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1.1 INTRODUÇÃO bastante destacável em todo o processo construtivo, variando da redução do tempo
gasto para execução da obra e conseqüente entrega antecipada do
e posições com características notadamente preconceituosas com relação ao aço Assim, existem situações que podem torná-lo a solução mais apropriada: edifícios
como estrutura, a seguir são apresentados algumas dessas posições: em regiões urbanas com reduzido espaço no canteiro, terrenos acidentados ou com
solo de baixa resistência, necessidade de grandes vãos associado à leveza da
- Aspecto arquitetônico estrutura, obra mais limpa, aceleração no processo construtivo, entre outros fatores
Muitas vezes, ainda na concepção arquitetônica do projeto, o aço encontra barreiras que serão vistos com maiores detalhes durante o desenvolvimento do curso.
torres de transmissão, plataformas submarinas, entre outros, acaba por direcionar, Como podemos observar na tabela abaixo, dentre os materiais normalmente
de certa forma, um caráter um tanto frio e impessoal ao material. utilizados na construção civil, os produtos siderúrgicos são os que mais consomem
No caso brasileiro, este é um fator que muitas vezes o distância da aplicação na energia no processo de obtenção. Mas avaliando esta tabela como um todo, vê-se
arquitetura. Entretanto, esta visão vem sendo pouco a pouco superada em nossa que, se por um lado o aço gaste uma grande quantidade de energia na sua
realidade, e apesar de ser um campo novo no Brasil - se comparado com países obtenção, ele é o material que melhor se apresenta no aspecto da resistência e
como Estados Unidos e Japão - o uso do aço na construção civil vive o momento também na relação massa x módulo de elasticidade o que o torna um material
certo para buscar uma maior participação. rígido. Além de ser um material inteiramente reciclável.
- Escassez de matéria prima TABELA 1.1 – Comparação entre as propriedades dos materiais utilizados na construção
Alguns fatores muitas vezes mencionados como restritivos à utilização do aço estão
W E W/ / E/
hoje basicamente superados. Um desses diz respeito à matéria-prima, a qual hoje Material 3
(g/cm3) (MJ/m ) (MPa) (MPa)
em dia é abundante no Brasil, apresentando um parque siderúrgico
tecnologicamente moderno, desenvolvido e bem equipado. Fazendo com que o país concreto 2,4 1.920 20 20.000 96 8,3 8.333
- Razões econômicas
madeira 0,6 600 50 10.000 12 83,3 16.667
Muitos profissionais insistem em situar a construção em aço como sendo mais cara
Onde:
do que aquela com materiais convencionais, na verdade estas pessoas se
= densidade W = energia de produção
encontram totalmente alheias e distantes das reais possibilidades e vantagens da = resistência E = módulo de elasticidade
utilização do aço. Obs:. O consumo de energia será mais elevado se pensarmos na produção de
peças em alumínio.
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- Questão política siderúrgicas, hoje privadas; dados estatísticos sobre o consumo total de aço no pais,
É bem conhecido que as construções em concreto armado são grandes revelam ser este um tanto insuficiente ainda.
absorvedoras de mão-de-obra não especializada, tornando-se grandes geradoras de Estes dados mostram que no Brasil o consumo de aço é de 70 kg/habitante
empregos. Este fato sempre foi bastante explorado no Brasil, dando a falsa idéia de ano, contra os 125 kg na Venezuela, ou ainda 550 kg nos países desenvolvidos.
estabilidade social.
- Questão cultural
Finalmente, um dos fatores desta resistência a utilização do aço no Brasil vêm da
tradição deixada por nossos colonizadores, os quais de origem Portuguesa, tinham
grande tradição no trabalho com a alvenaria. 1.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA
A este fato veio se juntar mais tarde uma outra questão - a ideológica – identificada
na relutância que renomados arquitetos brasileiros tiveram em se render as O aço é uma evolução tecnológica do ferro. Assim sendo, qualquer tipo de
tendências do estilo Americano imputado as construções em aço. Fator este que levantamento a respeito de sua aplicação trará como bagagem muitos exemplos e
provavelmente contribuiu para que o aço se encontrasse sempre em uma posição obras neste produto siderúrgico seu precursor; o ferro.
secundária e por vezes preconceituosa em relação a sua aplicação na arquitetura As evidências mais seguras da primeira obtenção do ferro indicam que tal fato
brasileira. data de, aproximadamente, 6.000 anos a.C., em civilizações como as do Egito,
Babilônia e índia. O ferro era, então, um material considerado nobre, devido à sua
Esses fatores fizeram com que a construção em aço no Brasil fica-se restrita raridade, com a sua utilização se limitando a fins militares ou como elemento de
basicamente á aplicações industriais, sendo pouco divulgada tanto academicamente adorno nas construções.
quanto para o mercado consumidor, não criando portanto uma tradição na A utilização do ferro em escala industrial só teve lugar muito tempo depois,
construção em aço. em meados do século dezenove, devido aos processos de industrialização que
Esta falta de tradição fez com que a grande maioria dos arquitetos e experimentaram os países mais envolvidos pela Revolução Industrial, tais como a
engenheiros carregassem poucas informações sobre o material, principalmente Inglaterra, França e Alemanha. Porém, desde o século dezoito, importantes avanços
porque os currículos da maioria das universidades do país marginalizam as tecnológicos já haviam sido alcançados na metalurgia do ferro.
estruturas metálicas, dando ênfase maior a tudo aquilo que se relaciona com o A primeira obra importante construída em ferro foi a ponte sobre o rio Sevem
concreto. em Coalbrokdale (Inglaterra), em 1779. Apesar da importância desta obra, por seu
Um dos motivos que contribuem para esta situação, é o fato das informações pioneirismo, nela o ferro ainda se apresenta apenas como um elemento substitutivo
de como se projetar, especificar e construir com o aço não se encontrarem de outro (a madeira). (Figura 1.1).
sistematizadas de forma satisfatória, ou mesmo de estarem disponíveis apenas em
língua estrangeira.
Embora exista um crescente empenho no sentido de ampliar esta cultura de
utilização de produtos siderúrgicos na construção civil e consequentemente na
arquitetura brasileira, liderado principalmente pelas grandes companhias
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Figura 1.1 – Ponte de Coalbrookdale (1779)- vista geral e detalhe das ligações. a)interior do Pálacio de Crital (1851) b) fábrica de chocolates de Noisiel-sur-
Marne (1872)
Figura 1.2 – Primeiros edifícios metálicos.
Com o advento das ferrovias, houve a necessidade da execução de pontes de
grandes vãos e sujeitas a ações de maior intensidade, fato este que proporcionou Com a invenção, por Henry Bessemer, em 1855, do convertedor que leva o
uma notável disseminação das estruturas metálicas, tornando a solução metálica seu nome e a introdução dos fornos Siemens Martins, em 1864, começa a era do
insubstituível, devido às suas características específicas. Por esta época aço Siemens Martins. Ainda no ano de 1885 começou-se a laminar, nos Estado
desenvolveram-se notavelmente as teorias de cálculo estrutural, pesquisa de Unidos, vigas de aço doce que substituiriam as vigas de ferro forjado a as colunas
materiais, ensaios, detalhes de ligações, técnica de montagem, etc. de ferro fundido.
Em 1851 inicia-se a era dos grandes edifícios metálicos, com o espetacular Este avanços tecnológicos na produção de aço, juntamente com a invenção
Palácio de Cristal, em Londres (Fig. 1.2a), projetado para a Exposição Internacional de instalações técnicas, como foi a do elevador por Elisha Graves Otis, aliada à
da Indústria Britânica em Londres, ele se destacou por explorar algumas das urbanização acentuada dos países em fase de industrialização, tornaram possível o
principais facetas que começaram a caracterizar as construções metálicas, a citar: desenvolvimento de uma tecnologia há muito ambicionada pelo homem: a
Progressivamente foram surgindo também sistemas construtivos para outras construção de edifícios de andares múltiplos estruturados em aço, o que veio
finalidades tais como: casas, teatros, mercados, indústrias, etc. Sendo que muitos culminar com as construções dos primeiros arranha-céus.
destes sistemas passaram a fazer parte de catálogos, sendo exportadas edificações O Estados Unidos foi o grande foco deste tipo de construção, tendo um
inteiras, principalmente para colônias européias na América e África. acelerado desenvolvimento na cidade de Chicago, dando origem à chamada Escola
Mas, o primeiro edifício de andares múltiplos realmente projetado como deve de Chicago (1880-1910).
ser um edifício com estrutura metálica, foi a fábrica de chocolates de Noisiel-sur- Mas embora a demanda de aço fosse grande, após o fim da Segunda Grande
Marne, perto de Paris. Esta fábrica antecipa alguns dos elementos estruturais da Guerra, as indústrias não conseguiram abastecer plenamente o mercado, tanto nos
moderna construção com esqueleto de aço : as laterais do edifício apoiadas em EUA como na Europa. Esta falta de aço, aliada à clara preferência do Movimento
vigas em balanço e, principalmente, a estabilidade lateral do prédio, garantida por Moderno (então em franco desenvolvimento) pelo uso do concreto armado, levou a
uma rede de diagonais, sistema idêntico ao de contraventamento de modernos um incremento no uso deste último.
arranha-céus. (Fig. 1.2b)
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No entanto, o desenvolvimento da construção em aço ao longo destes A década de 20 foi marcada por alguns empreendimentos de destaque: em
séculos, permitiu que se tenha hoje o completo domínio da técnica e do produto. A 1921 surge, juntamente com a primeira fábrica de cimento do Brasil, a Companhia
consolidação deste desenvolvimento ocorreu não só pelo tempo decorrido mas pelo Siderúrgica Belgo-Mineira; em 1923 foi a vez da Companhia Fichet-Schuartz
uso de um material homogêneo, com propriedades bem definidas e muito resistente Haumont. A produção nesta época porém, estava limitada a perfis leves, de
(inicialmente o ferro e depois o aço). pequenas dimensões, direcionados mais para coberturas e componentes, do que às
estruturas propriamente.
São exemplos da moderna construções em aço: Foi somente na década de 50, através novamente de intervenção estatal,
cujas metas prioritárias eram a de substituição das importações, é que ocorreu o
esperado impulso ao desenvolvimento da siderurgia nacional.
- o Centro empresarial do Aço em São Paulo, e Desde o princípio, era de conhecimento geral os obstáculos a serem
transpostos para se alcançar o estágio em que se encontravam os países europeus
- a ponte Akashi Kaikyo no Japão (maior vão do mundo com 1191m) e o EUA neste segmento. Nesta época o país importava praticamente todo o aço
que necessitava, tanto que as instalações industriais da própria CSN foram
construídas com estruturas fornecidas por empresas estrangeiras. As fábricas
existentes eram em sua maioria todas de escola européia e operavam no mercado
com estruturas leves, de um modo geral constituídas por elementos em forma de
A CONSTRUÇÃO EM AÇO NO BRASIL treliças.
Assim, não é de se estranhar que a falta de tradição no uso das estruturas
No Brasil, as primeiras tentativas de se estabelecerem fundições foram metálicas tenha levado a CSN, em 1950, a encontrar dificuldades na
boicotas por Portugal, tendo este país ordenado a desativação de todos os fornos comercialização dos produtos de sua linha de perfis pesados.
existentes no época. O panorama começa, contudo, a se modificar com a chegada Mas ainda assim a grande maioria dos produtos se destinavam basicamente
de D. João VI, possibilitando o aparecimento de algumas fundições. E finalmente, à setores da indústria de transformação, as quais começavam a ser implantadas
com a vinda da Corte Portuguesa para o Rio de Janeiro e a abertura dos portos, como conseqüência do plano de industrialização que surgia no país.
começam a entrar no país os produtos de origem inglesa. É por isso que nesse período, a USS - United States Steel, uma empresa
Desta época até o início do séc. XIX, nenhum progresso na produção de aço americana fabricante de aço e fornecedora de estruturas metálicas, recomendou à
foi notado, predominando as importações de componentes e edificações inteiras em CSN a instalação de uma fábrica de estruturas metálicas, com o objetivo de
ferro. estimular o consumo de perfis. Surgia assim em 1953, juntamente com a FEM
Já nas primeiras décadas do século XX, pouco a pouco indústrias de cimento (Fábrica de Estruturas Metálicas), a consciência da necessidade de se criar a
e vergalhões começaram a se instalar, crescendo juntamente com as necessidades tecnologia brasileira da construção metálica.
do mercado. Assim, o concreto teve condições de se desenvolver desde cedo, É dentro deste pequeno mas inicial momento de valorização do aço na
enquanto a estrutura metálica, dependendo de perfis e chapas, precisava ainda construção que surgem empreendimentos como o Edifício Garagem América, de
esperar por um maior incremento da indústria siderúrgica. 1957 (fig. 1.3). Localizado em São Paulo, é considerado o primeiro edifício de
múltiplos pavimentos em estrutura de aço no Brasil. O pioneirismo desta obra se
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destaca não apenas pela opção do material como elemento construtivo, em Até o fim dos anos setenta, apesar de políticas e programas do governo
contraposição ao já estabelecido e enraizado concreto armado, mas também por voltados para a expansão da produção, a demanda de produtos siderúrgicos
valorizar e aproveitar muitas das peculiaridades que o sistema construtivo oferece: continuava concentrada e direcionada quase que totalmente às indústrias
baixo peso próprio da estrutura e conseqüente alívio das fundações, velocidade automobilística e naval. Para a pequena parcela direcionada ao setor da construção
construtiva, canteiro de obra reduzido e racionalizado. Todos estes pontos entre civil, o grande foco eram somente as construções industriais (galpões, fábricas),
outros, foram de fundamental importância na opção pelo uso da estrutura metálica, plataformas off-shore e torres de transmissão.
haja visto as condições do terreno neste projeto tanto do ponto de vista de espaço O início dos anos 80 não trouxe consigo boas perspectivas. A deterioração da
físico como de resistência, não eram das mais adequadas. economia acabou levando as fábricas de estruturas metálicas ao vácuo,
impossibilitando ainda aos fabricantes, de diversificarem sua atuação à outros
nichos que não somente o das tradicionais construções industriais.
Foi justamente esta retração do mercado, causada pela crise econômica,
aliada ao grande aumento da produção de aço no pais, que levou as grandes usinas
siderúrgicas a partir para uma nova estratégia, bastante agressiva, destinada a
expandir o mercado interno, através de novos caminhos. Assim, nos últimos anos,
elas têm investido tempo e dinheiro em seus departamentos de promoção do uso do
aço, empenhados na pesquisa e utilização desse material em vários setores, mas
principalmente, no da construção civil.
Esta busca de novos mercados consumidores teve um novo incremento
principalmente no início da década de 90, em função basicamente da privatização
de grandes usinas siderúrgicas como a Usiminas e a CSN.
Assim, atualmente, podemos constatar que ainda que de forma pontual,
pouco a pouco o emprego do aço, e em específico, o das estruturas metálicas, vem
Figura 1.3 - Edifício Garagem América, de 1957, S.P. ganhando força no Brasil. Fatores inicialmente restritivos a tal concretização já foram
superados. A consolidação do parque siderúrgico – hoje tecnologicamente equipado,
Mas o desenvolvimento da construção metálica não acompanhou o mesmo desenvolvido e diversificado - aliado à abundância de matéria-prima são alguns
ritmo que o da siderurgia. Assim, na década de 60, mesmo com a implantação de fatores que nos mostram que o caminho, nestes termos, já está mais do que
novas siderúrgicas tais como a COSIPA, a Mannesman e a Usiminas, que preparado.
favoreceram entre outros a oferta de produtos laminados planos no mercado, além
de investimentos na formação e treinamento de pessoal especializado no campo da
metalurgia, a participação do aço na construção civil acontecia de fortuna tímida e
pontual.
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1.3 OBTENÇÃO DO AÇO geralmente são empregados em peças sujeitas a baixas tensões, as quais são
fabricadas diretamente em sua forma definitiva de material fundido.
Para definirmos o que é aço, partiremos de seu processo de fabricação a Após uma análise química do gusa, onde se verificam os teores de carbono,
partir do minério de ferro, sua matéria prima, este é representado no esquema da silício, fósforo, enxofre, manganês entre outros elementos, o mesmo segue para
figura1.4. uma unidade da siderúrgica denominada aciaria, onde será finalmente transformado
A usina siderúrgica é a empresa responsável pela transformação (conhecida em aço.
como redução) do minério de ferro em aço, de maneira que ele possa ser usado O aço por fim será o resultado da descarbonatação do ferro gusa, ou seja, é
comercialmente. produzido a partir deste, controlando-se o teor de carbono para no máximo 2%. O
que temos então, é uma liga metálica constituída basicamente de ferro e carbono,
este último variando, de 0,008% até aproximadamente 2,11%, além de certos
elementos residuais resultantes de seu processo de fabricação.
Após esta transformação, o aço ainda líquido é transferido para moldes em
forma de tarugos nos quais inicia-se a solidificação, processo chamado de
lingotamento, estes por sua vez serão mais tarde moldados na forma de chapas,
barras, perfis, tubos, etc.
FIGURA 1.4 – Esquema de obtenção do aço
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4-) Fragilidade-. ao contrário da ductilidade, materiais frágeis rompem bruscamente, Aços Carbono
sem aviso prévio, sendo um dos principais fatores responsáveis por diversos tipos Em função do teor de carbono estes podem ser ainda subdivididos em baixo,
de acidentes. médio e alto carbono. A tabela abaixo apresenta as peculiaridades de cada tipo:
É importante citar ainda a fadiga, que pode ser definida como: a ruptura de um Tabela 1.2: Características dos aços-carbono.
material sob esforços repetidos ou cíclicos, ocorrendo a uma tensão inferior á Grupo C(%) Característica Aplicação na construção civil
resistência obtida em condições estáticas normais. A ruptura por fadiga é sempre
Baixo até 0,3 Boa ductilidade, confor- Em estruturas de edifícios.
uma ruptura frágil, mesmo para materiais dúcteis. carbono mabilidade, soldabilidade,
mas baixa tempera.
- aços carbono.- aproximadamente 190 a 260 MPa; NBR 7007 250 400 fabricação de perfis laminados
MR-250
- aços de alta resistência e baixa liga (ARBL): 290 a 345 MPa; * Válido para espessuras e 16mm
** Válido para espessuras 16 < e 40mm
- aços liga tratados termicamente: 630 a 700 MPa;
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Aços Baixa-Liga
(Alta resistência Mecânica, resistentes à corrosão atmosférica)
A alta resistência deste tipo de aço é obtida pela adição de pequenas
quantidades de elementos de liga, ao invés da aplicação de tratamentos térmicos.
A alta resistência permite também a redução da espessura das peças
estruturais, entretanto, sua fabricação é mais complexa, consequentemente seu
preço unitário se torna superior ao aço carbono comum.
Ficou evidenciado também que a adição de pequenas quantidades de certos
elementos, em especial o cobre, cria uma espécie de barreira à corrosão do aço.
São os chamados aços patináveis ou aclimáveis.
A tabela a seguir mostra as propriedades mecânicas dos aços patináveis
brasileiros.