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Tema:
Nos últimos 70 anos, a cooperação internacional surgiu como objectivo e meio para se alcançar
um ambiente internacional pacífico com estabilidade política e económica. À medida que crescia
a complexidade das relações entre os múltiplos e distintos actores internacionais, crescia também
a gama de possibilidades de cooperação entre eles. Este trabalho se propoe a discutir a
cooperação internacional virada para o desenvolvimento sustentável.
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologia
A materialização desta pesquisa teve como base metodológicos, a pesquisa documental. A
pesquisa documental consistiu na busca de documentos primários (relatórios, entre outros) e de
livros que tratam da cooperacao internacional e o desenvolvimento sustentavel.
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2. DEBATE CONCEPTUAL
Nesta secção são apresentados os conceitos básicos considerados fundamentais para uma melhor
reflexão em torno do tema a ser debatido.
a) Cooperação internacional
De acordo com Ribeiro (2007, p.432), “cooperação internacional é a actuação conjunta de países,
instituições multilaterais e não-governamentais em busca de um objectivo comum”.
No plano teórico, a cooperação internacional envolve dois ou mais atores que se dispõem a
transferir conhecimentos e/ou recursos financeiros em áreas de interesse comum seja em caráter
permanente ou transitório. Em relação aos temas, encontram-se formas de cooperação
económica, política, técnica, militar, científica, cultural, comercial e financeira (Braga, 1996).
A cooperação pode ser estabelecida de forma bilateral (entre dois Estados) ou multilateral (entre
Estados e Organismos Internacionais). Os atores participantes desse processo são os Estados, as
organizações internacionais, as agências governamentais, a ONU e suas agências, fundações,
órgãos de fomento, ONGs e empresas privadas (Garcia, 2005).
b) Desenvolvimento sustentável
Para Baker (2006), vários factores contribuíram para elevar a definição de Desenvolvimento
Sustentável constante no Relatório Brundtland a formulação dominante na esfera internacional,
no âmbito da discussão ambiental e do desenvolvimento. Em primeiro lugar, a formulação
proporcionou um modo de reconciliar objectivos sociais aparentemente conflituantes (como por
exemplo a protecção ambiental e o crescimento económico). Depois, porque surgiu numa época
em que a poluição e a deterioração ambiental estavam no topo da agenda política, sustentadas em
casos bastante mediáticos como sejam o buraco de ozono sobre a Antárctida, ou o desastre
nuclear de Chernobyl. Finalmente, porque o relatório apoiava a melhoria dos objectivos sociais e
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económicos dos países em desenvolvimento. Acrescente-se, como quarta razão, o facto de ser
uma formulação vaga, com que dificilmente não se estará de acordo.
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3. REVISÃO DA LITERATURA
De acordo com Ashoff (2014, p. 46), a partir dos anos 1960, os países-membros do Comité de
Assistência ao Desenvolvimento (CAD), da Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Económico (OCDE) – cujas origens remontam à cooperação internacional para o
desenvolvimento na forma do Plano Marshall – passaram a ser conhecidos como doadores
tradicionais, conquanto os países do chamado terceiro mundo – ele mesmo um grupamento
altamente heterogéneo – eram identificados como recipiendários.
Dentro do estudo das relações internacionais há diferentes abordagens e visões sobre o fenómeno
da cooperação internacional e suas consequências para a estabilização do cenário político e
económico internacional. A corrente institucionalista, por exemplo, procura repensar a noção de
anarquia do sistema de Estados e enfatiza as possibilidades de cooperação criadas pelas
organizações internacionais. Segundo Robert Keohane e Joseph Nye (citado por MAGNOLI,
2004, p. 44-45):
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sob algumas condições bem definidas. Essas condições abrangem a existência de interesses
mútuos que possibilitam [...] vantagens para todos os parceiros, relações duradouras entre um
número relativamente pequeno de agentes e a prática da reciprocidade em virtude de padrões de
comportamento compartilhados. Tal cooperação não é antítese do conflito, mas constitui um
processo de administração do conflito.
Essa nova corrente, portanto, abre nova polémica teórica e metodológica no campo do realismo
após o período de pós-Guerra e de bipolarização do mundo. Aliás, o cenário económico mundial
do período pós-Guerra reflectia as chagas trazidas pelos conflitos, que além de afectarem as
capacidades produtivas da maioria dos países envolvidos, também impactava a geração de
demanda por novas mercadorias.
Além do factor económico, o clima de instabilidade também era perceptível na esfera política,
que perpassava as fronteiras europeias divididas, entre capitalismo e comunismo, e alcançava os
países do então terceiro mundo, “muitos dos quais ainda se encontravam em um contexto de
descolonização e dependiam da assistência externa para sustentar suas economias e a construção
de suas instituições nacionais” (Souza, 2014, p.11). Com o intuito de superar o clima de
instabilidade económica e fortalecer as instituições políticas foram criados o Banco Internacional
de Reconstrução e Desenvolvimento e o Fundo Monetário Internacional, resultantes dos Acordos
de Bretton Woods de 1944. (Hobsbawn, 1995, p.269).
Com a criação da Organização das Nações Unidas fica evidenciada essa necessidade de
cooperação entre os países para superara as instabilidades dos anos anteriores. Entretanto a
cooperação internacional para o desenvolvimento como a conhecemos hoje começou a tomar sua
forma apenas nos anos 1960, quando a então Organização Europeia para a Cooperação
Económica foi sucedida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico
(OCDE), o qual buscava “auxiliar os países a atingirem um crescimento económico e um nível
de emprego sustentáveis”.
Por meio da OCDE foi possível estabelecer uma divisão clara entre os países do Norte, tidos
como países doadores de cooperação, e os países do Sul, lembrados como os receptores de
cooperação internacional.
Alguns dos estados, antes tidos apenas como receptores de cooperação, passaram ao papel de
doares. Outros acumulam ambas as funções. E ainda há a possibilidade de modalidades de
cooperação internacional envolvendo mais de dois actores, de categorias diferentes ou não.
Assim, o próprio entendimento do que seriam países doadores e países receptores se torna mais
complexo, motivo pelo qual alguns preferem empregar a terminologia de países “parceiros” da
cooperação internacional para o desenvolvimento.
As preocupações com a sustentabilidade emergiram nos séculos XVIII e XIX, com autores como
Malthus e Jevons, que dedicaram atenção à escassez de recursos em face do aumento
populacional (Baker, 2006). Mas foi já na segunda metade do século XX que a questão ganhou
uma dimensão acrescida, justificada pelos impactos ambientais provocados pelo modo de
desenvolvimento industrial.
Desde a II Guerra Mundial que o modelo económico seguido pelos principais países ocidentais
assenta no sistema agrícola capitalista, na industrialização em larga escala e na massificação da
produção e consumo (Miller & Twining-Ward, 2005). Em consequência assistiu-se a um período
de prosperidade económica assinalável nos países do hemisfério Norte1, acompanhado por
impactos ambientais, sociais e culturais até então nunca vistos, e ao alargamento do fosso de
desenvolvimento relativamente aos países do Sul, incapazes de acompanhar o ritmo de
crescimento (Maddison, 2003).
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O ponto de partida para o desenvolvimento sustentável consistiu na necessidade de integrar as
questões ambientais na política económica (Dresner, 2002). Nas décadas de 60 e 70, a política
internacional do ambiente iniciou passos em defesa de um modelo de desenvolvimento diferente,
tendo-se, nas últimas quatro décadas, efectuado um longo percurso com avanços e recuos em
torno das preocupações e políticas ambientais.
Nobre (2002) considera que a expressão “desenvolvimento sustentável” tenha sido empregada
pela primeira vez no Simpósio das Nações Unidas, em 1979, sobre as Inter-relações entre
Recursos, Ambiente e Desenvolvimento discutidas em Estocolmo. Porém, o conceito só adquiriu
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Desenvolvimento Sustentável é o desenvolvimento que dá resposta às necessidades do presente, sem comprometer
a capacidade das gerações futuras de poderem satisfazer as suas (WCSD, 1987:54).
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destaque a partir da publicação do The World Conservation Strategy (WCS): Living Resourse
Conservation for Sustainable Development, de 1980, lançado conjuntamente pela International
Union for Conservation of Nature and Natural Resources (IUCN), pelo Fundo para a Vida
Selvagem (WWF) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
De acordo com Nobre (2002), foi uma jogada estratégica o WCS ter deixado de fora as questões
controversas ou delicadas, pois abriu caminho para acordos futuros de importância:
Em 1987 o relatório efectuado pelo WCED, apresenta ligações causais entre economia,
sociedade e ambiente. Ao termo ‘desenvolvimento’ associa as questões sócio-económicas. Ao
termo ‘sustentabilidade’ associa os objectivos ecológicos. Chama a atenção para as
‘necessidades’ dos mais pobres e para os limites bio-físicos do planeta que poderão condicionar
o crescimento económico, mesmo se este resultar de uma nova organização social e tecnológica.
O conceito de desenvolvimento sustentável, é
antropocêntrico, uma vez que não atribui à natureza um valor intrínseco mas meramente
instrumental para os seres humanos: importa preservar a natureza para as gerações futuras
(esta questão será devidamente explorada no módulo de Ética);
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optimista, uma vez que coloca esperança na capacidade da humanidade colectivamente
em se comprometer de forma construtiva num futuro sustentável (deposita esperanças no
desenvolvimento tecnológico);
e apresenta sugestões para o futuro, mas não determina políticas de implementação de
forma detalhada.
Segundo Nobre (2002), o conceito de desenvolvimento sustentável, apesar de vago, surgiu como
uma noção destinada a produzir consenso. As imprecisões e contradições tornaram possível a
aceitação geral deste conceito, que reuniu posições teóricas e políticas contraditórias, conciliando
os interesses dos desenvolvimentistas e dos ambientalistas. “Isto só foi possível exactamente
porque a noção de desenvolvimento sustentável não nasceu definida: a sua definição e o seu
sentido são decididos no debate teórico e na luta política” (Nobre, 2002, p.08).
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económicos, entre outros, o que implica numa maior dificuldade de operacionalização, ou de
delimitação.
Sachs (2002) apresenta algumas dimensões que deveriam ser contempladas na noção de
sustentabilidade, evidenciado o carácter multifacetado (planetário) do conceito e as dificuldades
de operacionalização adjacentes:
Ecológica: aqui são sugeridas uma série de medidas para preservar o meio ambiente,
entre estes: limitar o consumo de combustíveis fósseis, reduzir a quantidade de resíduos e
de poluição (conservar energia, reciclagem, etc.), promover estratégias de controlo do
consumo, novas tecnologias, reformas na legislação para protecção ambiental;
Cultural: favorecer processos endógenos integrados; reconhecimento das tradições, deve ser
preservada, os direitos dos trabalhadores respeitados e os cidadãos devem ser chamados a
assumir um papel na determinação do seu futuro.
De outro modo, outros autores defendem que o desenvolvimento sustentável depende da força e
da qualidade das organizações de um país (Brinkerhohh & Goldsmith, 1992). Desse modo, a
noção de sustentabilidade ultrapassa os limites da política de desenvolvimento e alinha-se às
estratégias de desenvolvimento das organizações.
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3.3. O desenvolvimento Sustentável e meio ambiente
A preocupação com o binômio Meio Ambiente x Desenvolvimento, fez com que no ano de 1973 se
pensasse numa proposta de desenvolvimento ecologicamente orientado, como forma de minimizar a
degradação ambiental, provocada principalmente pelo avanço do processo de industrialização dos
países desenvolvidos, surge então à expressão Ecodesenvolvimento para designar uma forma de
desenvolvimento pautado na preservação ambiental, com os seus princípios básicos, a saber:
Toda a distorção social e ambiental que ora se presencia, se deve, em parte, ao crescimento
acelerado da economia, que foi impulsionada a expandir-se cada vez mais e a conquistar novos
mercados, como se esta expansão a todo custo fosse sinônimo de desenvolvimento, o que não o
é, fato que pode ser mais bem explicitado por Furtado (1998, p.47), ao afirmar que: “Quando a
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capacidade criativa do homem se volta para a descoberta de suas potencialidades, ele se empenha
em enriquecer o universo que o gerou, produz-se o que chamamos desenvolvimento. Este
somente se efectiva quando a acumulação conduz à criação de valores que se difundem na
colectividade.
É um facto que a industrialização trouxe desenvolvimento e riqueza aos países, mas também é
certo que é o principal causador de um efeito com proporções globais e pouco saudáveis para o
planeta e para a vida dos seres vivos. A poluição faz parte da sociedade moderna, todos os países
querem estar na vanguarda da tecnologia, principalmente os mais desenvolvidos ou com
economias emergentes. Basta dizer que seis países do G8 constam desta lista dos 10 países mais
poluidores (JURAS, 2013).
Os países emergentes, como China e Brasil, são grandes emissores de gases poluentes, mas os
países desenvolvidos poluem e agravam ainda mais o aquecimento global. Este, antigamente,
conhecido como G-8 mais a Rússia, é um grupo internacional que reúne os sete países mais
industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo, mais a Rússia. Sendo que Rússia é
um país que não participa de todas as reuniões desse grupo. Esse é composto: por Reino Unido,
Estados Unidos, Japão, França, Canadá, Alemanha, Itália e Rússia, grandes poluidores mundiais
e concordaram em reduzir até 50% suas emissões até 2050. Os países mais poluidores do mundo
são:
A China, devido, principalmente, às suas actividades industriais e à queima de carvão
para obtenção de energia elétrica.
A Índia, que depende muito do carvão, apesar de possuir vários projectos para
diminuição da emissão de gases poluentes e utilização de fontes de energia mais limpas.
Os EUA, que se recusaram a aderirem ao Protocolo de Kyoto, mas ainda assim possuem
alguns projectos de energias renováveis.
E União Europeia, que pretende diminuir suas emissões de gases nocivos até 2050 e
primar pela utilização de energias renováveis.
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O aquecimento global é um problema real; entender as mudanças e estar atento (a) às medidas
tomadas pelos países é de suma importância para compreendermos e convivermos com o meio
ambiente.
Para a sua entrada em vigor dois requisitos foram exigidos: primeiro, que 55 países membros
ratifiquem-no, cujas emissões signifiquem pelo menos 55% das emissões totais verificadas em
1990. Esta foi assim, a forma encontrada para garantir a eficácia do mesmo e, paralelamente,
potenciar um maior comprometimento dos países desenvolvidos, historicamente responsáveis
pelos elevados níveis de GEE presentes na atmosfera terrestre.
Com efeito, o Protocolo distingue-os em Partes incluídas e Partes não incluídas da Convenção.
Significando isto, que o Protocolo, tal como a Convenção, diferencia, à partida, as Partes
constituídas por países desenvolvidos, aos quais foram atribuídas metas fixas de redução de
GEE. E, pelos países com economias ditas em transição para economias de mercado, aos quais se
atribuiu um regime especial. Estes usufruem de um estatuto que lhes atribui a faculdade de
prorrogar, por alguns anos, o cumprimento das metas impostas pelo Protocolo ou de usar como
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ano de base, outro que não 1990, dando-lhes assim, uma maior flexibilidade para alcançar os
objectivos estabelecidos2.
E, por fim, as partes não incluidas, temos os países em vias de desenvolvimento, como é o caso
de Moçambique, que não têm metas fixas de redução de emissões, mas que devem enveredar
esforços no sentido de diminuir o nível de emissões de GEE. Não obstante, caso isto não se
traduza propriamente numa redução, não se verifica nenhum incumprimento no âmbito do
Protocolo, porque se presume que esse aumento esteja, directamente, relacionado com o
crescimento económico, imprescindível ao desenvolvimento dos mesmos.
Nesse sentido, ficou estipulado que os países em desenvolvimento não podem ser cobrados de
forma a causar danos ou prejuízos em suas economias, já que estariam a ser responsabilizados
por encargos que não podem assumir e dos quais não foram os agentes directamente causadores3
Assim, o princípio das responsabilidades comuns, porém, diferenciadas está, dessa forma, em
directa consonância com o princípio do poluidor-pagador, que estabelece que aquele que fez o
uso irracional do meio ambiente deve ser o responsável pela reparação do dano que causou. Cria,
dessa forma, uma relação de causa/efeito, onde o poluidor deve responsabilizar-se, não podendo
penalizar aqueles que mantiveram uma conduta ecologicamente mais equilibrada ou aqueles que
não contribuíram significativamente para a prática do facto.
A acção humana sobre a natureza está promovendo alterações de grande escala há, pelo menos,
um século. As mudanças climáticas, o aumento da temperatura média da Terra e todos os
desdobramentos desses eventos indicam que estamos vivendo uma nova era.
2
Artigo 3º, do Protocolo à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
3
Artigo 10º, do Protocolo à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
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O aumento do número de eventos climáticos extremos, as mudanças nos ecossistemas, a
ascensão do nível do mar, a migração de populações, o desaparecimento de geleiras de altitude, a
redução das calotas polares e as alterações da disponibilidade de recursos já fazem parte da
realidade de milhares de pessoas, e a compreensão dos factores determinantes destes padrões
climáticos mundiais desafia, tanto os pesquisadores especializados, como a população em geral
(The Worldwatch Institute, 2014).
Geralmente não é possível fazer uma atribuição clara entre essas causas. As projeções da
mudança do clima no futuro relatadas pelo IPCC geralmente consideram apenas a influência
sobre o clima dos aumentos antrópicos de gases de efeito estufa e outros fatores relacionados ao
homem.
Segundo Marengo (2007, p. 19), as mudanças climáticas são associadas ao aquecimento global
como consequência do aumento da concentração de gases de efeito estufa e também em
mudanças do uso da terra. Existem evidências (IPCC, 2001) de que eventos extremos, como
secas, enchentes, ondas de calor e de frio, furações e tempestades, têm afectado diferentes partes
do planeta e produzido enormes perdas econômicas e de vidas.
O aquecimento do sistema climático é inequívoco e, desde os anos 1950, muitas das mudanças
observadas não têm precedentes em décadas ou milênios. A atmosfera e o oceano se aqueceram,
a quantidade de gelo e neve diminuiu, o nível do mar se elevou e as concentrações de GEE
aumentaram. Cada uma das últimas três décadas têm sido sucessivamente mais quente na
superfície terrestre que qualquer década anterior desde 1850 (JURAS, 2013, p. 4-9).
Entretanto, a maior parte dos aspectos da mudança do clima persistirá por muitos séculos, ainda
que as emissões de CO2 sejam interrompidas.
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3.6. Desenvolvimento Verde
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4.CONSIDERAÇÕES FINAIS
A cooperação internacional tem entre seus objectivos básicos, a complexa tarefa de promover o
nivelamento das condições de vida por meio da educação e da modernização de sistemas de
produção por meio de sua equiparação aos padrões internacionais. É uma tarefa que exige muito
trabalho e muita sensibilidade uma vez que deve levar em conta as bases culturais e sociológicas
das nações envolvidas e também as muitas dificuldades de adaptação das sociedades. Em outras
palavras, inevitavelmente o processo de cooperação resulta em transformações sociais e
económicas bastante profundas que produzem efeitos também significativos na esfera política.
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5. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
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