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1. INTRODUÇÃO
Cimento pode ser definido como qualquer material que se torna fortemente
adesivo depois de sua aplicação e endurece após tomar sua forma plástica. O termo
cimento é quase sempre utilizado como um sinônimo de cola ou adesivo.
Nas fábricas de cimento uma grande parcela da conta de energia elétrica é gasta
na moagem que normalmente é realizada em moinhos tubulares de bolas. A seleção do
sistema de moagem depende basicamente da qualidade necessária e seu respectivo
consumo específico de energia.
Os moinhos de bolas têm sido operados classicamente em dois tipos de sistemas:
moinhos em circuito aberto.
moinhos em circuito fechado.
O que distingue esses dois sistemas é a aplicação no circuito de moagem de um
equipamento especial denominado Separador. No circuito aberto o produto do moinho
é descarregado diretamente no sistema de transporte ao silo de estocagem, após ser
desempoeirado.
Por outro lado, a força devido ao seu peso próprio pode ser expressa por:
FG = m * g
FG = ( * d3 * * g ) / 6
Como a aceleração da gravidade vale 9,81 m/s2 ou 981 cm/s2 nota-se que a
força centrífuga é notavelmente maior que a força da gravidade e, portanto, pode-se
desprezar o valor desta última. Considerando-se esta análise pode-se considerar que
uma partícula é submetida principalmente a ação da força centrífuga e da pressão
dinâmica da corrente de ar ascendente.
Portanto, o processo de separação ocorre por causa do balanço entre as forças de
arraste da corrente do ar e da força centrífuga. A força centrífuga empurra as partículas
em direção as paredes internas da caixa do separador. Ao mesmo tempo, a força
promovida pelo fluxo da corrente de ar arrasta as partículas na mesma direção desta
corrente de ar em circulação.
Como vimos anteriormente, a força de arraste da corrente de ar é proporcional a
área transversal da partícula (FD = * dm2 * * ) enquanto a força centrífuga é
proporcional à sua massa, e, portanto, ao volume da partícula [FC = (dm3 *n2 * * r)
/ 174].
Se a força centrífuga for maior que a força de arraste do ar, a partícula irá colidir
com a parede do separador, deslizará ao longo desta e será coletada ao fundo do
equipamento como material grosso. Ao recircular de volta para a câmara de separação o
fluxo de ar poderá captar os finos eventualmente contidos nos rejeitos.
Por outro lado, se a força de arraste da corrente de ar for maior que a força
centrífuga a partícula será captada pela mesma e separada na zona imediatamente
subseqüente onde a velocidade do ar é diminuída o suficiente para permitir a
precipitação das partículas finas, enviando-as para sua saída própria.
Quando o tamanho de uma partícula de determinado material é pequeno, a força
centrífuga (FC) será menor que a força de arraste (FD) atua sobre a mesma irá diminuir
em maior proporção. Esta diferença física de tamanhos entre o material fino e grosso é o
que torna possível a separação das partículas.
3. SEPARADORES A AR
Nesta área, uma cortina móvel de material que tem uma órbita helicoidal
descendente, é acelerada e aerada pelo ar de separação que entra na mesma direção
rotacional. A coroa externa de gelosias fixas representa a borda externa da câmara de
separação e garante uma distribuição uniforme do ar sobre toda a área da câmara de
separação.
A medida que o material grosso é empurrado na direção das gelosias fixas, é
constantemente “lavado” pelo fluxo de ar que passa através das mesmas. Isto auxilia a
extrair qualquer material fino que tenha ficado aglomerado nas partículas grossas
melhorando assim a recuperação dos finos.
Além disso, o material aglomerado ou insuficientemente separado que alcança a
área externa da câmara de separação por meio das forças centrífugas é adicionalmente
disperso pelo contato mecânico com a coroa de gelosias fixas instalada tangencialmente
e realimentado na área de separação por meio do próprio ar de separação que entra
através desta coroa de gelosias fixas.
Isto também pode ser causado pela aglomeração de partículas finas nos rejeitos e
pode ser minimizado com o emprego de aditivos de moagem. Na prática, operando-se
com separadores de alta eficiência com rotor em gaiola, o valor do bypass é muito
pequeno (3 a 4%) mas isto pode aumentar com a finura do produto e conseqüente maior
fator de circulação.
Se a parte superior da curva não chegar rapidamente a 100%, mas, apenas se
aproximar lentamente, isto significa que existe uma contaminação de resíduos ou
material grosso no produto final. Normalmente isto indica um problema no sistema de
selagem do separador de modo tal que o material alimentado é desviado diretamente pra
o produto final sem passar pela área de classificação.
O Ponto de Corte (X50) é definido como o tamanho da partícula que tem
quantidades iguais na fração fina e na fração grossa. Em um separador ideal a curva de
Tromp tem uma declividade χ25 / χ75= 1 e um bypass = 0. Valores típicos para
separadores de alta eficiência são χ25 / χ75= 0,6 a 0,7 e = 0-5% . Divergências desses
valores significam que o separador não trabalha de forma otimizada.