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Sofista – Guthrie
Não é somente o método desajeito, mas algumas das divisões são questionáveis;
todos os pássaros são aparentemente classificados como a divisão alada (em oposição ao
subaquático) de animais da natação. E embora aprender seja indiscutivelmente aquisição
do conhecimento, pergunta-se um pouco sobre método que o classifica com o comércio,
luta e caça como arte improdutiva, empenhado em pôr as mãos sobre o que foi produzido
ou impedindo outros de adquiri-lo (219c). Mas antes tentando um julgamento deixa-os
ver como é aplicado ao objeto real, o Sofista. Aqui uma coincidência atinge o visitante: o
Sofista é um parente do pescador, por ele também ser um caçador de animais. Neste ponto
contudo ele diverge e toma a alternativa esquerda o qual ele discordou definir o pescador;
porque o Sofista é um caçador de animais terrestres (não aquáticos), domados (não
selvagens). (Aqui ele faz uma pausa para ganhar a concordância de Teeteto de que o
homem é um animal domado e é caçado.) Depois das mais distantes dicotomias a arte do
Sofista é definida como aquisitiva, caça de animais terrestres domésticos, a saber,
homens, em particular com o dinheiro, capturando jovens de riqueza e reputação sob o
pretexto da educação.
(2) – (4) (223c – 224e). Estas são de fato as três mais distantes variedades do
Sofista em seu caráter como fazedor de dinheiro. Ocupando o outro principal ramo da
arte aquisitiva, por troca pacífica, e seguindo-o através de três séries de subdivisões, nós
achamos que ele é
(5) (225a- 226a). Retornando ao outro ramo da arte aquisitiva, aquisição por força,
e que metade dela que consiste em debate aberto e não luta, continuamos subdividindo
até encontrarmos o Sofista sendo um debatedor briguento ou erístico.
(6) (226b – 231b). Para esta definição original, a dicotomia das artes e produtiva
e aquisitiva é abandonada, e um novo gênero mais amplo é selecionado, a arte da
separação, em particular, aquelas que separam o pior do melhor e assim puruficam.
Purificação pode ser do corpo ou da alma. Deste último, o mais importante é o que purga
o erro da crença de saber o que não se sabe, e para isso, o [página 127] método mais eficaz
não é repreendendo e exortando (para todos tal ignorância é voluntária) mas o elenchus,
que, revelando contradições internas, faz um homem consciente de sua própria ignorância
e preparado para receber um ensino positivo. Chamar um versado nesta arte de Sofista é
questionável, mas “deixa passar” (231a 8-9).
(5) No sumário desta definição em 231d-e Platão para em erístico, mas mais cedo
(225d) ele havia adicionado mais uma dicotomia distante: de erístico, um tipo (Sofista)
que debate por dinheiro, o outro para o seu próprio (não seus ouvintes) prazer,
negligenciando sua fortuna para fazê-lo. Estes deveriam ser chamados palrador ou
tagarelas. Quem são estes? Conford escolhe os megáricos contra Campbell que pensou
no Sócrates ele mesmo uma possibilidade. Eu chamaria isso uma certeza. Sócrates
empobreceu ele mesmo em seu zelo pelo elenchus (Apologia 23b, 31b-c), seus parceiros
nos argumentos certamente nem sempre desfrutaram como ele fez, e seus detratores
chamaram-o de “palrador”, um termo que Platão desafiadoramente adotou como o crachá
da filosofia verdadeira. Conford objetou que ele não chamaria Sócrates de um erístico,
mas que também ele era chamado por outros, e o mesmo espírito irônico de Platão poderia
apreciar a [página 128] referência encoberta a ele como um erístico de uma marca
diferente do Sofista. O ponto não é tanto o que ele seja chamado de um erístico quanto
aquilo que ele seja acentuadamente separado do Sofista, com quem ele era
frequentemente confundido. Nos diálogos da juventude, Platão francamente demonstrou
seu uso da técnica erística.
(6) Aqui o visitante dá uma descrição precisa e detalhada, não do sofisma mas do
elenkos como praticado por ninguém mas somente Sócrates. Refutar os poucos que
pensaram de outra forma, só precisa citar a passagem em algum comprimento.
(230b 4ff). Eles [sc. Os purgadores da mente exceto por admoestação] interrogam
um homem em um assunto que ele pensa ter algo para dizer embora realmente sem nada
a dizer, e desde que tais pessoas estão todas à deriva, não tem nenhuma dificuldade em
expor suas crenças colovando-as lado a lado na discussão e mostrando serem mutalmente
contraditórias. Quando os oradores veem isto, eles se tornam vexados com eles mesmos
e mais tolerantes com relação aos outros. Assim, eles são libertos das opiniões
pretenciosas e obstinadas na forma de todas as maneiras mais agradáveil para os ouvintes
[cf. Apologia 23c, 33c] e do benefício duradouro para si mesmos. Seus purgadores tratam
a mente como o doutor o corpo. Como doutores, sustentam que o corpo não pode
conseguir nenhum benefício da comida até que alguma obstrução interior seja removida,
então, estes consideram que um desejo da mente do homem não lucrará na admissão de
conhecimento até que alguém o refute e o evergonhe, e o libertando dos obstáculos
mentais para aprender purifica-se e deixa-se persuadido que ele sabe o que sabe e nada
mais... Por todas esss razões o elenchos deve ser chamado o mair e mais efeciente tipo de
purgação, e aquele que não se submete, seja ele o Grande Rei ele mesmo, estteja no mais
alto grau de impureza, ignorante ou imundo nos próprios aspectos em que seja
genuinamente feliz um homem que deva ser mais puro e mais justo... Do que
chamaríamos aqueles que praticam esta arte? Pessoalmente, eu encolho-me para dizer
“Sofistas”... Mesmo assim [129] em nossa presente discussão deixo o elenchos do
conhecimento imaginado ser simplesmente chamado “Sofística de estração nobre”.
O elenchos como aqui descrito não foi procedimento de Euclides, ainda menos
dos jovens arrogantes seguidorres de Sócrates que influenciaram seu nome em descrédito
(Apologia 23c). É uma pintura idealizada de seu próprio método e seus efeitos, como
descrito na Apologia e visto em ação em muitos diálogos socráticos – idealizado porque,
infelizmente, na vida real o adulto e opinativo cresceu irritado com ele e não consigo
mesmo (Apologia 21d-e, 22e-23a). Somente inicialmente o moço modesto e receptivo
como Cármides ou Teeteto poderia se beneficiar da psiquiatria de Sócrates. De fato, o
paralelo entre esta passagem e as palavras finais de Teeteto é surpreendentemente
próximo. Em toda sua vida, Platão teve em mente a tragédia que Sócrates geralmente
classificado com os sofistas. A inclusão de seu elenchos entre as descrições da sofística
faz sobressair em vivo contraste todo o resto, e Platão diz de fato: “Chame-o sofístico se
você quiser, mas então “você e eu temos somente o nome em comum, não a realidade.’
[cf. 218c], a menos que concordemos em inluir dentro da sofística alguma coisa
inteiramente diferente em seus objetivos e resultados a partir de qualquer forma da
sofística, e de um status mais elevado; e persoalmente eu não preferiria.”
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