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SAIS SOLÚVEIS NAS CONSTRUÇÕES HISTÓRICAS. INTRODUÇÃO E RELATO


SUMÁRIO

Conference Paper · January 2005

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2 authors:

José Delgado Rodrigues Teresa Diaz Gonçalves


National Laboratory for Civil Engineering Independent Researcher
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SAIS SOLÚVEIS NAS CONSTRUÇÕES HISTÓRICAS.
INTRODUÇÃO E RELATO SUMÁRIO

J. Delgado Rodrigues* e T. Diaz Gonçalves**


* Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa (delgado@lnec.pt)
** Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa (teresag@lnec.pt)

RESUMO
O artigo faz uma breve apresentação sobre a presença de sais solúveis nas construções e sobre o
seu papel como factor de degradação dos materiais porosos inorgânicos. Os mecanismos de
actuação dos sais são brevemente enunciados e é feito um apanhado sobre as formas de lutar contra
este agente de degradação das construções. Alguns aspectos interessantes das comunicações
apresentadas ao Seminário são integrados e referenciados no texto.

1 - Introdução

Os edifícios correntes, os monumentos e, de um modo geral, todas as construções executadas com


materiais rochosos e similares poderão estar sujeitas ao processo de alteração que tem por base a
cristalização de sais solúveis. Muitos autores consideram a cristalização de sais como uma das
principais causas de destruição dos materiais porosos de construção, onde poderão estar incluídos a
pedra, os materiais cerâmicos, as argamassas, e o betão.

No âmbito da Geodinâmica Externa, a alteração por cristalização de sais não tem um papel
primordial como factor de transformação da morfologia terrestre, em comparação com outros,
como a hidrólise, mas, nas obras construídas pelo Homem, ele é, seguramente, um dos mais
significativos. Contudo, ele é bem conhecido dos geólogos e dos geomorfólogos, que desde há
muito o têm referenciado e estudado como processo de alteração relevante nas regiões onde o
ambiente é propício à sua ocorrência, como são as zonas costeiras e as áreas desérticas1.

Devido ao carácter específico que é conferido pelos valores que lhes estão associados, os
monumentos são as obras mais profundamente estudadas sob o ponto de vista da alteração dos
materiais, pelo que eles têm sido objectos apropriados para avaliar a importância deste tipo de
alteração. As ocorrências salinas podem ter repercussões de muitos tipos, que vão desde os efeitos
meramente estéticos que as eflorescências podem causar (regra geral estes efeitos não se ficam por
aqui) até problemas de perda de massa que podem levar até à completa destruição das superfícies
afectadas. A percepção dos efeitos da cristalização de sais tem uma longa história, como
documenta Heródoto, “Observei… que sais saíam do terreno em tal quantidade que até
provocavam danos nas pirâmides” (como cita A.E. Charola, em comunicação a este Seminário2) e
é lógico presumir que tal problema tenha sido uma preocupação desde os tempos remotos das
primeiras construções de alvenaria.

Em termos microclimáticos, e para muitas regiões do Globo, as construções podem ser comparadas
às regiões áridas ou semi-áridas onde aos episódios de molhagem se seguem períodos mais ou
menos longos de secagem, durante os quais a água evapora levando as soluções até níveis de
concentração que podem atingir as condições que conduzem à cristalização de sais.

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Lisboa, LNEC, 14-15 de Fevereiro de 2005
A cristalização de sais a partir das suas soluções aquosas é um fenómeno corrente nas construções,
quer antigas, quer modernas, que se verifica quando a solução se torna sobressaturada. Salvo casos
raros em que a solução salina possa ter sido “fornecida” à construção já com concentração muito
próxima da saturação, em geral é necessário que exista um processo de enriquecimento em sal que
conduza a essa sobressaturação.

A sobressaturação ocorre, habitualmente, por evaporação do solvente, podendo as variações de


temperatura determinar a sobressaturação em situações cuja concentração salina já esteja próxima
da saturação. As áreas de interface com a atmosfera são os locais comuns de ocorrência desse
fenómeno e a sua presença pressupõe a existência de percursos de alimentação em solução salina e
de condições de evaporação (Figura 1).

Figura 1 – A alimentação de soluções salinas e a ocorrência de condições de ambiente propícias podem


desencadear a cristalização de sais, como se observa na profusa ocorrência de eflorescências nesta parede

A ascensão de água por capilaridade a partir das fundações da obra é uma situação típica que
conduz a problemas derivados da cristalização de sais. Quando a ascensão se instala, isso significa
que há uma fonte mais ou menos constante e bem definida de fornecimento de soluções salinas,
pelo que necessariamente se instalará um percurso de caminhamento dessas soluções, entre a
origem na fundação até uma zona mais ou menos bem definida de evaporação, onde se processa a
concentração progressiva das soluções Figura 2).

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O fornecimento directo a partir da água das chuvas ou de outras origens, como sejam roturas de
tubagens, infiltrações nas coberturas, derrames acidentais e, mesmo, episódios de condensação nas
superfícies podem ser responsáveis por ocorrências mais ou menos severas de fenómenos de
cristalização de sais e de problemas que lhes estão associados. Nalguns casos, porém, os sais
podem ser formados directamente in situ, sendo os componentes parcial ou totalmente alienígenas.
O caso mais frequente e conhecido diz respeito à sulfatação dos materiais carbonatados, a partir do
dióxido de enxofre atmosférico, com a formação de gesso que, em certas condições, conduz à
formação das conhecidas crostas negras. No caso de materiais graníticos, onde os iões cálcio
disponíveis não são muito abundantes, continua a ser possível encontrar gesso nos processos de
degradação, mesmo que, para isso, quer o dióxido de enxofre, quer o cálcio sejam de origem
exterior à pedra. No seu trabalho sobre diversos monumentos da Galiza, B. Silva e colaboradores3
mostram que os iões cálcio podem ser provenientes das argamassas da alvenaria, de onde
migrariam por capilaridade para a rocha adjacente para reagir com o SO2 atmosférico. Como é
óbvio, os iões cálcio também se encontram em grande abundância nas argamassas de cal, pelo que,
sob este ponto de vista, nem estas argamassas serão completamente inócuas quando a pedra
adjacente é de natureza não-carbonatada. Outras situações de interacção entre argamassas e pedras
da alvenaria adjacente são reportadas para o caso da Sé de Évora4, pelo que se pode concluir que é
necessário haver uma criteriosa escolha das argamassas, sob pena de estas, para além da sua
própria degradação, poderem acelerar a degradação de materiais contíguos ou próximos, como a
pedra, cuja substituição ou reparação, diferentemente do que ocorre com as próprias argamassas, é
extremamente difícil ou mesmo impossível.

Figura 2 – A ocorrência de manchas de humidade persistentes associadas a eflorescências distribuídas de


forma generalizada ao longo de faixa mais ou menos regular nas proximidades do solo são bons
indicadores da existência de ascensão de água por capilaridade

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A presença de sais solúveis nas construções é uma situação muito frequente e, muitas vezes, de
fácil identificação. Algumas vezes, a presença manifesta-se pela ocorrência de eflorescências, que
não são mais do que os sais puros, cristalizados directamente nas superfícies expostas. Noutras
vezes, os sais cristalizam a uma certa profundidade (sub-eflorescências), pelo que podem não ser
visíveis por simples observação da superfície. Contudo, nestas circunstâncias, a sua presença pode
ser detectada por via indirecta, pois eles deixam manifestações, na superfície do material, em regra
facilmente perceptíveis e, muito frequentemente, causam perdas muito significativas nessas
superfícies.

2 – Breve referência ao mecanismo de actuação dos sais

É relativamente fácil provocar a desagregação de certos materiais rochosos através da cristalização


de sais com o recurso a dispositivo experimental de execução muito simples, sendo também fácil
encontrar situações concretas de obras onde se pode aceitar como de fácil demonstração que este
mecanismo é o responsável directo pela degradação dos materiais de construção.

A grande frequência das alterações associadas à cristalizações de sais e a simplicidade de provocar


a ocorrência deste processo em laboratório não deixam dúvidas sobre a relação de causa-efeito,
pelo que este processo laboratorial tem sido largamente utilizado em laboratório como via para
obtenção de materiais alterados, existindo, mesmo, normas de ensaio de materiais que especificam
o ataque das amostras por soluções salinas como método de avaliar a sua qualidade e durabilidade5.
A norma de ensaio ASTM C-88 é um exemplo.

Não são muito abundantes os estudos relativos à fenomenologia dos processos envolvidos na
destruição dos materiais por efeito directo da cristalização de sais que dêem explicações
satisfatórias para todas as questões envolvidas. A primeira questão, naturalmente, será explicar
como é que um sal ao cristalizar pode provocar desagregação de uma rocha.

Em certas circunstâncias, a congelação da água nos poros dos materiais pode conduzir à sua
desagregação, mas, aqui, encontra-se uma razão satisfatória no aumento de cerca de 9% em volume
que a água sofre quando congela. Ora, nos sais, não é evidente a razão pela qual a deposição de um
sal no interior do material, provocada pela evaporação do solvente, é suficiente para desagregar
esse material, tanto mais que o sal cristalizado ocupa menor volume que a solução de onde
resultou.

Muitos dos sais responsáveis pelo aparecimento de alterações podem ocorrer em estados de
hidratação diversos, de acordo com a humidade relativa do ambiente onde se encontram. A
hidratação, quando se processa no estado sólido, é acompanhada do aumento de volume com o
consequente desenvolvimento de pressões que podem atingir valores muito significativos. A
hidratação de CaSO4.1/2 H2O (bassanite) para CaSO4.2H2O (gesso) a 20ºC e a 80% HR (Humidade
Relativa) desenvolveria pressões da ordem de 1370 atmosferas.

A pressão de hidratação é uma das explicações mais frequentemente apontadas, tanto mais que
hidratação e desidratação são fenómenos reversíveis e rápidos nalguns sais, podendo, teoricamente,
esta transformação ocorrer várias vezes no mesmo dia.

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A passagem do NaSO4 (thenardite) a Na2SO4.10 H2O (mirabilite) é uma das reacções deste tipo
mais comuns nos materiais de construção. A transformação é reversível e é função da HR e da
temperatura do ar, pelo que o ritmo e extensão variam, portanto, de local para local, do Inverno
para o Verão, do dia para a noite e com a presença ou ausência de aquecimento nos meses frios.
Esta transformação foi inicialmente considerada como sendo uma transformação operada no estado
sólido, com incorporação directa de moléculas de água na estrutura da thenardite, mas estudos
posteriores mostraram que a passagem é feita de forma indirecta, com solubilização da thenardite e
a subsequente cristalização da mirabilite a partir de solução sobressaturada nesta espécie
cristalina6, 7.

A dilatação térmica dos sais depositados nos poros dos materiais porosos pode ser apreciavelmente
diferente da dos minerais constituintes da rocha, como é o caso, por exemplo, da halite que é
bastante mais dilatável que os minerais constituintes dos calcários ou dos granitos. A dilatação
térmica diferencial poderá ser, pois, uma das componentes do processo de degradação originado
pela presença de sais.

As primeiras explicações do processo de desagregação provocada pelos sais, tendo como base a
pressão de cristalização e a de hidratação, ou a dilatação térmica diferencial, pressupunham que os
poros do material estivessem preenchidos pelos sais, pois assim a tensão seria exercida
directamente nas paredes dos respectivos poros. Partindo da observação de que, em certas ocasiões,
as degradações se verificam com quantidades extremamente reduzidas de sais, Pühringer8 avançou
uma hipótese de explicação alternativa, ainda que com reduzido suporte experimental, que baseia a
desagregação em interacções mecânicas entre os cristais e o suporte mineral provocadas por
modificações na granularidade, na textura ou na porosidade da própria massa salina cristalizada.
No âmbito do projecto COMPASS, Lubelli e colaboradores9 apresentaram uma interessante
proposta de explicação do mecanismo de acção dos sais em que atribuem à dilatação hídrica da
massa salina, que ocorre acima da humidade relativa de equilíbrio do sal e que é irreversível, o
efeito degradativo principal. Os autores defendem que o efeito se processa na massa salina que
atapeta os grandes poros e que a degradação se dá por interacção directa com o substrato, no que
nos parece ser um interessante paralelo com a hipótese de Pürhinger acima referida.

Lewin10 considera que a alteração provocada pela cristalização de sais apenas se verifica quando a
deposição se faz no interior da pedra em condições de equilíbrio entre a velocidade de chegada de
solução salina e a taxa de evaporação. Este autor apoia a sua afirmação no facto corrente da
observação que mostra que as zonas de maior alteração ocorrem em locais bem definidos nos perfis
de ascensão capilar, que não são aqueles onde são maiores as quantidades de sais formados.
Quando a taxa de migração da solução é superior à taxa de evaporação, a solução chega à
superfície e deposita-se exteriormente, mas não causa perturbações significativas. Por sua vez,
quando a taxa de migração é inferior, a quantidade de sais que se forma é pequena e a alteração
pouco significativa. Na zona de equilíbrio, a deposição faz-se a uma certa profundidade crítica
causando o destacamento da película superficial.

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A pressão, p, necessária para impedir o crescimento de um cristal, na sua solução sobressaturada, é,
segundo Correns (1949)11, dada pela expressão:

RgT  x 
p= ln  (1)
Vc  x 0 

em que,
p – pressão de cristalização
Rg – constante dos gases perfeitos
T – temperatura em graus Kelvin
Vc – volume molar do sal no estado sólido
x – concentração da solução aquando da cristalização
xo – concentração da solução na saturação

Esta expressão tem sido considerada como base para estimar as pressões de cristalização
produzidas durante a cristalização de sais e mostra que o valor da pressão depende muito da razão
de sobressaturação (x/xo) que se verifica no momento da cristalização. Recentemente, Scherer12
apresenta uma revisão dos conceitos termodinâmicos envolvidos no processo de cristalização de
sais e conclui:

“A review of the thermodynamics of crystallization pressure supports the theory of Correns, with
regard to the pressure in the crystal; however, the tensile strength in the pore wall is estimated to
be about the half that large. When the crystal is not in mechanical equilibrium, then high stresses
can occur in large pores. This is possible when the pore is nearly filled with salt, and the
liquid/vapor meniscus retreats into the gap between the crystal and the pore wall (in which case
the gap acts as a small pore)”

A cristalização pode acontecer em poros de grandes ou de pequenos diâmetros, sendo a pressão de


cristalização inversamente proporcional ao raio de curvatura do cristal e, por isso, também
dependente do diâmetro do poro. Quando o cristal em crescimento está totalmente envolvido pela
solução, ele permanecerá em equilíbrio mecânico, pelo que a força exercida na parede do poro
depende da curvatura do cristal e, nesse caso, apenas nos poros de dimensão nanométrica serão de
esperar pressões na gama dos megapascais13. Ainda segundo o mesmo autor, o filme líquido pode
ser quebrado durante a secagem, de forma que a solução seja aprisionada entre o cristal e a parede
do poro, desenvolvendo, então, mesmo em poros de grandes diâmetros, pressões dessa mesma
ordem de grandeza, susceptíveis de levar à rotura os materiais porosos convencionais.

Pela explicação avançada, a evaporação promove o recuo dos meniscos da interface líquido-vapor
para o espaço existente entre o cristal e a parede do poro, “transformando” um poro grande em
poros pequenos, reconduzindo, assim, o processo à possibilidade de desencadear pressões de
cristalização elevadas, mesmo em macroporos.

A explicação termodinâmica sustenta, também, a importância que tem a estrutura porosa dos
materiais no comportamento perante os sais, mostrando que, como é sabido, a degradação é sempre
o resultado da interacção entre factores intrínsecos do material e os factores exógenos do ambiente
que, a cada momento, com ele interagem.

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No caso de associações de materiais, de que o mais típico é a sobreposição de uma camada de uma
argamassa de revestimento sobre um substrato poroso, o estudo do comportamento perante a
secagem e perante os sais não pode ser feito de forma isolada, pois existe uma interacção entre os
dois componentes que tem importância decisiva no resultado final. Como demonstram Groot e
colaboradores14 na sua comunicação, a distribuição porosimétrica do substrato influencia a
distribuição porosimétrica de uma argamassa de revestimento que sobre ele seja colocada, cuja
relação, por sua vez, determina o padrão de secagem e, portanto, do padrão de deposição de sais,
como apontam Huinink e colaboradores15. Estes aspectos são chaves importantes para a
compreensão dos fenómenos e podem, como salientam os autores, ajudar a encontrar soluções de
revestimento específicas para cada situação concreta que se apresente.

3. Métodos de identificação e de ensaio dos sais

A importância do mecanismo de alteração por cristalização de sais como factor de destruição dos
materiais de construção tem motivado um grande interesse pelo seu estudo. A composição química
terá sido das primeiras características a serem estudadas com pormenor, dado que essa tarefa podia
ser executada com os métodos clássicos da análise química. O progresso nos métodos de detecção,
como a cromatografia iónica, veio permitir maior rapidez e agilidade na caracterização química
laboratorial, enquanto que o aparecimento de “kits” simples e o desenvolvimento de aparelhagem
portátil trouxeram a oportunidade de realizar as determinações directamente in loco, com os
benefícios que daí se podem antecipar, em termos de números de amostras a ensaiar e de rapidez de
execução.

O conhecimento das espécies mineralógicas presentes é também sentida como uma informação
importante, uma vez que as degradações causadas nos materiais de construção variam de espécie
para espécie. As espécies mineralógicas são por vezes identificadas por dedução, com base nos
resultados das análises químicas, e, eventualmente, com recurso a métodos físicos, como sejam os
Raios X, análises térmicas, infravermelhos, etc.. As comunicações de M. Rodrigues e
colaboradores16, de Marques e colaboradores17 e de Alves e colaboradores18 aplicam diversas
técnicas de laboratório e de campo em exemplo bastante completos de identificação de sais
solúveis. O advento de meios poderosos de investigação, como seja o microscópio electrónico de
varrimento, tem conduzido a um interesse crescente pela análise das texturas o que tem vindo a
revelar que elas fazem parte dos aspectos mais importantes do mecanismo de actuação dos sais. Os
casos muito particulares de monumentos e obras de arte e, em geral, todas as situações em que a
amostragem é dificultada ou a quantidade de sais reduzida, tornam os métodos de microanálise
especialmente indicados para o estudo dos sais.

A utilização do microscópio polarizante, com metodologia petrográfica, permite determinar


características físicas e ópticas das espécies minerais. Estas características, complementadas com
testes simples de microanálise química para levantar algumas indeterminações, permitem
reconhecer as espécies presentes, incluindo, mesmo, a determinação do grau de hidratação de um
sal que possa ocorrer com diferentes números de moléculas de água de cristalização. Arnold19,20,21
apresenta a metodologia seguida na identificação dos sais e discute a importância da determinação
das espécies mineralógicas presentes nos diversos casos de alteração.

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As espécies salinas que normalmente ocorrem nas paredes dos monumentos ou de outras
edificações têm teores em água de equilíbrio diferentes, pelo que cristalizam para humidades
relativas do ambiente também diferentes. Deste modo, tomando o caso comum da ascensão dos sais
numa parede a partir do solo de fundação, é de esperar que algumas espécies vão cristalizando,
enquanto outras, mais solúveis, continuam a migração ao longo da parede e apenas cristalizam em
épocas de grande secura. Alguns sais, como o CaCl2.6H20, que tem uma HR de equilíbrio de 29%,
só excepcionalmente encontrarão condições para cristalizar, pelo que se encontrará sob a forma de
solução, induzindo um teor de humidade sempre elevado nas áreas onde se encontra. Para estudar
as espécies mineralógicas presentes num determinado local pode, então, ser necessário realizar
amostragem em diferentes épocas do ano, de forma a poder cobrir as diferentes condições
climáticas desse local.

Esta necessidade resulta também da observação corrente que tem mostrado que os sais aparecem e
desaparecem ao longo do ano de acordo com as condições do ambiente.

Os casos de degradações associadas à presença de sais são muito comuns nas construções
correntes, mas adquirem particular relevância nas construções antigas, mormente nas de carácter
histórico. Há uma tradição extensa de estudo de casos e de procura de soluções para remediar os
danos, e a identificação dos sais e a caracterização dos padrões de ocorrência são quase sempre
considerados com aspectos relevantes na procura dessas soluções.

A natureza dos sais e os padrões de ocorrência informam sobre as origens prováveis dos sais e, por
essa via, se podem encontrar soluções mais eficazes para lutar contra elas. A distribuição de
maiores concentrações nas zonas mais baixas das construções pode apontar para fenómeno de
ascensão capilar a partir das fundações ou de pavimentos em contacto com a parede, enquanto que
infiltrações a partir de roturas ou de anomalias funcionais tenderão a dar padrões erráticos que
manchas de humidade, quando presentes, ajudam a rastrear até às suas origens.

Os sulfatos e carbonatos alcalinos quase sempre apontam para origem baseada em anteriores
restauros feitos com argamassas cimentícias (cimento Portland ou cal hidráulica), enquanto que os
nitratos indiciam origem animal (os dejectos de animais são uma origem frequente).

A metodologia usada nos casos de estudo do projecto COMPASS (algumas comunicações a este
Seminário, adiante citadas, apresentarão resultados baseados nela) é uma forma simples de procurar
informação simultânea para a presença de sais e para averiguar os padrões da sua distribuição, pelo
que ela é já considerada uma ferramenta firme e robusta para este tipo de estudos.

Esta metodologia usa um berbequim de pequeno diâmetro (entre 1 e 2cm) que efectua um furo por
etapas sucessivas que, a profundidades especificadas, permite recolher amostras do material
desmontado. Os pós recolhidos permitem determinar o teor em água natural que se verifica a cada
profundidade. Em laboratório, os pós são expostos a atmosfera de humidade relativa controlada
(tipicamente 80 e 95%, até peso constante), o que permite, por comparação com o peso seco,
determinar o teor de humidade higroscópica de equilíbrio.

Seminário “Sais solúveis em argamassas de edifícios antigos. Danos, processos e soluções” 1.8
Lisboa, LNEC, 14-15 de Fevereiro de 2005
A evolução dos teores em água (natural e higroscópica) em profundidade e em altura definem
alguns padrões típicos, o que ajuda a definir o modelo de degradação que estará activo na área em
questão e, por essa via, contribuem para melhor encontrar as soluções mais apropriadas a cada
caso. O caso de estudo do projecto COMPASS relativo ao moinho de Alhos Vedros é um exemplo
de aplicação da metodologia apontada22. Por sua vez, no Sistema Pericial em fase de
desenvolvimento deste projecto (ver comunicação de Van Hees e colaboradores23) existirão
algoritmos de interpretação desses padrões que ajudarão na interpretação dos resultados e na
escolha dos percursos de decisão definidos pelo Sistema.

No que se refere às argamassas de revestimento, há casos particulares em que o problema


fundamental está amplamente identificado como sendo a baixa resistência da própria argamassa de
revestimento à cristalização de sais. É o caso da generalidade das argamassas de cal aérea. Para
estas argamassas, fará sentido recorrer a ensaios de cristalização (baseados em provetes do próprio
material) e procurar avaliar os potenciais efeitos de incremento da resistência resultantes da
incorporação de outros materiais, como é feito na comunicação de P. Rodrigues24 em relação ao
uso de pozolanas.

Na generalidade dos casos, estas argamassas não devem ser avaliadas apenas em função da
resistência à cristalização de sais do próprio revestimento (nomeadamente no caso dos novos
revestimentos industriais hidrófugos, de transporte ou de acumulação de sais), uma vez que estes
materiais têm uma função essencial de protecção das alvenarias que deverá sobrepor-se às
exigências de durabilidade do próprio revestimento. O projecto COMPASS teve, por isso, como
um dos seus objectivos fundamentais, o desenvolvimento de um ensaio específico para argamassas
de reboco (referido por Groot e colaboradores25 e por Gonçalves e Delgado Rodrigues26 nas suas
comunicações) que se baseia, de uma forma inovadora, em provetes compostos por
revestimento+suporte, permitindo uma avaliação global do sistema.

Outras comunicações a este Seminário descrevem metodologias de amostragem e estudo de sais,


(como em Borrelli27), ou apresentam resultados obtidos com metodologias semelhantes, em geral
com apreciação muito positiva sobre a informação que fornecem (ver, por exemplo, em
F. Henriques28).

4. A luta contra os sais solúveis

Salvo circunstâncias particulares em que o estudo dos sais é apenas uma parte acessória de um
estudo maior, a presença de sais solúveis nas construções é, quase sempre, revelada por sinais de
degradação dos materiais mais ou menos severos. Nestas circunstâncias, a existência de danos
pressupõe que os teores em sais ultrapassaram, já, valores apreciáveis, pelo que a resolução destes
problemas implica saber lidar com paredes que contêm quantidades significativas de sais solúveis.
A sua eliminação não é, pois, tarefa que se possa resumir a operações simples extracção/remoção
do sal que aparentemente está a causar o dano. Antes pelo contrário, trata-se de saber lidar com
uma parede “carregada” de sais que, muito provavelmente, tem associada uma “fonte” que,
permanente ou intermitentemente, lhe está fornecendo esses sais.

Seminário “Sais solúveis em argamassas de edifícios antigos. Danos, processos e soluções” 1.9
Lisboa, LNEC, 14-15 de Fevereiro de 2005
Quando a fonte é conhecida e pode ser delimitada, a sua eliminação deve ser um dos objectivos das
opções de solução, ainda que, infelizmente, as soluções deste tipo sejam caras e, raramente, sejam
de concretização fácil e inteiramente eficazes. A ascensão de água por capilaridade é uma fonte
geralmente bem identificada e delimitada, mas a solução é sempre cara e nem sempre totalmente
eficaz. A introdução de barreiras é uma solução testada sob diversas formas. Elas podem ser de tipo
mecânico, através de um material impermeável (Figura 3), ou ser de tipo químico, através da
modificação das propriedades hídricas do material. O uso de microemulsões silicónicas é uma das
vias deste tipo, como é apontado ter sido conseguido no Palácio Dolmabahçe, em Istanbul29. A
ventilação interior e exterior, natural ou forçada, de paredes sujeitas à ascensão capilar pode ser
uma via interessante de resolver a causa do problema, como é proposto, aqui, por Freitas e
Torres30, 31.

Figura 3 – Aspecto de barreira mecânica introduzida para lutar contra a ascensão capilar

Na generalidade dos casos, contudo, as soluções procuram reduzir (pois a eliminação está fora do
alcance) a alimentação em sais, ao mesmo tempo que procuram lidar com os sintomas, para que os
danos não se acumulem e que as funcionalidades se mantenham a nível aceitável (figura 4).

Figura 4 – A ventilação de paredes sujeitas a ascensão capilar é uma solução com bastantes anos, mas os
resultados pouco satisfatórios não a tornaram numa opção muito utilizada

Seminário “Sais solúveis em argamassas de edifícios antigos. Danos, processos e soluções” 1.10
Lisboa, LNEC, 14-15 de Fevereiro de 2005
Nas paredes rebocadas, as ocorrências salinas são acompanhadas da perda de coesão dos
revestimentos e a erosão das superfícies é uma manifestação corrente. A solução tradicional recorre
à substituição periódica do revestimento, seguindo um conceito de conservação que toma o
revestimento como uma “camada de sacrifício”. A ocultação das superfícies através de “próteses”
estranhas ao conceito inicial tem sido uma alternativa, enquanto que a inertização dos sais é um
tipo de solução ainda em fase experimental, sem grandes provas dadas. O uso de inibidores de
cristalização começa a ser testado com o objectivo de reduzir a perigosidade da cristalização de
sais, como está assinalado no estudo de Marrocchi e colaboradores32.

A substituição dos rebocos é a solução mais generalizada, razão pela qual o projecto COMPASS a
tomou como o seu objectivo principal. Os resultados que têm sido obtidos permitiram alargar os
conhecimentos sobre a percolação de soluções, sobre os mecanismos de cristalização dos sais e da
influência das propriedades do binómio “substrato/revestimento”. O extenso programa de ensaios
permitiu, também, melhorar a tecnologia de ensaio de forma a obter dados mais fiáveis sobre a
previsão de comportamento de soluções concretas de revestimentos com argamassas.

O projecto encarou os dois grandes tipos de soluções de revestimento (de transporte ou de


acumulação dos sais) na procura quer de novas formulações, quer na explicação de
comportamentos observados com estes materiais. No actual estado de avanço do projecto, pode
dizer-se que existe um melhor conhecimento sobre o comportamento dos revestimentos e que se
dispõe de ferramentas (quer informáticas quer de ensaio) que ajudarão a encontrar as soluções mais
adequadas para resolver os problemas concretos do dia a dia da conservação e reabilitação de
estruturas carregadas de sais solúveis.

Quando a superfície atacada por sais solúveis é constituída por materiais que podem ser
considerados como camada de sacrifício, a resolução do problema pode passar pela formulação de
revestimentos mais resistentes aos sais. Como salienta A.E. Charola em comunicação a este
Seminário33, quer o seu conceito de acção seja o de transportar o sal ou de o acumular, o projecto
do revestimento deve considerar qual o sal a que deve resistir, o substrato com o qual ele deve ser
compatível e quais são as condições de ambiente a que ele vai estar submetido. Refere, contudo, no
caso de superfícies pétreas, o melhor que se pode fazer é seleccionar materiais que possam ser
menos susceptíveis à acção dos sais.

Em certos casos (materiais pétreos, superfícies decoradas ou noutras circunstâncias de elevado


valor intrínseco) os materiais são conservados sem recorrer à substituição, pelo que lidar com os
sais solúveis assume, aqui, uma problemática muito específica. A extracção dos sais por processos
mais ou menos correntes (como descritos em E. Borrelli34, neste Seminário) é uma tarefa morosa e
sempre incompleta, mas ela pode assumir bastante premência, nomeadamente quando se torna
necessário proceder a alguma acção subsequente de consolidação das superfícies. Contudo, em
termos práticos, a dessalinização, quando, apesar dos custos, tem de ser realizada, apenas é efectiva
até uma pequena profundidade, pelo que, como refere F. Henriques35, ela é uma solução mais
paliativa do que efectiva. Em termos práticos, um edifício com sais conservá-los-á
indefinidamente.

Seminário “Sais solúveis em argamassas de edifícios antigos. Danos, processos e soluções” 1.11
Lisboa, LNEC, 14-15 de Fevereiro de 2005
O projecto de formulações apropriadas para aplicar em edifícios antigos deve usar requisitos
específicos, tal como recomenda R. Veiga na sua comunicação36. Entre eles, salienta-se a
necessidade de não contribuir para a degradação do substrato, de proteger as paredes, de não
prejudicar a apresentação visual do objecto e de serem duráveis. As propriedades mecânicas e o
comportamento hídrico são pormenorizados em termos de requisitos, muitos deles apresentados de
forma quantificada. A compatibilidade com o existente é um aspecto fundamental, que a autora
sintetiza dizendo que os revestimentos a aplicar devem ter menor resistência, maior
deformabilidade, aderência moderada, capilaridade e permeabilidade ao vapor de água mais
elevadas e teores reduzidos em sais solúveis.

Luxán e colaboradores37, por sua vez, salientam que o sucesso de uma intervenção está, não só, na
boa escolha dos materiais, mas também na cuidadosa preparação da base e na correcta aplicação do
revestimento. Estes autores apontam a importância que assume a junção de aditivos às argamassas
de reparação e P. Rodrigues38 mostram por via experimental o papel que os aditivos pozolânicos
podem ter no comportamento de argamassas à base de cal aérea.

Se é verdade que a investigação desempenha um papel fundamental na procura das melhores


soluções para os graves problemas de degradação por cristalização de sais, a responsabilidade final
de uma qualquer intervenção de conservação está na mão dos utilizadores finais, que são o
proprietário e o empreiteiro. L. Marreiros39, na sua comunicação, salienta que a experiência mostra,
frequentemente, que nenhum destes dois intervenientes quer assumir a responsabilidade da escolha
do procedimento adequado, pelo receio do fracasso da intervenção, tão difícil e incerta tem sido, na
prática, a luta contra a acção dos sais solúveis nas construções. Noutros casos, como mostra
J. Caetano40, são tomadas decisões controversas, senão mesmo erradas, apesar de ser
aparentemente óbvio antecipar as consequências nefastas que daí adviriam, como a observação
posterior se encarregou de demonstrar. A aplicação de camada de revestimento de base cimentícia
provocou progressão da faixa de humidade até altura perigosa para as pinturas murais do local,
situação que, aparentemente, se repetiu num outro caso de estudo, como reportam J. Carballo e
colaboradores41.

Notas e referências
1
Ver por exemplo: EVANS, I. S. 1970 - "Salt crystallisation and rock weathering: a review".
Review de Geomorphologie, vol. 19, pp. 153-177.
2
CHAROLA, A.E. 2005 – “Soluble salts in porous materials and the resulting deterioration”.
Comunicação a este Seminário.
3
SILVA, B.; PRIETO, B. and RIVAS, T. 2005 – “Origin of gypsum in decayed granite
buildings”. Comunicação a este Seminário.
4
COSTA, D. e DELGADO RODRIGUES, J. 2005 – “Sais solúveis da Sé de Évora”.
Comunicação a este Seminário
5
A cristalização de sais tem sido usada desde há mais de um século, como refere Evans (ref 1)
“Early experiments on disintegration of rocks by salt crystallization were made by engineers
who found Na2SO4 to be a convenient and quick proxy for ice”, na convicção de que o
mecanismo de acção reproduzia bem a acção do gelo.
6
CHAROLA, A.E. and WEBER, J. 1992 – “The hydration-dehydration mechanism of sodium
sulphate”. ”. Proc. 7th Int. Cong. on Deterioration and Conservation of Stone, Edited by J.
Delgado Rodrigues, F. Henriques and F. T. Jeremias, LNEC, Lisbon, 1992, pp.581-590.

Seminário “Sais solúveis em argamassas de edifícios antigos. Danos, processos e soluções” 1.12
Lisboa, LNEC, 14-15 de Fevereiro de 2005
7
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“Deterioration mechanisms of sodium sulfate”. Proc. 7th Int. Cong. on Deterioration and
Conservation of Stone, Edited by J. Delgado Rodrigues, F. Henriques and F. T. Jeremias,
LNEC, Lisbon, 1992, pp. 705-714.
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COMPASS TNO2004.c07.
10
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15
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16
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Comunicação a este Seminário.
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“Metodologia utilizada para a identificação expedita, célere e de custos reduzidos, de iões de
sais solúveis existentes em eflorescências de argamassas antigas”. Comunicação a este
Seminário.
18
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arquitectonicas – resultados de casos de estudo em Braga (NW Portugal), Évora (SE Portugal) e
Torre de Moncorvo (NE Portugal). Comunicação a este Seminário.
19
ARNOLD, A. 1976 – “Behaviour of some soluble salts on stone deterioration”. Proc. 2nd Int.
Symp. on the Deterioration of Building Stones, Athens, 1976.
20
ARNOLD, A. 1981 – “Nature and reactions of saline minerals in walls”. Proc. Int. Symp. on the
Conservation of Stone. Bologna, 1981.
21
ARNOLD A. 1983 – “Determination of saline minerals from monuments”. GP Newsletter, No.4
(Group Petrography of the ICOMOS Stone Committee), May, 1983.
22
DIAZ GONÇALVES, T.; de ROOIJ, M. and DELGADO RODRIGUES, J. 2005 – “Alhos-
vedros tide-mill. Salt damage assessment, diagnosis and repair “.Comunicação a este Seminário.

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23
VAN HEES, R.; NALDINI, S. and SANDERS, M. 2005 – “An expert system for analysis of
damage to plasters due to salt and moisture”. Comunicação a este Seminário.
24
RODRIGUES, P.F. 2005 – “Resistance to salts of lime and pozzolane mortars”. Comunicação a
este Seminário.
25
Como referência 14.
26
DIAZ GONÇALVES, T. e DELGADO RODRIGUES, J. 2005 – “Rebocos para paredes
antigas afectadas por sais solúveis”. Comunicação a este Seminário.
27
BORRELLI, E. 2005 – Salts in porous building materials: characterization, form of
deterioration, surveying, sampling and measuring”. Comunicação a este Seminário.
28
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Comunicação a este Seminário.
29
WACKER, 2004 – “The arch-enemy is water”. Wacker World Wide Corporate Magazine, 2.4,
pp.13-17.
30
FREITAS, V.P. E TORRES, M.I.M. 2005 – Tratmento da humidade ascensional em edifícios
antigos: caso de estudo”. Comunicação a este Seminário.
31
TORRES, M.I.M. E FREITAS, V.P. 2005 – “Simulação numérica e estudo experimental da
humidade ascensional em paredes de edifícios antigos”. Comunicação a este Seminário.
32
MARROCHI, A.; SANTARELLI, M.L.; TATICCHI, A.; BROGGI, A. and MINUTI, L. 2005 –
“New products for the inhibition of salt efflorescences in masonries”. Comunicação a este
Seminário.
33
Como referência 2.
34
BORRELI, E. 2005 – “Desalination systems: types, applications and efficay”. Comunicação a
este Seminário.
35
Como referência 28.
36
VEIGA, M.R. 2005 – “Comportamento de rebocos para edifícios antigos: exigências gerais e
requisitos específicos para edifícios antigos”. Comunicação a este Seminário.
37
LUXÁN, M.P.; DORREGO, F. and DORREGO, J.F. 2005 – “Restoration systems of base and
render mortars”. Comunicação a este Seminário.
38
Como referência 24.
39
MARREIROS, L.S. 2005 – “ O tratamento de paramentos salitrados – sucessos e insucessos da
Direcção Regional de Lisboa do IPPAR”. Comunicação a este Seminário.
40
CAETANO, J.I. 2005 – “Ambientes favoráveis à formação de sais solúveis em pinturas murais
restauradas. O caso da Quinta do Conventinho em Frielas e da igreja de S. Francisco de Leiria”.
Comunicação a este Seminário.
41
CARBALLO, J.; MONTEIRO, M. e COELHO, S.T. 2005 – “Os efeitos nocivos resultantes da
cristalização dos sais solúveis. O caso da igreja de S. Pedro de Miragaia”. Comunicação a este
Seminário.

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