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ENG.

CÉSAR ZANCHI DAHER


ENG. CESAR HENRIQUE SATO
DAHER

DOSAGEM RACIONAL DO CONCRETO


MÉTODO ABCP – ACI – DATEC – INTEC

PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO

Curitiba
2000
 ________________DOSAGEM RACIONAL DO CONCRETO (ABCP – ACI – DATEC –
INTEC)
ENG. CÉSAR ZANCHI DAHER / ENG. CESAR HENRIQUE SATO DAHER.

DOSAGEM RACIONAL DO CONCRETO - MÉTODO ACI + ABCP + DATEC +


INTEC

ACI : AMERICAN CONCRETE INSTITUTE


ABCP : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
DATEC : DAHER TECNOLOGIA EM ENGENHARIA LTDA.
INTEC : INSTITUTO DE PESQUISA E ASSESSORIA TECNOLÓGICA
DA
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ.

NORMA COMPLEMENTAR : NBR 12655/96 - Preparo, controle e


recebimento
do concreto

PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO

1) Calcu
Calcular
lar a resistência
resistência média do concreto
concreto à compr
compressã
essãoo aos
28 dias ("f CJ
CJ" par
para
a j = 28
28)) em fun
função
ção da res
resist
istênc
ência
ia
caract
caracterí
erísti
stica
ca do conconcre
creto
to (f CK 
CK ) e do desvio padrão de
dosagem (Sd), através da seguinte expressão:


C28 =f 
CK  1,65
+ .Sd

Segundo a NBR-6118/80, temos as seguintes definições:

CK  = resistência característica do concreto à compressão (em


f CK 
MPa)
C28 = resistência média do concreto à compressão, prevista
f C28
para a idade de 28 dias
(em MPa)

Interpretação Estatística:

50
%

1,65.
Sd
1
5

 ________________DOSAGEM RACIONAL DO CONCRETO (ABCP – ACI – DATEC –
INTEC)
ENG. CÉSAR ZANCHI DAHER / ENG. CESAR HENRIQUE SATO DAHER.

DOSAGEM RACIONAL DO CONCRETO - MÉTODO ACI + ABCP + DATEC +


INTEC

ACI : AMERICAN CONCRETE INSTITUTE


ABCP : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
DATEC : DAHER TECNOLOGIA EM ENGENHARIA LTDA.
INTEC : INSTITUTO DE PESQUISA E ASSESSORIA TECNOLÓGICA
DA
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ.

NORMA COMPLEMENTAR : NBR 12655/96 - Preparo, controle e


recebimento
do concreto

PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO

1) Calcu
Calcular
lar a resistência
resistência média do concreto
concreto à compr
compressã
essãoo aos
28 dias ("f CJ
CJ" par
para
a j = 28
28)) em fun
função
ção da res
resist
istênc
ência
ia
caract
caracterí
erísti
stica
ca do conconcre
creto
to (f CK 
CK ) e do desvio padrão de
dosagem (Sd), através da seguinte expressão:


C28 =f 
CK  1,65
+ .Sd

Segundo a NBR-6118/80, temos as seguintes definições:

CK  = resistência característica do concreto à compressão (em


f CK 
MPa)
C28 = resistência média do concreto à compressão, prevista
f C28
para a idade de 28 dias
(em MPa)

Interpretação Estatística:

50
%

1,65.
Sd
1
5

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CK  - corresponde ao "quantil" de 5 %, ou seja, o concreto produzido,


f CK 
deverá apresentar 95% de sua resistência à compressão aos 28 dias
acima do f CK 
CK .

C28 - o concre
f C28 concreto
to produz
produzido
ido,, deverá
deverá aprese
apresenta
ntarr sura
sura resistê
resistênci
ncia
a à
compressão média aos 28 dias igual ao f C28 e 45% de sua resistência
à compressão aos 28 dias, compreendida entre o f CK  e o f C28
C28.

1.1)) Det
1.1 Determ
ermina
inação
ção do
do desvi
desvio
o padrã
padrão
o (Sd)

• Concreto com desvio padrão desconhecido

Segundo a NBR-12655/96, pode-se adotar o desvio padrão de acordo


com os três tipos de condições de preparo do concreto:

CONDIÇÃO A (S
(Sd = 4,0 MPa)
MPa)

- Aplicável ao concreto das classes C10 à C80 ( 10 MPa ≤ f CK 


CK  ≤ 80
MPa);
- Cimento e agregados medidos em massa;
- Água
Água de amasamassa
same
men nto medid
edidaa em massa
assa ou volu
volumeme,, com
com
disp
dispos
osit
itiv
ivo
o dosa
dosado
dorr e corr
corrig
igid
ida
a em funç
função
ão da umid
umidad adee dos
dos
agregados;

CONDIÇÃO B (S
(Sd = 5,5 MPa)
MPa )

- Aplicável ao concreto das classes C10 à C20, ( 10 MPa


M Pa ≤ f CK 
CK  ≤ 20
MPa) quando:
- Cimento medido em massa;
- Água
Água de amassam
amassament
ento
o medida
medida em volume
volume,, com dispos
dispositi itivo
vo
dosador;
- Agregados medidos em volume
- Umid
Umidad
adee do agre
agrega
gado
do miúd
miúdoo dete
determ
rmin
inad
adaa pelo
pelo meno
menoss três três
vezes, durante o serviço do mesmo turno de concretagem;
- Volume do agregado miúdo corrigido pela curva de inchamento.

- Aplicável ao concreto das classes C10 à C25 ( 10 MPa ≤ f CK 


CK  ≤ 25
MPa) quando:
- Cimento medido em massa;
- Água
Água de amassam
amassament
ento
o medida
medida em volume
volume,, com dispos
dispositi
itivo
vo
dosador;
- Agregados medidos em massa combinada com volume *.

* no caso de massa combinada com volume, permitido somente para concretos da classe C25, entende-
se que o cimento seja sempre medido em massa e que o canteiro deva dispor de meios para medir a
umidade da areia e efetuar as correções necessárias, além de balanças com capacidade e precisão
aferidas, de modo a permitir a rápida e prática conversão de massa para volume de agregados, sempre
que for necessário ou quando o responsável técnico pela obra o exigir.
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CONDIÇÃO C (S
(Sd = 7,0 MPa)
MPa )

- Aplicável ao concreto das classes C10 à C15 ( 10 MPa ≤ f CK 


CK  ≤ 15
MPa);
- Cimento medido em massa;
- Agregados medidos em volume;
- Água medida em volume e corrigida em função da estimativa de
umidade dos agregados e da determinação da consistência do
concreto segundo a NBR 7223.

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• Concreto com desvio padrão conhecido

- concreto elaborado com os mesmos materiais


- mediante equipamentos similares e condições equivalentes
Segundo a NBR 12655/96, pode-se adotar o desvio padrão igual ao
obtido com o resultado de no mínimo 20 exemplares (20 pares de
corpos de prova) moldados e rompidos consecutivamente em um
intervalo de 30 dias, em período imediatamente inferior.
Cálculo do desvio padrão:

(f CI −f C )
Sd =
n −1

onde:
f CI = resistência individual de cada exemplar (maior resistência
do par de C.P.s);
f C = resistência média dos exemplares
n = número de exemplares

Observação: segundo a NBR 12655/96 : Sd 2 MPa

• Método ACI 214/86

Condição Sd
Condição 2,8 MPa a 3,5
A MPa
Condição 3,5 MPa a 4,6
B MPa
Condição 4,2 MPa a 4,9
C MPa

2) Determinar a consistência do concreto em função do(s)


elemento(s) estrutural(is) à ser(em) concretado(s) e do
tipo de transporte do mesmo durante a concretagem

Elemento Estrutural Abatimento


(mm)
Fundações armadas, paredes e pisos 50 à 120
Fundações maciças e infra-estrutura de 30 à 100
muros
Lajes, pilares, vigas e muros 50 à 150
Concreto Massa < 60

Tipo do Concreto Abatimento


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(mm)
Bombeável 80 à 100
Convencional 60 à 80

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Tolerâncias admitidas para a consistência do concreto através


do abatimento do tronco de cone (NBR-7223/92)

Abatimento Consistência Tolerância


(mm) (mm)
0 à 20 Seca ±5
30 à 50 Rapidamente ± 10
Plástica
60 à 90 Plástica ± 10
100 à 150 Fluida ± 20
≥ 160 Líquida ± 30

3) Determinar o diâmetro máximo do agregado graúdo à ser


adotado na dosagem

A escolha é feita tendo em vista as limitações dos elementos


geométricos das estruturas. Com muito "Bom Senso", deve-se
procurar o maior tamanho possível do agregado (resultando em
menor superfície específica).

 1 damenordimensão entrefacesdeforma
 4
 1 daespessuradalaje
 3
D MÁX. ≤  1,2x espaçament
o verticalentreasarmaduras
 0,8x espaçament
o horizontalentreasarmadu

 1 dodiâmetrodatubulação debombeamen o
 4

4) Ensaiar os materiais disponíveis para a composição do


concreto, determinando-se as seguintes características:

Cimento : resistência média à compressão aos 28 dias (f C ) e


massa específica ( )
Agregado Miúdo: massa específica ( ), peso unitário solto
(PUS), diâmetro máximo
(DMÁX.) e módulo de finura (MF)
Agregado(s) Graúdo(s) : massa específica ( ), peso unitário
solto (PUS), peso unitá-

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rio compactado (PUC),diâmetro


máximo (DMÁX.) e módulo
de finura (MF)

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Sugere-se a montagem da seguinte tabela prática:

Materia f C PUS PUC DMÁX. MF


l (MPa) (kg/dm3 (kg/dm (kg/dm3
3
(mm)
) ) )
Ciment NBR NBR - - - -
o 7215 6474
Agrega
NBR NBR NBR NBR
do - -
9776 7251 7217 7217
Miúdo
Agrega
do
NBR NBR NBR NBR NBR
Graúdo -
9937 7251 7810 7217 7217
do tipo
"A"
Agrega
do
NBR NBR NBR NBR NBR
Graúdo -
9937 7251 7810 7217 7217
do tipo
"B"

Obs. : - devemos realizar ainda os seguintes ensaios, para


sabermos se estes materiais estão ou não qualificados para
compor o concreto:

- Impurezas Orgânicas (NBR 7220);


- Teor de Argila em Torrões (NBR 7218);
- Teor de Materiais Pulverulentos (NBR 7219);

5) Fixar o consumo de água inicial (CAI) e a porcentagem de ar


incorporado [ (%)] em função da consistência do concreto e
da dimensão máxima do agregado graúdo.

Consistên Consumo de água inicial (CAI - kg/m3)


cia
Abatimen Dimensão Máxima do Agregado Graúdo (mm)
to (mm) 6,3 9,5 12,5 19,0 25,0 32,0 38,0 50,0 76,0
20 a 40 220 215 195 190 185 180 175 160 150
40 a 60 230 220 200 195 190 185 180 165 155
60 a 80 235 225 215 200 195 190 185 170 160
80 a 100 240 230 220 205 200 195 190 180 170
100 a 120 250 235 225 210 205 200 195 185 175
120 a 140 260 240 230 215 210 205 200 190 180
(%) 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 1,0 0,5 0,3

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6) Determinar o fator água cimento (a/c) em função das


resistências do cimento (f C) e da resistência média à
compressão do concreto aos 28 dias (f C28)

"A resistência de um concreto convencional à compressão é


praticamente equivalente à resistência da pasta que o
compõe. Desta forma o fator água cimento é o fator
preponderante para se obter a resistência do concreto à
compressão”. (Lei de Abrams)

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Podemos obter o fator a/c do ábaco 6.1., ou então através da


seguinte relação:

  A  
log  
 
a/ c =  fc28  
logB

Onde A e B são coeficientes que dependem da resistência do cimento


à compressão aos 28 dias ( f 28).

Valores de A e B, segundo a resistência do cimento à


compressão aos 28 dias (f 28)
f 28 A B
23 75,365 15,249
26 85,408 15,375
29 95,348 15,730
32 106,447 15,906
35 116,197 16,000
38 124,677 15,646
41 134,983 15,395
44 146,376 15,803
47 154,434 15,382

6.1.) Valores limites do fator a/c

 0,65parapeçasprotegidas
esemriscodecondensaçã
o daumidade;

a/ c ≤  0,55parapeçasexpostas
a intempéri
es,ematmosfera
urbanaourural;
 0,48parapeçasexpostas
a intempéri
es,ematmosfera
industria
l oumarinh

7) Determinar o consumo de cimento por m3 de concreto


(CCIMENTO)

O consumo de cimento corresponde a quantidade de cimento


necessária para produzir 1,0(um) metro cúbico de concreto. É um dos
fatores determinantes no custo do concreto.

Obtemos este consumo inicialmente através da relação:

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CAI
CCIMENTO =
a/ c (em kg/m3)

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8) Determinar o consumo de agregado graúdo por m3 de


concreto (CGRAÚDO)

Analogamente, o consumo de agregado graúdo corresponde a


quantidade de agregado graúdo necessária para produzir 1,0(um)
metro cúbico de concreto. Determina-se em primeiro lugar, o volume
de agregado graúdo compactado seco por metro cúbico de concreto.
Este valor é função exclusiva do diâmetro máximo do agregado
graúdo utilizado e do módulo de finura do agregado miúdo
empregado. As relações apresentadas à seguir foram obtidas com
base em vários experimentos realizados na  ABCP (ET-97), com base
nos trabalhos desenvolvidas pelo  ACI (ACI 211.1-91/94) e pelo PCI
da África do Sul .
As relações que determinam o volume de agregado graúdo
compactado seco (V AG) por metro cúbico de concreto em função do
módulo de finura do agregado miúdo empregado, são as seguintes:
Diâmetro máximo do agregado Volume de agregado graúdo em
graúdo (mm) estado compactado seco por m 3
de concreto (dm 3)
9,5 825 - 100.MF agregado miúdo
12,5 888 - 100.MF agregado miúdo
19,0 950 - 100.MF agregado miúdo
25,0 975 - 100.MF agregado miúdo
32,0 1000 - 100.MF agregado miúdo
38,0 1025 - 100.MF agregado miúdo

Determinado o volume de agregado graúdo em estado compactado


seco por m3 de concreto, devemos então proporcionar este volume
(no caso de utilização de 02 tipos de agregados graúdos), entre os
agregados graúdos utilizados. Esta proporção é feita da seguinte
maneira:

Britas Utilizadas Proporção à ser adotada


Brita 0 e Brita 1 30% de Brita 0 e 70% de Brita
1
Entre as demais britas 50% e 50%

Quando da utilização de outros tipos de agregados graúdos, um


critério admissível é realizar mesclas destes agregados em
laboratório, de forma a encontrar aquela que conduz ao menor
volume de vazios, ou seja, aquela que apresente a máxima massa
unitária, em estado compactado.
Então, teremos : VAGA = %BA x VAG
VAGB = %BB x VAG
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Onde: VAG = volume total de agregado graúdo em estado


compactado seco por m 3 de
concreto;
VAGA = volume de agregado graúdo do tipo "A" , em estado
compactado seco por
m3 de concreto;
%BA = proporção de mistura do agregado graúdo do tipo "A" ;
VAGB = volume de agregado graúdo do tipo "B", em estado
compactado seco por
m3 de concreto;
%BB = proporção de mistura do agregado graúdo do tipo "B";
Por fim, obtemos o consumo de cada tipo de agregado graúdo,
multiplicando-se o seu volume compactado em estado seco, pelo seu
peso unitário em estado compactado, ou seja: CGA = PUCGA x VAGA
(kg/m3) e CGB = PUCGB x VAGB (kg/m3).

 Tem-se ainda o consumo de agregado graúdo por m 3 de concreto:


CGRAÚDO = CGA + CGB .

9) Determinar o consumo de agregado miúdo por m3 de


concreto (CMIÚDO)

Uma vez conhecidos os consumos de todos os demais componentes


do concreto, se transformarmos estes em volume absoluto, teremos
os insumos de materiais componentes que constituem 1 (um) metro
cúbico de concreto. Se descontarmos de um metro cúbico a
somatória destes insumos ( incluindo o ar incorporado), o resultado
será o equivalente ao volume ocupado pelo agregado miúdo (V MIÚDO).
Então, em volumes absolutos, temos :
CCIMENTO
- Cimento : VCIMENTO = (dm3 )
γ CIMENTO

C
Agregado graúdo do tipo "A" : VGRAÚDO A = γ  G A (dm )
3
-
GRAÚDO A

CG B
- V =
Agregado graúdo do tipo "B" : GRAÚDO B γ  (dm3 )
GRAÚDO B

- Água* : VÀGUA = CAI (dm3)


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 ν(%)
- Ar incorporado: VAR INCORP, = 1000
. = 10.ν(%
100

* considerando-se γ ÁGUA ≈ 1,0 kg/dm 3

Desta forma, obtemos:

VMIÚDO (dm3) = 1000 - (V CIMENTO + VGRAÚDO A + VGRAÚDO B + VÁGUA + VAR INCORP.)

E portanto : C MIÚDO =VMIÚDO x γ    3


MIÚDO (kg/m )

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Tabela Prática:
Materiais Massas(kg) Cálculos Volumes (dm3)
Cimento CCIMENTO CCIMENTO / CIMENTO VCIMENTO
Água CAI CAI / 1,0 VÁGUA
Ar 0 10 x (%) VAR INCORP.
incorporado
Graúdo A CGA CGA / GRAÚDO A VGRAÚDO A
Graúdo B CGB CGB / GRAÚDO B VGRAÚDO B
Soma Massa Volume Parcial
Parcial
Miúdo CMIÚDO V MIÚDO x MIÚDO 1000 – Volume Parcial =
VMIÚDO
Soma Final Massa do Volume Final do Concreto
Concreto / que
m3 É SEMPRE IGUAL A 1000
dm3 = 1 m3

10) Determinar traço unitário em “peso*” seco (TUPS) inicial


* massa, define-se peso devido a facilidade de interpretação por parte dos funcionários envolvidos nas obras civis.

TUPSINICIAL= 1 : a' : g' A : g'B :

Onde:
CMIÚDO  kgdeagregado
miúdo  
a' =  kgde  
cimento
CCIMENTO    

CGA  kgdeagregado
graúdo
dotipo" A"  
g'A =  kgde  
ciment
CGA    

CGB  kgdeagregado
graúdo
dotipo" B"  
g'B =  kgde  
ciment
CGB    

a/ c = fatorágua/cimen
to

11) Determinação do Consumo Teórico de Cimento Inicial


(CT'CIMENTO)

Determinado o TUPS inicial, deve-se então proceder o recalculo do


consumo de cimento, uma vez que este poderá diferir do consumo
obtido anteriormente devido aos arredondamentos utilizados.

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1000− 10. ν(%)
CT'CIMENTO = (emkg/m3 deconcret
1 a' g'A g'B
+ + + + a/ c
γ CIMENTO γ MIÚDO γ GRAÚDO A γ GRAÚDO B

12) Verificações adicionais

a) Teor de argamassa

a.1) Úmida ( ')

1+a'+a/ c
'
α=
1+a'+g'A +g'B +a/ c ou em porcentagem :
1+a'+a/ c
α'(%)= .10
1+a'+g'A +g'B +a/ c

a.2) Seca (

1+a' 1+a'
α=
1+a'+g'A +g'B ou em porcentagem : α(%)=
1+a'+g'A +g'B
.10

b) Porcentagem de cimento

100
%Cimento
=
1+a'+g'A +g'B

c) Porcentagem de agregado miúdo

a'
%Miúdo= .10
1+a'+g'A +g'B

c) Porcentagem de agregado graúdo

g'A +g'B
%Graúdo= .10
1+ a + g'A +g'B

d) Rodar o traço experimental para avaliar a argamassa e a


quantidade de água

Ver anexo.
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Avaliação da argamassa

a) com a betoneira desligada, retirar todo o material aderido


na superfície interna.
b) Com uma colher de pedreiro:

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b.1.) Trazer todo o material para a região inferior da cuba


da betoneira;
b.2.) Alisar a superfície do concreto;
b.3.) Introduzir a colher de pedreiro dentro da massa e
levantá-la no sentido
vertical;
b.4.) Verificar se a superfície exposta apresenta
vazios, o que indica a
falta de argamassa;
b.5.) Introduzir novamente a colher de pedreiro e retirar
sobre ela um pouco de
concreto, observando-se a ocorrência ou não de
desprendimento de
agregado graúdo da massa, o que também indica a
falta de argamassa;
b.6.) Em seguida soltar esta quantidade de concreto da
colher de pedreiro à
uma altura próxima da parte superior interna da
betoneira, verificando
se esta amostra cai de modo compacto e
homogêneo ou não,
indicando assim se o concreto está ou não bem
argamassado.

Correção da água

Executar o ensaio de abatimento (slump-test). Se o resultado diferir


do abatimento requerido, significa que existe deficiência de água.
Uma vez percebida a deficiência de água, adicionar mais água de
forma à se obter o abatimento desejado. Deve-se observar que toda
vez que for adicionada água deve-se adicionar também uma
quantidade equivalente de cimento de maneira à se manter o fator
água/cimento.
Experimentalmente, a determinação exata do consumo de água é
bastante simples e pode ser obtida através de 2 ou 3 tentativas.

A quantidade de cimento à ser adicionada em função do acréscimo de


água é dada por:

∆ÁGUA
∆CIMENTO =
a/ c

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13) Calcular o TUPS e o Consumo Teórico de Cimento


definitivos

O TUPS final será obtido após terem sido feitas as correções finais.
E poderá ser calculado, da seguinte maneira:
No concreto rodado, para a avaliação do abatimento, foram utilizados
os seguintes pesos de materiais:

PCIMENTO = volume de concreto à ser produzido.CT CIMENTO ;


P MIÚDO SECO = a'. PCIMENTO ; P GRAÚDO A = g'A. PCIMENTO ;
PGRAÚDO B = g'B. PCIMENTO ;
PÁGUA = a/c. PCIMENTO .

19
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Uma vez corrigidas as quantidades de água e cimento, teremos:

PCIMENTO + ∆CIMENTO PMIÚDO SECO PGRAÚDO A PGRAÚDOB PÁGUA + ∆ ÁGUA


: : : :
PCIMENTO + ∆CIMENTO PCIMENTO + ∆CIMENTO PCIMENTO + ∆CIMENTO PCIMENTO + ∆CIMENTO PCIMENTO + ∆CIMENT
 TUPSFINAL = 1 : a : g A : gB : a/c

E o consumo teórico de cimento final, será dado então por:


1000− 10. ν(%)
CTCIMENTO,FINAL = (emkg/m3 deconcret
1 a gA gB
+ + + + a/ c
γ CIMENTO γ MIÚDO γ GRAÚDOA γ GRAÚDO B
14) Cálculo das quantidades de materiais, para um saco de
cimento (50 kg):

Cimento: 1 saco = 50 kg

Agregado Miúdo Úmido

Em peso: Em volume solto:


100+h(%)
PMIÚDO ÚMIDO = 50.a. (kg
100

PMIÚDO ÚMIDO
VMIÚDO ÚMIDO = (dm3 )
PUSMIÚDO

Agregado Graúdo do Tipo A

Em peso: Em volume solto:


50.gA
PGRAÚDO A =50
.gA (kg VGRAÚDO A = (dm3 )
PUSGRAÚDO A

Agregado Graúdo do Tipo B

Em peso: Em volume:
50.gB
PGRAÚDO =50
.gB (kg) VGRAÚDO A = (dm3 )
PUSGRAÚDO B
B

h(%)
Água: VÁGUA =50.a/ c −50.a. (litro
 100

Obs.:- h(%) = teor de umidade do agregado miúdo (em


porcentagem)
- h(%) = 6% (valor médio das areias de Curitiba e Região
Metropolitana)
20
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15) Determinação das dimensões das padiolas, para um saco


de cimento (50 kg)

As padiolas serão de formato prismáticos, de base 40 cm


(comprimento*), 35 cm (largura*) e altura* à ser determinada, sendo
que esta não poderá ultrapassar 30 cm.

* dimensões internas.

h=?
≤ 30c
35 cm
m
40 cm

Padiola(s) de agregado miúdo úmido:


VMIÚDO
Altura base da padiola (h'MIÚDO) : h'MIÚDO = .10(cm
14

Altura final da padiola (h MIÚDO):

h MIÚDO :



seh'MIÚDO ≤ 30cm⇒ hMIÚDO = h'MIÚDO


seh'MIÚDO > 30
 h'
⇒ número (nMIÚDO ) = MIÚDO (arredondar
depadiolas p/cimaep/n.o inteir
 30
 h'
hMIÚDO = MIÚDO
 nMIÚDO

21
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Padiola(s) de agregado graúdo do tipo A:


VGRAÚDOA
Altura base da padiola (h'GRAÚDO A) : h'GRAÚDOA = .10(cm
14

Altura final da padiola (h GRAÚDO A):

h GRAÚDO A :



seh'GRAÚDO A ≤ 30cm⇒hGRAÚDO A = h'GRAÚDOA


seh'
 GRAÚDO A > 30
 h'
⇒número depadiolas p/n.o inteir
(nGRAÚDO A ) = GRAÚDOA (arredondar
 30
 h'
hGRAÚDO A = GRAÚDOA

 nGRAÚDO A

Padiola(s) de agregado graúdo do tipo B:


VGRAÚDOB
Altura base da padiola (h'GRAÚDO B) : h'GRAÚDOB = .10(cm
14

Altura final da padiola (h GRAÚDO B):

h GRAÚDO B :



seh'GRAÚDO B ≤ 30cm⇒hGRAÚDO B = h'GRAÚDO B


seh'
 GRAÚDO B > 30
 h'
⇒número depadiolas p/n.o inteir
(nGRAÚDOB ) = GRAÚDO B (arredondar
 30
 h'
hGRAÚDO A = GRAÚDO B

 nGRAÚDOB

Pode-se ainda determinar o número de sacos de cimento de


50 kg (N) para produzir 1 m 3 de concreto, dado por:

CTCIMENTO
N=
50

22
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Tabela Prática:
Altura
Massa
Massa Úmida Volume Solto Inicial da Número de
Material Seca
MH (kg) VS (dm3) Padiola padiolas (N*)
MS (kg)
h’ (cm)
Agregad 100+ h( MH A VSA h'A
VSA = h' .1 NA
o Miúdo MSA = 50.a
MH A = A = =
100 PUSMIÚDO 14 30
Agregad
o MSGA = MSGA VS h'GA
VSGA = h'GA = GA . N GA =
Graúdo 50.gA PUSGRAÚD 14 30
“A”
Agregad
o MSGB = MSGB VS h'GB
VSGB = h'GA = GA . N GB =
Graúdo 50.gB PUSGRAÚD 14 30
“B”

Em resumo:
Material Altura Inicial da Número de Altura Final Volume Total
Padiola padiolas (N*) da Solto de
h' (cm) Padiola Material
h (cm) VTS** (litros)
Agregado
M
i 5.a.[100+ h(%)] h'A h'A
h'A = NA = hA = VTSA=1,4.hA
ú 14.PUSMIÚDO 30 NA
d
o
Agregado 500.gA h'GA h'GA
h'GA = N GA = hGA = VTSGA=1,4.hGA
Graúdo “A” 14.PUSGRAÚDO "A" 30 NGA
Agregado 500.gB h' h'
h'GB = N GB = GB hGB = GB VTSGB=1,4.hGB
Graúdo “B” 14.PUSGRAÚDO "B 30 NGB

h(%)
E o volume de água** é dado por: VÁGUA =50.
a/ c −a . (litro
 100

Onde: h(%) = teor de umidade do material em porcentagem.

* arredondar para cima e para número inteiro.


** para atender ao TUPS, quando da utilização de 01 saco de cimento
de 50 kg.

Tabela prática para utilização na obra:

Cimento 01 saco 50 kg
Agregado Miúdo NA ( 35 x 40 x h A ) VTSA litros
cm
23
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Agregado Graúdo NGA ( 35 x 40 x h GA ) VTSGA litros


“A” cm
Agregado Graúdo NGB ( 35 x 40 x h GB ) VTSGB litros
“B” cm
Água VÁGUA litros

24
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16) Fatores que influem na resistência final do concreto:

a) Materiais

Material Efeito Máximo

Cimento - Variação da sua resistência


± 12%
Água - Variação da quantidade adicionada
± 15%
Agregados (principalmente o miúdo)
± 8%

b) Mão-de-obra

Tempo e procedimento da mistura -


30%

c) Equipamentos

Balanças não aferidas - 15%

d) Ensaio de Controle

Coleta Imprecisa - 10%


Adensamento Inadequado -
50%
Cura do corpo de prova ± 10%
Mau remate do topo do corpo de prova -
30% (côncavo)
- 50%
(convexo)
Velocidade de aplicação do carregamento
± 5%

25
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ANEXO:

DOSAGEM EXPERIMENTAL DE LABORATÓRIO DETERMINAÇÃO


DAS QUANTIDADES DE MATERIAIS E EXECUÇÃO DO TRAÇO

Quando da realização da dosagem experimental de laboratório, deve-


se visar a verificação dos seguintes parâmetros:

- teor de argamassa;
- quantidade de água para se obter o abatimento desejado;
- resistência do concreto dosado.

Portanto devemos calcular a quantidade de concreto necessária para:

- Moldar "nCPC" corpos de prova cilíndricos, sejam eles de 10 cm x 20


cm, 15 cm x 30 cm ou superior, de acordo com a NBR 5738.
- Moldar "nCPP" corpos de prova prismáticos, no caso de avaliação de
resistência à tração na flexão, de acordo com a NBR 5738;
- Preencher o volume equivalente à um tronco de cone para a
realização do ensaio de abatimento ("slump test"), de acordo com
a NBR 7223.
Desta forma, teremos os seguintes volumes:

Tronco de cone:

30.π 52 + 102 + 5.10


V TC = . 6
m3
≅ 0,005498
3 10

Corpos de prova cilíndricos:

VCPC =
π.D 2 .h (m3 ); onde: D = diâmetro do corpo de prova (em cm); h
4.106
= altura do corpo de prova (em cm)
Para corpos de prova 10 cm x 20 cm, temos:
10x20 π.102 10x20
VCPC = 6
.20∴ VCPC m3
≅ 0,001571
4.10

Para corpos de prova 15 cm x 30 cm, temos:


15x30 π.152 15x30
VCPC = 6
.30∴ VCPC m3
≅ 0,00530
4.10
* pela NBR-5738/94 o diâmetro do corpo de prova cilíndrico deverá
ser maior ou igual a 3 vezes o diâmetro máximo do agregado graúdo.
Desta forma só poderão ser moldados corpos de prova cilíndricos de

I
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10 cm x 20 cm para concretos que apresentem agregados graúdos


com diâmetro máximo menor ou igual a 32 mm. E corpos de prova 15
cm x 30 cm para concretos que apresentem agregados graúdos com
diâmetro máximo menor ou igual à 50 mm.

II
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Corpos de prova prismáticos:

c.b.h 3
VCPP = (m ); onde c = comprimento do corpo de prova (em cm);
106
b = largura do corpo de prova (em cm); altura do corpo de prova (em
cm).
Para corpos de prova 15 cm x 15 cm x 50 cm, temos:
50x15x15 50.15.15
VCPP = 6
m3
= 0,01125
10

Desta forma o volume de concreto (Vp) à ser produzido no


laboratório para estas verificações será igual á:

Vp = (V TC + nCPC.VCPC + nCPP.VCPP ).1,10*

* acréscimo de 10% devido à perdas.

Conhecendo-se o TUPSINICIAL , o consumo de cimento teórico


inicial e o volume de concreto à ser produzido, teremos às
seguintes quantidades de materiais à serem misturados:

Cimento ⇒ PCIMENTO = Vp.CT'CIMENTO (em kg)


Agregado Miúdo Seco ⇒ P MIÚDO SECO = PCIMENTO .a' (em kg)
Agregado Graúdo do tipo A ⇒ PGRAÚDO A = PCIMENTO .g'A (em kg)
Agregado Graúdo do tipo B ⇒ PGRAÚDO B = PCIMENTO .g'B (em kg)
Água ⇒ PÁGUA= PCIMENTO .a/c (em kg) = V ÁGUA (em litros)

*Deve-se observar que o agregado miúdo, geralmente


encontra-se úmido, desta forma devemos promover à
correção dos pesos de agregado miúdo e de água.

O teor de umidade (h), em porcentagem, de um agregado é


dado por:

Pesodeamostra
úmida- Pesodeamostra
seca
h(%)= .10
Pesodeamostraseca

Conhecendo-se h(%), podemos então determinar as


quantidades corretas de agregado miúdo úmido e de água à
serem misturados:

III
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100+ h(%)
Agregado Miúdo Úmido ⇒ PMIÚDO ÚMIDO = PMIÚDO SECO. (emkg
100
Água ⇒
h(%)
PÁGUA CORRIGIDO = PCIMENTO .a/ c − PMIÚDO SECO (emkg)= VÁGUA CORRIGIDO (emlitros
100

IV
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Rodar o traço experimental da seguinte maneira:

Imprimar a betoneira com água, brita e areia.


Em seguida excluir todo o material da betoneira.

Colocar os componentes do concreto na betoneira, respeitando-se à


seguinte seqüência:

• 1/2 da água
• 1/2 do agregado graúdo
• todo o agregado miúdo
• todo o cimento
• o restante do agregado graúdo
• o restante da água é colocado lentamente, para se observar a
aparência do concreto.
Deve-se agitar o material no interior da betoneira por um tempo
mínimo de 03 minutos.
O tempo ideal é de 05 minutos.

V
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Exercício Proposto

Características de dosagem:

1. Resistência característica do concreto à compressão:


f ck = 25,0 MPa.

2. Desvio padrão adotado:

sd = 3,0 MPa.

3. Resistência média do concreto aos 28 dias de idade:

f c28 = f ck + 1,65. sd = ________ + 1,65.________ = __________ MPa. (1 casa decimal)

4. Abatimento Requerido:
Slump = 90 mm ± 10 mm.
5. Características dos materiais empregados

Material fc Massa Peso Peso Unitário Módul Diâmet


MPa Específic Unitário Compactado o de ro
a() Solto (PUS) (PUC) finura Máxim
kg/dm3 kg/dm3 kg/dm3 o
(mm)
Cimento:
47 3,14
CPV-ARI
Agregado
Miúdo: 2,58 1,45 3,06 6,3
Areia
Agregado
Graúdo: 2,73 1,41 1,46 7,69 25
Brita 2
Obs.: - areia com teor de umidade de 6%.

I
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6. Determinação do diâmetro máximo à ser empregado

Menor dimensão entre faces de formas (MFF)= 100 mm


Menor espessura de laje (EL) = 120 mm
Menor espaçamento vertical entre barras das armaduras (EV) = 150 mm
Menor espaçamento horizontal entre barras das armaduras (EH) = 200 mm
Menor diâmetro da tubulação de bombeamento (DT) = 150 mm

1/4 . MFF = ______________ mm ; 1/3 . EL = ______________ mm ; 1,2. EV


=______________ mm;
0,8. EH = ______________ mm ; 1/4 . DT = ______________ mm.

Diâmetro máximo à ser empregado = ________________ mm.

7. Determinação do fator a/c :

fcCIMENTO, ADOTADO = _________ MPa ⇒ A = _________ ; B = _________.

  A    
  
 
log  
  log  

  c28   =     ∴a/ c = _______ .(2casas
a/ c = decimai
logB log _________ 
8. Determinação do consumo de água inicial e do teor de ar incorporado:

CAI = _____________ kg/m3 de concreto (3 casas decimais)


ν = __________ % (1 casa decimal)

9. Determinação do consumo de cimento inicial:

CAI
CCIMENTO = =  _____ kg/m3 deconcreto
= __________  (3casas
decimai
a/ c

10. Determinação do consumo de agregado:

*M.F.AGREGADO MIÚIDO = _________ 


COMPACTADO
⇒ VAGREGADO  __ dm3 / m3 deconcreto
GRAÚDO = __________  (3casadecima
II
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%AG1,VOL COMPACTADO
C AGREGADO GRAÚDO = C AG = .VAGREGADO GRAÚDO .PUCAGREGADOGRAÚDO
100
= . __________ 
 ___ . __________   __ kg/ m3 deconcreto
 __ ∴C AG = __________  (3casas
decima
100

11. Consumo de agregado miúdo total, massa específica do concreto e


verificação do volume.
Material Consumo Cálculos Volume Absoluto
(kg/m de
3
(dm3)
concreto)
CCIMENTO VCIM= ______________ 
Cimento CCIMENTO =_________  = ⇒
γ CIMENTO (3 casas decimais)
C AI VAGUA= _____________ 
Água CAI =______________  ⇒
1,00 (3 casas decimais)
Ar Incorporado ( 10. ν % = 10.________  VAR= ______________ 
0,000
%) ⇒ (3 casas decimais)
CAG VAG = _____________ 
Agregado Graúdo CAG =_____________  = ⇒
γ AG (3 casas decimais)
1000 – (VCIM + VAGUA +
VAR + VAG ) ⇒
VAM = ______________ 
Agregado Miúdo ⇐ CAM = VAM . γ AM
(3 casas decimais)
= ________ . _______ 

Totais (1) (2)


Obs.: - em caso de mescla granulométrica de agregado miúdo, adotar γ AM igual a
massa específica da mescla.
- se o volume total (2) resultar diferente de 1000 dm 3, faz-se necessário a
revisão dos cálculos.

- Massa Específica do concreto:


 ____ kg/m3.
γ CONCRETO = (1) = __________ 

III
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12. Determinação do Traço Unitário Inicial em Peso Seco (TUPS):
Cimento Areia Brita 2 Água
CAM CAG1
1 a= g= a/c
CCIMENTO CCIMENTO

1
1 a g a/c
3 casas decimais 3 casas 3 casas 2 casas
decimais decimais decimais

13. Determinação do consumo de cimento (CCIM)

1000− 10.υ(%)
CCIMENTO =
1 a g
+ + + a/ c
γ CIMENTO γ AM γ AG

1000− 10.
CCIMENTO =
1
+ + + ______ 

∴ CCIMENTO = __________  _______ (3casas
decimais)

IV
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14. Determinação dos parâmetros adicionais:

14.1. Teor de argamassa úmida ( ’)

1+ a+ a/ c 1+ +
α '(%)= .100= .10
1+ a+ g + a/ c 1 + + +

∴α '(%)= __________ 
 _ %(2casas
decimais)

14.2. Teor de argamassa seca ( )

1+ a 1+
α (%)= .100= .10
1+ a + g 1 + +

∴α (%)= __________ 
 _ %(2casas
decimais)

14.3. Porcentagem de cimento


1 1
Cimento
(%)= .100= .10
1+ a+ g 1 + +

∴ Cimento
(%)= __________ 
 _ %(2casas
decimais)

14.4. Porcentagem de agregado miúdo


a
Miúdo
(%)= .100= .10
1+ a + g 1 + +

∴ Miúdo(%)= __________ 
 _ %(2casas
decimais)

14.5. Porcentagem de agregado graúdo


g
Graúdo
(%)= .100= .10
1+ a + g 1 + +

∴ Graúdo
(%)= __________ 
 _ %(2casas
decimais)

V
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15. Determinação das padiolas para 1 saco de cimento de 50 kg .

Material Altura Inicial da Número de Altura Final Volume Total Solto


Padiola padiolas (N) da de Material
h' (cm) Padiola VTS (litros)
h (cm)
Agregado
M
i 5.a.[100+ h(%)] h'A h'A
h'A = NA = hA = VTSA=1,4.hA
ú 14.PUSMIÚDO 30 NA
d
o
Agregado 500
.g h'G h'G
h'G = NG = hGA = VTSGA=1,4.hG
Graúdo 14.PUSGRAÚDO 30 NG

Material Altura Inicial da Número de Altura Final Volume Total Solto


Padiola padiolas (N) da de Material
h' (cm) Padiola VTS (litros)
h (cm)
Agregado
M
i h' = 5 ____ 
. .[100+ ____ ] .........
.. VTSA=1,4.___________ 
A NA = hA =
ú 14 __________ 
.  __  30 N  __ 
d
o
Agregado 500.
 __________  .........
.. VTSG=1,4.___________ 
h'G = NG = hG =
Graúdo “A” 14 __________ 
. 30 NG  __ 

 h(%)  _______ − ..........


 = __________ litros.
Volume de água : VÁGUA = 50.a/ c − .  = 50
. 100
a a
 100 

VI
  s
  a
   i
   d
   8 55
   2
  s
  o Fcimento = 23 MPa
  a
  o
   t
  e 45 Fcimento = 26 MPa
  r
  c
  n Fcimento = 29 MPa
  o
  c
  o   )
Fcimento = 32 MPa
   d   a 35
   P Fcimento = 35 MPa
  m
  e   M
   (
  g Fcimento = 38 MPa
  a
  s 25
  o Fcimento = 41 MPa
   d
  e Fcimento = 44 MPa
   d
  a
   i
  c 15 Fcimento = 47 MPa
  n
   ê
   t
  s
   i
  s
  e
   R 5
0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90
Fator água/cimento

ÁBACO 6.1. - CURVAS DO FATOR A/C EM FUNÇÃO DA RESISTÊNCIA MÉDIA DE DOSAGEM REQUERIDA AOS 28
DIAS.

VII

Referências Bibliográficas

BAUER, Luiz Alfredo Falcão Materiais de Construção I


2 . edRio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora
a

S.A., 1985

DAHER, César Zanchi Dosagem Racional do Concreto.


1 .ed.rev. Curitiba, INTEC PUCPR, 1994.
a

NEVILLE, Adam M. Propriedades do concreto


2 . ed.rev.atual. São Paulo : Pini, 1997.
a

MEHTA, P. Kumar; Monteiro, Paulo J.M. Concreto, estrutura,


propriedade e materiais
1a. ed. São Paulo: Pini, 1994.
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1a. ed. São Paulo: Pini, 1994.

RODRIGUES, Públio P. F. Parâmetros de dosagem do


concreto.
2.ed.rev.atual. São Paulo, ABCP, 1995. (ET-67)
AMERICAN CONCRETE INSTITUTE (ACI)
Standard practice for selecting proportions for
normal, heavyweight, and mass concrete; ACI
211.1-91. In:_____.
 ACI manual of concrete practice. Detroit,
1994. v.1.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT)
Moldagem e cura de corpos-de-prova
cilíndricos ou prismáticos de concreto.
NBR 5738/94 Rio de Janeiro, 1994.

 ________. Projeto e Execução de Obras de Concreto


Armado.
NBR 6118/82. Rio de Janeiro, 1982.
 ________. Concreto – Determinação da consistência pelo
abatimento do tronco de cone.
NBR 7223/92. Rio de Janeiro, 1992.

 ________. Concreto - Preparo, controle e recebimento.


NBR 12655/96. Rio de Janeiro, 1996.

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