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I.P.C. – INSTITUTO DE PATOLOGIA CLÍNICA


MANUAL DE COLETA
MC. CGQ. 002 REVISÃO: 03
EMISSÃO: 20/02/2018 Reavaliação anual

VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
Responsável: Sandra Melo Responsável: Jéssica Laís Responsável: Ana Dirce

Cargo: CGQ/Biomédica Cargo: Biomédica Cargo: Direção

Assinatura: Assinatura: Assinatura:


Data: 20/02/2018 Data: 20/02/2018 Data: 21/02/2018
REVISÃO / REVALIDAÇÃO
DATA: VERSÃO: CARGO: ASSINATURA:

DATA: VERSÃO: CARGO: ASSINATURA:

DATA: VERSÃO: CARGO: ASSINATURA:

DATA: VERSÃO: CARGO: ASSINATURA:


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1. OBJETIVO
Documentar e padronizar informações e instruções de exames bem como os procedimentos internos
de coleta do IPC Laboratório Médico.

2. REFERÊNCIAS / DOCUMENTOS COMPLEMENTARES


NBR ISO 9001:2015
PALC 2016
RDC/ANVISA Nº. 302, de 13 de outubro de 2005.
DQ.CGQ.013 - PLANO DE CONTINGENCIA
DQ.CGQ. 035 – TRIAGEM E TRANSPORTE DE AMOSTRAS
DQ.CGQ. 041 - CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS
DQ.CGC.045 - GESTÃO DE RISCOS E SEGURANÇA DO PACIENTE
PLQ.CGQ. 031 - TEMPO DE GUARDA DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS

3. DEFINIÇÕES / SIGLAS
EPI – Equipamento de Proteção Individual
Flebotomista: Profissional que realiza coletas de sangue.
ST – Sangue total
EV- Sistema Esmeralda Visual

4. BIOSSEGURANÇA
 Obrigatório o uso de EPI´s pelos colaboradores da coleta: Jaleco, luvas, sapatos fechados,
touca.
 Tratar todas as amostras como possivelmente contaminantes.
 Seguir recomendações do manual de Biossegurança do IPC LABORATÓRIO (DQ.CGQ. 032-
Biossegurança).
 Todas as coletas do IPC possuem equipamento de lava olhos portátil.

5. RESPONSABILIDADES

Coordenador do setor (Profissional de nível superior):


 Supervisão e treinamento dos colaboradores;
 Supervisão e coordenação do setor de coleta;
 Tirar dúvidas dos técnicos e pacientes;
 Realizar coletas sanguíneas quando necessário;
 Realizar coletas de secreções diversas, citologias e captura híbrida;
 Verificar junto aos técnicos o controle de temperatura ambiente;
 Manter o estoque de insumos satisfatório;
 Acompanhar a rastreabilidade de lotes e validades dos materiais em uso;
 Alimentar o indicador da qualidade (erros da recepção);
 Registrar e realizar estudo de causa de não conformidades detectadas;
 Realizar pesquisa de satisfação com clientes, registrando e levando ao CGQ;
 Identificar os riscos no processo e buscar ações para prevenir a ocorrência de
incidentes/acidentes.

Técnico / Auxiliar de laboratório:


 Realizar as coletas;
 Preencher as planilhas pertinentes ao setor;
 Fazer a o registro da verificação de temperaturas;
 Comunicar ocorrências ao coordenador do setor;
 Orientar os pacientes quanto ao registro de reclamações, sugestões etc;
 Identificar os riscos no processo e buscar ações para prevenir a ocorrência de
incidentes/acidentes.

A direção do Laboratório IPC tem a responsabilidade de promover tudo que for pertinente ao
perfeito funcionamento dos processos, no caso o atendimento ao cliente.
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ÍNDICE

1. Causas pé-analíticas de variações dos resultados de exames laboratoriais ................. 4

2. Orientações para coleta sanguínea ............................................................................... 7

3. Material usado na coleta ................................................................................................ 9


3.1. Sequência de tubos para coleta ..............................................................................11

4. Contato com o paciente ............................................................................................... 11

5. Jejum para coleta de sangue ........................................................................................ 13

6. Orientações diversas sobre exames ............................................................................ 13

7. Critérios de rejeição para amostras biológicas ............................................................... 20

8. Instruções especiais - Microbiologia ............................................................................ 20

9. Exames Terceirizados.................................................................................................. 23

10. Prazos de entrega....................................................................................................... 23

11. Procedimentos especiais de coleta, provas e testes .................................................. 23

12. Anexos

12.1 Lista de exames realizados internamente............................................................ 31


12.2 Lista de exames terceirizados .............................................................................. 33
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1. Causas pré-analíticas de variações dos resultados de exames laboratoriais


1.1 Variações cronobiológicas
Corresponde às alterações cíclicas na concentração de um determinado parâmetro em função do
tempo. O ciclo de variação pode ser diário, mensal, sazonal, anual etc. Variação circadiana
acontece, por exemplo, nas concentrações do ferro e do cortisol no soro. As coletas realizadas à
tarde fornecem resultados até 50% mais baixos do que os obtidos nas amostras coletadas pela
manhã.

1.2 Gênero

Além das diferenças hormonais específicas e características de cada sexo, alguns outros parâmetros
sanguíneos e urinários se apresentam em concentrações significativamente distintas entre homens e
mulheres em decorrência das diferenças metabólicas, da massa muscular, entre outros fatores. Em
geral, os intervalos de referência para estes parâmetros são específicos para cada gênero.

1.3 Idade

Alguns parâmetros bioquímicos possuem concentração sérica dependente da idade do indivíduo. Essa
dependência é resultante de diversos fatores como maturidade funcional dos órgãos e sistemas,
conteúdo hídrico e massa corporal. Em situações específicas, até os intervalos de referência devem
considerar essas diferenças. É importante lembrar que as mesmas causas de variações pré-analíticas
que afetam os resultados laboratoriais em indivíduos jovens interferem nos resultados dos exames
realizados em indivíduos idosos, mas a intensidade da variação tende a ser maior neste grupo etário.

1.4 Posição

Mudança rápida na postura corporal pode causar variações na concentração de alguns componentes
séricos. Quando o indivíduo se move da posição supina para a posição ereta, por exemplo, ocorre um
afluxo de água e substâncias filtráveis do espaço intravascular para o intersticial. Substâncias não
filtráveis, tais como as proteínas de alto peso molecular e os elementos celulares terão sua
concentração relativa elevada até que o equilíbrio hídrico se restabeleça. Por essa razão, os níveis de
albumina, colesterol, triglicérides, hematócrito, hemoglobina, de drogas que se ligam às proteínas e o
número de leucócitos podem ser superestimados.

1.5 Atividade física

O efeito da atividade física sobre alguns componentes sanguíneos, em geral, é transitório e decorre da
mobilização de água e outras substâncias entre os diferentes compartimentos corporais, das variações
nas necessidades energéticas do metabolismo e na eventual modificação fisiológica que a própria
atividade física condiciona. Esta é a razão pela qual se prefere a coleta de amostras com o paciente
em condições basais, mais facilmente reprodutíveis e padronizáveis. O esforço físico pode causar
aumento da atividade sérica de algumas enzimas, como a creatinaquinase, a aldolase e a asparato
aminotransferase (AST), pelo aumento da liberação celular. Esse aumento pode persistir por 12 a 24
horas após a realização de um exercício. Alterações significativas no grau de atividade física, como
ocorrem, por exemplo, nos primeiros dias de uma internação hospitalar ou de imobilização, causam
variações importantes na concentração de alguns parâmetros sanguíneos.

1.6 Jejum

Os estados pós-prandiais, em geral, se acompanham de turbidez do soro, o que pode interferir em


algumas metodologias. Na população pediátrica e de idosos, o tempo de jejum deve guardar relação
com os intervalos de alimentação. Devem ser evitadas coletas de sangue após períodos muito
prolongados de jejum – acima de 14 horas. O período de jejum habitual para a coleta de rotina de
sangue é de 8 horas, podendo ser reduzido a 4 horas, para a maioria dos exames e, em situações
especiais, tratando-se de crianças de baixa idade, pode ser de 2 horas apenas. Orienta-se que exista
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bom senso quanto ao tempo de jejum e a avaliação clínica. Vários exames já podem ser realizados
sem jejum, portanto é importante verificar a situação de cada paciente.

1.7 Dieta

A dieta a que o indivíduo está submetido, mesmo respeitado o período regulamentar de jejum, pode
interferir na concentração de alguns componentes, na dependência das características orgânicas do
próprio paciente. Alterações bruscas na dieta, como ocorrem, em geral, nos primeiros dias de uma
internação hospitalar, exigem certo tempo para que alguns parâmetros retornem aos níveis basais.

1.8 Uso de fármacos e drogas de abuso

Este é um item amplo e inclui tanto a administração de substâncias com finalidades terapêuticas como
as utilizadas para fins recreacionais. Ambos podem causar variações nos resultados de exames
laboratoriais, seja pelo próprio efeito fisiológico, in vivo, seja por interferência analítica, in vitro. Dentre
os efeitos fisiológicos, devem ser citadas a indução e a inibição enzimáticas, a competição metabólica
e a ação farmacológica. Dos efeitos analíticos são importantes a possibilidade de ligação preferencial
às proteínas e eventuais reações cruzadas.
Pela frequência, vale referir os efeitos do álcool e do fumo. Mesmo o consumo esporádico de etanol
pode causar alterações significativas e quase imediatas na concentração plasmática de glicose, de
ácido láctico e de triglicérides, por exemplo. O uso crônico é responsável pela elevação da atividade da
gama glutamiltransferase (Gama GT), entre outras alterações. O tabagismo é causa de elevação na
concentração de hemoglobina, nos números de leucócitos e de hemácias e no volume corpuscular
médio, além de outras substâncias, como adrenalina, aldosterona, antígeno carcinoembriônico e
cortisol. Por fim, causa também a redução na concentração de HDL-colesterol.

1.9 Hemólise

Hemólise pode ser definida como a liberação dos constituintes intracelulares para o plasma ou soro,
quando ocorre a ruptura das células do sangue; estes componentes podem interferir nos resultados
das dosagens de alguns analitos.

Figura 1. Diferentes graus de hemólise.

1.9.1. Boas práticas pré-coleta para prevenção de hemólise:

 Antes de iniciar a punção, deixar o álcool usado na antissepsia secar;


 Puncionar a veia do paciente com o bisel voltado para cima. Perfurar a veia com a agulha em um
ângulo oblíquo de inserção de 30 graus ou menos;
 Tubos com volume insuficiente ou com excesso de sangue alteram a proporção correta de
sangue/aditivo, podendo levar a hemólise e resultados incorretos;
 Recomenda-se em coletas de sangue a vácuo, aguardar o sangue parar de fluir para dentro do
tubo, antes de trocá-lo por outro, assegurando a devida proporção sangue/anticoagulante;
 Em coletas com seringa e agulha, verificar se a agulha está bem adaptada à seringa para evitar a
formação de bolhas.
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 Não puxar o êmbolo da seringa com muita força;


 Ainda em coletas com seringa, descartar a agulha, passar o sangue deslizando cuidadosamente
pela parede do tubo, cuidando para que não haja contaminação do bico da seringa com o
anticoagulante;
 Não executar o procedimento de espetar a agulha do tubo, para transferência do sangue da
seringa para o tubo, porque pode ocorrer a criação de uma pressão positiva o que provoca, além
da hemólise, o deslocamento da rolha do tubo.

1.9.2. Boas práticas pós-coleta para prevenção de hemólise:

 Homogeneizar a amostra suavemente por inversão de 5 a 10 vezes. Não chacoalhar o tubo;


 O material coletado não deve ficar exposto a temperaturas muito elevadas ou mesmo em
exposição direta à luz, para evitar hemólise e/ou degradação.

Figura 2. Homogeneização suave dos tubos com anticoagulante.

1.10 Outras causas de variação

Como outras causas de variações dos resultados dos exames laboratoriais, devem ser lembrados certos
procedimentos diagnósticos como a administração de contrastes para exames de imagem, a realização de
toque retal, eletromiografia e alguns procedimentos terapêuticos, como hemodiálise, diálise peritoneal, cirur gia,
transfusão sanguínea e infusão de fármacos. Em relação à infusão de fármacos, é importante se lembrar de
que a coleta de sangue deve ser realizada sempre em local distante da instalação do cateter,
preferencialmente, no outro braço. Mesmo realizando a coleta no outro braço, se possível, deve-se aguardar
pelo menos uma hora após o final da infusão para a realização da coleta.

2. Orientações para a coleta sanguínea

2.1 Procedimento de coleta de sangue venoso:

- Locais de escolha para venopunção: a escolha do local de punção representa uma parte vital
do diagnóstico. Existem diversos locais que podem ser escolhidos para a venopunção, conforme
apontado nas figuras abaixo. Embora qualquer veia do membro superior que apresente condições de
coleta possa ser puncionada, as veias basílica e cefálica são as mais frequentemente utilizadas,
sendo a basílica mediana a mais indicada, pois a cefálica é mais propensa à formação de
hematomas.
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Figura 3. Veias do membro superior.

Figura 4. Veias do dorso da mão

- Técnicas para evidenciação da veia:

 Pedir para o paciente abaixar o braço e fazer movimentos suaves de abrir e fechar a mão;
 Massagear delicadamente o braço do paciente (do punho para o cotovelo);
 Fixar as veias com os dedos nos casos de flacidez.

- Uso adequado do torniquete: é importante que se utilize adequadamente o torniquete, evitando-


se situações que induzam ao erro diagnóstico, bem como complicações de coleta. Portanto
recomenda-se:
 Posicionar o braço do paciente, inclinando-o para baixo a partir da altura do ombro;
 Posicionar o torniquete com o laço para cima, a fim de evitar a contaminação da área da
punção;
 Se o torniquete for usado para seleção preliminar da veia, fazê-lo apenas por um breve
momento, pedindo para o paciente abrir e fechar a mão. Localizar a veia e em seguida
afrouxar o torniquete. Esperar 2 minutos para usá-lo novamente;
 Aplicar o torniquete cerca de 8 cm acima do local da punção para evitar a contaminação local,
conforme demonstra a figura 5;
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Figura 5. Posicionamento correto do torniquete

 Não usar o torniquete continuamente por mais de 1 minuto, já que poderia levar à
hemoconcentração e falsos resultados em certos analitos;
 Ao garrotear, pedir ao paciente que feche a mão para evidenciar a veia;
 Não apertar intensamente o torniquete, pois o fluxo arterial não deve ser interrompido. O pulso
deve permanecer palpável;

2.2 Critérios para escolha da técnica de coleta de sangue venoso a vácuo ou por seringa e
agulha:
Os critérios de escolha da metodologia a ser utilizada na coleta de sangue vão além do custo do
material, devendo-se observar a finalidade do procedimento, o tipo de clientela, as habilidades
dos flebotomistas e as características da instituição. Os pontos relevantes na escolha da técnica e
do material de coleta de sangue são apontados a seguir:

 Principais fatores para opção da técnica de coleta de sangue venoso a vácuo: Facilidade na
coleta, segurança do paciente e do profissional de saúde, proporção correta sangue/aditivo
elevando a qualidade da amostra, coletas em pacientes com acessos venosos difíceis, em
uma única punção pode-se colher vários tubos ocasionando qualidade nos resultados dos
exames.
 Os tubos são vedados com tampas de borracha siliconizada. Possuem vácuos no seu interior,
que aspira o volume adequado de sangue.
 As agulhas estéreis são também siliconizadas, com ponta nas duas extremidades.
 No momento da coleta a agulha deve ser rosqueada em um adaptador, com o bisel menor da
agulha voltado para o interior.
 Após o encaixe da agulha no adaptador, encaixar o tubo de coleta em seu interior, tendo o
cuidado de não perfurar a tampa de borracha. Puncionar a veia e logo, após, exercer leve
pressão sobre o tubo perfurando então sua tampa. O sangue, sob a pressão negativa do vácuo,
será succionado para o interior do tubo. Logo após a punção venosa, retirar o garrote do braço
do paciente.
 Considerações sobre coleta de sangue venoso com seringa e agulha: é a técnica mais antiga
desenvolvida para coleta de sangue venoso porém ainda bastante usada. Leva mais tempo e
pode ocasionar hemólise, portanto deve ser escolhida para casos especiais.

2.3 Procedimentos em paciente em leito

• Pedir ao paciente que se coloque em uma posição confortável;


• Caso esteja em posição supina e um apoio adicional for necessário, coloque um travesseiro debaixo
do braço em que a amostra será colhida;
• Posicione o braço do paciente inclinado levemente para baixo e estendido, formando uma linha
direta do ombro para o pulso;
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• Caso esteja em posição semi-sentada, o posicionamento do braço para coleta torna-se


relativamente mais fácil.

3. Principais materiais usados na coleta

Figura 6. Tubo PPT com gel Figura 7. Tubo para VHS

Figuras 8 e 9. Tubos secos com gel separador

Figura 10. Tubos: EDTA, Fluoreto e Citrato, respectivamente

Figura 11. Tubo seco para coleta de materiais pesados

Figura 12. Swab com meio de transporte (Stuart)


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Figura 13 e 14. Kits Paratest®

Figura 15. Espéculo Figura 16. Agulhas de seringa e de vácuo

Figura 18. Frascos para hemocultura


Figura 17. Scalp vácuo

Figura 19. Tubo com heparina Figura 20. Kit para coleta de Chlamídia por PCR e Captura Híbrida

Figura 21. Cartela para Triagem neonatal (teste do pezinho)


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3.1 Sequência de tubos para a coleta à vácuo

1o: FRASCO DE HEMOCULTURA (Casos de pacientes que NÃO possuam o exame hemocultura,
usar primeiro um tubo sem ativador de coágulo).

(O tubo de tampa branca - figura 11 - para


materiais pesados está nesta categoria de
tubo seco, sem aditivos)

Figura 22. Sequência de tubos para coleta

4. CONTATO COM O PACIENTE E PROCEDIMENTOS PARA A COLETA


 Após o cadastro do paciente na recepção, é emitido o comprovante junto à guia de exames. O
coletador chama o paciente pelo nome completo e o conduz ao box de coleta;
 Ler com atenção a requisição do médico e conferir todos os dados do cadastro;
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 Garantir a identificação do paciente por, no mínimo, dois dados identificadores


(identificação positiva): pergunte o nome completo e a data de nascimento do paciente,
conferindo as respostas dele.
 Conferir etiquetas;
 Perguntar ao paciente outras informações necessárias para realização do exame solicitado:
jejum, uso de medicamentos, queixas, etc. Anotar na ficha;
 Solicitar a assinatura do paciente na ficha, explicando sobre os procedimentos,
informações sobre exames, riscos, confirmação de dados e coletas fora das regras.
 Para coleta infantil, incapaz ou idoso, anotar o nome do responsável na ficha;
 Identificar os tubos necessários para a realização da coleta (com etiqueta emitida com código
de barras ou manualmente, com número de cadastro, nome e data). Ver figura 22;
 Garrotear o braço do paciente, apalpar o mesmo até localizar uma veia de fácil penetração.
 Usar o adaptador com a agulha escolhida para a punção, fazer assepsia com álcool a 70%. Em
alguns casos, deve-se coletar com seringa ou scalp.
 Fazer a punção. Ao penetrar a veia, com o surgimento do sangue no tubo, desgarrotear o braço
do paciente e coletar a quantidade necessária de sangue para os exames solicitados. Após o
término da coleta, pedir ao paciente para pressionar por 1 minuto com algodão o local da
punção; em seguida, retirar algodão e colocar curativo.
 O coletador deve encaminhar o paciente para o desjejum.

NOTA:
 Descartar a agulha em recipientes adequados para lixo pérfurocortante.
 O coletador deverá assinar suas fichas, para que seja possível identificá-lo, caso haja
necessidade. Registrar também a hora da coleta.

4.1 Coleta Infantil:

 Acomodar a criança no colo do responsável;


 Informar aos pais os procedimentos a serem realizados e pedir a colaboração dos mesmos;
 Solicitar ajuda de um colega, se necessário;
 Sempre passar segurança e tranquilidade para a criança e sua família;
 Realizar a coleta semelhante à coleta de adulto, com materiais adequados para crianças,
colhendo a quantidade de sangue necessária.

4.2 Coleta Externa


Conferir os materiais dentro da maleta de coleta externa, guias e ficha de cadastro. Seguir o
mesmo procedimento de coleta. Acondicionar as amostras em recipiente isotérmico,
impermeável, higienizável. (Verificar DQ 035 – Triagem e Transporte de Amostras).

4.3 Coleta no veículo do paciente


A coleta pode ser realizada com o paciente dentro do carro. O coletador segue com o material de
coleta necessário para a realização da mesma e os tubos devidamente etiquetados. Após a
realização da coleta, as amostras são encaminhadas para a triagem e/ou área técnica.

4.4 Rotulagem dos tubos para a coleta


Orienta-se a colar as etiquetas nos tubos com EDTA e nos tubos para bioquímica com gel, na
posição vertical. As etiquetas exclusivas para terceirização também devem ser coladas na
posição vertical. Os demais tubos podem ter suas etiquetas coladas de forma aleatória. Ver
figuras 22 e 23.
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Figuras 23 e 24. Etiquetagem

4.5 Contingência para a coleta


Em casos de falta de energia, os ambientes de coleta são dotados de estrutura para a
iluminação solar.
Os coletadores deverão proceder da forma habitual, anotando os dados e assinando na Ficha de
Cadastro Manual (FCMP 167) enviada pela recepção. As etiquetas deverão ser identificadas
com o nome do paciente, data de nascimento, nº do registro (se houver), exames ou setor de
análise, desde que a etiqueta impressa seja colada por cima assim que a energia/sistema sejam
restabelecidos.
No caso de urina, fezes e outros materiais biológicos, colocar na etiqueta manual o exame a ser
realizado, além dos dados acima.

5. JEJUM PARA COLETA DE SANGUE


Exames bioquímicos* e imunológicos: A maioria dos exames não necessitam jejum.
*Perfil Lipídico: Jejum não obrigatório, de acordo com o Consenso Brasileiro para a Normatização
da Determinação Laboratorial do Perfil Lipídico".
Dosagens de glicose: 8 a 10 horas de jejum são suficientes (jejum máximo de 14h).
VDRL: jejum recomendável de 8 horas.
Waler Rose e Monotest: jejum de 8 horas.
Hemograma: não é necessário jejum.
Coagulação (Coagulograma, TAP, PTT, Fibrinogênio): 4 horas de jejum.
VHS: 4 horas de jejum.
Sorologias: Jejum não obrigatório.
Dosagens hormonais: A maioria das dosagens hormonais não necessita jejum, porém para alguns
recomenda-se 4 a 8 horas de jejum. Verificar site dos laboratórios de apoio.
Imunoglobulinas: Jejum não obrigatório.

6. ORIENTAÇÕES DIVERSAS SOBRE EXAMES

Coleta de urina de 24 horas


 Desprezar a primeira urina da manhã anotando o horário;
 Coletar todas as micções seguintes durante o dia e a noite, até completar 24 horas, ou seja, até
o mesmo horário anotado, no dia seguinte;
 Todo o volume recolhido, sem perder micção alguma, deve ser conservado na geladeira e
entregue ao final da última coleta.
Para coletas de 12 horas, seguir o mesmo procedimento, durante 12 horas.
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Temos estas instruções disponíveis em meio físico.

Coleta de urina jato médio


Preparo do paciente: é recomendável colher a primeira urina da manhã, sempre que possível.
Recomenda-se também que a coleta de urina não ocorra durante o uso de antibióticos e período
menstrual. Estas orientações são válidas para Sumário de Urina e/ou Urocultura.

Coleta:
 Coletar, preferencialmente, a primeira urina da manhã. Embora a coleta possa ser realizada em
qualquer horário, ela deverá ser coletada no mínimo duas horas após a última micção.
 Fazer a higiene da região genital com água e sabão. Não usar antisséptico. Enxugar
normalmente.

Mulheres: Sentar-se no vaso sanitário com as pernas afastadas, destampar o frasco estéril. Com uma
das mãos, afastar os grandes lábios e com a outra segurar o frasco já destampado. Desprezar
o jato inicial de urina. Recolher a porção média da micção diretamente no frasco estéril, urinando
em jato para que a urina não escorra na região genital. Tampar imediatamente o frasco após a coleta.
Homens: Com uma das mãos, retrair o prepúcio. Segurar o frasco com a outra mão e desprezar o jato
inicial da urina. Recolher a porção média da micção diretamente no frasco estéril, urinando em jato
para que a urina não escorra na região genital. Tampar o frasco imediatamente após a coleta.

Coleta infantil com saco coletor:


 Retirar o papel que recobre a parte adesiva e fixar o orifício do saco coletor à região genital em
torno da uretra. Aguardar a criança urinar. Se a criança não urinar em um período de 30 minutos,
repetir a higiene e trocar o saco coletor.
 Assim que a criança urinar, retirar o saco coletor e fechá-lo, colando as bordas do orifício.
Verificar se está vedado.

Manter a urina sob refrigeração após a coleta. Para longas distâncias, colocar o recipiente de urina
num saco plástico com 1 ou 2 pedras de gelo.

Temos estas instruções disponíveis em meio físico / eletrônico.

COLETA DE FEZES
 Utilizar uma bacia, previamente limpa e seca, ou prato descartável, para coletar as fezes no
momento da evacuação. É de fundamental importância que se evite a contaminação com urina,
água ou outro elemento;
 O transporte das fezes deve ser feito em recipiente adequado (coletor universal ou Paratest®).
 Não contaminar externamente o recipiente e não preenchê-lo até a borda;
 A amostra deve ser entregue ao laboratório o quanto antes. Caso a coleta tenha sido feita à
noite, guardar o material no refrigerador (exceto amostras colhidas no Paratest®);
 Evitar a coleta de fezes no período menstrual. É contraindicado o uso de óleos minerais;
 Não utilizar laxantes;
 Em caso de crianças, recolha as fezes da fralda logo após a evacuação.

Temos estas instruções junto ao coletor Paratest®.


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PESQUISA DE OXIÚROS (Enterobius vermicularis) - Swab Anal ou Fita gomada


Preparo:
 Não deve ser usado nenhum medicamento local;
 Deve ser feita higiene ou limpeza local antes da coleta.

Coleta:
 Com o auxílio de um tubo de ensaio, colocar uma fita adesiva transparente em vários locais da
região perianal.
 Passar o período da noite com esta fita.
 Ao acordar, colar a fita cuidadosamente em lâmina, procurando evitar dobras e formação de
bolhas de ar.
 Envolver a lamina com a fita em gaze e encaminhar ao IPC LABORATÓRIO MÉDICO.

Temos estas instruções disponíveis em meio físico/eletrônico.

COLETA DE ESCARRO
 Ao acordar, ainda em jejum, coletar o escarro por meio de tosse, de modo que o material venha
“do peito” e não da garganta, em recipiente adequado (coletor estéril);
 Levar o material o mais breve possível ao laboratório, em no máximo 2h.

COLETA DE PSA
Se tiver retirado toda a próstata (Prostatectomia total), as instruções abaixo devem ser ignoradas.
1 – È recomendada a abstinência sexual de 48h antes da realização do exame;
2 - Se realizou sondagem uretral ou toque retal, aguardar 48h para coletar o exame;
3 - Ultrassom transretal/cistoscopia, aguardar 5 dias para coletar o exame;
4 - Colonoscopia/Retossigmoidoscopia/massagem ou biópsia prostática - aguardar 30 dias para o
exame;
5 - Após estudo urodinâmico – 15 dias para o exame;
6 - Exercício/andar em bicicleta/ andar a cavalo – 48 horas para o exame;
7 – Não é necessário jejum.

Temos estas instruções disponíveis em meio físico/eletrônico.

COLETA DE SEROTONINA NO SANGUE OU URINA 24H


A dosagem da Serotonina deve ser precedida de dieta alimentar na véspera da realização do exame,
além de jejum alimentar de, no mínimo, 4 horas no dia da coleta sanguínea. Seguir orientações
abaixo:
1. Não ingerir os alimentos: café, chá, chocolate, mate, refrigerante, tomate, nozes, picles, baunilha;
2. Não ingerir frutas como manga, banana, abacaxi, ameixa, kiwi e abacate;
3. Não fumar e/ou ingerir bebidas alcoólicas;
4. Algumas medicações podem interferir no resultado. Consultar o médico antes de suspendê-las por
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24h antes do exame: Acetaminofen, Imipramina, Lítio, Metildopa, Morfina, Naprosyn, Reserpina,
Inibidores da MAO.
Temos estas instruções disponíveis em meio físico/eletrônico.

COLETA DE CATECOLAMINAS NO SANGUE OU URINA 24H


A dosagem das Catecolaminas deve ser precedida de dieta alimentar 03 dias antes da realização do
exame, além de jejum alimentar de, no mínimo, 4 horas no dia da coleta sanguínea. Seguir
orientações abaixo:
1. Não ingerir os alimentos: café, chá, chocolate, refrigerante, sorvete, baunilha, sucos (naturais ou
artificiais), amendoim, tomate;
2. Não ingerir frutas como manga, banana, abacaxi, kiwi e abacate;
3. Não fumar e/ou ingerir bebidas alcoólicas; Algumas medicações podem interferir no resultado.
Consulte seu médico antes de suspendê-las por 24h antes do exame: L-Dopa, Propanolol, Aldomet,
Inderal, Efortil, Atenol, Atensina, Amplictil, descongestionantes nasais, antidepressivos, anti-
histamínicos, Haloperidol, diuréticos.
Temos estas instruções disponíveis em meio físico/eletrônico.

CITOLOGIA ONCÓTICA VAGINAL


 A coleta é realizada com abstinência sexual de 48 horas;
 Não fazer uso de creme e/ou óvulo vaginal, ducha e/ ou lavagem interna nas últimas 48 horas;
 Não ter feito exame ginecológico como colposcopia, toque e/ou ultrassom transvaginal nas
últimas 48 horas;
 Não estar menstruada e poderá fazer a higiene normal;
 O material pode ser colhido no laboratório ou ser enviado já colhido;
 Identificar a lâmina (parte fosca) com as iniciais do paciente e a seqüência numérica do
cadastro da citologia, idade do paciente.
 Após a coleta, fixar a lâmina com álcool fixador.
 Preencher questionário (FCLB 085) ou solicitar que a paciente preencha.

Amostras colhidas por terceiros, com lâminas já fixadas, receber até 5 dias pós colhidas.

CITOLOGIA URINÁRIA
A amostra que deve ser recebida para este exame é toda a primeira urina da manhã, sem perder
nenhum volume.
A amostra deve ser refrigerada e enviada para a bacteriologia. Caso o paciente traga a coleta de
urina em 24h, receber e colocar observação no sistema.

CHLAMÍDIA por PCR


Coleta realizada em secreção uretral, endocervical, conjuntival e perianal;
Instruções:
 Coleta uretral: colher preferencialmente pela manha, sem urinar ou com retenção urinária
de 4 horas;
 Coleta endocervical: a paciente não deve ter realizado ducha vaginal, relações sexuais e
exames ginecológicos com iodo (colposcopia) nas últimas 24h. Não usar medicações
tópicas há 48h. Não estar menstruada. Não realizar esta coleta em grávidas.
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 Coleta perianal: Coletar pela manhã e sem o paciente ter defecado.

 Solicitar kit DIGENE (ver figura 20) ou outro fornecido pelo Laboratório de Apoio.

Coleta:
 Coleta uretral e ocular: usar swab. Se houver secreção em abundância, usar swabs para
retirada do excesso. Uretra masculina: introduzir o swab 2 a 3 cm, colhendo células
epiteliais com movimentos circulares. Uretra feminina: Introduzir o swab 1 a 2 cm com
movimentos circulares.
 Coleta endocervical, raspado vaginal, região perianal: Usando gaze esterilizada ou swabs,
fazer a limpeza da região. Desprezar este swab. Usar a escova própria do kit em
movimentos circulares, visando obter a maior quantidade de células. Evitar tocar em
outros locais.

CAPTURA HÍBRIDA
 A coleta é realizada com abstinência sexual de 48 horas;
 Não fazer uso de creme e/ou óvulo vaginal, ducha e/ ou lavagem interna nas últimas 48 horas;
 A paciente não deve estar menstruada e poderá fazer a higiene normal;
 Colher com Kit específico para Captura Híbrida, fornecido pelo laboratório terceirizado, no local
sugerido pelo médico solicitante ou indicado através de exames anteriores (citologia,
colposcopia, biópsia);
 Verificar a presença de lesões e relatar no questionário (FSCHHPV 078);
 Coletar do local suspeito/indicado pelo médico, usando a escova própria do kit em movimentos
circulares, visando obter a maior quantidade de células.

TRIAGEM NEONATAL – Teste do pezinho


Época ideal: preferencialmente, o sangue deve ser coletado a partir do terceiro dia de vida. Caso não
seja possível, pode-se realizar o exame até primeiro mês de idade.
A punção pode ser realizada no calcanhar, embora haja uma relativa dificuldade em obter-se sangue
neste local, podendo, então, ser coletado em veia (dobra anterior do cotovelo) ou outra via de acesso
venoso, utilizando-se seringa e agulha de menor calibre ou scalpe.

Coleta:
 Realizar assepsia com algodão ou gaze embebido em álcool a 70%. Após isso, aguardar a
secagem total;
 Preencher todos os círculos do papel filtro, observando os limites;
 Deixar o papel secar antes de colocá-lo para o envio;
 Enviar o papel filtro devidamente identificado e seco em saco plástico em até 24 horas;
 Caso não seja enviado no mesmo dia, guardá-lo em geladeira e enviá-lo refrigerado.

COAGULOGRAMA
Tempo de coagulação:
 Colher cerca de 1 ml de sangue venoso num tubo de hemólise (seco);
 Disparar o cronômetro assim que o sangue aparecer no tubo;
 Decorridos 5 minutos, observar atentamente a formação do coágulo a cada 30 segundos. Neste
momento, parar o cronômetro, marcando assim o tempo de coagulação.

Prova de Fragilidade Capilar ou Prova do Laço (caso seja solicitado):


 Garrotear o braço por 5 minutos;
 Retirar o garrote e observar a formação, ou não, de petéquias.
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Tempo de sangramento:
 Fazer assepsia de alguma região interna do antebraço ou lóbulo da orelha com álcool 70% e
esperar secar;
 Fazer uma incisão rápida com lanceta descartável apropriada, deixando o sangue fluir
normalmente;
 Quando aparecer a primeira gota de sangue, acionar o cronômetro;
 Secar a cada 15 segundos com papel de filtro, tendo cuidado para não arrastar o papel na incisão
para evitar que o trombo seja removido;
 Parar o cronômetro quando não sujar mais com sangue.
 Repetir a incisão caso observe que está sangrando muito - para descartar a possibilidade de ter
atingindo um vaso.

PESQUISA DE EOSINÓFILOS
 Identificar 2 lâminas com as iniciais do paciente, número de cadastro e ND (narina direita) e
outra com NE (narina esquerda);
 Introduzir em cada narina swabs diferentes, o mais profundo que o paciente suportar;
 Confeccionar as lâminas, fazendo movimentos de rotação do swab;
 Encaminhar para a hematologia.

TESTE DE PATERNIDADE - DNA


Coleta de amostras de sangue:
 Colher 1 tubo de EDTA de cada indivíduo (tubos fornecidos pelo Lab. de Apoio). Não abrir os
tubos;
 Em caso de crianças, coletar pelo menos 1 ml;
 Manter os tubos sempre em temperatura ambiente;
 Não PE necessário jejum.

Coleta de DNA com escova bucal (Técnica da Saliva):


 O kit contém 6 tubinhos com a solução conservante do DNA. Os tubos cor de rosa são para a
MÃE, os azuis para o suposto PAI e os brancos para o(a) FILHO(a);
 Identificar todos os tubos com os nomes dos envolvidos;
 Retire a escova da embalagem e friccione vigorosamente no mínimo 1 minuto na parte interna
da bochecha (superior e inferior) sempre girando a escovinha;
 Coloque a ponta da escova dentro do líquido no tubo e faça movimentos rotatórios para os dois
lados durante 15 segundos;
 Retire a escova, feche o tubo e descarte a escova;
 Colher 2 tubos para cada pessoa – utilize 1 escova pra cada tubo;
 Verifique se a cor do liquido ficou ligeiramente turva;
 Mantenha o material em temperatura ambiente.

Importante: realize uma coleta de cada vez, conferindo novamente o nome dos pacientes de
forma positiva, ou seja, perguntando o nome completo ao paciente.

Documentação para envio ao Lab. Apoio:

 Preencher todos os campos dos formulários com letra legível;


 Enviar xérox do RG, CPF dos adultos e certidão de nascimento dos menores;
 A assinatura deve ser idêntica à do documento de identificação apresentado;
 Retirar as duas fitas plásticas do lacre e lacrar o kit na presença dos envolvidos;
 Encaminhar para o setor de terceirização.
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EXAME TOXICOLÓGICO (PSYCHEMEDICS)


Materiais
- Tesoura, barbeador ou bisturi;
- Almofada de tinta para coleta de digitais.

Kit de coleta
- 1 saco plástico com lacre;
- 5 etiquetas com códigos de barra com números de identificação;
- 2 envelopes de coleta, cada um contendo: 1 selo de integridade e 1 lâmina de alumínio;
- Declaração para realização do exame contendo 3 vias.

Preenchimento da declaração
O doador deve apresentar CPF e documento original, válido e com foto recente, antes de preencher a
declaração para realização do exame. A declaração deve ser preenchida pelo doador ou pelo coletor
com letra de forma legível e sem rasuras. Todos os campos devem ser preenchidos.
 Assinatura – O doador deve checar se todos os dados foram preenchidos corretamente e
assinar no campo assinatura do doador, além assinar o verso de todas as vias e está ciente
de todos os termos e condições do serviço toxicológico em questão.
 Impressão digital – Esse procedimento deve sempre ser feito sob supervisão do coletor. O
doador deve pressionar o polegar direito na almofada de tinta e em seguida fazer uma leve
pressão no local indicado da declaração.
 Testemunhas – A presença de testemunhas é obrigatória, sendo o coletor e a outra qualquer
colaborador do laboratório ou um acompanhante do doador, desde que maior de idade e munido
de documento de identificação. O coletor e a testemunha devem preencher o nome completo
legível e CPF no local indicado.
 Tipo de amostra – A janela de detecção exigida pela resolução CONTRAN é no mínimo de
90 dias. A coleta deve ser realizada objetivando atender essa exigência. No formulário deve
constar o tipo de amostra (cabelo, pêlos ou raspas de unhas). Devem ser colhidas duas
amostras, uma para o envelope A e outra para o envelope B. Marcar na declaração de coleta
qual foi o tipo de amostra A e B.
Procedimento de coleta
Antes de iniciar, o coletor deverá escolher o melhor local da coleta. Se o material para coleta for
tesoura, é necessário que faça uma assepsia com álcool a 70%.

 Coleta de cabelos – Antes de iniciar a coleta verificar se o comprimento do cabelo é


suficiente, ou seja, igual ou superior a 4 cm. Coletar uma quantidade maior, pois amostras
insuficientes serão recusadas.
Procurar uma área esteticamente mais apropriada para a coleta. Use a tesoura para separar a
mecha de cabelo e corte o mais rente possível do couro cabeludo, podendo cortar mais mechas
de regiões diferentes formando uma amostra única. Segure a amostra pelas raízes
cuidadosamente para que fiquem alinhadas, coloque na lâmina deixando a parte das raízes para
o lado triangular da lâmina e as pontas ligeiramente para fora, em seguida feche-a dobrando-a
firmemente. Caso o cabelo seja longo, enrolar as pontas no lado de fora da lâmina.
Em seguida a lâmina deve ser colocada dentro do envelope de coleta, com a ponta triangular no
lado indicado pela seta vermelha, impressa no envelope. O mesmo procedimento deve ser
repetido no outro envelope.

 Coleta de pêlos – A coleta deve ser feita na área com maior quantidade de pêlos e com o
auxílio de um barbeador ou bisturi descartável, a quantidade mínima exigida é a do tamanho de
meia bola de algodão.
Caso a quantidade seja insuficiente, outras áreas do corpo podem ser coletadas para compor
uma única amostra, lembrando de marcar na declaração os locais que foram coletadas as
amostras. Os pelos devem ser espalhados na lâmina de alumínio, em seguida fechar e colocar
dentro do envelope de coleta com a ponta triangular voltada para o local indicado pela seta
vermelha impressa no envelope.

 Coleta de unhas – Somente em casos de alopecia, ou por motivos de doenças ou condições


genéticas. Nesse procedimento o Laboratório deverá informar a Psychemedics para solicitar a
aprovação da coleta, pois só serão aceitas mediante aprovação prévia.
Para a realização da coleta é necessário um bisturi descartável. Caso as unhas do doador
estejam com esmalte, orientá-lo para remover no mínimo dois dias antes da coleta. A coleta
deve ser feita em todas as unhas das mãos e dos pés. Antes da coleta é necessário fazer
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assepsia das unhas com álcool a 70%. As unhas deverão ser raspadas com o auxílio de um
bisturi e cada lâmina deve conter um pouco de cada raspado das vinte unhas.

Atenção:
Caso a quantidade seja insuficiente, pêlos das demais regiões do corpo podem ser coletados
para compor uma única amostra. Caso o doador tenha cortado o cabelo e depilado os pêlos,
orientá-lo para retornar assim que o cabelo ou pêlos estiverem nas condições exigidas para
realização do exame.

Lacre do envelope de coleta – Após a coleta das amostras os envelopes devem ser lacrados com
as abas colantes A e B e com os selos de integridade vermelho já preenchidos no local indicado no
envelope na frente do doador.
Colando etiquetas de código de barra - As cinco etiquetas devem ser coladas nos campos
indicados pela cor vermelha, nos seguintes itens: envelope de coleta A, envelope de coleta B e nas
três vias da declaração.
Conferência e assinatura – O doador deve conferir todas as informações contidas nos envelopes e
assinar no local indicado.
Finalizando a coleta – Os dois envelopes devem ser lacrados e colocados junto com a via branca da
declaração dentro do saco plástico, observar se o código de barras da declaração está voltado para o
lado transparente do saco, o mesmo deve ser datado, rubricado e lacrado para o envio.

7. CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO PARA AMOSTRAS BIOLÓGICAS


Vide DQ.CGQ. 041 - CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS.

8. INSTRUÇÕES ESPECIAIS - MICROBIOLOGIA

Todo resultado de análise microbiológica liberado pelo laboratório é consequência da qualidade da


amostra recebida. O material coletado deve ser representativo do processo infeccioso investigado,
devendo ser eleito o melhor sítio da lesão, evitando contaminação com as áreas adjacentes.
A coleta e o transporte inadequados podem ocasionar falhas no isolamento do agente
etiológico e favorecer o desenvolvimento da flora contaminante, induzindo a um tratamento não
apropriado.
Portanto, procedimentos adequados de coleta devem ser adotados para evitar o isolamento de um
“falso” agente etiológico, resultando numa orientação terapêutica inadequada.
O profissional responsável pela coleta será também responsável por identificar de forma legível e
correta o material a ser encaminhado ao laboratório.

Considerações gerais da coleta microbiológica:


 Colher antes da antibioticoterapia ou uso de cremes vaginais, pomadas etc, sempre que
possível;
 Instruir o paciente sobre o procedimento;
 Observar a assepsia na coleta de todos os materiais clínicos;
 Colher do local onde o microrganismo suspeito tenha maior probabilidade de ser isolado;
 Considerar o estágio da doença na escolha do material. Patógenos entéricos causadores de
diarréia estão presentes em maior quantidade e são mais facilmente isolados durante a fase
aguda ou diarreica do processo infeccioso intestinal;
 Quantidade suficiente de material deve ser coletada para permitir uma completa análise
microbiológica.

a) Abscessos, fístulas e feridas:


 Limpar a superfície do abscesso ou ferida com solução salina;
 Se o abscesso estiver fechado, de preferência aspire com agulha a amostra da base ou da
parede da lesão;
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 Em caso de abscesso aberto, fístula ou ferida, introduzir profundamente um swab dentro da


lesão, sem tocar a área superficial, já que pode introduzir na amostra bactérias que estão
colonizando a superfície e não estão envolvidas no processo infeccioso;
 Não coletar lesões secas, a menos que esteja presente exudato;
 Não enviar somente pus, já que esta não é representativa da lesão. A base e a borda da lesão
ativa são mais apropriadas;
 É ideal que seja coletado material suficiente para serem executadas as técnicas de cultivo
solicitadas, evitando assim resultados falso-negativos;
 Confeccionar lâmina para bacterioscopia;
 De preferência, colocar o swab em meio de transporte (Stuart).

b) Hemocultura:
 Desinfetar a tampa de borracha do frasco de hemocultura com álcool 70%;
 Desinfetar o local da venopunção com álcool 70% e realizar a punção sem tocar na área
desinfetada;
 O coletador deverá lavar as mãos com água e sabão, enxugar e utilizar luvas;
 Coletar a amostra de sangue na razão de 1ml para crianças, em frascos pediátricos e de 5ml
para adultos em frasco para adultos. O volume de sangue a cultivar é o fator de maior
importância na recuperação do micro-organismo;
 Coletar 3 amostras com 30 min de intervalo entre as coleta (em caso de divergência com a
solicitação médica, entrar em contato com a direção médica do IPC);
 Identificar a sequencia de coleta nas etiquetas dos frascos;
 Alternar os braços para a punção;
 Não coletar no pico febril, e sim no início da febre e em horário anterior a administração da
antibioticoterapia;
 Para transporte até o setor técnico, manter os frascos coletados em temperatura ambiente.

c) Úlcera de decúbito:
 Limpar a superfície com solução salina estéril;
 Com um swab, pressionar vigorosamente a base da lesão para obter a amostra;
 Confeccionar lâmina para bacterioscopia.

d) Ouvido:
 Limpar o ouvido externo com um swab embebido com álcool 70%;
 Tracionar a orelha para trás e colher com um swab o material do ouvido médio;
 Confeccionar lâmina para bacterioscopia;
 De preferência, colocar o swab em meio de transporte (Stuart);
 Indicar na etiqueta se é ouvido direito ou esquerdo.

e) Olhos (secreção conjutival):


 Solicitar ao paciente que olhe para cima, abaixar a pálpebra inferior e tirar amostra de cada olho
com diferentes swabs, previamente umedecido com solução salina esterilizada, raspando com
algodão pela superfície da conjuntiva;
 Indicar na etiqueta da amostra se é olho direito ou esquerdo;
 Confeccionar lâmina para bacterioscopia;
 De preferência, colocar o swab em meio de transporte (Stuart).

f) Nasal:
 Inserir um swab umedecido com solução salina estéril ± 2 cm dentro da fossa nasal;
 Fazer rotação do swab contra a mucosa nasal;
 Confeccionar lâmina para bacterioscopia;
 De preferência, colocar o swab em meio de transporte (Stuart);
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 Indicar na etiqueta se é narina direita ou esquerda.

g) Orofaringe:
 Não é preciso jejum e pode haver escovação dos dentes;
 Não deve haver uso de medicamento tópico nas últimas 6h;
 Com uma espátula, pressionar a língua para baixo para observar o fundo da faringe e a área
tonsilar para localizar o local inflamado e exudato;
 Utilizando um swab, raspar o mesmo sobre a área, nas tonsilas e faringe posterior;
 Não toque no resto da área da cavidade oral, dentes ou língua;
 De preferência, colocar o swab em meio de transporte (Stuart)..

h) Escarro:
 Solicitar quer o paciente enxaguar a boca com água antes de expectorar, para remover a
microbiota superficial oral;
 Instruir o paciente para tossir com força e profundamente, para obter um escarro que provenha
do trato respiratório inferior;
 Deposite-o imediatamente num frasco esterilizado e identificado;
 Não coletar saliva;
 Confeccionar lâmina para bacterioscopia;
 Encaminhar o material ao laboratório o mais rápido possível ou armazenar sob refrigeração por
2h.

i) Fezes:
 Coletar fezes frescas (para análises microbiológicas não podem ser aceitas amostras coletadas
no formol);
 Colocar a amostra dentro de um frasco estéril;
 Enviar ao laboratório.

j) Endocervical (pesquisa de CHLAMYDIA):


 A coleta é realizada com abstinência sexual de 24 a 48 horas e sem uso de medicação oral (5 a
7 dias) ou cremes vaginais (72h);
 A paciente não deve estar menstruada;
 Fazer a higiene normal;
 Visualizar o cérvix utilizando um espéculo sem lubrificante;
 Com um swab esterilizado seco, obtenha amostra do canal endocervical para pesquisa de
CHLAMYDIA ou micro-organismos patogênicos (a critério clínico).

NOTA1: por ser uma bactéria intracelular, recomenda-se que se façam várias rotações com o swab
na endocérvice.
NOTA2: Para pesquisa de Chlamydia na uretra (masculina/feminina), visualizar o canal uretral e
introduzir o swab (metálico, mais fino) e realizar a coleta normalmente. Identificar a etiqueta e a
ficha como uretral.

Chlamydia por PCR: proceder a coleta da forma orientada acima, utilizando o swab do kit específico
fornecido pelos laboratórios de apoio.

k) Cultura de Secreção Vaginal (identificação de bactérias ou fungos patogênicos):


 A coleta é realizada com abstinência sexual de 24 a 48 horas e sem uso de medicação; a
paciente não deve estar menstruada;
 Fazer a higiene normal (independente da paciente ser virgem ou não, a higiene local é
recomendada);
 Em pacientes não virgens, utilizar um espéculo para evitar contaminação da amostra e garantir a
coleta do material;
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 Obter secreção da mucosa vaginal com um swab seco;


 Confeccionar lâmina para bacterioscopia;
 Manter o material coletado em meio de transporte (Stuart).

l) Secreções Uretrais (Mulher/Homem):


 Coletar a amostra ao menos 1 hora depois que o paciente tenha urinado;
 Coletar o material retirado da uretra com um swab (haste de arame) a 1 ou 2 cm;
 Confeccionar lâmina para bacterioscopia;
 Manter o material coletado em meio de transporte (Stuart).

m) Esperma:
 Coletar o material por masturbação, sem uso de cremes, saliva etc, em recipiente estéril;
 Entregar o material no IPC Laboratório o mais rápido possível (em até 2h).

ATENÇÃO: todas as lâminas confeccionadas devem ter no mínimo 3 identificações (nome,


código, idade do paciente).

9. EXAMES TERCEIRIZADOS
(verificar anexo - tabela de exames terceirizados)

10. PRAZOS DE ENTREGA

O Laboratório IPC utiliza os seguintes prazos para entrega de resultados dos exames
realizados em sua matriz: (verificar o anexo 12.1 deste manual)

 Bioquímica/ Imunologia: 2 dias úteis;


 Hematologia: 2 dias úteis;
 Uranálise: 2 dias úteis;
 Parasitologia: 2 dias úteis;
 Bacteriologia: 5 dias úteis (chlamydia / cultura);
 Citologia: 8 dias úteis;
 Biopsia: 8 dias úteis;
 Biópsia Hepática e Próstata: 15 dias úteis;
 Captura Hibrida: 7 dias úteis;
 Terceirizados: 6 dias úteis (ver tabela no anexo 9.1)
 Teste do pezinho: 10 dias úteis.

NOTA1: Em casos de urgência, a liberação poderá ser antecipada dentro do possível e acordada com
o paciente e registrada em ficha e sistema EV.

NOTA2: Amostras de SANGUE TOTAL para terceirização só devem ser coletadas de segunda à
quinta.

11. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE COLETA, PROVAS E TESTES


(Orientações dos laboratórios de apoio e SBPC/ML)

11.1 ALDOSTERONA
Avaliação de quadros hipertensivos onde se suspeita de hiperaldosteronismo; documentação do
hiperaldosteronismo na investigação de hipertensão renovascular; diagnóstico de hiperplasia adrenal,
hipoaldosteronismo e síndrome de perda salina.
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COLETA: Coletar (soro) preferencialmente até as 10 horas da manhã, após 15 min em repouso.
Caso o médico solicite a coleta pós 2 horas em pé (parado ou andando), informar na ficha e no laudo.

11.2 CATECOLAMINAS PLASMÁTICAS

A epinefrina (adrenalina), a norepinefrina (noradrenalina) e a dopamina são catecolaminas


sintetizadas na medula adrenal, cérebro e sistema nervoso simpático. Seu maior uso clínico é no
diagnóstico do feocromocitoma, que se origina em 90% dos casos na supra-renal. Esses tumores são
causa de hipertensão severa de difícil controle, sendo, em 10% dos casos, malignos. Catecolaminas
são compostos lábeis, sendo sua determinação influenciada por uma série de variáveis pré-analíticas
como dieta e drogas. Catecolaminas elevadas também são encontradas no trauma, pós-operatórios,
frio, ansiedade, suspensão de clonidina e doenças graves intercorrentes.

PREPARO: O paciente deverá permanecer 2 dias sem ingerir os alimentos abaixo, pois estes podem
interferir no resultado:
Café, chás, chocolates, refrigerantes, frutas em geral (especialmente manga, banana e
abacate), sorvetes, sucos de frutas naturais ou artificiais, baunilha.
Não fumar e/ou ingerir bebidas alcoólicas.
Caso o paciente faça uso contínuo de medicações, estas só poderão ser suspensas a critério
médico.
(ver informativo IDCAT 188).

COLETA: É necessário que a amostra de sangue seja colhida depois que o cliente tenha
permanecido em repouso (relaxado) no mínimo por 30 minutos em ambiente calmo.

11.3 CORTISOL

O cortisol é secretado pelo córtex da adrenal em feedback com o hormônio adrenocorticotropico


(ACTH). É essencial para o metabolismo e funções imunológicas. Sua concentração encontra-se
elevadas nos casos de Síndrome de Cushing e stress. Apresenta-se reduzido na doença de Addison
e nos casos de hipopituitarismo (com produção deficiente de ACTH). Dosagens basais e após
supressão por dexametasona possuem utilidade diagnóstica.

O cortisol normalmente apresenta variações circadianas com picos no período da manhã, sendo os
maiores níveis encontrados em torno de 08:00 da manhã e os menores mais tarde. Assim, é
aconselhável colher amostra às 08:00 para diagnóstico de insuficiência adrenal e depois às
16:00 para diagnóstico de síndrome de Cushing. Valores aumentados: Síndrome de Cushing,
síndromes de hipersecreção ectópica de ACTH, carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou
hiperplasia adrenal micro ou macronodular, stress. Valores diminuídos podem ser encontrados em
insuficiência adrenocortical (síndrome de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo.

COLETA (SORO):

O cortisol basal pode ser coletado entre 7 e 9h (idealmente às 8h). Não é necessário jejum.
- Se o médico especificar o horário da coleta, seguir a orientação médica. Nesse caso, se o cliente
comparecer fora do horário especificado pelo médico, porém antes de 9:30, proceder a coleta e
colocar observação na ficha e no laudo com o horário.
- Se o médico não especificar o horário da coleta, a mesma será realizada entre 7 e 9h.

Coleta à tarde: Colher entre 16:00 e 16:30 h. (não é necessário jejum).

Atenção: Cortisol BASAL : coletar às 8h da manhã.


Cortisol ritmo: coletar às 8h e às 16h.
Cortisol pós Dexametasona: O médico deve orientar o paciente quanto à administração de
1mg de Dexametasona às 23h. Realizar a coleta às 8h do dia seguinte.
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Atenção: em casos de Cortisol manhã e tarde, as coletas devem ser realizadas no mesmo dia.

11.4 CORTISOL SALIVAR

COLETA: 8h, 16h ou às 23h (a critério médico). Solicitar tubo Salivette®.

a. Por um período de 30 minutos antes da coleta não será permitido qualquer tipo de
alimentação ou bebida (com exceção de água).

b. Permanecer em repouso por 1 hora antes da coleta do exame (O paciente deverá iniciar
o repouso às 7h, 15h ou às 22h).

c. Evitar escovar os dentes pelo menos duas horas antes da coleta para evitar sangramento
gengival.

d. Remova a tampa superior do tubo.

e. Coloque o algodão, presente no recipiente suspenso, debaixo da língua e aguarde um


período médio de 2 a 3 minutos de forma a encharcar o algodão. Se preferir, pode mastigar
levemente o algodão, mantendo-o o máximo possível embebido com saliva. Durante esse
período de coleta não é permitido ingestão de água, alimento ou qualquer tipo de líquido.

f. A amostra em quantidade satisfatória deve encharcar o algodão com saliva.

g. Retorne o algodão para o interior do recipiente, evitando tocar com as mãos. Feche com
a tampa em seguida.

h. Os tubos devem ser identificados com o nome do paciente a o horário da coleta.

NOTA: Para solicitações de Cortisol Salivar às 23h, orientar o paciente como proceder a
coleta e entregar o tubo Salivette® com as instruções do informativo ICCS 271. Deverá
manter o tubo refrigerado de 2 a 8ºC e levá-lo ao IPC LABORATÓRIO o mais rápido
possível.

Temos estas instruções disponíveis em meio físico/eletrônico.

11.5 SEXAGEM FETAL

Sexagem fetal por amostra sanguínea materna Identificação de partes do cromossomo Y (SRY) na
circulação materna. Como apenas indivíduos do sexo masculino possuem esse cromossomo dentro
de suas células, sua presença indica um menino e sua ausência uma menina. O teste pode ser
realizado em qualquer fase da gravidez, a partir de 10 semanas. Métodos não invasivos para
análise do sangue maternal na genética molecular tornou-se um importante campo de interesse para
o diagnóstico pré-natal.

COLETA: A amostra deve ser coletada EXCLUSIVAMENTE por indivíduos do sexo FEMININO, para
evitar contaminação por cromossomo Y. Coletar 2 tubos com gel separador.
Informar quantas semanas a paciente está.

Atenção: necessário o envio do questionário do lab. de apoio – solicitar na recepção. Em


casos de recoleta, um novo questionário deverá ser preenchido e enviado ao lab. apoio.
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11.6 PROLACTINA

Avaliação de tumores hipofisários (prolactinomas) e controle pós-tratamento; anormalidades


hipotalâmicas; estudos de infertilidade, amenorréia, galactorréia e impotência. A prolactina é formada
por 198 aminoácidos, sendo estruturalmente similar ao GH. É secretada através das células
lactotróficas da hipófise anterior (amamentar é o estímulo primário para liberação de prolactina).
Valores aumentados: tumores hipofisários, doenças hipotalâmicas, hipotireoidismo, tumores
ectópicos, amenorréia, galactorréia, gravidez, insuficiência renal crônica, trauma de mama,
hipotireoidismo primário, drogas, causas idiopáticas. A detecção da presença de macroprolactina em
todos os soros que apresentam resultados superiores a 30 ug/L (teste de precipitação do
polietilenoglicol) é uma boa prática para evitar tratamentos e outros exames desnecessários, pois
nestes casos, os pacientes não apresentam tumores ou outras alterações funcionais. Interferentes :
Fenotiazidas podem elevar a prolactina e levodopa, dopamina, cromocriptina e hormônios tiroideanos
podem suprimir a secreção de prolactina. Recomenda-se a dosagem de TSH após ou juntamente
com a dosagem de prolactina para excluir hipotireoidismo.

COLETA (SORO):

Basal: Solicitar repouso de 30 min se o médico solicitar ou se o paciente tiver feito atividade física.

11.6.1 Pool de Prolactina:

Manter o paciente em repouso por 15 minutos. Caso tenha realizado atividade física, manter repouso
de 30 minutos.

Se o médico não especificar os tempos de coleta, realizar coleta de 15 em 15 min (basal, 15 e 30


minutos).

11.7 MACROPROLACTINA (ou BIGPROLACTINA)

A pesquisa da Macroprolactina é importante em todos os casos em que níveis elevados de prolactina


forem encontrados, especialmente nos pacientes oligo ou assintomáticos.

COLETA: Manter o paciente em repouso por 15 minutos. Caso tenha realizado atividade física,
manter repouso de 30 minutos.

11.8 RENINA e ATIVIDADE DA RENINA

A renina é secretada pelas células justaglomerulares adjacentes as arteríolas renais aferentes e


converte o angiotensionogenio em angiotensina I. A angiotensina I e, por sua vez, convertida em
angiotensina II, um peptídeo biologicamente ativo que estimula a secreção adrenocortical de
aldosterona e tem uma atividade vasopressora direta. O interesse clínico em medir a renina
plasmática concentra-se principalmente nos pacientes com quadro de excesso de aldosterona.
Existem duas formas de hiperaldosteronismo: primário e secundário. No hiperaldosteronismo
primário, o excesso de aldosterona e produzido autonomamente por um adenoma ou hiperplasia
adrenal, no secundário a aldosterona é produzida como uma resposta fisiológica em algumas
doenças, tais como, insuficiência cardíaca, cirrose, hipertensão renovascular, síndrome de Bartter,
medicação diurética e quadros de vômitos protraídos. Interpretação da renina é difícil devido a não
especificidade dos ensaios indiretos, inúmeras variáveis pre-analiticas afetam a produção de renina
(ingestão de sódio, postura, medicamentos), alem da variação circadiana na produção de renina
(máxima na manha, mínima no final da tarde).

COLETA:
Coletar ST EDTA para ser enviado o plasma ao apoio. O paciente deve permanecer em repouso
(sentado ou deitado) por 15 minutos (ou segundo orientação médica).
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11.9 HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (HGH) PÓS-ESTÍMULO:

Avaliação do crescimento; diagnóstico de gigantismo e acromegalia. O hormônio de crescimento


(HGH) é um polipeptídio produzido na hipófise anterior, que estimula a produção de somatomedinas
pelo fígado, atuando sobre o crescimento. A secreção do HGH é pulsátil, ocorrendo cerca de oito
picos diários em jovens; nos adultos, esses picos são raros. Nos casos de suspeita de deficiência de
HGH, podem ser realizados testes de estímulo (pós-exercício, clonidina, insulina, glucagon, L-Dopa).
Pode ocorrer liberação de HGH em condições fisiológicas após stress, exercício físico e sono

Pós clonidina: Repouso por 15 minutos. Colher amostra basal. Administrar Clonidina via oral (0,10
mg ou 0,15 mg – a critério médico). Coletar nos tempos 60’, 90’ e 120’ após a medicação.

Efeitos colaterais segundo a bula do medicamento:


Comuns: hipotensão, sonolência, tontura, boca seca, náuseas, fadiga.
* Outros efeitos incomuns e raros são descritos na bula.

 Os efeitos colaterais do uso do medicamento descrito acima são raros, o mais comum é a
sonolência. A fim de evitar acidentes, os colaboradores da coleta são orientados a manter o
paciente em cadeira reclinável durante o exame, sempre acompanhado pelo responsável.
 O responsável pela coleta acompanhará todo o procedimento e, caso necessário, poderá ser
medida a pressão arterial do paciente, a fim de mantê-lo monitorado.

Atenção: Esse exame só pode ser realizado em pacientes a partir de 2 anos de idade e peso
acima de 10 kg.
Caso o médico não informe a dosagem a ser administrada, entrar em contato com o mesmo e
registrar na ficha do paciente e no laudo o contato.

Pós-exercício: Repouso por 15 minutos. Colher amostra basal. Realizar atividade física* por 20
minutos.
Coletar amostra logo após o exercício.
Permanecer novamente em repouso e coletar amostra nos tempos 20’ e 60’ a partir do término do
exercício.

*Subir e descer escadas, por exemplo.


 Todo o teste deverá ser acompanhado por um técnico do IPC, bem como pelo responsável
pelo paciente.

Pós dextrosol: Repouso por 15 minutos.

Administrar por via oral 75g de Dextrosol (ou a critério médico) *, diluídos em 300 ml de água. Ingerir
até 5 minutos.
- Coletar nos tempos: 0’ (basal), 60’, 90’, 120’ após o estímulo (ou a critério médico).

*(crianças: 1,75/Kg de peso, no máximo 75g).

Em caso de vômito, suspender a prova e registrar na ficha.

11.10 D-XILOSE

O teste é útil no diagnóstico diferencial das síndromes de má absorção intestinal.


Instruções:

1. O teste e realizado somente pela manhã;

2. Permanecer em jejum até o término do teste.

3. Não há coleta basal.

4. Tomar dose de Xylose via oral:


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Preparo da solução: diluir 25g de Xylose em 250 ml de água filtrada. Deixar a solução homogênea.

Dose administrada: Fazer o cálculo 5 ml da solução (valor fixo) x peso do cliente = volume que
será dado ao paciente via oral. Dose máxima: 250ml.

Exemplo: paciente de 45Kg.  5 x 45 = 225ml (dilui 250ml, oferece 225 ml e despreza o que resta).

5. Colher soro 1 hora após a ingestão da D-Xylose.

6. A coleta de urina é feita quando solicitada pelo médico: colher urina durante 5 horas após a dose.
Todas as urinas devem ser colhidas no laboratório. O paciente deve permanecer no laboratório
durante todo o período do teste (5 horas).

Em caso de vômito, suspender a prova e registrar na ficha.

11.11 TESTE DE TOLERÃNCIA À LACTOSE (o mesmo procedimento para o exame


SACAROSE, ingerindo Sacarose)

Colher amostra basal.

Administrar 2g/Kg (até 50g) de Lactose por via oral.

PREPARO: Diluir 50g de lactose em 300 ml de água. Administrar ao paciente a dose referente ao
seguinte cálculo: 10 ml dessa solução acima descrita x peso do cliente. O mesmo irá ingerir no
máximo 300 ml da solução.

Exemplo: paciente com 20Kg: 12,0 (valor fixo) x 20,0 (peso do paciente) = 240,0. O paciente irá
ingerir 240,0 ml da solução e o que sobra é desprezado. Caso esse cálculo passe de 300,0, o
paciente irá ingerir 300,0, que é o máximo.

Ingerir em, no máximo, 5 minutos.

Colher amostras de soro ou plasma (tubo com Fluoreto) nos tempos 30’ e 60’ após a ingestão da
dose. Dosar glicose.

Efeitos colaterais: podem ocorrer náuseas, vômito, diarréia.

11.12 CURVA GLICÊMICA


(CLÁSSICA)

- Colher amostra em jejum.


(Antigamente estabelecia-se o critério de suspensão do teste quando a glicemia em jejum
antes da prova fosse >180 mg/dL. Hoje, esta contra-indicação é questionável.

- Administrar por via oral 75g de Dextrosol (ou 100g a critério médico), diluídos em 300 ml de água.
Ingerir até 5 minutos.
- Coletar nos tempos: 0’ (basal), 60’, 90’, 120’ e 180’ após o estímulo.

11.13 TOTG - Teste Oral de Tolerância à Glicose (teste simplificado)

- Colher amostra em jejum.


- Administrar 75g* de Dextrosol (ou 100g a critério médico), diluídos em 300 ml de água. Ingerir até
5 minutos.

Coletar nos tempos: 0’ (basal) e 120’ após o estímulo.


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 TOTG para GESTANTES:


- 50g de dextrosol, colher BASAL e 60’. (teste padrão para gestantes, quando o médico não
especifica dosagem) - Diluir em 200ml de água.
- 75g de dextrosol, colher BASAL, 60’ e 120’.
- 100g de dextrosol, colher BASAL, 60’, 120’ e 180’. Diluir em 300ml de água.

*(crianças: 1,75/Kg de peso, sendo o máximo de 75g).

Em caso de vômito, suspender a prova e registrar na ficha.

11.14 GLICEMIA PÓS PRANDIAL – pós café ou pós almoço


 Realizar a coleta da glicemia em jejum;
 Instruir o paciente a realizar sua refeição habitual e informar o horário de início da mesma;
 Após 2 horas de iniciada a refeição, realizar a coleta da GPP;
 O paciente deverá estar no IPC Laboratório com, no mínimo, 10 minutos de antecedência;
 Só poderá ser aceita uma tolerância de até 10 minutos após o horário da coleta.

Caso o paciente insista em realizar a coleta fora dos padrões do laboratório, solicitar sua
autorização na ficha de coleta e colocar observação para o laudo.

11.15 CURVA DE GLICOSE E INSULINA PÓS DEXTROSOL

Coletar amostra BASAL com o paciente em repouso (por 15 a 20’) para dosar glicose e insulina.
Administrar 75g de dextrosol em 300 ml de água (crianças: 1,75/Kg de peso).

Coletar amostras nos tempos: 60’, 90’, 120’ e 180’. Dosar glicose e insulina em todos os tempos,
portanto colher tubo seco (não colher Fluoreto).

Em caso de vômito, suspender a prova e registrar na ficha.

ATENÇÃO: recomenda-se coletar urina após 2 dias da ingestão do dextrosol, lactose, sacarose
ou xylose.

11.16 TESTE DO SUOR

O teste do cloreto de sódio no suor é útil na investigação da fibrose cística (mucoviscosidose). É uma
herança autossômica recessiva que determina deficiência da proteína responsável pelo transporte de
cloro pelas células epiteliais, acarretando distúrbio da secreção exócrina, sendo o suor colhido para
determinação do cloreto. Resultados falso-negativos podem ocorrer no edema, hipoproteinemia e na
sudorese excessiva. Em mulheres adultas o teste sofre variações com o ciclo menstrual. Valores
elevados podem ser encontrados em outras doenças: anorexia nervosa, dermatite atópica,
disautonomia, colestase, deficiência de G6PD, hipogamaglobulinemia, klinefelter,
mucopolissacaridose tipo 1, diabetes insípidos nefrogênico, desnutrição, insuficiência adrenal e
hipotireoidismo. Assim, os resultados devem ser interpretados a luz da historia clinica e familiar. Em
adultos a interpretação deve ser ainda mais cautelosa, tendo em vista grandes variações observadas
nos resultados. Para casos indeterminados e confirmação laboratorial, o diagnóstico molecular (PCR
para fibrose cística) encontra-se disponível.

Preparo do paciente para a realização da coleta:

 Fazer assepsia do local da realização do teste (braços) com álcool a 70%.


 Envolver o local com saco plástico e esparadrapo.
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 Encaminhar o paciente ao sol, sala sem ar-condicionado ou interior de um carro para iniciar o
teste. Aguardar por 10 min.
 Coletar o material com uma pipeta e colocá-lo num tubo limpo, sem aditivos.
 Encaminhar para o setor de Bioquímica.

Obs.: Aguardar o tempo necessário para a obtenção de material suficiente para a coleta.

11.17 IgA SECRETORA

Teste útil na avaliação da imunodeficiência primária que, nas crianças, está freqüentemente
associada a infecções otorrinolaringológicas.

COLETA:

- Solicitar tubo Salivette®.

a. Por um período de 30 minutos antes da coleta não será permitido qualquer tipo de alimentação ou
bebida (com exceção de água).

b. Evitar escovar os dentes pelo menos duas horas antes da coleta para evitar sangramento gengival.

c. Remova a tampa superior do tubo.

d. Coloque o algodão, presente no recipiente suspenso, debaixo da língua e aguarde um período


médio de 2 a 3 minutos de forma a encharcar o algodão. Se preferir, pode mastigar levemente o
algodão, mantendo-o o máximo possível embebido com saliva. Durante esse período de coleta não e
permitido ingestão de água, alimento ou qualquer tipo de liquido.

e. A amostra em quantidade satisfatória deve encharcar o algodão com saliva.

f. Retorne o algodão para o interior do recipiente suspenso, fechando com a tampa logo em seguida.

11.18 CRIOGLOBULINAS

A pesquisa de Crioglobulinas é usada na investigação de sintomas relacionados ao frio; suspeita de


doença por imunocomplexos. Crioglobulinas são proteínas que se precipitam reversivelmente a 0-
4ºC. Os sintomas associados a crioglubulinemia são geralmente vasculares (púrpura, com tendência
a sangramentos, urticária a frio, fenômeno de Raynaud, dor e cianose terminal).

COLETA: Soro.

Procedimento para o tubo de soro (sem gel separador):


- Pré-aquecer o tubo de soro a 37 ºC ± 3 ºC por 15 minutos no banho-maria ou estufa;
- Retirar o material de coleta do banho-maria ou estufa imediatamente antes da punção, colocando
em caixa de isopor para transportar até a coleta (manter o aquecimento);
- Colher 1 tubo de soro (sem gel separador).
- Imediatamente após a coleta, transportar o tubo protegido em caixa de isopor e colocá-lo no banho-
maria.
- O sangue deve ser deixado a 37 ºC ± 3 ºC (banho maria / estufa) por 30 minutos para o processo de
coagulação.
- Centrifugar por 10 minutos a 2000 r.p.m.
- Imediatamente após a centrifugação, separar o soro e mantê-lo em temperatura ambiente.
- Transportar em temperatura ambiente.
- Proibido refrigerar as amostras. Manter a temperatura do material (antes e após a coleta,
até a etapa de centrifugação da amostra) na faixa estipulada, pois a
exposição do sangue durante e após a coleta em temperaturas abaixo de 34 ºC pode causar a
precipitação das imunoglobulinas.
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Atenção: A amostra deve ser enviada em temperatura ambiente NO MESMO DIA DA COLETA.
A coleta deste exame só é realizada de segunda a quarta e não deve ser colhida em véspera de
feriado.

12. ANEXOS

12.1 Lista de exames realizados internamente

Prazo normal Liberado como


SETOR: BACTERIOLOGIA
de entrega urgência?

Antibiograma 5 dias -
Coproculturas 5 dias -
Cultura de líquidos corporais 5 dias -
Cultura de secreções gerais 5 dias -
Cultura de urina 5 dias -
Cultura para micoplasma e ureaplasma 5 dias -
Hemocultura 5 dias -
Pesquisa de Chlamydia trachomatis 2 dias Sim
Rotavírus 2 dias Sim
SETOR: HEMATOLOGIA
Contagem de reticulócitos 2 dias Sim
Coombs direto 2 dias Sim
Coombs indireto 2 dias Sim
Fibrinogênio 2 dias Sim
Grupo sangüíneo, fator Rh e variante DU 2 dias Sim
Hemograma automatizado 2 dias Sim
Retração do coágulo 2 dias Sim
Tempo de protrombina – TAP 2 dias Sim
Tempo de tromboplastina parcial ativada – PTT 2 dias Sim
VHS 2 dias Sim
SETOR: URANÁLISE
Sumário de Urina 2 dias Sim
SETOR: PARASITOLOGIA
Parasitológico de Fezes 2 dias Sim
Pesquisa de oxiúros 2 dias Sim
Pesquisa de sangue oculto 2 dias Sim
Pesquisa de substâncias redutoras nas fezes 2 dias Sim
Ph fecal 2 dias Sim
SETOR: BIOQUÍMICA

Ácido úrico sérico 2 dias Sim


Ácido Úrico urinário 2 dias -
Albumina 2 dias Sim
Amilase 2 dias Sim
Bilirrubinas total e direta 2 dias Sim
Cálcio sérico 2 dias Sim
Cálcio urinário 2 dias -
Capacidade total de ferro sérico 2 dias Sim
Cloro 2 dias Sim
Colesterol HDL 2 dias Sim
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Colesterol LDL. 2 dias Sim


Colesterol total 2 dias Sim
Creatina Quinase – CK 2 dias Sim
Creatinina 2 dias Sim
Creatinina urinária 2 dias -
Clearence de Creatinina 2 dias -
Ferro sérico 2 dias Sim
Fosfatase alcalina 2 dias Sim
Fósforo sérico 2 dias Sim
Fósforo urinário 2 dias -
Frutosamina 2 dias Sim
Gama Glutamil Transferase – GGT 2 dias Sim
Glicose 2 dias Sim
Hemoglobina Glicosilada 2 dias Sim
Índice de saturação da Transferrina 2 dias -
LDH 2 dias Sim
Lipase 2 dias Sim
Magnésio sérico 2 dias Sim
Magnésio urinário 2 dias -
Potássio sérico 2 dias Sim
Potássio urinário 2 dias -
Proteínas totais 2 dias Sim
Proteinúria 2 dias Sim
Sódio sérico 2 dias Sim
Sódio urinário 2 dias -
TGO / AST 2 dias Sim
TGP / ALT 2 dias Sim
Transferrina 2 dias Sim
Triglicerídeos 2 dias Sim
Uréia 2 dias Sim
SETOR: IMUNOLOGIA

A-HCV 2 dias Sim


Antiestreptolisina – ASLO 2 dias Sim
Dengue 2 dias Sim
HIV 2 dias -
Fator Reumatóide – Látex 2 dias Sim
Monotest 2 dias Sim
Mucoproteína 2 dias -
Proteína C Reativa – PCR 2 dias Sim
VDRL 2 dias Sim
Waaler Rose 2 dias Sim
SETOR: HORMÔNIOS
Beta HCG Qualitativo 1 dias Sim
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12.2 LISTA DE EXAMES TERCEIRIZADOS

Exames terceirizados
Prazos (dias úteis) poderão sofrer alterações.
Para exames não descritos nesta tabela, favor entrar em contato com o setor da bioquímica
ou acessar os sites dos laboratórios de apoio.
Nome do Exame Prazo Materiais e Observações
A
Ácido Lático (Lactato) 6 dias úteis Plasma Fluoreto
Ácido Valpróico 6 dias úteis Soro
Ácido Vanilmandélico (VMA) 6 dias úteis Urina 24h
Ácido 5 hidroxindolacético 6 dias úteis Urina 24h
ACTH 6 dias úteis Plasma EDTA
Aldolase 6 dias úteis Soro
Aldosterona 6 dias úteis Soro
Alfafetoproteína 6 dias úteis. Soro
Alfa 1- antitripsina 6 dias úteis Soro
Alfa 1- antitripsina fecal 6 dias úteis Fezes frescas
Alfa 1- glicoproteína ácida 6 dias úteis Soro
Aluminio, soro 7 dias úteis Soro (Tubo p/ metais – mantê-lo na
posição vertical em banho Maria a 37º
por 2h)
Amônia Não faz Não faz
Androstenediona (delta-4) 6 dias úteis. Soro
Angiotensina convertase enzim a, ECA 6 dias úteis. Soro
Anticoagulante lúpico, plasma. 6 dias úteis. Sangue total em citrato
ACS anti actina 6 dias úteis. Soro
ACS anti-escleroderm a, SLC-70 6 dias úteis. Soro
ACS anti-esperm atozóide. 25 dias úteis. Soro
ACS anti-hialuronidase 15 dias úteis. Soro
ACS anti-histona. 6 dias úteis. Soro
ACS anti-insulina 6 dias úteis. Soro
ACS anti-LKM, IgG 6 dias úteis. Soro
ACS anti-m embrana basal glom erular, IgG, 6 dias úteis. Soro
ACS anti-microssomal (fração TPO), 6 dias úteis. Soro
Anti-Citrulina (CCP) 6 dias úteis Soro
Anti-epitélio (pênfigo) IgG 6 dias úteis. Soro
Anti-epitélio (pênfigo) IgM 6 dias úteis. Soro
Antígeno carcinoembriogênico (CEA), 6 dias úteis. Soro
ACS anti- Saccharomyces (ASCA) 6 dias úteis. Soro
Antígeno prostático específico (PSA total), 6 dias úteis. Soro
Antígeno prostático específico (total + livre) 6 dias úteis. Soro
Antígeno prostático específico livre 6 dias úteis. Soro
Antígeno tumor bexiga (TBA), urina. 17 dias úteis. Urina 24 horas
Anti-receptor de acetilcolina 6 dias úteis. Soro
Antitrombina III 6 dias úteis. Sangue total em citrato
Apoliproteina A-1 (apoproteina a-1), soro. 6 dias úteis. Soro
Apoliproteina B (apoproteina b), soro. 6 dias úteis. Soro
Arsênico, sangue total. 13 dias úteis. Sangue total em EDTA
Arsênico, urina. 13 dias úteis. Urina am ostra isolada
Aspergillus, precipitinas, soro. 15 dias úteis. Soro
Avidez IgG para rubéola, soro. 6 dias úteis. Soro
Avidez IgG para toxoplasm ose, soro. 6 dias úteis. Soro
Apo E 25 dias úteis Sangue total EDTA
ANCA P ou C – Anti Neutrófilos 6 dias úteis Soro
Nome do Exame Prazo Materiais e Observações
B
Benzodiazepínicos, soro. 6 dias úteis. Soro
Beta-2 m icroglobulina, soro. 6 dias úteis. Soro
Beta-2 m icroglobulina, urina. 6 dias úteis. Urina – amostra isolada
Beta-caroteno (caroteno), soro. 13 dias úteis. Soro
Blastomicose (paracococcidiodes brasiliensis), soro. 12 dias úteis. Soro
Bordetella pertussis IgA, soro. 6 dias úteis. Soro
Bordetella pertussis IgG, soro. 6 dias úteis. Soro
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Bordetella pertussis IgM, soro. 6 dias úteis. Soro


Borrelia burgdorferi IgG (lym e), soro. 6 dias úteis. Soro
Borrelia burgdorferi IgM (lyme), soro. 6 dias úteis. Soro
Brucelose IgA, soro. 6 dias úteis. Soro
Brucelose IgG, soro. 6 dias úteis. Soro
Brucelose IgM, soro. 6 dias úteis. Soro
Brucelose, antígeno, soro. 6 dias úteis. Soro
Bicarbonato (Reserva Alcalina) 6 dias úteis Soro

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


C
Ca 125 6 dias úteis. Soro
Ca 15-3 6 dias úteis. Soro
Ca 19-9 6 dias úteis. Soro
Ca 50 6 dias úteis. Soro
Ca 72-4 6 dias úteis. Soro
Cadeias leves kappa/lambda, soro. 6 dias úteis. Soro
Cadeias leves kappa/lambda, urina. 6 dias úteis. Urina
Cádmio, urina. 7 dias úteis. Urina- amostra isolada
Cádmio, sangue 12 dias úteis Sangue total Heparina
Calcitonina 6 dias úteis. Soro
Cálculo biliar (análise). 15 dias úteis. Cálculo biliar.
Cálculo urinário (análise). 6 dias úteis. Cálculo urinário.
Cândida albicans IGA soro 6 dias úteis. Soro
Candida albicans IgG, soro. 6 dias úteis. Soro
Candida albicans IgM, soro. 6 dias úteis. Soro
Captura híbrida - HPV 6 dias úteis Material genital – preencher
questionário
Carbamazepina, soro. 6 dias úteis. Soro
Carboxihemoglobina,sangue total 7 dias úteis. Sangue total em EDTA
Cardiolipina IgG, soro. 6 dias úteis. Soro
Cardiolipina IgM, soro. 6 dias úteis. Soro
Cariótipo c/ banda G. 45 dias úteis. Sangue total em HEPARINA/
preencher questionário
Catecolaminas fracionadas plasmáticas, plasma. 12 dias úteis. Plasma em EDTA (2a opção:
plasma heparina)
Catecolaminas fracionadas urinária, urina. 12 dias úteis. Urina 24 horas
Caxumba IgG (parotiditis) 6 dias úteis. Soro
Caxumba IgM (parotiditis) 6 dias úteis. Soro
CD 19 – Linfócitos 7 dias úteis ST EDTA ambiente
CD3, CD4 e CD8-Linfócitos 5 dias úteis ST EDTA ambiente

Células beta de ilhotas pancreáticas IgG, soro. 6 dias úteis. Soro


Células parientais – ANTI 6 dias úteis. Soro
Centrômero- ANTI 6 dias úteis. Soro
Centrômero IgA, soro. 7 dias úteis. Soro
Centrômero IgG, soro. 7 dias úteis. Soro
Ceruloplasmina 6 dias úteis. Soro
Chagas 6 dias úteis. Soro
Chlamydia pneumoniae IgA 6 dias úteis. Soro
Chlamydia pneumoniae IgG 6 dias úteis. Soro
Chlamydia pneumoniae IgM 6 dias úteis. Soro
Chlamydia trachomatis, PCR, urina. 15 dias úteis. Urina Isolada
Chlamydia trachomatis IgA, soro. 6 dias úteis. Soro
Chlamydia trachomatis IgG, soro. 6 dias úteis. Soro
Chlamydia trachomatis IgM, soro 6 dias úteis. Soro
Chumbo, sangue 6 dias úteis. Sangue tal em Heparina
Chumbo, urina. 6 dias úteis. Urina am ostra isolada
Ciclosporina 6 dias úteis. Sangue total em EDTA
Cisticercose IgG, soro. 10 dias úteis. Soro
Cistina, urina. 5 dias úteis. Urina Recente
Citomegalovírus IgG, soro. 6 dias úteis. Soro
Citomegalovírus IgM, soro. 6 dias úteis. Soro
Citoplasm a de neutrófilo (ANCA) IgG, soro. 6 dias úteis. Soro
Citrato, urina. 6 dias úteis. Urina 24 horas / Recente
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Clonazepan (rivotril), soro. 6 dias úteis. Soro


Cobalto, soro. 6 dias úteis. Soro
Cobalto, urina. 6 dias úteis. Urina am ostra isolada
Cobre, soro. 6 dias úteis. Soro (Tubo p/ metais – mantê-lo na
posição vertical em banho Maria a 37º
por 2h)
Cobre, urina. 6 dias úteis. Urina 24 horas / Recente (ver
pedido medico)
Cocaína dosagem, urina. 6 dias úteis. Urina am ostra isolada
Coenzima Q10 10 dias úteis Plasma Heparina
Colinesterase, soro. (CSE) 6 dias úteis. Soro
Complem ento C1q 6 dias úteis. Soro
Complem ento C2 6 dias úteis. Soro
Complem ento C3 6 dias úteis. Soro
Complem ento C4 6 dias úteis. Soro
Complem ento C5 6 dias úteis. Soro
Complem ento C6 6 dias úteis. Soro
Complem ento C7 6 dias úteis. Soro
Complem ento C8 6 dias úteis. Soro
Complem ento C9 6 dias úteis. Soro
Complem ento total (CH 50). 6 dias úteis. Soro
Composto S (11-Desoxicortisol) 10 dias úteis Soro
Coproporfirinas, urina. 6 dias úteis. Urina 24 horas / Recente (ver
pedido medico)
Corpúsculo de heinz, sangue total. 6 dias úteis. Sangue total em EDTA
Cortisol, soro. 6 dias úteis. Soro
Cortisol livre, urina. 6 dias úteis. Urina 24 horas
Cortisol Salivar 6 dias úteis 1ml Saliva – ver proced. especial.
Coxsackie A9 IgG, soro. 6 dias úteis. Soro
Coxsackie A9 IgM, soro. 6 dias úteis. Soro
Crioaglutininas, soro. 6 dias úteis. Soro
Crioglobulinas, pesquisa. 6 dias úteis. Soro - ver proced. especial
Crom atografia de aminoácidos, plasma. 16 dias úteis. Plasma em EDTA
Crom atografia de aminoácidos, urina. 20 dias úteis. Urina
Crom o, soro. 7 dias úteis. Soro (Tubo p/ metais – mantê-lo na
posição vertical em banho Maria a 37º
por 2h)
Crom o, urina. 7 dias úteis. Urina am ostra
Cromossomo Y, microdeleções 25 dias úteis ST EDTA – preencher questionário
CTX 6 dias úteis Soro

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


D
Dehidroepiandrosterona (Dhea), soro. 6 dias úteis. Soro
Dehidroepiandrosterona sulfato (S-dhea), soro. 6 dias úteis. Soro
Desoxipiridinolina total, urina. 12 dias úteis. Urina 24 horas / Recente
Dialdeído Malônico - MDA 6 dias úteis Soro
Diazepan 12 dias úteis. Soro
Difenilhidantoina (fenitoína) (hidantoina) 7 dias úteis. Soro
Digoxina, soro. 7 dias úteis. Soro
Dihidrostestosterona (DHT) 13 dias úteis. Soro
Dim ero D 6 dias úteis. Sangue total em citrato

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


E
Eletroforese de hem oglobina. 6 dias úteis. Sangue total em EDTA
Eletroforese de lipoproteínas. 6 dias úteis. Soro
Eletroforese de proteínas, urina. 6 dias úteis. Urina 24 horas
Eletroforese de proteínas séricas 6 dias úteis. Soro
Endomísio IgA 6 dias úteis. Soro
Endomísio IgG 6 dias úteis. Soro
Endomísio IgM 6 dias úteis. Soro
Epstein baar vírus IgG 6 dias úteis. Soro
Epstein baar vírus IgM 6 dias úteis. Soro
Eritropoietina, soro. 6 dias úteis. Soro
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Estanho, sangue total. 13 dias úteis. Sangue total em EDTA


Estanho, urina. 13 dias úteis. Urina am ostra isolada
Estradiol 17 beta (E2) 6 dias úteis. Soro
Estriol (E3) 6 dias úteis. Soro
Estriol livre (E3 livre) 6 dias úteis. Soro
Estrona (E1) 6 dias úteis. Soro

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


F
Fator V (de Leiden) 6 dias úteis. Sangue total em EDTA
Fator anti-núcleo (FAN) 6 dias úteis. Soro
Fator intrínseco, anticorpos. 20 dias úteis. Soro
Fator IX 6 dias úteis. Sangue total em citrato
Fator VIII 6 dias úteis. Sangue total em citrato
Fator Von Willebrand, antígeno. 6 dias úteis. Sangue total em citrato
Fenilanina 15 dias úteis. Plasma EDTA
Fenobarbital (gardenal) 6 dias úteis. Soro
Ferritina 6 dias úteis. Soro
Fluoretos 13 dias úteis. Soro
Fluoxetina (prozac) 21 dias úteis. Soro
Fosfatase alcalina específica óssea, soro. 6 dias úteis. Soro
Fosfatase alcalina nos neutrófilos, sangue total. 12 dias úteis. Sangue total em EDTA
Fosfatidilserína 20 dias úteis Soro
Fosfolípedes, Anti 6 dias úteis. Soro + Plasma Citrato
Frutose, plasma seminal. 6 dias úteis. Plasma seminal, 1 m L
Frutose, soro. 6 dias úteis. Soro
FSH, hormônio folículo estimulante 6 dias úteis. Soro
FTA-Abs IgG 6 dias úteis. Soro
FTA-Abs IgM 6 dias úteis. Soro
Fosfatase ácida total e prostática 5 dias uteis Soro

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


G
Gabapentina (neurontin), soro. 7 dias úteis. Soro
GAD, anticorpos anti, 6 dias úteis. Soro
Galactose 40 dias úteis. Sangue total em HEPARINA ou
CARTELA
Gastrina 6 dias úteis. Soro
Gentamicina 6 dias úteis. Soro
Gliadina IgA 6 dias úteis. Soro
Gliadina IgG 6 dias úteis. Soro
Gliadina IgM 17 dias úteis. Soro
Glicose 6-fosfato-dehidrogenase, (G6PD) 7 dias úteis. Sangue total em EDTA
Globulina lig. de hormônios sexuais 6 dias úteis. Soro
Globulina transportadora da tiroxina (tbg) 6 dias úteis. Soro
Glucagon 7 dias úteis. EDTA (PLASMA)

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


H
Haem ophilus influenzae tipo B IgG 25 dias úteis. Soro
Helicobacter pylori IgG 7 dias úteis. Soro
Helicobacter pylori IgM 7 dias úteis. Soro
Hemocromatose 10 dias úteis ST EDTA
Hemossiderina, urina. 7 dias úteis. Urina am ostra isolada
Hepatite A IgM 6 dias úteis. Soro
Hepatite A, IgG 6 dias úteis. Soro
Hepatite B, PCR (quantitativo), 10 dias úteis. Plasma EDTA
Hepatite B, PCR (qualitativo), 12 dias úteis. Plasma EDTA
Hepatite B (HBc) total 6 dias úteis. Soro
Hepatite B (HBc) IgM 6 dias úteis. Soro
Hepatite B (anti-Hbe) 6 dias úteis. Soro
Hepatite B (HBeAg) 6 dias úteis. Soro
Hepatite B (anti-HBs) 6 dias úteis. Soro
MC 002 rev 03 P ágina 37 de 40

Hepatite B (HBsAg) 6 dias úteis. Soro


Hepatite B (Genotipagem) 15 dias úteis. Soro
Hepatite C, PCR (qualitativo), 6 dias úteis. Plasma PPT / soro
Hepatite C, PCR (quantitativo), 7 dias úteis Plasma PPT / soro
Hepatite C (Genotipagem) 15 dias úteis. Plasma PPT / soro
Hepatite delta IgG 10 dias úteis. Soro
Hepatite delta IgM 13 dias úteis. Soro
Hepatite E, anticorpos 13 dias úteis. Soro
Herpes IgG tipo I e II, acs anti, 7 dias úteis. Soro
Herpes IgM tipo I e II, acs anti, 7 dias úteis. Soro
HGH, horm ônio do crescim ento, 7 dias úteis. Soro
Hidroxiprolina, urina. 7 dias úteis. Urina 24 horas S/ conservantes
Histoplasmose, anticorpos, soro. 12 dias úteis. Soro / liquor
HIV genotipagem 20 dias úteis. Sangue total em EDTA
HIV PCR (qualitativo) 10 dias úteis. Sangue total em EDTA (TUBO
TAMPA ROSA PPT)
HIV PCR (quantitativo) 10 dias úteis. Sangue total em EDTA (TUBO
TAMPA ROSA PPT
HLA B27 10 dias úteis. Sangue total EDTA
HLA DQ2 e DQ8 25 dias úteis. Sangue total EDTA (cada)
Homocisteína 7 dias úteis. Sangue total em EDTA / SORO
Hormônio anti-diurético (ADH) 12 dias úteis. Sangue total em EDTA
HTLV-1 e HTLV-2, anticorpos anti 10 dias úteis Soro

I
Nome do Exame Prazo Materiais e Observações
IGFBP-3 (prot. lig. dos fat. de crescimento) 6 dias úteis. Soro
Im unofixação 6 dias úteis. Soro
Im unoglobulina A (IgA) 6 dias úteis. Soro
Im unoglobulina A , secreção salivar. 6 dias úteis. 1 ml saliva (SALIVETE)
Im unoglobulina D (IgD) 6 dias úteis. Soro
Im unoglobulina E (IgE) 6 dias úteis. Soro
Im unoglobulina G (IgG) 6 dias úteis. Soro
Im unoglobulina M (IgM) 6 dias úteis. Soro
Inibidor de C1 esterase - funcional 6 dias úteis. Plasma Citrato

Inibidor de C1 esterase - quantitativo 10 dias úteis. Soro

Insulina 6 dias úteis. Soro


Insulina pós-Dextrosol 6 dias úteis. Soro
Insulina pós-prandial 6 dias úteis. Soro
Iodo sérico 12 dias úteis Soro
Iodo urinário 15 dias úteis Urina 24h sem conservante.
Isoaglutininas 6 dias úteis Soro + ST EDTA

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


J
JO-1, anticorpos anti, 6 dias úteis. Soro

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


L
Lactato 6 dias úteis Plasma fluoreto – repouso de 30min
antes da coleta.
Leptina 7 dias úteis Soro
Leptospirose IgG,. 7 dias úteis. Soro
Leptospirose IgM, 7 dias úteis. Soro
Leptina. 7 dias úteis Soro
Lipoproteina A (LPA), 12 dias úteis. Soro
Listeriose IgG 10 dias úteis. Soro
Lítio 7 dias úteis. Soro
Leptospirose IgG, 7 dias úteis. Soro
Leptospirose IgM, 7 dias úteis. Soro
LH, hormônio luteinizante, 6 dias úteis. Soro
Lyme (anti-Borrellia IgG e IgM) 6 dias úteis. Soro
MC 002 rev 03 P ágina 38 de 40

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


M
Maconha (canabis), urina. 9 dias úteis. Urina recente – preencher
questionário
Macroprolactina. (Bigprolactina) 7 dias úteis. Soro
Manganês, 9 dias úteis. Soro (Tubo p/ metais – mantê-lo na
posição vertical em banho Maria a 37º
por 2h)
Manganês, urina. 6 dias úteis. Urina 24 horas + RECENTE
Mercúrio, sangue total. 6 dias úteis. Sangue total em EDTA + SANGUE
TOTAL HEPARINA
Mercúrio urinário 13 dias úteis. Urina RECENTE + 24 HORAS
Metanefrinas fracionadas 15 dias úteis. Plasma EDTA
Metanefrinas total, urina. 7 dias úteis. Urina 24 horas ACIDIFICADA
Metotrexate, soro. 6 dias úteis. Soro
Mycoplasma Pneumonie 6 dias úteis. Soro
Microalbuminúria, urina recente 6 dias úteis. Urina recente
Microalbuminúria, urina 24h 6 dias úteis. Urina 24 horas.
Mioglobina, soro. 10 dias úteis. Soro
Mioglobina, urina. 10 dias úteis. Urina 24 horas / RECENTE
Mitôcondria, anticorpos (AMA), soro. 6 dias úteis. Soro
Mononucleose (monoteste). 2 dias úteis. Soro
Músculo Liso, ANTI 6 dias úteis. Soro
Mutação da Protrombina 10 dias úteis. ST EDTA
Mutação MTHFR 10 dias úteis. ST EDTA

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


N
NK- células 5 dias úteis. ST EDTA

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


O
Opiácios, urina. 12 dias úteis. Urina am ostra isolada - preencher
questionário
Osmolalidade, urina. 7 dias úteis. Urina am ostra isolada
Osmolalidade, sangue. 6 dias úteis. Soro ou Plasma Heparina
Osteocalcina 7 dias úteis. Soro
Oxalato, urina. 7 dias úteis. Urina 24 horas ACIDIFICADA
Oxalato, soro. 7 dias úteis. Soro
Oxcarbamazepina 13 dias úteis. Soro

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


P
Plaquetas, ANTI 30 dias úteis Soro
Parvovírus B19 IgA, 7 dias úteis. Soro
Parvovirus B19 IgG, 7 dias úteis. Soro
Parvovírus B19 IgM, 7 dias úteis. Soro
Peptídeo C 7 dias úteis. Soro
Peptídeo natriurético - BNP 6 dias úteis. Soro
Porfobilinogênio, urina. 7 dias úteis. Urina 24 horas/ RECENTE
Pré-album ina 10 dias úteis. Soro
Progesterona 6 dias úteis. Soro
PSA 6 dias úteis. Soro
PTH, molécula intacta (PARATORMONIO) 6 dias úteis. Soro
Proteína C funcional 6 dias úteis. Plasma Citrato
Proteína S funcional 6 dias úteis. Plasma Citrato
Proteína S livre 6 dias úteis. Plasma Citrato

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


Q
MC 002 rev 03 P ágina 39 de 40

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


R
Renina 6 dias úteis. Sangue total em EDTA
RNP, Anti 6 dias úteis. Soro
Reticulina, ANTI 6 dias úteis. Soro
Resistência à Proteína C ativada 20 dias úteis Plasma Citrato
Rubéola, Avidez. 6 dias úteis. Soro
Rubéola IgG, 6 dias úteis. Soro
Rubéola IgM, 6 dias úteis. Soro

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


S
Saccharom yces cerevisiae IgA, 27 dias úteis. Soro
Sarampo IgG, 7 dias úteis. Soro
Sarampo IgM, 7 dias úteis. Soro
Sexagem Fetal 7 dias úteis Plasma PTT (responder
questionário)
Selênio, soro. 10 dias úteis. Soro (Tubo p/ metais – mantê-lo na
posição vertical em banho Maria a 37º
por 2h)
Selênio, urina. 10 dias úteis. Urina
Serotonina 6 dias úteis Soro / Urina 24h
(sangue) / 15 dias
úteis (urina).
SHBG – Globulina dos Hormônios Sexuais. 6 dias úteis Soro
SM, anticorpos anti, 6 dias úteis. Soro
Som atomedina-C (IGF-1) 6 dias úteis. Soro.
Som atostatina 47 dias úteis. Plasma EDTA
SSA (RO), anticorpos anti 6 dias úteis. Soro
SSB (LA), anticorpos anti 6 dias úteis. Soro
Subclasse IgG-1 6 dias úteis. Soro
Subclasse IgG-2 6 dias úteis. Soro
Subclasse IgG-3 6 dias úteis. Soro
Subclasse IgG-4 6 dias úteis. Soro

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


T
T3 livre (triiodotironina livre), 6 dias úteis. Soro
T3 reverso (tiriiodotironina reverso), 6 dias úteis. Soro
T3 Total triiodotironina 6 dias úteis. Soro
T4 livre (tiroxina livre) (tetraiodotironina livre), 6 dias úteis. Soro
T4 tiroxina (t etraiodotironina), 6 dias úteis. Soro
Tracolimus (Prograf) 7 dias úteis. Sangue total em EDTA
Teste de paternidade 30 dias corridos Saliva
Teste do pezinho 7 dias úteis. Sangue total em papel filtro
Testosterona livre, 6 dias úteis. Soro
Testosterona total, 6 dias úteis. Soro
Tireoglobulina, anticorpos anti, 6 dias úteis. Soro
Tiroglobulina, 6 dias úteis. Soro
Toxocariose 10 dias úteis Soro
Toxoplasm ose IgA, 6 dias úteis. Soro
Toxoplasm ose IgG, 6 dias úteis. Soro
Toxoplasm ose IgM, 6 dias úteis. Soro
Toxoplasmose, Avidez. 6 dias úteis. Soro
TRAB, anticorpos anti-receptores, 6 dias úteis. Soro
Trombofilias, Estudo genético 15 dias úteis ST EDTA
Troponina I 6 dias úteis. Soro
Troponina T 6 dias úteis. Soro
TSH, hormônio tireoestimulante (ultra-sensível), 6 dias úteis. Soro
MC 002 rev 03 P ágina 40 de 40

Transglutaminase, Anti. 6 dias úteis. Soro

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


U

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


V
Vancomicina 6 dias úteis. Soro
Vasopressina 15 dias úteis Plasma EDTA
Varicela zoster IgG, 6 dias úteis. Soro
Varicela zoster IgM, 6 dias úteis. Soro
Vitamina A (retinol), 6 dias úteis. Soro
Vitamina B1 (tiamina) 7 dias úteis. Sangue total em EDTA
Vitamina B12 (cianocobalamina), 6 dias úteis. Soro
Vitamina B2 sangue total. 6 dias úteis. Sangue total em EDTA
Vitamina B3 (niacina), 6 dias úteis. Sangue total em EDTA
Vitamina B6 (piridoxal fosfato), plasm a. 6 dias úteis. Sangue total em EDTA
Vitamina C (ácido ascórbico), plasma. 6 dias úteis. Sangue total em HEPARINA
Vitamina D (1,25-dehidroxi), 6 dias úteis. Soro
Vitamina D (25-hidroxi), 6 dias úteis. Soro
Vitamina E (alfa-tocoferol), 6 dias úteis. Soro
Vitamina K1 (phyloquinona), 6 dias úteis. Soro

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


X

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


Z
Zinco, eritrócitos 7 dias úteis. Sangue total em HEPARINA
Zinco, soro. 7 dias úteis. Soro (Tubo p/ metais – mantê-lo na
posição vertical em banho Maria a 37º
por 2h)
Zinco, urina. 7 dias úteis. Urina 24 horas / Recente

Nome do Exame Prazo Materiais e Observações


W
Western Blot (antígeno HIV) 7 dias úteis. Soro
Western Blot (antígeno HTLV) 17 dias úteis Soro
Widal, reação, anti-salmonella paratyphi 7 dias úteis. Soro

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