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Introdução: A Reforma foi um movimento primordialmente teológico isso é importante

enfatizar, tinha a ver com perspectiva de quem é Deus do que é a salvação do que é a
igreja e claro aqui a forma de crer afeta a maneira como a gente vive e é por isso que a
reforma teria implicações para o resto da sociedade da sua época
Houve um contexto para isso, seria talvez interessante falar um pouco do contexto. 200
anos antes da reforma e foi um momento especial da história europeia uma época de
declínio acentuado da fé em meio a peste negra os impérios em crise e os grandes
impérios como França e a Inglaterra tendo a guerra dos 100 anos.
Os historiadores identificam três movimentos críticos na pré-reforma a uma crise de
autoridade uma crise de salvação uma crise de espiritualidade em linhas gerais as
pessoas perderam a confiança na hierarquia eclesiástica. Nesse período de 200 anos da
reforma você chega ao ponto de ter a uma cristandade dividida pela metade, há um
papa em Roma um papa Aviõ e você tem um concílio de Constança se reunindo para
tentar resolver essa situação crítica, elege se então um novo papa, mas os dois outros
papas não renunciam. Você chega ao ponto de ter três papas.
Nesse período de pré reforma criou se uma desconfiança quanto à fonte de
revelação, isto é, quem interpreta corretamente revelação, são os papas? são os
consílios? e nessa crise alguns pé reformadores como Wycliffe, Jerônimo de Praga
voltam a oferecer sagrada escritura com uma fonte na autoridade da igreja Ad fonts
Veja só havia um protesto teológico contra a autoridade da igreja, e a autoridade da
igreja existe sim ela é real, mas ela não é intrínseca à igreja e sim derivada isto é, é
derivada do senhor é derivada da sua palavra, da nossa salvação é por isso que a igreja
fala com autoridade, não porque ela tem autoridade intrínseca ela tem autoridade
derivada.
Quando a reforma eclodiu podemos dizer que houve uma redefinição da autoridade da
igreja ela foi revista trabalhada de novo e quando for entrar no ponto das cinco solas a
partiremos dessa idéia de autoridade na igreja protestante.
A corrupção reinava na igreja. Os cargos eclesiásticos eram comprados por nobres ricos
e usados para alcançar mais riqueza e mais poder. Um desses nobres foi Alberto de
Brandemburgo, que pedira dinheiro emprestado para se tornar arcebispo de Mainz e que
precisava encontrar um modo de pagar seu empréstimo. O papa autorizou a venda de
indulgencias na região de Alberto, contanto que metade do dinheiro coletado fosse usada
para a construção da Basílica de São Pedro em Roma.

Basílica de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo


Extramuros. Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (Afrescos da Capela
Sistina

O restante do valor levantado iria para Alberto. Todos estavam felizes, a não ser certo
número de alemães devotos, dentre os quais estava Martinho Lutero.
As indulgências, porém, eram apenas a ponta do iceberg. Lutero se rebelava contra
toda a corrupção da igreja e pressionava para que uma nova compreensão da autoridade
do papa e das Escrituras fosse adotada.

No dia 31 de outubro de 1517, cento e dois anos após a morte de João Huss, o monge
agostiniano Martinho Lutero, seguindo o mesmo ideal de Huss, de lealdade às Escrituras,
afixa à porta da igreja do castelo de Witenberg, as suas 95 teses, cujo teor resume-se
em que Cristo requer o arrependimento, a tristeza pelo pecado, e não a penitência.

Comemoramos no dia 31 de outubro de 1517 os 500 anos da reforma porque entendemos


que essa é a data de nascimento da reforma protestante, porque nesse dia esse monge
agostiniano alemão publicou 95 teses contra as indulgências e com base nesse
movimento de Lutero protestar contra as indulgências ao publicar 95 teses na porta da
igreja do castelo de Wittenberg entende se que ali o protestantismo nasceu, mas a grande
pergunta que a gente tem que se fazer é:

Em que consistia aquele ato?

Não foi um ato extraordinário foi um ato comum Lutero estava acostumado a fazer aquilo
e para a gente entender um pouco do contexto é necessário que a gente em primeiro lugar
entenda que Lutero ele propõe um debate contra a venda das indulgências

Leitura da Introdução do Debates às 95 teses

Onde entra a parte das 5 solas?


Embora eles sejam lemas contemporâneos da época de Lutero e Calvino na verdade é
um tema oriundo do século 20 tem pouco tempo que ele existe, algumas dessas solas
não existiram até 40, 50 anos atrás então esses são problemas contemporâneos, mas
que visam a representar as ênfases principais do movimento da reforma contra a igreja
Roma.
Kevin J. Vanhoozer diz que “enquanto os livros de hoje geralmente tratam os cinco
solas juntos, somente no século XX é que foram mencionados coletivamente”.
O mesmo autor afirma que Sola Fide, Sola Gratia e Sola Scriptura podem ser
encontrados nos escritos dos reformadores, mas Solus Christus e Soli Deo Gloria são
posteriores a eles.
Sabe-se que, no século XVIII, alguns artistas assinaram suas obras com S.D.G., isto é,
Soli Deo Gloria. J. S. Bach é o caso mais famoso. Bach era cristão evangélico convicto e
provou isso com inúmeras obras sacras.
Tudo o que Bach fazia, ele fez guiado por suas convicções cristãs, conduzido pela fé, e
sempre suplicando a inspiração divina, como atestam as letras J.J. (Jesu, juva = Jesus,
ajuda-me) que caracterizam os manuscritos de suas composições autênticas. E, ao
terminá-las, invariavelmente juntava as iniciais S.D.G. (Soli Deo Gloria = Somente a
Deus Glória).
Em 1916, o luterano Theodore Engelder publicou o artigo “The Three Principles of the
Reformation: Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fides”.2 Por sua vez, Solus Christus
aparece no terceiro volume da dogmática de Emil Brunner (1960), traduzido para o
inglês em 1962.3 Brunner registra Solus Christus quando comenta o pensamento de
Karl Barth, que, em 1932, já havia feito menção a Christ alone (Somente Cristo).4 O
próprio Brunner, em 1934, cita “sola gratia, sola fide, soli deo gloria”
Um teólogo católico chamado Johann Baptist Metz editou o livro The Church and the
World (1965). Trata-se de um volume com vários artigos. Um deles, escrito pelo padre
holandês Joseph Frans Lescrauwaet, intitula-se The Reformed Churches. A certa
altura, Lescrauwaet comenta: “Como Lutero, Calvino estava comprometido com os três
solas - ‘sola scriptura, sola gratia, sola fide’ - outrora resumidos por Lutero em ‘Christus
solus’ - mas ele expressamente adicionou o ‘soli Deo gloria’”.Vê-se, desta forma, que a
menção aos cinco solas juntos é recente e foi feita por um católico-romano.

Sola Scriptura (somente a Escritura): A Escritura é a única regra de fé e prática da igreja


e o protestantismo aceita doutrinas de sua inspiração, autoridade, inerrância, clareza,
necessidade e suficiência. Somente as Escrituras são o fundamento da teologia
reformada.

Nós, os cristãos reformados cremos que as Escrituras Sagradas são a única regra de fé
e de prática. É isso que lemos em 2 Tm 3.16-17: "Toda a Escritura é inspirada por Deus
e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim
de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra".
Entendemos que as tradições, as bulas, as decisões dos concílios e os escritos papais
não possuem autoridade e não podem servir de instrumento de fé e prática para o rebanho
de Cristo. Somente as Escrituras Sagradas estão habilitadas para isso. Elas foram escritas
por homens inspirados por Deus, são instrumentos de revelação da vontade de Deus para
nossa vida. Ao lêla somos iluminados pelo Espírito Santo para entendê-la. “Não são as
experiências que julgam a bíblia, mas a Bíblia que julga as experiências. A igreja não está
acima da Palavra, mas é governada por ela” (Rev. Hernandes Dias Lopes).

Primeiro só a escritura diz respeito ao fundamento da autoridade, isso significa o peso


dessa autoridade da igreja não está na tradição da igreja como a interpretação oficial da
revelação bíblica. Para roma a tradição é considerada uma outra fonte de revelação,
para Roma isto é nos documentos oficiais na teologia oficial o que acontece é que a
bíblia é importante é muito importante é a palavra de Deus eles não negam que seja a
palavra de Deus, mas para entender a bíblia você precisa complementá la com a
autoridade com a autoridade da tradição a tradição é o ensinamento feito pela igreja que
dá a interpretação as escrituras, Então os reformadores passaram a entender que não
existe melhor intérprete da escritura do que a própria escritura que textos claros
esclarecem os textos obscuros

Sola Fide Este princípio afirma que o homem é justificado única e exclusivamente pela fé,
sem o acréscimo das obras do mérito humano e, por meio dela, a tradição reformada é
sustentada.

A salvação é um presente que Deus nos dá e isso se efetiva somente por meio da fé,
jamais pelas obras humanas. Lutero compreendeu que não eram as penitências,
sacrifícios ou compra de indulgências que podiam livrar o homem da condenação eterna,
mas a graça de Deus, através da fé (Ef 2.8). Após meditar no texto de Rm 1.17, que diz:
“O justo viverá da fé”, Martinho Lutero percebeu que a justiça de Deus nessa passagem,
é a justiça que o homem piedoso recebe de Deus, pela fé, e não uma conquista humana;
Solus Christus Como forma de reação dos protestantes contra a igreja católica
secularizada e contra os sacerdotes que afirmavam ter uma posição especial e serem
mediadores da graça e do perdão por meio dos sacramentos que ministravam. A reforma
defendeu que tal mediação entre o homem e Deus é feita somente por Cristo, único capaz
de salvar a humanidade e o tema central da reforma protestante.

Sobre este tema, a Declaração de Cambridge diz: Reafirmamos que nossa salvação é
realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua
expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai. O
homem nada poderá fazer para sua salvação, pois Jesus Cristo realizou a obra da
redenção ao ser sacrificado na cruz do calvário, vertendo o seu sangue como sacrifício
por nossos pecados. "E não há salvação em nenhum outro: porque abaixo do céu não
existe nenhum outro nome, dentre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" At
4.12;

Sola Gratia Além de a graça ser um dos atributos de Deus é, também, o próprio Cristo
(em sua encarnação) e é o Espírito Santo quem aplica a graça ao coração do pecador. A
graça comum é comunicada a todos os homens, indistintamente. Mas, graça especial é
soteriológica (salvadora) e por meio dela que o homem é salvo, quando há a comunicação
da salvação de Deus ao pecador. "Sola gratia" diz respeito a tudo que o homem possui
(graça comum) e, em especial, à salvação que é dada pela graça somente. Graça especial
somente, por meio da qual o homem é escolhido, regenerado, justificado, santificado,
glorificado, recebe dons espirituais, talentos para o serviço cristão e as bênçãos de Deus.

Sim, a graça de Deus é a única ponte que cruza o abismo entre a depravação total do ser
humano e a casa do Pai, onde Jesus foi preparar-nos lugar. Ninguém pode ser salvo por
mérito próprio, por obras, penitências, sacrifícios ou compra de indulgências. Somente
pela fé o ser humano pode ser salvo. E até mesmo a fé, que habilita o ser humano a
receber o dom da graça, é dado por Deus (Ef 2.8). Nenhuma obra, por mais justa e santa
que possa parecer, poderá dar ao homem livre acesso a salvação e ao reino dos céus.
Isso somente ocorrerá pela graça de Deus. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé;
e isso não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se gloria". Ef 2.8
e 9;

Soli Deo Gloria (somente a Deus a glória): este pilar da teologia reformada afirma que o
homem foi criado para a glória de Deus e que tudo que ele fizer deve destinar a glorificar
a Deus.

Este é um dos pilares da Reforma Protestante, afirmando que o homem foi criado para a
glória de Deus. Fomos criados para dar glória a Deus em tudo que fazemos e destinados
à glória de Deus. O plano de eterno de salvação dos homens já contemplava a glória de
Deus (Ef 1.4-6). Soli Deo Gloria é o princípio pelo qual toda glória é dada a Deus no
processo de salvação, mas também que, durante nossa vida neste mundo, nenhum ser
humano é digno de glória. A vida do cristão é vivida diante de Deus e sob sua autoridade.
Isso é para a glória de Deus. “A ele seja a glória eternamente! Amém”. Romanos 11.36;

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