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SOCIOLOGIA MARXISTA CONTEMPORÂNEA

ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO FINAL DO CURSO

Texto base: Ideologia e Ciência Social – István Mészáros

O autor discute:
- a estrutura de ideologias existentes em diferentes esferas de construção social: a religião, a
política, a arte, dentre outras. Tais valores existem de maneira isolada e, ao mesmo tempo, em
conexão entre eles.
- Sob a ótica marxista, as condições materiais e sociais dos mecanismos determinam a
emergência e transformações discretas das ideologias específicas por meio dos instrumentos
complexos e das instituições requeridas para assegurar o impacto duradouro dos sistemas
ideológicos.
- A relação intrincada entre ideologia e ciência social – formas específicas de discurso,
complexos sociais determinados.

A ideologia de “O fim da ideologia”


Mézáros discute a abordagem do livro de Daniel Bell, que fez levar que a ideologia fora abolida
e substituída, para sempre, pelos sistemas sóbrios da ciência estritamente factual.
Para compor o argumento, o autor aponta uma passagem de Lênin, descontextualizada por Bell,
dando a entender que haveria um componente ideológico que foi superado por uma sociologia
que trabalha com fatos. Trata-se de uma ciência social não-ideológica, objetiva, factual e
rigorosamente acadêmica. A ideologia é o outro lado, representa um passado superado. Os
problemas ideológicos foram superados por uma sociedade “pós-capitalista” e genuinamente
“industrial”.

Max Weber e a “ciência social axiologicamente neutra”


MW: o capitalismo é uma cultura na qual o princípio norteador é o investimento de capital
privado. Para MW, o que está além desta tautologia possui grande dose de ideologia ou é falso
(ou ambos). A definição de MW é formulada com um ponto de vista que convenientemente
bloqueia a possibilidade de definições rivais, sem se fundamentar em nada a não ser na pura
suposição. A pesquisa “cientificamente autocontrolada” possui enfoque em dados que vão de
encontro com as ideologias das pressuposições contidas na definição de MW.
Problemas ideológicos da definição de MW:
1. Cultura: termo que predispõe a um determinado tipo de interpretação quanto ao
desenvolvimento da formação social capitalista.
2. Princípio norteador do capitalismo: neste momento, não há tentativas de explicação de
seus fundamentos (se houver). Esta definição ultrapassa o conceito histórico.
3. Investimento de capital privado como princípio norteador: bloqueio da relação
estrutural entre capital e trabalho. Ao invés da mais-valia marxista, o investimento do
capital privado aparece, apresentando um novo ângulo de visão.
4. Ausência do “trabalho” e presença do “Investimento de capital privado”: legitimação
para a persistência do modo de produção capitalista contra as reivindicações do
trabalho. Capital investido só existe quando se prevê lucro, o princípio norteador é o
lucro e não o investimento como tal.
5. Além de ser norteado pelo investimento do capital privado, o capitalismo na mesma
medida se caracteriza por não se investir o capital excedente. Por isso, periodicamente,
há crises e convulsões sociais.
6. Ao enfatizar o investimento capital privado, MW se refere a um período histórico
específico e se esquece do capital estatal investido no sistema capitalista. O autor deixa
de lado o capitalismo estatal.
7. MW desenha uma definição estática, diferentemente do que ocorre entre capital e
trabalho, que é bem dinâmico.
Definição em oposição: o capitalismo é um modo de produção caracterizado pela extração de
mais-valia para efeito de produção e reprodução do capital em escala sempre crescente.

O caráter ideológico dos “tipos ideais”

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