10,1 78,7 9,4 11,9
Região Norte
1995 58,9 17,9 23,2 59,3 18,3 22,4 58,2 17,0 24,8
1996 62,3 18,7 19,0 62,2 19,7 18,2 62,5 16,7 20,8
1997 65,6 16,5 17,9 64,4 18,5 17,1 68,4 12,0 19,6
Rondônia
1995 68,3 16,7 15,0 71,6 16,0 12,4 62,1 17,9 20,0
1996 70,4 15,8 13,7 75,5 15,2 9,3 61,6 16,9 21,6
1997 72,9 13,7 13,4 76,5 13,3 10,2 67,0 14,3 18,6
Fonte: Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep.
(1) Abandono = 100 menos a taxa da aprovação menos a taxa de reprovação.

SEADE 72
Tabela 26
Taxas de Aprovação, Reprovação e Abandono do Ensino Médio
Brasil, Região Norte e Estado de Rondônia
1995-1997
Em porcentagem
Regiões Aprovação Reprovação Abandono (1)
Brasil
1995 67,7 10,3 22,0
1996 74,4 9,9 15,7
1997 78,2 7,5 14,3
Região Norte
1995 56,3 10,9 32,7
1996 67,9 11,3 20,8
1997 66,8 7,8 25,5
Rondônia
1995 61,6 8,9 29,4
1996 68,9 12,1 19,0
1997 67,5 9,9 22,7
Fonte: Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep.
(1) Abandono = 100 menos a taxa da aprovação menos a taxa de reprovação.

A relação existente entre qualidade de ensino e formação dos professores


indica que, para complementar a análise do desempenho do sistema, é
necessário considerar o perfil dos docentes da educação básica e sua
respectiva remuneração.

Em Rondônia, 87% dos professores da 1ª à 4ª série e 66% da 5ª à 8ª série


apresentavam, em 1997, a formação exigida para o exercício do magistério,
percentual superior à Região Norte no que se refere aos dois segmentos (74%
e 46%, respectivamente) mas inferiores àqueles verificados para o país (88% e
75%). No ensino médio, 92% dos professores rondonienses possuíam a
formação exigida para o exercício do magistério – superior à Região Norte
(82%) e ao país (89%). No Estado e na Região Norte, constataram-se ainda
porcentagens muito altas de docentes leigos lecionando em classes de 5ª à 8ª
série do ensino fundamental (34% e 54%). Para o país, os valores referentes
aos professores leigos de 5ª à 8ª (24%) são inferiores aos apresentados pelo
Estado e pela Região.

Os valores do salário médio dos docentes, por grau de formação, variavam


significativamente, considerando-se apenas a formação exigida pela lei. O
Estado apresentava, em 1997, remuneração superior à constatada na Região
e no País para os dois segmentos do ensino fundamental e também para o
ensino médio.

Esse quadro pode ter sido alterado no ensino fundamental, em 1998, pela
implantação do Fundef nos municípios, que, ao exigir a implantação de Planos

SEADE 73
de Carreira e Remuneração do Magistério, propiciou aumento no salário dos
professores, de acordo com sua habilitação.

SEADE 74
Tabela 27
Docentes e Salários por Grau de Formação, segundo Nível de Ensino em que Lecionam
Brasil, Região Norte e Estado de Rondônia
1997
Grau de Formação
Total Fundamental
Médio Completo Superior Completo ou Mais Não Informado
Nível de Ensino Incompleto/Completo
Nº Docentes Salário Médio Docentes Salário Médio Docentes Salário Médio Docentes Salário Médio Docentes
Absoluto (%) (R$) (%) (R$) (%) (R$) (%) (R$) (%)
Brasil
Pré-Escola/Classe de Alfabetização 204.644 100,0 419,5 14,9 134,1 59,1 349,9 25,6 715,7 0,4
1ª à 4ª Série 616.956 100,0 425,6 12,2 147,4 62,0 363,4 25,5 687,6 0,4
5ª à 8ª Série 434.991 100,0 605,4 0,4 247,0 23,9 329,6 75,3 693,8 0,4
Ensino Médio 238.589 100,0 700,2 0,1 284,1 10,3 345,8 89,1 739,6 0,6
Região Norte
Pré-Escola/Classe de Alfabetização 15.381 100,0 322,0 29,6 178,5 65,0 359,1 5,0 700,5 0,4
1ª à 4ª Série 54.497 100,0 360,8 25,7 194,6 68,5 397,0 5,3 699,9 0,4
5ª à 8ª Série 25.438 100,0 586,4 1,0 280,3 52,5 445,0 46,1 755,1 0,3
Ensino Médio 11.515 100,0 735,5 0,1 303,9 17,2 406,1 82,4 804,9 0,3
Rondônia
Pré-Escola/Classe de Alfabetização 1.389 100,0 468,83 11,7 267,21 80,9 479,93 7,2 673,03 0,2
1ª à 4ª Série 4.773 100,0 526,18 13,4 275,11 80,3 547,40 6,2 805,98 0,1
5ª à 8ª Série 3.237 100,0 721,99 0,7 432,36 33,3 552,83 65,9 809,76 0,1
Ensino Médio 1.564 100,0 804,99 0,2 459,28 7,7 483,57 91,9 831,80 0,1
Fonte: Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep; Fundação Seade.
Nota: O mesmo docente pode atuar em mais de um nível/modalidade de ensino e em mais de um estabelecimento

SEADE 75
A análise das informações sobre Rondônia permite vislumbrar os relativos
avanços ocorridos no acesso e na permanência das crianças na escola, no que se
refere ao atendimento dos alunos do ensino fundamental, a partir do aumento do
número de matrículas e de concluintes e da elevação da taxa de escolarização do
Estado. Cabe ressaltar que isso ocorreu a despeito dos péssimos indicadores de
desempenho com altas taxas de reprovação e de abandono que requerem
intervenção, por meio da extensão, para toda a rede, de medidas de correção de
fluxo escolar, para sua melhoria.

No que se refere ao atendimento dos jovens e adultos, apesar do elevado


crescimento das matrículas e dos concluintes do ensino médio, e das matrículas
nos cursos presenciais de jovens e adultos, a taxa de escolarização do ensino
médio atingida pelo Estado, em 1998, ainda era baixa.

Esse comportamento indica o desafio a ser enfrentado pelo poder público em


relação ao ensino de jovens, pois a baixa taxa de escolarização indica ainda a
necessidade de medidas no combate ao fracasso escolar e de ampliação da oferta
nas modalidades regular e supletivo, tanto para atender à demanda advinda dos
concluintes do ensino fundamental, quanto para trazer para a escola os jovens e
adultos que, na idade apropriada, não tiveram oportunidade de ingresso e/ou
permanência no sistema de ensino.

Torna-se também necessária a implementação de processos de colaboração


técnica, pedagógica e financeira entre o Estado e os municípios, visando
possibilitar a esses últimos adquirir condições para assumir a parcela do
atendimento que a legislação define como de sua responsabilidade, mas que,
historicamente, vem sendo realizado pela rede estadual de ensino.

SEADE 76

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