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Economia Pública

1º Semestre 2018/19
Economia Pública
Falha de mercado e impossibilidade de exclusão
(assumindo divisibilidade)
• Impossibilidade de exclusão significa que o
produtor não pode impedir os indivíduos de ter
acesso ao bem e de o consumir.
• O mercado tende a produzir quantidades destes
bens inferiores à óptima porque os individuos
têm incentivos em andar à boleia (free ride), ou
seja, beneficiar dos bens sem pagar, o que
reduz as receitas das empresas.
Economia Pública
Falha de mercado e impossibilidade de exclusão
(assumindo divisibilidade)
• O problema tem as características de um dilema
do prisioneiro.

Jogador 2
Não confessa Confessa
Não confessa -1,-1 -9,0
Jogador 1 Confessa 0,-9 -6,-6
Economia Pública
Falha de mercado e impossibilidade de exclusão
(assumindo rivalidade no consumo)
Custo do bem: 30 u.m. (divididos igualmente por quem
contribui)
Valorização por indivíduo: 40 u.m./nº de indivíduos

Jogador 2
Contribui Não contribui
Contribui 5,5 -10,20
Jogador 1 Não contribui 20,-10 0,0
Economia Pública
Falha de mercado e impossibilidade de exclusão

A gravidade do problema depende de estarmos na


presença de pequenos ou grandes números.
– Grandes números: a decisão não afecta a dos outros

Outros (1000)
Contribuem Não
contribuem
Contribui 5 (0,5) 0 (0,5)
Jogador 1 Não contribui 10 (0,5) 0 (0,5)
Economia Pública
Falha de mercado e impossibilidade de exclusão

A gravidade do problema depende de estarmos na


presença de pequenos ou grandes números.
– Pequenos números: a decisão afecta a dos outros

Outros (10)
Contribuem Não
contribuem
Contribui 5 (0,8) 0 (0,2)
Jogador 1 Não contribui 10 (0,2) 0 (0,8)
Economia Pública
1.3 Externalidades

Efeitos residuais (ou não planeados) gerados


por uma actividade principal no consumo ou na
produção que afectam, positiva ou
negativamente, o nível de utilidade ou
capacidade produtiva de terceiros não
directamente envolvidos na actividade principal,
não sendo esses efeitos internalizados pelo
sistema de preços.

Classroom experiment: BBQ


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Economia Pública

Nem todos os efeitos da troca (produção e/ou


consumo) são capturados no mercado: surge
uma divergência entre o valor privado e o valor
social (dos custos ou benefícios) porque há
efeitos externos que são ignorados pelos
decisores.

Tal irá provocar uma diferença entre o óptimo


privado (Qp), dado pelo equilíbrio de mercado e
o óptimo social (Qs).

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Economia Pública
VmgP
P (interno) CmgS P
(sociais=internos + VmgP CmgP
externos) (internas ou (internos)
CmgP privadas)
(internos ou VmgS
privados) (sociais=internas
P* P* + externas)

 

Qs Q P Q QP Qs Q

Externalidade negativa na produção Externalidade positiva na produção


(poluição) (I&D, florestação) ou no consumo
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(vacinas)
Economia Pública
VmgP
P (interno) CmgS P
(sociais=internos + VmgP CmgP
externos) (internas ou (internos)
CmgP privadas)
(internos ou VmgS
privados) (sociais=internas
P* P* + externas)

Qs Q P Q QP Qs Q

Externalidade negativa na produção Externalidade positiva na produção


(poluição) (I&D, florestação) ou no consumo
(vacinas)
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Economia Pública
VmgP 1
A magnitude dos efeitos
P CmgS
depende, por exemplo,
(i) do montante da
CmgP externalidade
VmgP 2
(ii) o declive da procura pelo
bem em causa.
P*
Os efeitos são mais
preocupantes se a procura
for mais horizontal
Q2s QP Q (elástica)
Q1s
Externalidade negativa na produção
(poluição)
Economia Pública

Ronald Coase considera a hipótese de os


particulares negociarem entre si em mercados
privados.

Teorema de Coase:
No caso de pequenos números em interacção
(i.e, reduzidos custos de transacção) é de
esperar que se atinja a solução eficiente,
independentemente da atribuição inicial dos
direitos que a lei efectua.

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Economia Pública
Exemplo: Se uma empresa tem o
direito a poluir colocar-se-á no seu
RmgP
P óptimo privado. Só reduzirá a
CmgS produção se for compensada
pelas perdas em que incorrerá.
CmgP
Para reduzir para o óptimo social
exigirá pelo menos a área a
vermelho (compensação mínima
requerida). As “vitimas” da
externalidade estarão dispostas a
pagar até ao valor correspondente
à área a verde (compensação
Qs QP Q
máxima possível). O acordo é,
Externalidade negativa na produção
(poluição) criada por uma pois, possível.
empresa com as curvas de RmgP
e CmgP 84
Economia Pública
Exemplo: Se uma empresa não
tem o direito a poluir colocar-sé-á
RmgP
P no ponto 0. Só aumentará a
CmgS produção se compensar os
terceiros pelas suas perdas.
CmgP
Para produzir no óptimo social
estará disposta a pagar até ao
valor correspondente à área a
verde (compensação máxima
possível). As “vitimas” da
externalidade exigirão pelo
menos a área a vermelho
Qs QP Q
(compensação mínima
Externalidade negativa na produção
(poluição) criada por uma requerida). O acordo é, pois,
empresa com as curvas de RmgP possível.
e CmgP 85
Economia Pública
• A solução eficiente é obtida através de
negociação.

• O principal papel do Estado é garantir a


definição clara e inequívoca dos direitos de
propriedade e o cumprimento dos contratos.

• Diferentes definições dos direitos de


propriedade não afectam a eficiência do
resultado da negociação... Mas afectam a
distribuição de bem-estar.

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Dificuldades:

• Processo negocial consome muito tempo.


• Comportamento free rider por parte dos
agentes.
• Se a negociação for sequencial há incentivos
em não fechar acordo antes dos outros
(tipicamente os últimos terão maior poder
negocial).
• É necessário ter informação correcta acerca dos
benefícios/custos próprios

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Economia Pública

Na ausência destes mecânismos espontâneos,


ocorre a falha de mercado e justifica-se outro
tipo de intervenção do Estado.

- Impostos (de Pigou)


- Subsídios
- Restrições quantitativas (quotas)

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Economia Pública
E com poder de mercado (monopólio?)
Quantidade Preço RT Rmg Cmg Ext.
PxQ
1 100 100 100 20 40

2 80 160 60 20 40

3 60 180 20 20 40

4 40 160 -20 20 40

5 20 100 -60 20 40

6 0 0 -100 20 40 89

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