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A medula óssea é o órgão que produz as células sanguíneas, sendo que até os 5 anos de idades todos os ossos do corpo
participam desse processo. Com o passar do tempo ocorre uma substituição por gordura na medula dos ossos longos
até que fiquem poucos ossos capazes de gerar células sanguíneas, sendo esses:
A medula óssea com atividade hematopoiética é denominada medula óssea vermelha devido à presença de hemácias
e precursores eritroides. Os restantes dos ossos terão a medula óssea amarela preenchida por tecido adiposo, porém
com potencial para voltar a produzir células sanguíneas sob algum estimulo.
Todos os elementos do sangue (hemácias, plaquetas e leucócitos) originam-se de uma única célula progenitora que é
uma célula tronco totipotente. A célula tronco existe apenas em pequenas quantidades na medula óssea e tem a
capacidade de se reproduzir quando necessário se diferenciando em múltiplas linhagens de células hematológicas.
Processo de diferenciação:
As primeiras células vermelhas nucleadas são produzidas pelo saco vitelínico nas primeiras semanas de vida
embrionária. Durante o segundo trimestre da gestação, o fígado e, em menor intensidade, o baço e os linfonodos se
encarregam dessa função. Nas semanas finais da gestação a medula óssea passa a ser o principal local da hematopoiese
e, após o nascimento, as células hematológicas são produzidas exclusivamente pela medula óssea.
Em determinadas patologias a produção de células hematológicas voltam a ocorrer nos locais extramedulares, como o
fígado, baço e massas paravertebrais (linfonodos). Este fenômeno ocorre sobretudo em doenças hemolíticas graves
como algumas hemoglobinopatias (talassemia) como em doenças que cursam com mielofibrose intensa.
Processo de maturação:
A célula primaria da série eritroides é o pró-eritroblasto dividindo-se várias vezes, e sua ordem de maturação é
pró-eritroblasto eritroblasto basofílico eritroblasto policromatofílico eritroblasto ortocromático
reticulócito hemácia ou eritrócito.
Durante o processo de maturação acontece de forma progressiva (1) a condensação da cromatina nuclear,
maturação do núcleo, e (2) hemoglobinização do citoplasma, a medida que aumenta a concentração de
hemoglobina o citoplasma, que era azul quando pró-eritroblasto, vai se tornando avermelhado.
Até o estágio de eritroblasto ortocromático a célula possui núcleo. Para que a célula se torne um reticulócito, o
conteúdo do núcleo deve ser expulso, porém, os ribossomos, ricos em RNA, permanecem no citoplasma do
reticulócito, desaparecendo apenas cerca de um dia após a célula deixar a medula óssea.
FORMAÇÃO DA HEMOGLOBINA
A primeira etapa consiste na combinação de duas moléculas de Succinilcolina, oriundas do ciclo de Krebs, com duas
moléculas de glicina formando um composto pirrólico – ALA (ácido aminolevulínico).
Através de uma série de reações quatro ALA’s dão origem à protoporfirina IX que se combina com o íon ferroso para
formar a estrutura do Heme.
Anemia traduz um estado em que a concentração de hemoglobina se encontra abaixo dos limites normais,
frequentemente acompanhado de queda do hematócrito e da contagem de hemácias no sangue.
As consequências fisiopatológicas da síndrome anêmica estão diretamente relacionadas à diminuição dos teores de
hemoglobina. A procura dos cuidados médicos se deve principalmente aos: sinais e sintomas da doença de base,
independente da anemia; sinais e sintomas da anemia ou as duas situações juntas.
Contudo, a maioria dos pacientes são oligossintomático ou assintomático, sendo feito o diagnóstico através de exames
de rotina.
Os sintomas são por causa do prejuízo na capacidade carreadora de O2 do sangue, levando à hipóxia tecidual e
estimulando o coração a aumentar o débito cardíaco de forma compensatória.
Cardiopata prévio: nos casos de anemia aguda grave pode surgir um estado de ICC de alto débito que pode ser
fatal.
Neuropata prévio ou > 80 anos: uma anemia moderada a grave pode induzir sonolência, torpor e, raramente,
coma.
A capacidade física está quase sempre prejudicada em tais pacientes.
1. Vasoconstrição periférica associado à vasodilatação central: intuito de preservar o fluxo sanguíneo aos órgãos
vitais.
2. Aumento do debito cardíaco: um maior fluxo orgânico mantém a oxigenação tecidual, mesmo com menos
conteúdo de O2;
3. Aumento do 2,3 DPG (glicose difosfato) na hemácia: o metabolito reduz a afinidade da hemoglobina pelo O2
facilitando a extração de oxigênio pelos tecidos.
4. Estimulo à produção de eritropoetina e produção de novos eritrócitos.
Investigação etiológica
Anemias de instalação insidiosa: Anemia aplásica, anemia de doença crônica, mielodisplasia e mieloma múltiplo.
Anemias de início abrupto: Anemia hemorrágica e anemia hemolítica autoimune
Anemias crônicas de origem familiar, os sintomas iniciam na infância: Anemia falciforme, talassemias e
esferocitose hereditária.
Os sintomas associados encontrados muitas vezes não são relacionados ao quadro anêmico, revelando a existência de
uma doença de base.
Exames complementares
O hemograma completo deve incluir: Hematimetria, HB, HT, volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina
corpuscular media (HCM), concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM), índice de anisocitose – Largura da
distribuição das células vermelhas (RDW), leucometria e plaquetometria.
Anemia ferropriva;
Talassemia;
Anemia de doença crônica de longa duração: VCM entre 75 e 80;
Anemia sideroblástica hereditária;
Anemia do hipertireoidismo
Anemias macrocitica: a macrocitose é definida quando VCM > 100 fL. A principal causa é a anemia megaloblástica
(carência de folato e/ou B12). Além disso, anemia hemolítica e anemia de hemorragia aguda, porém cursam com
reticulocitose importante.
Anemia normocítica normocrômica: anemia ferropriva, na fase inicial, anemia de doença crônica, anemia aplásica,
anemia hemolítica, anemia multicarencial.
ABORDAGEM DA ANEMIA
Anemia corresponde à redução do número de glóbulos vermelhos, porém deve-se lembrar que os valores de Ht e Hb
são concentrações sendo susceptíveis a variações do volume plasmático e da massa de células vermelhas.
Ex.: ICC, gravidez, hipoproteinemia são estados pseudoanêmicos, pois a concentração de Hb cai pelo aumento
do volume plasmático. Ao contrário, estados hipovolêmicos podem mascarar uma anemia pelo aumento de Ht
secundário à depleção de volume plasmático.
Diagnosticada anemia, deve perguntar o por que o paciente tem anemia? A abordagem das causas é dividida em dois
mecanismos, que será diferenciada através da contagem de reticulócitos:
1. A medula óssea não está produzindo eritrócitos de forma adequada – anemia hipoproliferativa.
2. A medula está produzindo adequadamente, porém está havendo um aumento na destruição de eritrócitos na
periferia (hemólise) ou uma perda muito acelerada (hemorragia aguda) que ultrapassam a capacidade de
reposição da medula – anemia hiperproliferativa.
Outra forma de classificar as causas é baseado na morfologia das hemácias, baseada no seu tamanho, medido pelo
VCM: