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SILOS E
TANQUES
INDUSTRIAIS
Tudo que você precisa saber para ser um
especialista no assunto.
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Guia Definitivo de Medição de Nível
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
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GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
SUMÁRIO
CAPÍTULO I
POR QUE A MEDIÇÃO DE NÍVEL É TÃO IMPORTANTE?.......................................................................... 8
Eficiência e Redução de custos na medição de nível...................................................................................................8
Segurança do trabalho na medição de nível.................................................................................................................9
CAPÍTULO II
O QUE É MEDIÇÃO DE NÍVEL?........................................................................................................... 10
Nível............................................................................................................................................................................... 10
Automação, controle e medição de nível.................................................................................................................... 10
Automação de Processos........................................................................................................................................... 11
Automação de Processos Contínuos......................................................................................................................... 11
Automação de processos de manufatura.................................................................................................................. 12
Fundamentos da Instrumentação Industrial.............................................................................................................. 12
Como funciona um instrumento?................................................................................................................................ 13
Controle de Processos................................................................................................................................................. 13
Tipos de Controle......................................................................................................................................................... 14
Malha a berta................................................................................................................................................................ 15
Malha Fechada............................................................................................................................................................. 15
Etapas e conceitos fundamentais no controle de processos .................................................................................. 15
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Termos específicos mais usados em controle de processo..................................................................................... 15
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
Identificação de instrumentação.......................................................................................................................19
CAPÍTULO III
AGORA PASSAREMOS PARA O QUE INTERESSA: A MEDIÇÃO DE NÍVEL.............................................. 23
Classificação em medição de nível e tipos de medidores........................................................................................ 23
Medição de Nível Direta............................................................................................................................................... 23
Medição de Nível Descontínua.................................................................................................................................... 24
Medição de Nível Indireta............................................................................................................................................ 25
Cenário Atual da Instrumentação Industrial em Medição de Nível.......................................................................... 25
Os principais desafios da Medição de Nível.............................................................................................................. 26
Material Piezoelétrico.........................................................................................................................................43
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Chaves de Nível...................................................................................................................................................50
Chave de Nível por vibração........................................................................................................................................ 50
Fontes...................................................................................................................................................................60
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GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
CAPÍTULO I
MEDIÇÃO DE
nas para operadores de campo, mas também para toda empresa, incluindo
executivos e gerentes de diferentes setores.
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DE NÍVEL?
● A avaliação do estoque de tanques de armazenamento
● O controle dos processos contínuos em que existam volumes líqui-
dos ou sólidos, de acumulação temporária, amortecimento, mistura, re-
sistência etc.
Um processo pode ser controlado por meio da medição de variáveis que re- • Sensores: responsáveis pela medição de desempenho do sistema
presentam o estado desejado e pelo ajuste automático de outras variáveis, de automação ou uma propriedade particular de algum de seus elementos.
de maneira a se conseguir o valor que se deseja para a variável controlada. Exemplos: sensores de posição e óticos;
As condições ambientais devem sempre ser incluídas na relação de variá- • Controle: a informação dos sensores é usada para controlar o
veis de processo. sequenciamento de uma determinada operação. Os robôs são bons exem-
plos, pois o controle de suas posições é determinado por informações de
As variáveis de processo são as grandezas físicas que afetam o desempe- sensores e por uma rotina de sequenciamento, acionando-se um conjunto
nho de um processo e podem mudar de valor espontaneamente em virtude de motores. Softwares de controle são conjuntos de instruções organiza-
de condições internas ou externas. Por essa razão, essas variáveis típicas dos de forma sequencial na execução de tarefas programadas;
de processos contínuos necessitam de controle.
• Acionamento: provê o sistema de energia para atingir determinado
As principais variáveis medidas e controladas nos processos contínuos objetivo. É o caso dos motores elétricos, servoválvulas, pistões hidráulicos
são: pressão, vazão, temperatura, nível, pH, condutividade, velocidade e etc. NÃO CONFUNDA AUTOMAÇÃO COM MECANIZAÇÃO
A mecanização é um processo que consiste no uso de máquinas para realizar um
umidade. trabalho repetitivo, substituindo, assim, o desgaste laboral do homem.
Automação de processos de manufatura Já na automação o esforço é transferido ao trabalho realizado por meio de
máquinas controladas automaticamente, capazes de se regularem sozinhas,
como robôs, máquinas de Comando Numérico Computadorizado (CNC) e sistemas
A automação de processos de manufatura são aquelas em que o produto é integrados de desenho e manufatura (CAD/CAM).
manipulado direta ou indiretamente, ao contrário do ocorre nos processos
contínuos.
A obtenção de medidas precisas e com o menor custo possível depende do O sensor é o elemento de destaque para o processo de medição. A função
instrumento empregado, da qualificação do usuário e do tratamento mate- do sensor é converter o sinal da variável física em um sinal da variável de
mático que as medições sofrem. saída apropriado.
Dessa forma, para o emprego de instrumentos e a interpretação correta Os sinais das variáveis devem ser escolhidos de modo que possam ser ma-
dos seus resultados é fundamental que a pessoa encarregada dessa tarefa nipulados e transmitidos em circuitos elétricos elétricos, preferencialmen-
entenda os princípios de medição dos instrumentos para que possam ser te, para uma leitura direta ou para serem armazenados em computadores
feitas medições confiáveis dentro das faixas possíveis e características do de uma forma histórica.
instrumento.
Antes de iniciarmos nosso estudo sobre medição de nível, é essencial a
É por isso que você está lendo esse material. Vai ser muito útil para você. apresentação de conceitos básicos de controle de processo, em que a me-
dição das variáveis de processo é fundamental.
Como funciona um instrumento?
Controle
Controle de nívelde Processos
em líquidos
O líquido adentra ao tanque com uma vazão,
Instrumento é um dispositivo que transforma uma variável física de inte- Q
in; e sai com uma vazão Qout. O líquido no
resse
Modeloem um formato
simplificado passível de medição pela instrumentação industrial.
de um instrumento Q
in tanque apresenta um nível h. A vazão de
Medida saída varia de acordo com o nível do tanque
de forma quadrática. Assim, quanto maior
for o nível do tanque maior será a vazão de
M
saída do tanque. Dessa forma, se Qout > Qin o
tanque irá esvaziar, e se Qout < Qin o tanque
Variável de Sinal da irá transbordar. Imagine que se deseja
medição física variável manter o nível em um valor desejado H inde-
Sensor pendentemente da vazão de entrada Qin.
Para atingir esse objetivo é necessária a
h utilização de alguma forma de controle
H nesse processo.
Q
out
Processo
Display
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out
Q Válvula
Válvula
Tipos de Controle
Quando se fala em controle, deve-se, necessariamente, subentender a me-
Ainda temos o controle de processo manual. É um sistema mais rudimen- dição de uma variável qualquer do processo e a sua atuação no sentido de
tar, lento e trabalhoso. Basicamente consiste em uma pessoa observando mantê-la constante; isto é, a informação recebida pelo controlador é com- 14
o valor atual do nível e fazendo a comparação com o valor desejado.
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O controle com malha aberta tem a ação de controle independente da saí- Grande parte dos sistemas de controle realiza as seguintes etapas:
da. Ou seja, a saída não tem efeito na ação de controle.
• Medição de um estado ou condição de um processo;
Configuração de controle em malha aberta • Um controlador calcula uma ação com base em um valor medido
de acordo com um valor desejado;
• Um sinal de saída resultante dos cálculos do controlador é utilizado
Entrada
Controlador
Planta ou Saída para manipular uma ação do processo na forma de um atuador;
Processo • O processo reage ao sinal aplicado, mudando o seu estado ou con-
dição.
Nessa espécie de controle não existe elemento de realimentação, a saída
TERMOS ESPECÍFICOS MAIS USADOS EM CONTROLE DE PROCESSO
nem ao menos é medida ou comparada com uma entrada para efetuar a
ação de controle.
Faixa de Medida (range) é conjunto de valores da variável de medida com-
preendido dentro do limite superior e inferior ou de transmissão do instru-
É o contrário do controle em malha fechada.
mento.
Malha Fechada
Alcance (span) é diferença algébrica entre o valor superior e inferior da fai-
xa de medida do instrumento.
Feedback ou controle em malha fechada é o controle no qual o processo
pode ser realizado e compensado antes ou depois de afetar a variável con-
Variável de Processo (PV) é a variável a ser controlada em um processo. 15
trolada.
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Trata-se de uma condição do processo que pode alterar a produção de al- percorre toda a escala no sentido ascendente e descendente. É expressa
guma maneira. Exemplos para variáveis de processo: pressão, vazão, nível, em porcentagem do span.
temperatura, densidade etc.
Repetibilidade é a máxima diferença entre diversas medidas de um mesmo
Variável Manipulada (MV) é a grandeza modificada com o intuito de man- valor variável, adotando sempre o mesmo sentido de variação. Expressa-se
ter a variável de processo desejado (set point). em porcentagem do span.
Set point (SP) é o valor a ser mantido para a variável de processo. Linearidade é a característica desejada na variável tanto em relação à en-
trada quando à saída de determinado instrumento.
Carga é uma espécie de perturbação que acontece em decorrência da va-
riação em variável secundária que altera a variável do processo. Sensibilidade (ganho) é a medida da resposta do instrumento, expressa
como variação na saída sobre variação na entrada. É o valor resultante do
Perturbações são alterações inerentes a qualquer processo. Existem dois span de saída dividido pelo span de entrada.
tipos de perturbações: carga e set point.
Resolução é a menor diferença substancialmente percebida entre indica-
Erro (offset) é a diferença existente entre a variável de processo e o set ções de um dispositivo mostrador.
point, podendo ser positiva ou negativa. Vale ressaltar que a redução ou a
extinção do erro é o propósito fundamental de um sistema de controle. Ajuste é uma operação destinada a fazer com que um instrumento de me-
dição tenha desempenho compatível com a sua utilização.
Exatidão é o maior valor de erro estático que um instrumento pode alcançar
no período de sua faixa de trabalho. Consiste no grau de concordância en- Calibração é um conjunto de operações que estabelece, sob condições es-
tre o resultado de uma medição e o valor verdadeiro do mensurando. pecíficas, a relação entre os valores indicados por um instrumento, ou sis-
tema de medição, ou valores representados por uma medida materializada,
Zona morta é a variação máxima que a variável pode ter sem provocar alte- ou material de referência com os valores correspondentes às grandezas
rações na indicação ou no sinal de saída de um instrumento ou em valores estabelecidas por padrões.
absolutos do seu range.
Incerteza de medição é um parâmetro que expressa o intervalo no qual es-
Histerese é a diferença máxima apresentada por um instrumento para um tão os valores que poderão ser razoavelmente atribuídos ao mensurando
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mesmo valor, em qualquer ponto da faixa de trabalho, quando a variável dentro de uma probabilidade específica. A incerteza de medição também
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é caracterizada pela indicação quantitativa da qualidade dos resultados da Simbologia em instrumentação industrial
medição, sem a qual estes não poderiam ser comparados com os valores
Diagrama P&I
de referência especificados ou com um padrão. Deve-se levar em conside-
ração que o resultado de uma medição é somente uma estimativa do valor
FIC SP
do mensurando. Dessa forma, a expressão que representará o valor de tal 123
TIC
123
mensurando deverá incluir a incerteza de medição.
YIC
Padrão é a medida materializada, instrumento de medição, material de re- TY
123
123
sua interconexão com o processo propriamente dito. Quando o símbolo é um hexágono, a representação diz respeito às funções
de controladores e tipos de CLPs.
Símbolos são utilizados no P&I para representar elementos individuais,
como sensores e válvulas, ou a combinação de elementos, como malhas
de controle. Tipos de controladores
Sinal pneumático Sinal elétrico Às vezes é necessário completar a identificação do instrumento com um
sufixo.
Sinal hidráulico Tubo capilar
S
Sinal binário pneumático Sinal binário elétrico Variável Variável Área da atividade nº sequencial U
F
I
Identificação de instrumentação Identificação funcional Identificação de malha de controle X
O
As normas de instrumentação ISA S-5.1, 5.2, 5.3, 5.4, de 1992, estabele-
cem símbolos, gráficos e condições para a identificação alfanumérica de
instrumentos ou funções programadas que deverão ser utilizados nos dia- A identificação funcional é formada por um conjunto de letras, sendo elas
gramas e malhas de controle de projetos de instrumentação. responsáveis por identificar qual é o tipo de medição ou indicação que se
está realizando. A primeira letra identifica a variável medida. Assim, um
As letras de identificação na simbologia ISA determinam: controle de temperatura se inicia com a letra T, o mesmo para pressão P.
Dessa maneira, a primeira letra da identificação funcional é selecionada de como complemento de explicação de função
acordo com a variável medida e não com a variável manipulada. A variável
manipulada é a variável controlada pela variável medida; logo, uma válvula A identificação funcional deve ser composta por no máximo 3 letras. A
de controle comandada por um controlador de nível, que altera a vazão quarta letra só será admitida em caso de extrema necessidade, como são
para controlar o nível, é identificada com LV, e não como FV. os seguintes casos:
As letras subsequentes às das variáveis identificam as funções do instru- • Instrumentos mais complexos, permitindo ainda as letras serem
mentos, sendo classificadas como: divididas em subgrupos
• No caso de um instrumento com indicação e registro da mesma
• Funções passivas: elemento primário, orifício de restrição, poço variável, a letra I pode ser omitida
• Funções de informação: indicador, registrador, visor
• Funções ativas ou de saída: controlador, transmissor, chave e outros
Primeira letra Letras sucessivas
• Funções modificadoras: alarmes ou indicação de instrumento mul- Variável Letra de Função de Função de Letra de
tifunção medida modificação leitura passiva saída modificação
Medida
Visor
Assim, temos que as letras subsequentes caracterizam as funções dos ins- G dimensional
trumentos na seguinte ordem: Comando Entrada
Alto
H manual manual
• Letras que indicam funções passivas ou de informação
Corrente
• Letras que indicam funções ativas ou saídas I elétrica Indicador 20
• Letras que modificam a função do instrumento ou que funcionam
J Potência Varredura
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PARA O QUE INTERESSA: A medida do nível de um reservatório contendo líquido ou sólido é feita
com o objetivo de conservar a variável em um valor fixo ou entre dois valo-
A MEDIÇÃO DE NÍVEL. res determinados, ou ainda para determinar a quantidade (volume ou mas-
sa) do fluido em questão.
Por essa razão é importante entendermos quais são os tipos de medidores Trata-se de uma metodologia de medição de nível básica: você apenas 23
de nível e em qual classificação eles estão inseridos. compara o nível de acordo com a referência estabelecida. Não é um tipo
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Medição de Nível Descontínua Assim, os medidores de medição de nível descontínua podem ligar uma
bomba, acionar um alarme ou desencadear uma sequência de operações
Os medidores de nível que utilizam o método de medição descontínua de automáticas quando o nível atinge um ponto fixo cujo valor pode ser pre-
nível são compostos por duas partes principais: um detector de nível e um viamente ajustado.
circuito de saída, que pode estar energizado ou desenergizado.
Medição de Nível Indireta Os sistemas universais que a Instrumentação Industrial busca nada mais
são do que tecnologias que possam ser aplicadas tanto em sólidos, líqui-
Agora chegou a vez de falar sobre os medidores de nível que atuam pelo dos e como também em medições com interfaces complexas, tal qual
método de medição indireta. ocorre na indústria petroquímica, por exemplo.
Os medidores de nível que utilizam a metodologia da medição indireta são A eletrônica avançada diz respeito a medições mais precisas e eficazes,
chamadas assim porque fazem suas medições por intermédio de outras nas quais a interferência durante os processos industriais seja a menor
propriedades físicas além do nível. possível.
A medição indireta se utiliza de grandezas como capacitância, pressão, Além disso, os dispositivos mais comuns na medição de nível ainda são
empuxo e radiação. mecânicos, com muitas partes móveis.
A metodologia indireta é a melhor forma que a instrumentação industrial Consequentemente, existem sempre os riscos relacionados a eminência
encontrou para enfrentar os desafios que a medição de nível impõe. de desgaste, quebra e mal funcionamento mecânico.
O cenário atual da instrumentação voltada para a medição de nível requer Ou seja, dor de cabeça.
uma tecnologia que contemple todas as necessidades de produção e qua-
lidade que o mercado demanda aos mais diversos tipos de processo.
Tudo que a gente NÃO quer na nossa planta.
Cenário Atual da Instrumentação Industrial em Medição As tecnologias de medição de nível mais recentes, como é o caso das ele-
de Nível trônicas com contato, são extremamente simples de instalar e calibrar,
além de não possuírem partes móveis.
Atualmente a Instrumentação Industrial de um modo geral apresenta 3 ne-
cessidades básicas para desenvolver sua atividade: São uma verdadeira mão na roda.
• Sistemas Universais Não é a toa que as tecnologias mais modernas em Automação e Instru-
• Eletrônica Avançada mentação Industrial estão dedicado ao avanço da eletrônica aplicada aos
• Protocolos de Comunicação Digital mais diversos processos industriais. 25
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Por fim, quanto aos protocolos de comunicação digital, o desafio está em prometendo a eficiência dos equipamentos.
trocar as ultrapassadas e instáveis malhas de segurança por um sistema
wireless (sem fio), mesmo que sobreposto por um sinal analógico. A espuma gerada em boa parte dos processos contínuos também se torna
um problema quando ela impede a medição precisa da grandeza pretendi-
Os principais desafios da Medição de Nível da.
A Medição de Nível trabalha com a avaliação do estoque de reservatórios e Pó em suspensão é a poeira que está em praticamente todas as indústrias
o controle dos processos pontuais ou contínuos em que existam volumes desde a mineração, siderurgia, papel e celulose, química, petroquímica e
líquidos ou sólidos, de acumulação temporária, amortecimento, mistura, até mesmo em portos (terminais de embarque de graneleiros).
resistência etc.
A poeira gerada por esse tipo de material interfere na confiabilidade da me-
Durantes os processos industriais algumas intercorrências afetam a con- dição de nível realizada por aparelhos como os medidores sônicos, a laser,
fiabilidade da medição de nível tornando-se verdadeiros desafios. radares, ultrassons, capacitivos, garfos, hidrostáticos e eletromecânicos (ex:
pá rotativa).
OS 4 PRINCIPAIS DESAFIOS DA MEDIÇÃO DE NÍVEL Outro desafio comum da medição de nível são as interfaces complexas.
A falha de um medidor de nível em um pro- ção ao ser manuseada. A CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear)
orienta que os medidores de nível radiométricos devem ser utilizados so-
cesso pode ser catastrófica! mente nos processos mais extremos, complicados mesmo, nos casos em
que a radiometria é uma necessidade real.
Além dos desafios elencados, as tecnologias existentes em instrumenta-
ção industrial para medição de nível ainda devem lidar com outras condi- Você não vai usar um avião supersônico para
ções de processo bastante severas como abrasão, viscosidade, choque
mecânico, arraste, pressão e vácuo. atravessar a rua, não é mesmo?
Todos esses problemas afetam negativamente a produtividade da planta Hoje, 10% de toda instrumentação industrial envolvendo medição de nível
ao gerar alarmes falsos, transbordamentos e/ou medição errônea. utiliza a Radiometria. É uma despesa muito alta para processos simples,
nos quais a tecnologia RF Admitância é extremamente mais eficaz em rela-
ção ao custo, precisão e manutenção.
Mas qual é a solução para os problemas na
A tecnologia RF Admitância tem um custo benefício superior a todos os
Medição de Nível? instrumentos de medição de nível atualmente disponíveis no mercado.
A solução mais eficiente para a medição de nível enfrentar seus desafios
com incrustação, espuma, pó em suspensão e interfaces complexas é a
tecnologia RF Admitância.
Como funciona a tecnologia RF Admitância? que subir e tocar a condutor central do sensor, irá provocar um aumento
substancial da corrente capacitiva que fluirá através de um demulador e
ENTENDENDO DE UMA VEZ POR TODAS COMO FUNCIONA A TECNOLO- provocará mudança de status do relé, indicando assim presença real do
GIA RF ADMITÂNCIA material.
A RF Admitância utiliza um sinal de radiofrequência (RF) para, diante de Pronto. O sistema de medição cumpriu perfeitamente com a sua função.
uma incrustação ou outra interferência, indicar a real presença ou ausência
de produto, nível e/ou volume que está em contato com o elemento sensor Trata-se de uma medição de alta confiabilidade mesmo diante dos maio-
da Chave ou Transmissor de Nível. res desafios da medição de nível pontual ou contínua.
Gargalo de produção é o nome dado aos contratempos que prejudicam processos produtivos
QUAL É A UNIDADE DE MEDIDA DA CAPACITÂNCIA? de uma determinada planta. Eles comprometem a qualidade dos produtos e afetam a produ-
A unidade de medida de um capacitor é o farad (F). Um capacitor 1F é capaz de armazenar tividade da indústria. Um gargalo pode surgir em qualquer etapa de um processos industrial,
resultando na redução do desempenho da equipe e impactando negativamente os resultados
a carga de 1 coulomb (1C) quando conectado a uma fonte de 1V (volt). do setor ou até mesmo da empresa como um todo.
Toda vez que uma capacitância se eleva, ou seja, o nível de um tanque As paradas de planta não programadas são ex-
sobe, o produto (dielétrico) toca o elemento sensor do aparelho e assim
gera uma ordem de nível. Este é funcionamento padrão de uma chave de tremamente danosas aos processos de uma in-
nível capacitiva de dois terminais. dústria, acarretando gargalos de produção.
Contudo, os processos exigem mais dos aparelhos, pois os produtos envol- Quando um processo é interrompido de forma brusca significa que a pro-
vidos interferem na medição. Os principais problemas na medição de nível dutividade está sendo comprometida, o fluxo da planta não rende tudo o
são gerados pelas incrustações, espuma em superfície e pó em suspensão. que deveria.
É aí que a chave de nível de dois terminais torna-se ineficiente. Além das paradas não programadas e o alarme falso gerado pelo medidor,
a confiabilidade da medição de nível fica prejudicada podendo gerar trans-
O que acontece quando uma incrustação re- bordamentos e acidentes de trabalho.
Dessa forma, toda vez que o nível de produto aumenta, não é somente a
área de contato que se eleva, mas também o volume de dielétrico contido
dentro do tanque.
Nenhum instrumento até então havia sido criado para eliminar a corrente
Quando se utiliza um sistema puramente capacitivo, a capacitância gerada resistiva da aferição sem a necessidade de recorrer aos medidores radio-
por alguns centímetros cúbicos de produto incrustado será centenas ou métricas.
milhares de vezes menor do que a capacitância gerada por metros cúbicos
de produto. A unidade eletrônica tem um a fonte de alimentação estabilizada que ali-
menta independentemente o terceiro terminal e independentemente a par-
te ativa.
A proporção é de 1m para 10 cm .
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Com isso, uma vez que a fonte de alimentação é a mesma, a tensão aplica-
Portanto, 1 m3 do produto no interior do tanque vai gerar uma capacitância da será a mesma para os dois terminais. Se a tensão é igual, a diferença de
inúmeras vezes superior à capacitância de qualquer incrustação possível potencial entre esses dois pontos é nula, por consequência a fuga de cor-
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de se encontrar em um elemento sensor. rente da parte ativa para o terceiro terminal reciprocamente, sendo assim
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Durante o procedimento de ajuste, a capacitância do sensor no tanque é Medidor de nível com RF Admitância
balanceada pelo capacitor de ajuste de sintonia, e o circuito ponte perma-
nece em equilíbrio. O funcionamento dos medidores de nível por admitância levam em con-
sideração os já mencionados princípios de operação dos capacitores co-
No processo de ajuste, a capacitância do cabo mais a do sensor estão ba- muns, mas com a tecnologia RF Admitância que faz toda a diferença.
lanceada, e a saída para a demodulação é de 0 volts.
Simplificando a teoria básica, o funcionamento dos medi-
Quando o nível do tanque sobe, uma capacitância proporcional ao volume dores de nível por admitância se dá pela seguinte maneira:
é gerada. Isto causa uma mudança no sinal que está sendo enviado para o a Capacitância (nível do tanque) sobe e sobe até tocar o
demodulador, convertendo a mensagem em tensão contínua proporcional
ao desbalanço. elemento sensor e assim um alarme de nível ser acionado,
dando início a alguma operação própria do processo (desli-
A mudança no sinal é amplificada e utilizada para energizar o relé. Os con- gamento, alarme etc.).
tatos do relé são utilizados para ativar um alarme ou um comando apropria-
do de acordo com o objetivo específico pretendido pela instrumentação A grande diferença que a RF Admitância está no terceiro elemento incor-
através da medição de nível. porado ao corpo do medidor e na unidade eletrônica de alta tecnologia que
utiliza uma fonte de alimentação estabilizada para alimentar independen-
Esse sistema seria perfeito se não apresentasse falhas temente o terceiro terminal e independentemente a parte ativa do sensor.
diante de desafios como as incrustações. O problema é
Esse sistema implementado por um circuito de proteção contra incrusta-
ainda maior se o produto for condutivo. ção é o que chamamos de Prædator, pois nossa tecnologia patenteada é 33
O problema da condutividade dos produtos está relacionado aos desafios
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capaz de atuar nas mais agressivas condições de processo. to sensor para o terra, e isso somente ocorrerá quando o material tocar o
elemento sensor.
Trata-se de um dispositivo amplificador com ganho “1”. Sua saída de ten-
são e fase são idênticas à entrada, mas com baixa impedância. Haverá uma corrente fluindo do terceiro terminal para a parede do tanque
porque a diferença de potencial existirá nesse momento.
A saída é conectada à blindagem do corpo e só então para a malha de blin-
dagem no sensor. Entretanto, essa corrente não será medida e não irá provocar mudança de
status na saída do instrumento.
O condutor central e a blindagem do terceiro terminal, por estarem subme-
tidos à mesma tensão e fase permanente, estão sempre no mesmo poten- Quando o nível do tanque subir e tocar a haste central do sensor, irá provo-
cial e sem deixar que nenhuma corrente emane por meio da capacitância car uma corrente que fluirá através do demulador e provocada mudança de
de isolamento do cabo. status do relé, indicando assim presença do material.
Onde a tecnologia RF Admitância pode ser aplicada? MEDIÇÃO DIRETA MEDIÇÃO INDIRETA
Os medidores de nível que utilizam a tecnologia RF Admitância podem ser Réguas ou Gabaritos Capacitiva
aplicados na maioria das situações de medição de nível por ponto ou con-
tínua, não importando se o produto a ser medido é líquido, pasta ou sólido Visores de Nível RF - Admitância
granulado.
Bóia ou Flutuador Radar (onda livre e guiada)
A única contra indicação do uso da tecnologia RF Admitância reside em
casos extremos de medição de nível, nos quais apenas o último recursos Displace (empuxo)
deve ser utilizado: a medição radiométrica.
Pressão diferencial (diafragma)
A Medição de Nível tem diversos tipos de medidores. Cada um tem as suas Ultrassônico
especificidades próprias de aplicação.
Por pesagem
Apontamos os medidores que utilizam a tecnologia RF Admitância como Por raio gama
os melhores, pois atuam com confiabilidade nos mais diversos tipos de
medição de nível. Por Vibração
“Um corpo imerso em um líquido sofre a ação de uma força vertical dirigi-
da de baixo para cima igual ao peso do volume do líquido deslocado.”
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A esta força exercida pelo fluido no corpo nele submerso é empregado o A escolha do material adequado é determinada principalmente pela tempe-
nome de empuxo. Quanto maior for a densidade do líquido, maior será o ratura e poder corrosivo do fluido.
seu empuxo. A água salgada, por exemplo, é mais densa que a água doce
dos rios, por isso é mais fácil nadar no mar. Quando necessário, no interior do cilindro são depositados contrapesos
granulados no intuito de normalizar o peso do deslocador.
Deslocador (Displacer)
Uma vez que o empuxo aumenta de acordo com o percentual de imersão, o
peso aparente do deslocador diminui com o aumento do nível.
1
2 1 - Braço de torque
2 - Câmara superior
3 - Haste de deslocador
4 - Conexão flangeada para fixação no equipamento
3
4 5 – Conversor
6 - Câmara inferior
7 - Nível no interior do equipamento
8 - Conexão flangeada para fixação no equipamento
5
P1
7
6
P2 8
Além disso, desacoplando os flanges de interface, pode-se girar as câma- Quando o nível desce, o deslocador movimenta-se para baixo, devido a re-
ras superior e inferior de modo a reorientar as conexões com relação ao dução da força empuxo. Surge uma torção ao longo do tubo do torque. Esta
transmissor. Quando o deslocador é especificado para ser fornecido com torção eqüivale à distensão de uma mola, que equilibra o esforço que lhe é
câmara, devem ser previstas duas conexões laterais do equipamento prin- aplicado através de uma reação proporcional à deformação linear sofrida.
cipal, as quais serão interligadas às correspondentes conexões da câmara
através das tomadas de equalização. Cria-se assim um sistema de vasos Da mesma forma, o ângulo com que gira à extremidade livre do tubo de
comunicantes que garante, sob condições de estabilidade no líquido, igual- torque é proporcional ao momento com que reage o tubo de torque em res-
dade entre os níveis no equipamento e na câmara. posta ao acréscimo do peso aparente.
As quatro configurações apresentadas são normalmente oferecidas pelos Como a variação do empuxo é proporcional à variação de nível (pois o em-
fabricantes, onde T significa topo, B base e L lado. A distância D é prees- puxo é proporcional ao volume deslocado, que, por sua vez, é proporcional
tabelecida pelo fabricante para cada comprimento do deslocador, fato que ao percentual submerso do deslocador), segue-se que a rotação da extre-
deve ser considerado quando forem dotadas as tomadas de equalização. midade livre do tubo de torque é proporcional à variação de nível.
Além de padronizar no comprimento, alguns fabricantes adotam um volu-
me de referência para seus deslocadores; Isto porque, fixadas a elastici- Esta rotação, transmitida integralmente ao conversor através do eixo de
dade do elemento de sustentação e a densidade do líquido de processo, o transmissão e se situa entre 4 e 5 graus para uma excursão completa do
alcance do sinal de entrada no transmissor é completamente determinado nível ao longo do comprimento do deslocador.
pelo volume do deslocador.
A haste do deslocador e o braço de torque por um lado e o eixo de trans-
Tubo de Torque missão por outro lado constituem o acoplamento, que adentra por meio do
elemento de vedação representado pelo tubo de torque.
O tubo de torque é composto por um tubo oco, fechado em uma das extre-
midades, fabricado a partir de materiais tais como aço inox 304, 316, inco- A extremidade livre da haste é ligada ao sistema de transmissão que pode
nel, monel e outros. A espessura da parede do tubo de torque é tipicamente ser pneumático ou elétrico.
1/32 pol, embora os tubos para medição de densidade sejam fabricadas
até com 1/64 pol. Os fabricantes oferecem modelos para atender até 160
kg/cm2, estendendo-se a faixa de temperatura de trabalho de – 200ºC a + 38
400ºC. FAIXA DE MEDIÇÃO E PRECISÃO DOS TUBOS DE TORQUE
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
Sua faixa de medição varia de acordo com a aplicação sendo que a faixa O lado de alta pressão do transmissor de pressão diferencial é ligado pela
máxima disponível normalmente no mercado é de 0 ~ 5.000mm sendo que tomada da parte inferior do tanque e o lado de baixa pressão é aberto para
a precisão varia conforme o fabricante, entre 0,5 e 2%. a atmosfera.
MEDIDOR DE NÍVEL POR PRESSÃO DIFERENCIAL Visto que a pressão estática do líquido é diretamente proporcional ao peso
do líquido, este pode ser obtido pela medida do primeiro. Neste caso, o
Como o próprio nome já remete, estes instrumentos medem diferenciais de medidor de pressão pode ser usado em vez do transmissor de pressão
pressão que são provocados pela coluna líquida presente nos equipamen- diferencial.
tos cujo nível se deseja medir.
O transmissor de pressão diferencial é usualmente montado em uma posi-
Os instrumentos funcionando, segundo este princípio, são em geral trans- ção que corresponde o nível baixo de medição.
missores, por essa razão é que vamos tratar especificamente desta espé-
cie de instrumento.
Tomada de pressão
Tubo com
H max. líquido
H min. h
H L
H L
Dreno Tubo de
40
medição
MEDIÇÃO DE NÍVEL COM TRANSMISSOR DE PRESSÃO
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
DIFERENCIAL A vazão de ar ou gás deve ser ajustada até que se observe a formação de
bolhas em pequenas quantidades. Um tubo levará esta vazão de ar ou gás
até o fundo do vaso do qual queremos medir o nível. É aí que o nome do
instrumento faz sentido. Temos então um borbulhamento bem sensível de
ar ou de gás no líquido.
Materiais
O método do borbulhamento tal como descrito não é indicado para vasos A extremidade do tubo imersa no líquido deve ter um corte em ângulo ou
sob pressão, visto que uma variação na pressão do vaso irá afetar a leitura, um chanfro triangular com a finalidade de formar bolhas pequenas, garan-
somando-se à coluna de líquido. Isto faz com que o instrumento receptor tindo uma pressão no interior do tubo o mais estável possível.
acuse nível maior que o realmente existente nos vasos.
Medidor de Nível por Ultrassom
Sob vácuo ocorre o mesmo. Nestes casos deve-se usar um instrumento de
pressão diferencial onde uma das tomadas é ligada ao topo do equipamen- O famoso ultrassom é uma onda sonora (mecânica), cuja frequência de os-
to. cilação que passa de 20 kHz. É uma frequência sonora maior do que aquela
sensível pelo ouvido humano.
Os borbulhadores não são recomendados também, quando o ar ou gás
possa contaminar ou alterar as características do produto.
culas de um meio elástico. Esta excitação é transferida de molécula a mo- sulta o aparecimento de uma tensão no seu terminal elétrico. Nesta moda-
lécula do meio com uma velocidade que depende da elasticidade e inércia lidade, o material piezelétrico é usado como receptor de ultrassom.
das moléculas.
Pela sua estabilidade, o quartzo cultivado é um dos materiais mais reco-
A propagação do ultrassom depende do meio, se este é se apresenta de mendados para fabricação do sensor transdutor.
forma sólida, líquida ou gases e sua componente longitudinal da onda pro-
paga-se à velocidade característica do material, isto é, é função exclusiva- A excitação destes transdutores pode ser realizada de três maneiras:
mente deste.
• Pulso: a excitação de pulso consiste em excitar o transdutor com
Na água, por exemplo, a 10ºC, a velocidade de propagação do som é de pulsos que podem atingir uma tensão acima de 500V e com a duração
1440 m/s; enquanto isso, no ar, a 20ºC, a velocidade de propagação é de de alguns nanosegundos. A frequência de repetição dos pulsos é da
343 m/s. ordem de 300 a 1000 kHz.
• Onda Contínua: como o nome indica, na excitação por onda con-
A velocidade do som é a base para a medição através da técnica de ECO, tínua o transdutor é excitado por uma onda senoidal (às vezes, onda
usada nos transmissores de nível ultrassônicos, sendo função da tempera- quadrada) ininterruptamente.
tura e da pressão, isto levando em consideração que os efeitos originados • Trens de onda: pode ser produzido por um gerador de ondas senoi-
por esta última são desprezíveis. dais que é ligado por um tempo e, em seguida, desligado, repetindo-se
o processo periodicamente.
Geração do ultrassom
Material Piezoelétrico
As ondas de ultrassom são geradas pela excitação elétrica de materiais
piezelétricos. O princípio de operação dos dispositivos ultrassônicos tem por base uma
lei da ótica física que diz que o ângulo de reflexão (i) é igual ao ângulo de
A característica marcante desses materiais é a produção de um desloca- incidência (r).
mento quando aplicamos uma tensão. Assim sendo, eles podem ser usa-
dos como geradores de ultrassom, compondo, portanto, os transmissores Princípio de reflexão de ondas
de nível ultrassônicos. Quando uma onda ultrassônica, que se propaga em um meio, incide sobre
a interface de duas substâncias de densidades diferentes, faz surgir duas 43
Inversamente, quando se aplica uma força em um material piezelétrico, re- ondas emergentes: uma onda ultrassônica proveniente da reflexão nessa
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
interface (onda refletida) e outra proveniente da mudança de meio de pro- para recepção, montados em receptáculos distintos. Neste caso, a onda é
pagação, denominada onda refratada. gerada no ar, propagando-se até a interface ar-líquido, onde ocorre a refle-
xão, para depois a onda refletida ser recebida no cristal receptor. A medi-
Os instrumentos do tipo ultrassônico utilizam o princípio de operação con- ção contínua do nível de líquido se faz de uma maneira indireta, uma vez
centrado na reflexão da onda gerada pelo transdutor, quando encontra a que todo o percurso da onda é realizado no meio ar.
interface com o produto cujo nível desejamos medir ou no lapso de tempo
gasto pela onda desde o instante que é gerada. Tudo isso até o instante em Em B o transdutor gera um trem de pulsos (burst) ultra-sônico e, enquanto
que retorna àquele transdutor depois de refletir-se na interface. a energia acústica é gerada, o receptor está desativado.
Detector Contínuo de Nível O emissor e o receptor estando num único receptáculo, faz-se necessário a
ativação do receptor após a emissão do trem de ondas, visando à detecção
No detector contínuo de nível uma onda é emitida e o tempo necessário do eco. A montagem da unidade emissão/recepção no meio gasoso traz a
para retornar é permite a indicação de profundidade. Este sistema (SONAR) vantagem de se evitar o contato com o fluido do processo; em contraparti-
mede o tempo necessário para uma onda ultrassônica ir da superfície do da, apresenta a desvantagem de transferir para o meio gasoso uma parcela
líquido, refletir-se e depois retornar. maior de sua energia.
O transdutor pode ser montado no topo do equipamento ou imerso no meio Nas aplicações para medição de nível de líquidos, a direção do ângulo de
líquido, cujo nível se deseja medir. incidência deve ser de ± 2º em relação à vertical. Na instalação C, o tempo
de eco ultra-sônico indica diretamente o nível do produto.
O tipo de instalação A prevê dois transdutores, um para emissão e outro Medidor de Nível por Radiação 44
C D
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
Os medidores de nível por radiação são compostos por uma fonte de emis-
são de Raio Gama (δ), um detector tipo câmara de ionização ou cintilação
e uma unidade eletrônica conversora e transmissora de sinal.
O detector mais utilizado para este tipo de medição de nível é formado por A intensidade da fonte, que é medida em Ci (Curie), é calculada consideran-
uma câmara contendo gás inerte (ex: Argônio) pressurizado, alimentado do a distância da mesma ao detetor, a espessura e o material da parede, e
por uma tensão contínua negativa (-15 VDC) e um coletor de elétrons. o produto.
A corrente elétrica, produzida pela passagem do raio gama é diretamente Já o comprimento do detetor considera o alcance de medição desejada.
proporcional a intensidade da radiação e inversamente proporcional ao ní-
vel do produto no silo ou tanque. Esse sinal é convertido em tensão e/ou
frequência para finalmente, pela unidade eletrônica ser transmitida através
de sinal de corrente de 4 a 20 mADC.
45
Medição de Nível por Pesagem (Células de Carga)
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
A medição de nível por pesagem consiste basicamente na instalação de A expressão para obter o valor do nível do tanque leva em consideração a
células de cargas nas bases de sustentação do silo cujo nível se deseja densidade preestabelecida do produto.
medir.
A: Área do tanque
H: Nível
ρ: Densidade do produto
Calibração
Para calibrar o transmissor, basta fazer uma relação entre sua saída quan-
do o tanque estiver cheio e quando estiver vazio. Esse tipo de medição de
nível apresenta boa precisão para materiais com densidade constante.
Células de carga
W
As células de carga usadas na medição de nível por pesagem são com-
postas por sensores constituídos por fitas extensiométricas (STRAIN-GAU-
GES) fixados adequadamente em um bloco de aço especial com dimen-
sões calculadas para apresentar uma deformação elástica e linear quando
Medição de nível por pesagem submetido a uma força. 46
Células de carga
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
O papel das fitas extensiométricas é detectar a deformação obtida através Radar para Medição de Nível
da variação de sua resistência elétrica.
Os transmissores de nível por radar empregam ondas eletromagnéticas ti-
As células de carga podem ser instaladas sob os pontos de apoio da estru- picamente na faixa de 6 a 28 GHz para fazer uma medição contínua do
tura do silo, de tal maneira que o seu peso é nelas aplicado. nível de líquidos e sólidos.
É necessário que as células de carga sejam imunes a esforços laterais. A potência requerida para esse tipo de aplicação é baixa, tipicamente infe-
Para isto seus encostos para a carga são constituídos de apoios especiais rior a 0,015 mW/cm2, e a aplicações típicas não excedem 30 m de faixa, o
do tipo côncavo ou esférico. que pode ser considerado uma faixa pequena para a técnica de medição
com radar. Dessa forma, para esses níveis de energia não é necessário
Instalação nenhum cuidado especial para evitar danos à saúde dos operadores bem
como contaminação dos produtos a serem medidos.
O número de células de carga varia em função da forma do silo, sendo que
a solução que apresenta melhor precisão é apoiar o silo em três células dis- O sensor de nível tipo radar é montado no topo do tanque a ser medido, e
postas defasadas de 120º em relação à projeção do seu centro de simetria. o cone de geração é focado para baixo perpendicularmente ao líquido a
ser medido, fazendo com que o sinal refletido a partir da superfície retorne
Sempre que possível o silo deve ser projetado com seção transversal circu- diretamente ao sensor.
lar de forma a garantir uma distribuição estável e equalizada do peso total
entre as três células de carga.
Radar de Onda Guiada
Em algumas instalações existem silos apoiados em uma ou duas células
de carga sendo os outros apoios fixos; esta solução não é recomendada Os radares de onda guiada utilizam sensores com Reflectometria no Domí-
devido à imprecisão provocada pela distribuição desigual do peso entre os nio do Tempo ou Time Domain Reflectometry(TDR).
apoios.
O princípio de funcionamento desse tipo de sensor usado vem diretamente
Nos silos pequenos é possível utilizar células de carga que são deforma- de uma técnica que caracteriza as propriedades elétricas distribuídas em
das por tração. O silo deve ser suspenso por uma única célula, o que acaba linhas de transmissão.
eliminando o problema de distribuição de carga. O TDR lança um sinal de baixa amplitude e alta frequência pulsado em uma 47
linha de transmissão no guia de onda e analisa sequencialmente a amplitu-
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
Instrumentos para Medição de Nível de Sólidos É o barato que pode sair caro.
A medição de nível é algo extremamente necessário para atender as de-
Muitas empresas pensam a curto prazo e não enxergam os prejuízos de
mandas que a indústria exige atualmente.
instrumentos de medição de nível que interrompem incessantemente os
processos por motivos que podem ser evitados com o uso do medidor cer-
O crescente surgimento de mais e mais plantas com processos que reque-
to.
rem o manejo de materiais sólidos granulados (pó e grãos) exige o uso de
tecnologias superiores às convencionais.
Por exemplo, se você usar uma chave de nível com tecnologia RF Admitân-
cia você não terá interrupções no seu processo por alarmes falsos devido
A medição de nível de sólidos necessita de uma melhor monitoração e/ou
à incrustação.
controle imposta aos fabricantes de instrumentos no intuito de implemen-
A produtividade será intensamente superior, pois a planta funcionará conti-
tar as técnicas de medição dessa variável onde as tecnologias convencio-
nuamente e sem paradas não planejadas.
nais não se aplicam.
48
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
Ao escolher o melhor instrumento para a O método utilizado para medição de nível deve ser escolhido sob uma cri-
utilizar em sua planta é importantíssimo sa- teriosa análise da sua concreta implementação.
ber do funcionamento e das limitações que É preciso entender o comportamento dinâmico, tipo de silo ou tanque, tipo
cada aparelhos tem. do material, precisão requerida etc.
Por exemplo, uma chave de nível pode ligar uma bomba, acionar um alarme
ou desencadear uma sequência de operações automáticas quando o nível
atinge um ponto fixo, cujo valor é informado à chave através de ajuste a ela
inteligíveis.
Para realizarem esta tarefa, as chaves são compostas basicamente de A chave de nível com lâmina vibratória atua sob o princípio do amorteci-
duas partes: um detector de nível e um circuito de saída. mento da vibração de uma haste singela ou de duas hastes em forma de
diapasão. 50
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
O amortecimento mecânico acontece pela absorção de energia de vibração Os indicadores de medição de nível permitem a verificação do nível “on-si-
pela viscosidade de um líquido ou pela resistência de sólidos granulares ou te” (localmente).
em pó que entram em contato com uma ou mais hastes.
Os indicadores exigem que o operador interprete a medição para só a par-
A chave de nível por vibração consiste em um garfo simétrico com duas tir daí tomar as medidas adequadas. Indicadores também são usados fre-
extremidades. Na base do garfo há uma fina membrana com conexão a quentemente para ajudar na calibração dos sistemas de controle.
uma extensão em aço inoxidável que entra em contato com o processo. O
garfo de vibração é excitado por uma frequência de ressonância por meio Os sistemas de controle automático ou sistemas em malha fechada são
da membrana através de um cristal piezoelétrico. capazes de controlar o nível em um recipiente eletronicamente.
O garfo de vibração é projetado para quando for imerso em um material Um dispositivo de medição de nível, combinado com um transmissor, gera
haver um deslocamento na sua frequência de ressonância de aproximada- um sinal eletrônico, que é proporcional ao nível no recipiente.
mente 10% a 20%. A frequência de ressonância é coletada por um receptor
de cristal, e o seu deslocamento, por um circuito específico tem por função O sinal é recebido por um controlador, que opera outros dispositivos (válvu-
comutar do tipo NA ou NF. las, bomba, etc.) e, por sua vez, controla a quantidade de produto que entra
e sai de um recipiente.
Por fim, de acordo com a configuração em que é executada, a chave de ní-
vel vibratória poderá ser instalada lateralmente ou no topo do reservatório. Os recipientes controlados automaticamente também podem incluir indi-
Só é preciso ter cuidado com os cantos onde possam haver acúmulo de cadores de medição de nível.
material e do mesmo modo com as áreas em que ocorre a queda de mate-
rial para a alimentação do reservatório. Medição Pontual e Contínua
As chaves de nível (medição pontual) são frequentemente usadas em con-
junto com transmissores de nível (medição contínua) em medições de nível
para um ponto único, seja este intermediário, alto, baixo, e/ou como alarme.
No entanto, as chaves de nível também podem ser utilizadas sozinhas para
3 características para levar em consideração indicar simplesmente um estado cheio ou vazio. Limitações de tamanho e
espaço, bem como a aplicação, determinarão as característica do sistema 51
Indicação e Controle ideal.
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
TECNOLOGIA
PÓ EM CHOQUE VARIAÇÕES DE
INCRUSTAÇÃO ESPUMA ABRASÃO ARRASTE VÁCUO PRESSÃO
SUSPENSÃO MECÂNICO COMPOSIÇÃO
* * *
RF - ADMITÂNCIA
HIDROSTÁTICO
ELETROMECÂNICO
CAPACITIVO
INDUTIVO
LASER
RADIOMÉTRICO *
PRESSÃO
CÉLULA DE CARGA
55
ULTRASSOM
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
Desvantagens
CHAVE E TRANSMISSOR DE NÍVEL COM TECNOLOGIA RF • contato com o produto
ADMITÂNCIA • sensibilidade a variações na constante dielétrica e condutividade
• falsa medição por acúmulo de produto no sensor
Vantagens
• precisão confiável
• não possui componentes móveis
• insensível a borbulhamento, turbulência, espuma na superfície ou par- CHAVE DE NÍVEL POR VIBRAÇÃO
tículas em suspensão
• imune à incrustação Vantagens
• pode ser instalada em várias posições • não possui componentes móveis
• pode ser usada em produtos com alta viscosidade • insensível a borbulhamento, turbulência ou partículas em suspensão
• pode ser instalada em várias posições
Desvantagens • não requer calibração
• contato com o produto • pode ser usada em produtos com alta viscosidade
• sensível a elevados graus de pressão, temperatura, ou agressividade do
produto Desvantagens
• contato com o produto
• falsa medição devido a incrustação
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GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
BORBULHADOR
CHAVE CONDUTIVA
Vantagens
Vantagens • instalação e calibragem simples
• baixo custo • somente os tubos ficam em contato com a água
• sem componentes móveis • não é afetado por espuma na superfície
• empregada em mais de um ponto de operação • resistente à obstrução por água suja
Desvantagens Desvantagens
• contato com o produto • requer o fornecimento constante de ar e seu devido sistema de trata-
• contaminação dos eletrodos com produto, impedindo a continuidade mento
do circuito • especificidade da instalação: o ar utilizado deve ser o ar de instrumen-
tos, seco e isento de óleo, ou qualquer gás inerte.
• especificidade do produto: o líquido não deve conter pó em suspensão,
e deve ser mantida constância de sua densidade
FLUTUADOR
Vantagens MEDIÇÃO POR PESAGEM (CÉLULAS DE CARGA)
• simplicidade
• confiabilidade Vantagens
• capacidade de medição de diferentes produtos • precisão para materiais de densidade constantes
• mede líquidos e sólidos
Desvantagens
• instrumento mecânico passível de manutenção Desvantagens
• contato com o produto • custo elevado
• requer elevada quantidade de dispositivos mecânicos para instalação
exige material de densidade constante
57
• sensível a ventos
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
RADAR DE ONDA GUIADA Mas afinal de contas, por que importa tanto
Vantagens
a escolha do medidor certo?
• sem componentes móveis Para concluir, propomos um exercício. Pergunte a qualquer colega seu,
• segurança de medição através da avaliação da ponta da sonda profissional técnico experiente que também trabalha na indústria de trans-
• medição segura também durante o enchimento formação, qual é a importância da Medição de Nível. Caso você seja um
estudante, também levante essa questão para o seu professor do curso de
Desvantagens Automação ou Instrumentação Industrial.
• sensibilidade a incrustação, arraste, abrasão e choque mecânico
A medição de nível feita corretamente ao longo de um processo industrial diversos profissionais se deslocam para cima e para baixo com fitas mé-
faz toda a diferença na produtividade de uma instalação. tricas, trenas e réguas. Todos correndo e mensurando de forma manual o
nível de diversas etapas do processo produtivo.
Para garantir a sustentabilidade ambiental e financeira da planta, é im-
prescindível estar equipado com instrumentos que forneçam uma medição
confiável e precisa. Apesar de extremamente criativo, tais opera-
Abaixo apontamos as 3 principais razões para você ficar de olho na quali-
ções são assoladas por altos custos de pes-
dade dos sistemas que você está adquirindo. soal e baixa produtividade.
1) SEGURANÇA OPERACIONAL Não existe mistério, uma medição de nível precisa aumentar a eficiência
Medição de Nível é uma questão de segurança. Assim como você não ou- do processo industrial. Um bom exemplo de corte de custos seria na esto-
saria andar pela planta sem seu EPI (Equipamento de Proteção Individual), cagem.
pois sabe o quão importante é a prevenção de acidentes, escolher o siste-
ma de nível mais barato pode acabar custando muito caro. Se uma operação precisa ter em estoque sempre uma quantidade de mate-
rial, mas seus silos de estocagem não estão sendo utilizados na sua capa-
O enchimento de tanques ou vasos acima de suas capacidades máximas cidade máxima, esta instalação invariavelmente será obrigada a comprar e
pode causar acidentes gravíssimos, transbordamentos, e paradas de plan- manter silos de estocagem adicionais.
ta não programadas. Criam gargalos de produção.
O uso eficiente da capacidade de armazenamento da planta pode ser atin-
No caso de acidentes envolvendo a medição de substâncias quentes, infla- gido através do controle do nível, eliminado o custo extra de comprar e
máveis, corrosivas ou de alta granulometria, as consequências podem ser manter outras unidades de armazenamento.
desastrosas.
É isso que entendemos como sendo um processo verdadeiramente efi-
O monitoramento eficaz do nível cria um ambiente seguro e produtivo, evi- ciente.
tando assim todos os possíveis eventos negativos, além de adequar sua
instalação às mais duras exigências regulatórias. 3) SUPRIMENTO CONSTANTE é sinônimo de QUALIDADE
A maioria dos processos requer um suprimento constante de matéria pri-
2) EFICIÊNCIA DE PROCESSO ma ou reagentes para produzir um bem final de qualidade. 59
Não é raro visitarmos instalações pouco modernas onde ao longo do dia
GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
A implementação de um silo/tanque de estocagem entre a entrega e o pro- Esperamos que a partir de agora você tenha total segurança das tecnolo-
cesso age portanto como um atenuador dessas variações. gias mais adequadas aos processos que envolvem incrustação, espuma,
pó em suspensão e interfaces complexas.
Caso o nível na unidade de armazenamento seja sempre mantido dentro de
um range ideal, a quantidade/volume de matéria prima obtida através do Esperamos que a partir de agora você tenha segurança para tratar de as-
abastecimento ser elevada ou cair sem afetar a quantidade alimentada ao suntos relacionados à Medição de Nível e também falar acerca das tecno-
processo, e portanto sem afetar a qualidade do produto final. logias mais adequadas para os desafios enfrentados nas instalações da
mais diversas indústrias.
Esperamos ter ajudado você a entender um
pouco mais sobre Medição de Nível!
Você agora já sabe qual é a importância da medição de nível em uma ope-
ração; sabe dos desafios e problemas diários que enfrenta com a sua ins-
trumentação; e agora também já sabe como resolver isso.
FONTES
SENAI. Automação: Fundamentos de Instrumentação
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GUIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL PARA SILOS E TANQUES INDUSTRIAIS
Com a Lince, empresas que buscam reduzir custos e aumentar a eficiência e segurança de suas operações encontram uma
tecnologia de medição de nível inovadora e que realmente funciona.
Há mais de 30 anos no mercado de Instrumentação Industrial, combinamos a força de nossa experiência com nosso
conhecimento de produtos e processos para entregar soluções de engenharia sob medida para os segmentos de Mineração,
Siderurgia, Cimento, Papel e Celulose, Óleo e Gás, Energia, Química, Petroquímica, Sucroalcooleira, Alimentícia, Materiais e
Agregados, Agrícola, dentre outros.
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