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Instituto Industrial e Comercial da Beira

Trabalho de Investigação
Disciplina: Português
Turma: 1ASEI/N
Temas: Preposição
Texto Narrativo
Figuras de Estilo

Discentes:
Edson da Costa Tomás No 16
Flávia Miguel Soares No 66
Joaquim Chico Augusto No 26
Moreira Sara Banco Mandala No 39
Piter António Jasse No 46
Valdomiro Augusto Charumar No 50
Victoria Alberto Franque No 56
Docente:
Dr. Quembo

Beira, Agosto de 2018


Instituto Industrial e Comercial da Beira

Trabalho de Investigação
Disciplina: Português

Discentes:
Edson da Costa Tomás No 16
Flávia Miguel Soares No 66
Joaquim Chico Augusto No 26
Moreira Sara Banco Mandala No 39
Piter António Jasse No 46
Valdomiro Augusto Charumar No 50
Victoria Alberto Franque No 56

Beira, Agosto de 2018


Índice
Introdução ................................................................................................................................... 1

Preposição ................................................................................................................................... 2

Classificação das Preposições ..................................................................................................... 4

Considerações sobre Preposições: .............................................................................................. 4

Texto Narrativo ........................................................................................................................... 5

Tipos de Textos Narrativos ......................................................................................................... 5

Figuras de Estilo ou Linguagem ................................................................................................. 8

Conclusão.................................................................................................................................. 13

Bibliográfia ............................................................................................................................... 14
Introdução
Trata-se da IV Unidade da Disciplina da Língua Portuguesa, com o Subtema de Preposições, Texto
Narrativo e Figuras de Estilo. Em Preposições, abordamos sobre as preposições que antecedem e
que consequentes, designados assim, Também dos Complementos Verbais e Complementos
Nominais assim como as Locuções Adjetivas, Locuções Adverbiais e ainda para enfatizar o
subtema temos as Orações Reduzidas e as Classificações das Preposições. Sobre o Texto
Narrativo, sabido pelo nome que trata-se de um texto que envolve uma acção, personagens, um
espaço, um tempo para acontecer a história. Para Terminar as figuras de estilo, pode ser um assunto
que envolva muita concentração pois são frases que empregamos no nosso dia-a-dia e que
duvidamos a maneira como aplicamos certas palavras em certas frases.

1
Preposição
Preposição é a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração.

Essa relação é do tipo subordinativa, ou seja, entre os elementos ligados pela preposição não há
sentido dissociado, separado, individualizado; ao contrário, o sentido da expressão é dependente
da união de todos os elementos que a preposição vincula.

Acompanhe os exemplos.

1. Os amigos de João estranharam o seu modo de vestir.

amigos de João / modo de vestir: elementos ligados por preposição

de: preposição

2. Ela esperou com entusiasmo aquele breve passeio.

esperou com entusiasmo: elementos ligados por preposição

com: preposição

Esse tipo de relação é considerada uma conexão, em que os conectivos cumprem a função de ligar
elementos. A preposição é um desses conectivos e se presta a ligar palavras entre si num processo
de subordinação denominado regência.

Diz-se regência devido ao fato de que, na relação estabelecida pelas preposições, o primeiro
elemento – chamado antecedente – é o termo que rege, que impõe um regime; o segundo
elemento, por sua vez – chamado consequente – é o termo regido, aquele que cumpre o regime
estabelecido pelo antecedente.

Exemplos:

1. A hora das refeições é sagrada.

hora das refeições: elementos ligados por preposição

de + as = das: preposição

hora: termo antecedente = rege a construção "das refeições"

refeições: termo consequente = é regido pela construção "hora da"

2
2. Alguém passou por aqui.

passou por aqui: elementos ligados por preposição

por: preposição

passou: termo antecedente = rege a construção "por aqui"

aqui: termo consequente = é regido pela construção "passou por"

As preposições são palavras invariáveis, pois não sofrem flexão de gênero, número ou variação
em grau como os nomes, nem de pessoa, número, tempo, modo, aspecto e voz como os verbos.
No entanto, em diversas situações as preposições se combinam a outras palavras da língua
(fenômeno da contração) e, assim, estabelecem uma relação de concordância em gênero e número
com essas palavras às quais se ligam. Mesmo assim, não se trata de uma variação própria da
preposição, mas sim da palavra com a qual ela se funde.

Por exemplo:
de + o = do
por + a = pela
em + um = num

As preposições podem introduzir:

a) Complementos Verbais

Por exemplo:
Eu obedeço "aos meus pais".

b) Complementos Nominais

Por exemplo:
Contínuo obediente "aos meus pais".

c) Locuções Adjetivas

Por exemplo:
É uma pessoa "de valor".

d) Locuções Adverbiais

3
Por exemplo: Tive de agir "com cautela".

e) Orações Reduzidas

Por exemplo:
"Ao chegar", comentou sobre o facto ocorrido.

Classificação das Preposições


As palavras da língua portuguesa que atuam exclusivamente como preposição são
chamadas preposições essenciais. São elas:

A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás

Considerações sobre Preposições:


1) A preposição após, acidentalmente, pode ser advérbio, com a significação de atrás, depois. Por
exemplo:

Os noivos passaram, e os convidados os seguiram logo após.

2) Dês é o mesmo que desde e ocorre com pouca frequência em autores modernos. Por exemplo:

Dês que começaste a me visitar, sinto-me melhor.

3) Trás, modernamente, só se usa em locuções adverbiais e prepositivas: por trás, para trás, para
trás de. Como preposição simples, aparece, por exemplo, no antigo ditado:

Trás mim virá quem bom me fará.

4) Para, na fala popular, apresenta a forma sincopada pra. Por exemplo:

Bianca, alcance aqueles livros pra mim.

5) Até pode ser palavra denotativa de inclusão. Por exemplo:

Os ladrões roubaram-lhe até a roupa do corpo.

Há palavras de outras classes gramaticais que, em determinadas situações, podem atuar como
preposições. São, por isso, chamadas preposições acidentais:

4
como (= na qualidade de), conforme (= de acordo com), segundo (= conforme),consoante (=
conforme), durante, salvo, fora, mediante, tirante, exceto, senão, visto(=por).

As preposições essenciais regem sempre a forma oblíqua tônica dos pronomes pessoais. Por
exemplo:

Não vá sem mim à escola.

As preposições acidentais, por sua vez, regem a forma reta desses mesmos pronomes. Por
exemplo:

Todos, exceto eu, preferem sorvete de chocolate.

Texto Narrativo
O texto narrativo é baseado na acção, a qual envolve personagens, tempo, espaço e conflito. Assim,
o texto narrativo apresenta uma determinada estrutura, como destacaremos em seguida:

- Apresentação;

- Complicação ou Desenvolvimento;

- Climax;

- Desfecho.

Registe-se que, nesta estrutura narrativa, o tempo marca a sucesseo cronológica, indica a duração
ou, juntamente com o espaço, faz a contextualização histórica, cultural e social dos
acontecimentos. A ordenaço dos acontecimentos pode transgredir a ordem cronológica e resultar
de outros factores, como relações de valores – amor ódio. corrupção, violência, etc.

Tipos de Textos Narrativos


Alguns tipos de textos narrativos são: Romance, Novela, Conto, Crônica, Fábula, Parábola,
Apólogo e Lenda.

5
A Preguiçosa
Havia uma rapariga muito bonita, no entanto, desmazelada. Foi pedida em casamento por um
jovem bonito, cauteloso, responsável, mas <<mulherengo>>. O pai da rapariga disse ao rapaz
que ela lhe não servia, por ser muilo desleixada; para além disso, o pai da menina não gostava
de a entregar a um rapaz que prestava atenção a múltiplas raparigas simultaneamente.
Contudo, o rapaz estava mesmo interessado em ter alguém que seriamente lhe servisse como
esposa, pesasse embora a sua conduta de risco no que concerne às relações de intimidade com
mulheres. Considerando-se capaz de mudar as características da rapariga, reagindo ao
pronunciamento do pai, disse:
- Deixe-a comigo - respondeu o mancebo.
O pai, embora receoso das implicações sociais da junção em matrimónio da sua filha, bonita mas
desmazelada, com um jovem responsável mas de múltiplas e concomitantes relações, deixou ao
critério desde a tomada da decisão; casaram e foram viver para o campo.
O marido foi trabalhar no seu campo e só voltou a casa à noite, uma vez que, depois do
trabalho, cumprira com a habitual escala pelas restantes casas das suas amiguinhas.
Surpreendentemente, quando chegou a casa, encontrou a mulher sentada, com braços cruzados,
sem jantar feito, a casa por varrer e a loiça do casamento por lavar-
O marido varreu a casa, lavou a loiça, preparou o jantar e sentou-se, sozinho, resmungando, a
comer.
Ao primeiro bocado que meteu na boca, disse:
- Este é assim quem varreu a casa; ao segundo: é para quem lavou a loiça; ao terceiro: é para
quem fez o jantar.
E assim foi até comer sozinho o seu jantar.
De seguida, ausentou-se da casa e, para relaxar fez uma voltinha às esquinas habituais das suas
jovens amigas. Voltou a alta noite, cansado, envergonhado, mas com a sensação de ser um
homem forte, pelo facto de conseguir ludibriar a sua noiva desmazelada- Chamou-a para o
descanso:
- Vamo-nos deitar - disse para a mulher.
Deitaram-se; no dia seguinte, repetiu-se a mesma cena; ao terceiro dia, quando ele recolheu a
casa, encontrou-a com a casa varrida, a loiça lavada e o jantar preparado. Marido e mulher
comeram muito satisfeitos.
Alguns dias depois do casamento, disse o pai da rapariga:
- Vou ver a minha filha e o meu genro. O que não irá 1á por casa! Uma vergonha. Daquela não
faz o marido nada com leito. Vou vê-1os.
Partiu. Quase ao chegar ao monte, viu a porta uma mulher a fiar à pressa.

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Apenas a mulher o avistou, gritou:
- Ó meu senhor da mula! Traga boa lenha, que na casa deste homem quem não trabalha não
come.
Tempos depois, a desgraça bate à porta dos recém-casados: dores de estômago constantes,
transpirações nocturnas, perda de peso, malária resistente, emagrecimento... As situações
típicas dos resultados da falta de fidelidade por parte do jovem noivo perante a sua esposa.
Ataíde Oliveira, Contos Tradicionais Português
(adaptado)

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Figuras de Estilo ou Linguagem
Formas de utilizar as palavras no sentido conotativo, figurado, com o objetivo de ser mais
expressivo.
A seguir, as principais figuras de estilo em ordem alfabética:

1 - Anacoluto- interrupção na sequência lógica da oração deixando um termo solto, sem função
sintática.

Ex.: Mulheres, como viver sem elas?

2 - Anáfora- repetição de palavras.


Ex.: Ela trabalha, ela estuda, ela é mãe, ela é pai, ela é tudo!

3 - Antonomásia - substituição do nome próprio por qualidade, ou característica que o distinga.


É o mesmo que apelidado, alcunha ou cognome.
Exemplos.:
Xuxa (Maria das Graças)
O Gordo (Jô Soares)

4 - Antítese - aproximação de ideias, palavras ou expressões de sentidos opostos.


Ex.: Os bobos e os espertos convivem no mesmo espaço.

5 - Apóstrofo ou invocação - invocação ou interpelação de ouvinte ou leitor, seres reais ou


imaginários, presentes ou ausentes.
Exemplos.:
Mulher, venha aqui!
Ó meu Deus! Mereço tanto sofrimento?

6 - Assíndeto - ausência da conjunção aditiva entre palavras da frase ou orações de um período.


Essas aparecem justapostas ou separadas por vírgulas.
Ex.: Nasci, cresci, morri.
(ao invés de: Nasci, cresci e morri.)

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7 - Catacrese - metáfora tão usada que perdeu seu valor de figura e se tornou cotidiana, não
representando mais um desvio. Isso ocorre pela inexistência das palavras mais apropriadas.
Surge da semelhança da forma ou da função de seres, fatos ou coisas.
Exemplos.: céu da boca; cabeça de prego; asa da xícara; dente de alho.

8 - Comparação ou símile - aproximação de dois elementos realçando pela sua semelhança.


Conectivos comparativos são usados: como, feito, tal qual, que nem...
Ex.: Aquela criança era delicada como uma flor.

9 - Elipse - omissão de palavras ou orações que ficam subentendidas.


Ex.: Marta trabalhou durante vários dias e ele, (trabalhou) durante horas.

10 - Eufemismo - atenuação de algum fato ou expressão com objetivo de amenizar alguma


verdade triste, chocante ou desagradável.
Ex.: Ele foi desta para melhor.
(evitando dizer: Ele morreu.)

11 - Hipérbole - exagero proposital com objetivo expressivo.


Ex.: Estou morrendo de cansada.

12 - Ironia - forma intencional de dizer o contrário da ideia que se pretendia exprimir. O irônico
é sarcástico ou depreciativo.
Ex.: Que belo presente de aniversário! Minha casa foi assaltada.

13 - Metáfora - é um tipo de comparação em que o conectivo está subentendido. O segundo


termo é usado com o valor do primeiro.
Ex.: Aquela criança é (como) uma flor.

14 - Metonímia - uso de uma palavra no lugar de outra que tem com ela alguma proximidade de
sentido.

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A metonímia pode ocorrer quando usamos:
a - o autor pela obra
Ex.: Nas horas vagas, lê Machado.
(a obra de Machado)

b - o continente pelo conteúdo


Ex.: Conseguiria comer toda a marmita.
Comeria a comida (conteúdo) e não a marmita (continente)

c - a causa pelo efeito e vice-versa


Ex.: A falta de trabalho é a causa da desnutrição naquela comunidade.
A fome gerada pela falta de trabalho que causa a desnutrição.

d - o lugar pelo produto feito no lugar


Ex.: O Porto é o mais vendido naquela loja.
O nome da região onde o vinho é fabricado

e - a parte pelo todo


Ex.: Deparei-me com dois lindos pezinhos chegando.
Não eram apenas os pés, mas a pessoa como um todo.

f - a matéria pelo objeto


Ex.: A porcelana chinesa é belíssima.
Porcelana é a matéria dos objetos

g - a marca pelo produto


Ex.: - Gostaria de um pacote de Bom Bril por favor.
Bom Bril é a marca, o produto é esponja de lã de aço.

h - concreto pelo abstrato e vice-versa


Ex.: Carlos é uma pessoa de bom coração

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Coração (concreto) está no lugar de sentimentos (abstrato)

15 - Onomatopeia – uso de palavras que imitam sons ou ruídos.


Ex.: Psiu! Venha aqui!

16 - Paradoxo ou oxímoro - Aproximação de palavras ou ideias de sentido oposto em apenas


uma figura.
Ex.: "Estou cego e vejo. Arranco os olhos e vejo." (Carlos Drummond de Andrade)

17 - Personificação, prosopopeia ou animismo – atribuição de características humanas a seres


inanimados, imaginários ou irracionais.
Ex.: A vida ensinou-me a ser humilde.

18 - Pleonasmo ou redundância - repetição da mesma ideia com objetivo de realce. A


redundância pode ser positiva ou negativa. Quando é proposital, usada como recurso expressivo,
enriquecerá o texto:
Ex.: Posso afirmar que escutei com meus próprios ouvidos aquela declaração fatal.
Quando é inconsciente, chamada de “pleonasmo vicioso”, empobrece o texto, sendo considerado
um vício de linguagem: Irá reler a prova de novo.
Outros: subir para cima; entrar para dentro; monocultura exclusiva; hemorragia de sangue.

19 - Polissíndeto - repetição de conjunções (síndetos).


Ex.: Estudou e casou e trabalhou e trabalhou...

20 - Silepse - concordância com a ideia, não com a forma.


Ex.: Os brasileiros (3ª pessoa) somos (1ª pessoa) massacrados – Pessoa.
Vossa Santidade (fem.) será homenageado (masc.) – Gênero.
Havia muita gente (sing.) na rua, corriam (plur.) desesperadamente – Número.

21 - Sinestesia - mistura das sensações em uma única expressão.

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Ex.: Aquele choro amargo e frio me espetava.
Mistura de paladar (amargo) e tato (frio, espetava)

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Conclusão
Chegando a esse patamar concluímos que as preposições são de extrema importância para
expressar melhor e melhor comunicação, pois preposições fortalecem os sentidos de frases. No
Entanto, texto narrativo sendo aquele que envolve vários tipos de textos que pode ser: contos:
muitas vezes popular e tradicional a fim de educar a camada jovem; fábula: quase sempre com
figuras de estilo (de algum modo exagerando, e dando vida a objectos, entre outros); Portanto, a
unidade em si é extremamente educativa e de fácil compreensão.

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Bibliográfia
"Preposição" em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2018. Consultado em
02/08/2018 às 12:17. Disponível na Internet
em https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf80.php

"Classificação das Preposições" em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-


2018. Consultado em 02/08/2018 às 12:20. Disponível na Internet
em https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf81.php

MANJATE, FERNÃO, Nélio José, Isabel Arnaldo, 2010, Pré-Universitário - Português 12,
1aEdição, Maputo, Longman Moçambique

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