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1.

O canto triste dos conquistados: os últimos dias de Tenochtitlán

Nos caminhos jazem dardos quebrados;


os cabelos estão espalhados.
Destelhadas estão as casas,
Vermelhas estão as águas, os rios, como se alguém
as tivesse tingido,
Nos escudos esteve nosso resguardo,
mas os escudos não detêm a desolação…

PINSKY, J. et al. História da América através de textos. São Paulo: Contexto, 2007
(fragmento).

O texto é um registro asteca, cujo sentido está relacionado ao(à)


a) tragédia causada pela destruição da cultura desse povo.
b) tentativa frustrada de resistência a um poder considerado superior.
c) extermínio das populações indígenas pelo Exército espanhol.
d) dissolução da memória sobre os feitos de seus antepassados.
e) profetização das consequências da colonização da América.

2. O Império Inca, que corresponde principalmente aos territórios da Bolívia e do Peru,


chegou a englobar enorme contingente populacional. Cuzco, a cidade sagrada, era o centro
administrativo, com uma sociedade fortemente estratificada e composta por imperadores,
nobres, sacerdotes, funcionários do governo, artesãos, camponeses, escravos e soldados. A
religião contava com vários deuses, e a base da economia era a agricultura. principalmente o
cultivo da batata e do milho.
A principal característica da sociedade inca era a
a) ditadura teocrática, que igualava a todos.
b) existência da igualdade social e da coletivização da terra.
c) estrutura social desigual compensada pela coletivização de todos os bens.
d) existência de mobilidade social, o que levou à composição da elite pelo mérito.
e) impossibilidade de se mudar de extrato social e a existência de uma aristocracia hereditária.

3. Mas uma coisa ouso afirmar, porque há muitos testemunhos, e é que vi nesta terra de
Veragua [Panamá] maiores indícios de ouro nos dois primeiros dias do que na Hispaniola em
quatro anos, e que as terras da região não podem ser mais bonitas nem mais bem lavradas.
Ali, se quiserem podem mandar extrair à vontade.

Carta de Colombo aos reis da Espanha, julho de 1503. Apud AMADO, J.; FIGUEIREDO, L. C.
Colombo e a América: quinhentos anos depois. São Paulo: Atual, 1991 (adaptado).

O documento permite identificar um interesse econômico espanhol na colonização da América


a partir do século XV. A implicação desse interesse na ocupação do espaço americano está
indicada na
a) expulsão dos indígenas para fortalecer o clero católico.
b) promoção das guerras justas para conquistar o território.
c) imposição da catequese para explorar o trabalho africano.
d) opção pela policultura para garantir o povoamento ibérico.
e) fundação de cidades para controlar a circulação de riquezas.

4. Na América inglesa, não houve nenhum processo sistemático de catequese e de conversão


dos índios ao cristianismo, apesar de algumas iniciativas nesse sentido. Brancos e índios
confrontaram-se muitas vezes e mantiveram-se separados. Na América portuguesa, a
catequese dos índios começou com o próprio processo de colonização, e a mestiçagem teve
dimensões significativas. Tanto na América inglesa quanto na portuguesa, as populações
indígenas foram muito sacrificadas. Os índios não tinham defesas contra as doenças trazidas
pelos brancos, foram derrotados pelas armas de fogo destes últimos e, muitas vezes,
escravizados.
No processo de colonização das Américas, as populações indígenas da América portuguesa
a) foram submetidas a um processo de doutrinação religiosa que não ocorreu com os
indígenas da América inglesa.
b) mantiveram sua cultura tão intacta quanto a dos indígenas da América inglesa.
c) passaram pelo processo de mestiçagem, que ocorreu amplamente com os indígenas da
América inglesa.
d) diferenciaram-se dos indígenas da América inglesa por terem suas terras devolvidas.
e) resistiram, como os indígenas da América inglesa, às doenças trazidas pelos brancos.

5. “(...) Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! Primeiramente dum monte,
mui alto e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes
arvoredos: ao monte alto o capitão pôs o nome – o Monte Pascoal, e à terra – a Terra de Vera
Cruz.”
CAMINHA, Pero Vaz de. “Carta. In: Freitas a el -rei D. Manuel”.In FREITAS, Gustavo de. 900
textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, 1986. V. II, p. 99-100.

O texto acima é parte da carta do escrivão, Pero Vaz de Caminha, tripulante a bordo da
armada de Pedro Álvarez Cabral, ao rei português D. Manuel, narrando o descobrimento do
Brasil. Essa expedição marítima pode ser entendida no contexto socioeconômico da época,
como uma
a) tentativa de obtenção de novas terras, no continente europeu, para ceder aos nobres
portugueses, empobrecidos pelo declínio do feudalismo, verificado durante todo o século
XIV.
b) consolidação do poder da Igreja junto às Monarquias ibéricas, interessada tanto em reprimir
o avanço mulçumano no Mediterrâneo, quanto em cristianizar os indígenas do Novo
Continente.
c) busca por ouro e prata no litoral americano, para suprir a escassez de metais preciosos na
Europa, o que prejudicava a continuidade do comércio com o Oriente.
d) conquista do litoral brasileiro e sua ocupação, garantindo que a coroa portuguesa tomasse
posse dos territórios a ela concedidos, pelo Tratado de Tordesilhas, em 1494.
e) tomada oficial das terras garantidas a Portugal, pelo acordo de Tordesilhas, e o controle
exclusivo português da rota atlântica, dando-lhes acesso ao lucrativo comércio de
especiarias.

6. Leia o segmento abaixo, do escritor indígena Ailton Krenak.

Os fatos e a história recente dos últimos 500 anos têm indicado que o tempo desse encontro
entre as nossas culturas é um tempo que acontece e se repete todo dia. Não houve um
encontro entre as culturas dos povos do Ocidente e a cultura do continente americano numa
data e num tempo demarcado que pudéssemos chamar de 1500 ou de 1800. Estamos
convivendo com esse contato desde sempre.

KRENAK, Ailton. O eterno retorno do encontro. In: NOVAES, Adauto (org.). A outra margem do
Ocidente. São Paulo: Funarte, Companhia das Letras, 1999. p. 25.

Considerando a história indígena no Brasil, a principal ideia contida no segmento é


a) negação da conquista europeia na América, em 1500.
b) ausência de transformação social nas sociedades ameríndias.
c) exclusão dos povos americanos da história ocidental.
d) estagnação social do continente sul-americano após a chegada dos europeus.
e) continuidade histórica do contato cultural entre ocidentais e indígenas.

7. É prática comum nos programas escolares a delimitação de datas que marcam o início e,
muitas vezes, o fim de processos históricos. No caso da História do Brasil, o ano de 1500
recebe bastante atenção.

A respeito do ano de 1500 como início oficial da História do Brasil, analise as proposições.
I. A definição de datas como marcos históricos tem implicações políticas, uma vez que elege
certos eventos como fundamentais. No caso da História do Brasil, a ênfase no ano de 1500
ressalta a importância atribuída à chegada dos europeus para a constituição da história
brasileira.
II. Ao definir o ano de 1500 como marco inicial para a História do Brasil, corre-se o risco de
desconsiderar a importância da história, as características e os costumes dos vários grupos
indígenas que já habitavam o território, que seria posteriormente conhecido como Brasil.
III. A definição do ano de 1500, como marco para o início oficial da História do Brasil, foi
resultado de uma série de demandas populares que reivindicavam a possibilidade de opinar
a respeito da oficialização da História Nacional.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
d) Somente a afirmativa I é verdadeira.
e) Somente a afirmativa II é verdadeira.

8. “No Brasil, é comum retratar as populações indígenas como meros resquícios de um


passado cada vez mais remoto, como os pobres remanescentes de uma história contada na
forma de uma crônica do desaparecimento e da extinção. Diversos povos sucumbiram ao
impacto fulminante do contato e da conquista, é verdade. Mas muitos conseguiram sobreviver
ao holocausto, recompondo populações dizimadas, reconstruindo suas identidades, enfim, se
ajustando aos novos tempos. Contribuem, hoje, para o rico painel de diversidade cultural que é,
sem dúvida alguma, o patrimônio mais precioso deste país”.

MONTEIRO, John M. Armas e armadilhas: história e resistências dos índios. In: NOVAES,
Adauto (org.). A Outra margem do ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, p. 247.

Assinale a alternativa incorreta sobre os povos indígenas no Brasil:


a) O Brasil é um país pluriétnico, com dezenas de povos indígenas.
b) A Constituição de 1988 reconhece costumes, línguas, crenças e tradições indígenas, além
dos direitos originários sobre as terras que os índios tradicionalmente ocupam.
c) As populações indígenas não estão desaparecendo, pelo contrário, estão em crescimento
demográfico no Brasil.
d) Guarani, Kaingang e Mapuche são povos indígenas do Brasil.
e) Mesmo com a violência sofrida ao longo da história do Brasil, os indígenas não foram
vítimas passivas dos colonizadores.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Do Brasil descoberto esperavam os portugueses a fortuna fácil de uma nova Índia. Mas
o pau-brasil, única riqueza brasileira de simples extração antes da “corrida do ouro” do início do
século XVIII, nunca se pôde comparar aos preciosos produtos do Oriente. (...) O Brasil dos
primeiros tempos foi o objeto dessa avidez colonial. A literatura que lhe corresponde é, por
isso, de natureza parcialmente superlativa. Seu protótipo é a carta célebre de Pero Vaz de
Caminha, o primeiro a enaltecer a maravilhosa fertilidade do solo.

(MERQUIOR, José Guilherme. De Anchieta a Euclides − Breve história da literatura brasileira.


Rio de Janeiro: José Olympio, 1977, p. 3-4)

9. Comprova-se a formulação geral do texto dado, no que diz respeito aos nossos primeiros
tempos, o seguinte segmento de um documento da nossa história:
a) O estado de inocência substituindo o estado de graça que pode ser uma atitude de espírito.
O contrapeso da originalidade nativa.
b) Pretendemos também focalizar a linha divisória que nos põe do lado oposto dos demais
estrangeiros.
c) Contra as histórias do homem, que começam no Cabo Finisterra. O mundo não datado. Não
rubricado. Sem Napoleão. Sem César.
d) Nem separatismo nem bairrismo. Precisamos de uma articulação inter-regional. Elogio do
mucambo.
e) Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-
á nela tudo, por bem das águas que tem.

10. Texto I

Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os
brasis”, ou “gente brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles
aplicado, mas as referências ao status econômico e jurídico desses eram muito mais
populares. Assim, os termos “negro da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência do
que qualquer outro.

SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de


um povo. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000).
São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).

Texto II

Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus.


Desinteressados pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o outro, o
indivíduo de outras culturas, espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por
denominar da mesma forma povos tão díspares quanto os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.

Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o
período analisado, são reveladoras da
a) concepção idealizada do território, entendido como geograficamente indiferenciado.
b) percepção corrente de uma ancestralidade comum às populações ameríndias.
c) compreensão etnocêntrica acerca das populações dos territórios conquistados.
d) transposição direta das categorias originadas no imaginário medieval.
e) visão utópica configurada a partir de fantasias de riqueza.

11. Leia o poema abaixo:

Amor América

Antes do chinó e do fraque


foram os rios, rios arteriais:
foram as cordilheiras em cuja vaga puída
o condor ou a neve pareciam imóveis;
foi a umidade e a mata, o trovão,
sem nome ainda, as pampas planetárias.

O homem terra foi, vasilha, pálpebra


do barro trêmulo, forma de argila,
foi cântaro caraíba, pedra chibcha,
taça imperial ou sílica araucana.
Terno e sangrento foi, porém no punho
de sua arma de cristal umedecido
as iniciais da terra estavam escritas.

Ninguém pode
recordá-las depois: o vento
as esqueceu, o idioma da água
foi enterrado, as chaves se perderam
ou se inundaram de silêncio ou sangue.
Não se perdeu a vida, irmãos pastorais.
Mas como uma rosa selvagem
caiu uma gota vermelha na floresta
e apagou-se uma lâmpada da terra.

Estou aqui para contar a história.


Da paz do búfalo
até as fustigadas areias
da terra final, nas espumas
acumuladas de luz antártica,
e pelas Lapas despenhadas
da sombria paz venezuelana,
te busquei, pai meu,
jovem guerreiro de treva e cobre,
ou tu, planta nupcial, cabeleira indomável,
mãe jacaré, pomba metálica.

Eu, incaico do lodo,


toquei a pedra e disse:
Quem me espera? E apertei a mão
sobre um punhado de cristal vazio.
Porém, andei entre flores zapotecas
e doce era a luz como um veado
e era a sombra como uma pálpebra verde.

Terra minha sem nome, sem América,


estame equinocial, lança de púrpura,
teu aroma me subiu pelas raízes
até a taça que bebia, até a mais delgada
palavra não nascida de minha boca.

NERUDA, Pablo. Canto Geral. São Paulo: Círculo do Livro.1994, p. 17-18.

A partir da visão expressa no poema, é CORRETO afirmar sobre o contato entre os povos na
América que
a) o convívio estabelecido a partir do séc. XV entre indígenas e europeus favoreceu a
permanência da cultura nativa e o estabelecimento de um pacto de exclusivismo comercial
com espanhóis, respeitando os domínios existentes no continente.
b) houve mortes de nativos durante os confrontos destinados a pilhagem e ocupação do
território, mas um grande número de indígenas foi dizimado em função do adoecimento,
particularmente por varíola, devido ao contato com os europeus.
c) o controle estabelecido pelos espanhóis sobre os indígenas que sobreviveram após os
primeiros contatos foi por aprisionamento e castigos, seguido de imediata negociação e
liberação para o trabalho pago por jornadas diárias.
d) diante da divisão entre os povos indígenas (principalmente porque disputavam territórios e
escravizavam povos nativos dominados), a inferioridade bélica dos europeus não foi um
problema, com isso, muitos indígenas se aliaram aos espanhóis na exploração das riquezas
naturais, convertendo-se imediatamente ao cristianismo.
e) ainda que houvesse vários povos indígenas no continente, a forma como organizavam o seu
modo de vida era idêntica, inclusive o seu calendário agrícola, militar e religioso.

12. A imagem representa a morte de Atahualpa, o último imperador inca, em 1533, após a
conquista espanhola comandada por Francisco Pizarro.
Analise as quatro afirmações seguintes, a respeito da empresa e da conquista colonial
espanhola no Peru e da representação presente na imagem.

I. A conquista foi favorecida pelo conflito interno entre os dois irmãos incas, Atahualpa e
Huáscar, aproveitado pelas forças espanholas lideradas por Francisco Pizarro.
II. A produção agrícola das plantations escravistas constituiu-se na base econômica do vice-
reinado do Peru, controlado pelos espanhóis.
III. Do lado esquerdo da pintura, há uma movimentação conflituosa, na qual as mulheres incas
são contidas por guardas espanhóis, contrastando com a expressão ordenada e solene do
lado direito, composto por religiosos e autoridades espanholas em torno do corpo do
imperador inca.
IV. A pintura revela o resgate de elementos históricos – importante para a construção do
ideário nacionalista no século XIX, no processo pós-independência e de formação do
Estado nacional peruano –, mas retrata os personagens indígenas com trajes e feições
europeus.

Estão corretas apenas as afirmações


a) I, II e III.
b) II, III e IV.
c) I, III e IV.
d) I e II.
e) III e IV.

13. “No momento de sua descoberta, a América apresentava uma grande heterogeneidade
etnográfica. A escala civilizatória era muito variada desde as sociedades organizadas política e
economicamente com um forte e bem estruturado aparelho estatal até as tribos de
pescadores.”
BRUIT, H. H. Bartolomé de Las Casas e a Simulação dos Vencidos: Ensaio sobre a conquista
hispânica da América. Campinas-SP: Editora Unicamp, 1995, p.42.

Há um consenso de que dentre as sociedades pré-colombianas de maior avanço estavam


maias, astecas e incas.

Sobre as características socioculturais dos incas, é correto afirmar que


a) cultuavam o Deus Uizlopochtli, os bairros eram administrados pelos calpullec, seus rituais
religiosos envolviam sacrifícios, a religião era politeísta e astral.
b) falavam o idioma quéchua, não possuíam escrita, seus maiores templos eram dedicados ao
Deus Inti, os representantes do poder estatal eram os curacas.
c) possuíam grande conhecimento sobre astronomia, utilizavam escrita hieroglífica, tinham
como supremo sacerdote Ahaucan e, como chefe supremo, Halach Uinic.
d) eram o grupo mais religioso, prisioneiros e condenados eram chamados de tlatlacotin,
tinham sistema de numeração com base 20 e conheciam o número zero.

14. Os deuses disseram entre si depois de criar o homem: “O que os homens comerão, oh
deuses? Vamos já todos buscar o alimento.” Enquanto isso, as formigas vermelhas estavam
colhendo e carregando os grãos de milho que traziam de dentro do Tonacatepetl (Montanha do
Sustento). O deus Quetzalcoatl encontrou as formigas e lhes disse: “Digam-me, onde vocês
colheram os grãos de milho?”. Muitas vezes lhes perguntou, mas as formigas não quiseram
responder. Algum tempo depois, as formigas disseram a Quetzalcoatl: “Lá.” E apontaram o
lugar. Quetzalcoatl se transformou em formiga negra e as acompanhou. Desse modo,
Quetzalcoatl acompanhou as formigas vermelhas até o depósito, arranjou o milho e em
seguida o levou a Tamoanchan (moradia dos deuses e onde o homem havia sido criado). Ali os
deuses o mastigaram e o puseram na nossa boca para nos robustecer.

Apud Eduardo Natalino dos Santos. Cidades pré-hispânicas do México e da América Central,
2004.

O texto asteca
a) promove a divulgação das qualidades nutricionais do milho para o fortalecimento dos
guerreiros mesoamericanos.
b) oferece uma explicação mítica para a importância do milho na base da alimentação dos
povos mesoamericanos.
c) demonstra sustentação histórica e claro desenvolvimento de pensamento lógico e racional.
d) procura justificar o fato de apenas os governantes dos povos mesoamericanos poderem
exercer atividades agrícolas.
e) revela a influência das fábulas europeias na construção do imaginário dos povos
mesoamericanos.

15. Os astecas sacrificavam prisioneiros de guerra para alimentar seus deuses. O capturado
tinha seu coração arrancado, era decapitado e tinha seu sangue bebido pelo captor que,
depois, levava o corpo para casa, esfolava-o, comia-o com milho e vestia sua pele.
É correto afirmar que estes rituais no mundo dos astecas eram de ordem simbólica, uma vez
que:
a) Os vencidos deveriam pagar um tributo de sangue aos astecas, que viam a si próprios como
deuses.
b) Os sacerdotes astecas exigiam oferendas de sangue para que não faltasse alimento em
seus templos.
c) Um grande número de sacrifícios representava um reforço do abastecimento alimentar,
evitando a carestia
d) O captor do prisioneiro se vingava do inimigo, comendo suas carnes e vestindo sua pele.
e) Os deuses exigiam oferendas do bem mais precioso que os homens possuíam, a vida, para
que o mundo fosse preservado.
Gabarito:

Resposta da questão 1:
[B]

A tomada do México pelos espanhóis junto aos astecas foi facilitada por uma série de fatores,
dentre os quais podemos destacar:

- inicialmente, os astecas consideraram que os espanhóis eram deuses;


- os espanhóis usaram da "guerra bacteriológica" para matar os astecas;
- belicamente falando, os espanhóis eram muito mais preparados para o enfrentamento do que
os astecas.

Sendo assim, as tentativas de resistência por parte dos astecas foram frustradas.

Resposta da questão 2:
[E]

A sociedade inca era estamental, ou seja, a posição social do indivíduo era definida pelo
nascimento e, nesse sentido, não havia mobilidade. A estrutura de poder era aristocrática, na
qual uma elite guerreira e administrativa concentrava o poder, portanto, a sociedade era
marcada pela desigualdade.

Resposta da questão 3:
[E]

O processo de conquista e colonização da América pelos espanhóis esteve ligado à busca de


riquezas, fossem elas especiarias ou metais preciosos. O texto, de 1503, retrata a perspectiva
de encontrar ouro na região, num momento em que ainda não haviam sido descobertas as
grandes minas do México e Peru, e no qual a Espanha ainda buscava uma forma de atingir as
índias, demonstrando inclusive as divergências quanto à continuidade do processo
expansionista.

Resposta da questão 4:
[A]

Os dois processos de colonização ocorreram em contextos distintos. A América portuguesa


teve sua colonização iniciada no século XVI, época da Contra Reforma apoiada no Concílio de
Trento, quando a questão religiosa era determinante, principalmente nos reinos católicos. A
América Inglesa foi colonizada no século XVII e aqueles que buscaram o novo continente o
faziam para exploração, no sul, usando o escravo africano; ou como refugiados, no norte, dada
a situação de crise da Inglaterra devido à Revolução Puritana e a seus efeitos. Não havia, por
parte da Igreja Anglicana ou dos protestantes, uma política de conversão dos nativos.

Resposta da questão 5:
[E]

Somente a alternativa [E] está correta. A viagem de Pedro Álvarez Cabral ao Brasil em 1500
está vinculada ao Tratado de Tordesilhas de 1494 no qual Portugal pretendia garantir suas
posses de terras bem como ter o acesso a rota do Atlântico para atingir o lucrativo comércio
das especiarias.

Resposta da questão 6:
[E]

A explanação do escritor indígena é bastante clara: desde o primeiro momento de contato,


nunca mais a relação cultural entre indígenas e brancos deixou de acontecer no Brasil, sempre
trazendo consequências para os dois lados.
Resposta da questão 7:
[A]

A afirmativa [III] está incorreta porque a definição de 1500 como marco inicial da nossa
História não passou pelo crivo popular do país, tendo sido definida de maneira elitista pelos
intelectuais do país.

Resposta da questão 8:
[D]

A população Mapuche não é típica do Brasil, e sim do Chile.

Resposta da questão 9:
[E]

O texto versa sobre aquilo que Portugal encontrou de interessante e lucrativo quando do
descobrimento do Brasil, destacando que o pau-brasil foi o carro-chefe da exploração inicial.
Nesse sentido, o trecho da letra [E], que versa sobre a fertilidade do solo brasileiro, melhor se
encaixa na ideia do texto.

Resposta da questão 10:


[C]

Ao desprezarem a diversidade cultural indígena, os europeus que chegaram ao continente


americano demonstram seu etnocentrismo, que se manifesta tanto na linguagem que utilizam,
quanto nas atitudes que tomam nesses novos territórios.

Resposta da questão 11:


[B]

O grande poeta chileno Pablo Neruda desenvolve em sua poesia um forte vínculo com a
natureza, estabelece uma relação intima da terra em suas metáforas, mostrando a forte relação
entre o ser humano e a terra em que habita e valoriza muito o aspecto cultural. No contexto da
conquista da América ocorrida na primeira metade do século XVI, os espanhóis utilizaram de
diversos elementos para vencer as civilizações Astecas e Incas, entre eles, armas de fogo,
cavalos, doenças, rivalidades entre os próprios nativos, etc.

Resposta da questão 12:


[C]

A afirmativa [II] está incorreta porque a base econômica do Vice-Reino do Peru foi a
exploração aurífera baseada no trabalho indígena.

Resposta da questão 13:


[B]

Somente a alternativa [B] está correta. O Império Inca localizado na América do Sul era
politeísta, a capital era Cuzco, falava o quécua, considerado os filhos do sol, possuíam
comunidades agrícolas chamada Ayllu, cada Ayllu tinha um curaca, ou seja, uma divindade. Na
primeira metade do século XVI ocorreu à conquista espanhola e Francisco Pizarro liderou a
conquista do Império Inca.

Resposta da questão 14:


[B]

O milho era a base da alimentação dos povos pré-colombianos. No texto, sua importância é
destacada através de um relato mítico-religioso, associando seu consumo ao trabalho dos
deuses.
Resposta da questão 15:
[E]

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