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23 de setembro de 2012
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1 Números 5
1.1 Princı́pios de Indução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2 Os números reais e suas propriedades . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2.1 Propriedades de Corpo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2.2 Relação de Ordem em R . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.2.3 Desigualdades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.2.4 Valor absoluto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.2.5 Intervalos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.2.6 Completude de R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.2.7 Potência enésima de um número real . . . . . . . . . . 11
1.2.8 Raiz enésima de um número real . . . . . . . . . . . . 12
1.2.9 Números Irracionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.3 Exercı́cios do Capı́tulo 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2 Funções 17
2.1 Noção intuitiva de função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.2 Definição de função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.3 Função bijetora, função inversa . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.4 Representação geométrica de função . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.5 Operações com funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.6 Composição de funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.7 Representação gráfica da função inversa (no plano) . . . . . . 20
2.8 Tipos de funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.9 Funções elementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.9.1 Funções quadráticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.9.2 funções polinomiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.9.3 Funções racionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.10 Funções trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
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4 SUMÁRIO
Números
N = {1, 2, 3, · · · },
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6 CAPÍTULO 1. NÚMEROS
De fato,
n = 1: trivial
n = k : 1 + 2 + 3 + · · · + k = k(k + 1)/2. (Hipótese indutiva)
n = k+1 :1+2+3+· · ·+k+(k+1) = k(k+1)/2+(k+1) = (k+1)((k/2)+1) =
(k + 1)(k + 2)/2.
Portanto, P (k + 1) é verdadeira se P (k) é verdadeira. Pelo Princı́pio de
Indução Finita, a propriedade P (n) é válida para qualquer n ∈ N. C.Q.D.
O Princı́pio de Indução Finita pode ser reformulado em sua essência na
forma:
Princı́pio de Indução Matemática: Se A é qualquer subconjunto de N e
(1) 1 ∈ A,
(ii) k + 1 ∈ A se k ∈ A,
então A = N.
Observação 1.2. Essa formulação substitui a anterior pois aqui A = {n ∈
N : P (n) é verdadeiro} produz aquela formulação.
Existe uma outra forma de indução que devemos considerar:
Princı́pio de Indução Completa:
Se A é um conjunto de números naturais e
(1) 1 ∈ A,
(2) k + 1 ∈ A se 1, 2, · · · , k ∈ A,
então A = N.
adição: (a, b) ∈ R × R 7→ a + b ∈ R, e
multiplicação: (a, b) ∈ R × R 7→ a · b ∈ R,
(P 2) ∀a, b, ∈ R, a + b = b + a
(propriedade comutativa da adição)
(P 3) Existe 0 ∈ R tal que ∀a ∈ R, a + 0 = a
(existência do elemento neutro da adição)
(P 4) ∀a ∈ R, existe −a ∈ R tal que a + (−a) = 0
(existência do elemento inverso da adição)
(P 5) ∀a, b, c ∈ R, (ab)c = a(bc)
(propriedade associativa da multiplicação)
(P 6) ∀a, b ∈ R, ab = ba
(propriedade comutativa da multiplicação)
(P 7) Existe 1 ∈ R, 1 6= 0, tal que, ∀a ∈ R, a · 1 = a
(existência do elemento neutro da multiplicação)
(P 8) ∀a ∈ R, a 6= 0, existe a−1 ∈ R tal que a · a−1 = 1.
(existência do elemento inverso da multiplicação)
(P 9) ∀a, b, c ∈ R, a · (b + c) = a · b + a · c
(propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição)
1.2.3 Desigualdades
Proposição 1.16. (Propriedades-I: desigualdades)
(a) ∀x ∈ R, x ≤ 0 ⇐⇒ 0 ≤ −x.
(b) Se a ≥ 0, b ≥ 0, então ab ≥ 0.
(c) Se a ≤ b e c ≤ d, então a + c ≤ b + d.
(d) Se a ≤ b e c ≤ 0, então a · c ≥ b · c.
(e) ∀x, y, z ∈ R, se x · y = x · z e x 6= 0, então y = z.
1.2.5 Intervalos
Os seguintes subconjuntos de R são denominados intervalos: para a, b ∈ R,
[a, b] = {x ∈ R : a ≤ x ≤ b}
(a, b) = {x ∈ R : a < x < b}
[a, b) = {x ∈ R : a ≤ x < b}
(a, b] = {x ∈ R : a < x ≤ b}
(−∞, b] = {x ∈ R : x ≤ b}
(−∞, b) = {x ∈ R : x < b}
[a, +∞) = {x ∈ R : x ≥ a}
(a, +∞) = {x ∈ R : x > a}
(−∞, +∞) = R
1.2.6 Completude de R
Conjunto majorado, conjunto minorado, cota superior e cota inferior.
Conjunto limitado.
Máximo e mı́nimo de um subconjunto de R.
≤ |x − y| nM n−1
1.3. EXERCÍCIOS DO CAPÍTULO 1 13
n2 (n + 1)2
13 + 23 + 33 + · · · + n3 = .
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Demonstração: (a) 1 = 1.
(b) Supomos que todos os números naturais até k sejam iguais entre
si. Então, k = k − 1. Logo,
k + 1 = (k − 1) + 1 = k.
Como k é igual a todos os naturais menores do que ele, o mesmo acon-
tece com k + 1. Portanto, a propriedade é verdadeira para todos os
números naturais. CQD
3. Prove o Princı́pio de Indução Completa a partir do Princı́pio de Indução
Matemática.
4. (a) Se a ≤ b e c ≤ 0, então a · c ≥ b · c.
(b) ∀x, y, z ∈ R, se x · y = x · z e x 6= 0, então y = z.
10. ([3]) Sejam x, y números reais com 0 < x < y. Prove que:
√ √ √
y − x > y − x.
√ √ √
Dica: mostre que y < x + y − x usando o item (d) de 6.
Funções
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18 CAPÍTULO 2. FUNÇÕES
Im(f ) = {y : (x, y) ∈ f }.
e
cos(a − b) = cos(a) cos(b) + sen (a)sen (b);
Assim, π/2 é o menor número positivo tal que cos(π/2) = 0 e temos também
sen (π/2) = 1.
Logo, por (i) para qualquer r = m/n ∈ Q, temos f (r) = ar , e concluimos que
f (r) = ar é a única função f : Q → R+ tal que f (r+s) = f (r)·f (s), ∀r, s ∈ Q
e f (1) = a.
Exercı́cio 2.35. Esboce o gráfico da função f (x) = ax nos dois casos: a > 1
e 0 < a < 1.
2.13.7 Identidades
cosh2 u − senh2 u = 1,
1 − tgh2 u = sech2 u,
1 − cotgh2 u = −cosech2 u,
2.14. FUNÇÕES DEFINIDAS IMPLICITAMENTE 29
9 − x2
f (x) = .
4 − x2
(a) Esboce o gráfico de f , identificando assı́ntotas, raı́zes.
(b) Para x ≥ 0, essa função admite inversa? Em caso afirmativo,
obtenha a função inversa f −1 : B → C, isto é, determinando B, C
e f −1 (y).
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32 CAPÍTULO 3. FUNÇÕES REAIS CONTÍNUAS
(a)
x2 sen(1/x), se x 6= 0
f (x) =
0, se x = 0
(b)
x2 , se x ≥ −1
f (x) =
1 − |x|, se x < −1
5. Usando um Teorema visto em aula, mostre a continuidade das seguintes
funções em seus respectivos domı́nios de definição:
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34 CAPÍTULO 4. LIMITES DE FUNÇÕES REAIS
10 x2 − 3 x + 4
(a) lim ;
x→+∞ 3 x2 − 1
x3 − 2 x + 1
(b) lim ;
x→−∞ x2 − 1
5 x3 − x2 − 1
(c) lim ;
x→−∞ x4 + x3 − x + 1
√
16 x4 − 17 x2 + 5 x − 1
(d) lim ;
x→+∞ x2
√ √
x2 + 5 x − 1 − x2 + 3
(e) lim √
3
;
x→+∞ x2 + 3
Resps.: (a) 10/3, (b) −∞, (c) 0, (d) 4, (e) 0.
(1 + x)a − 1
(c) lim ;
x→0 x
x−a
(d) lim ;
x→a ln x − ln a
tg3x + tg 3 x
(c) lim ;
x→0 tg x
πx
(d) lim (1 − x) tg ;
x→1 2
eax − 1
(e) lim ;
x→0 sen bx
4.1. EXERCÍCIOS DO CAPÍTULO 4 35
√ √
q q
(f) lim x + x − x − x;
x→+∞
(a) lim ln x2 + x − 12 ;
x→−∞
√
x2 +x
(b) lim a (a > 1);
x→+∞
√
x2 +x
(c) lim a (0 < a < 1);
x→−∞
(d) lim xx ;
x→+∞
1
(e) lim+ e 1−x ;
x→1
sen x1 , se x > 0
g(x) =
|x|, se x ≤ 0
36 CAPÍTULO 4. LIMITES DE FUNÇÕES REAIS
9. Calcule:
x
1
(a) lim 1+ .
x→−∞ x
1
(b) lim (1 + x) x .
x→0
α x
(c) lim 1 + , onde α ∈ R.
x→+∞ x
Resp.: (a) e, (b) e, (c)eα
Referências Bibliográficas
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