Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
SINTOMAS INICIAIS
Podem ocorrer comportamento hiperativo (inclusive desde a infância), desatenção e
dificuldades de memória e aprendizado, sintomas de ansiedade (inquietação, somatizações,
como taquicardia, palpitações e falta de ar), desânimo, desinteresse generalizado e humor
depressivo. O início do transtorno pode ser confundido com depressão ou outros transtornos
ansioso (Pânico, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Ansiedade Generalizada).
Em alguns casos ocorre interesse demasiado por temas exóticos, místicos, religiosos,
astronômicos ou filosóficos, que passam a dominar o cotidiano da pessoa. Dúvidas acerca da
sua existência, explicações filosóficas sobre coisas simples da vida e uma necessidade
permanente de buscar significados podem deixar a pessoa mais introspectiva e isolada
socialmente.
SINTOMAS POSITIVOS
Alucinações
Delírios
O delírio acontece quando alguém tem plena convicção de que algo está acontecendo e de
que ele é o alvo de alguma perseguição ou espionagem. Por conta disso, seus
comportamentos são afetados.
Pensamentos desordenados
Por conta dessas alucinações e delírios, muitas pessoas que sofrem do transtorno
esquizofrênico podem ter dificuldade em ordenar os seus pensamentos e ações, o que acaba
afetando, inclusive, a maneira de se comunicar e/ou falar com outras pessoas. Alguns
pacientes dizem que sentem a mente “nebulosa”, impossibilitando de trabalharem melhor os
pensamentos.
SINTOMAS NEGATIVOS
A falta de vontade, de iniciativa ou da persistência em algumas atividades da vida cotidiana é
vista pela maioria dos familiares como sinal de preguiça ou má vontade. Entretanto, este é um
sintoma da esquizofrenia. Em graus variados de intensidade, pacientes têm dificuldade de
iniciativa, demonstram-se desinteressados ou indiferentes aos desafios e atividades que lhes
são propostas.
COMPORTAMENTO
→ Manias
Alguns pacientes têm um comportamento mais rígido ou repetitivo, com dificuldade para
mudar determinados padrões. Isso pode variar de hábitos elementares, como relacionados à
higiene, à alimentação e ao vestuário, até hábitos sociais, como rotinas de atividades, atitudes
metódicas ou mecanicistas (precisa fazer aquilo naquela ordem e daquele jeito). Alguns podem
desenvolver rituais e repetições semelhantes ao transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
O paciente resiste a mudar algumas manias e isto provoca conflitos com a família. Por outro
lado, esses comportamentos não podem ser mudados na base da imposição ou da força,
devendo o familiar ter muito diálogo e paciência. Deve procurar, aos poucos, convencê-lo das
desvantagens e encorajá-lo a melhorar suas atitudes.
Solilóquios é o termo técnico para quem fala sozinho. Há pacientes que os apresentam nas
fases agudas, quando respondem às alucinações (vozes ou pessoas imaginárias). Outros têm
esse comportamento na fase crônica, falando baixinho ou simplesmente mexendo os lábios e
cochichando.
DIAGNÓSTICO
Um paciente, para ser diagnosticado com esquizofrenia, precisa ficar em observação por um
psicólogo ou médico psiquiatra, que irá avaliar suas ações e comportamentos. Caso a suspeita
da doença seja confirmada, o especialista pedirá informações referentes ao histórico clínico do
paciente.
Exames de sangue;
Estudos de imagem para descartar tumores e/ou problemas na estrutura do
cérebro;
Avaliação psicológica para avaliar o estado mental da pessoa, bem como analisar
comportamentos e a aparência.
TRATAMENTO
Medicamentos são os pilares do tratamento para a esquizofrenia.
Duração do tratamento
Assim como diabetes ou pressão arterial elevada, a esquizofrenia é uma doença crônica, e a
maioria dos pacientes precisa tomar algum tipo de medicação para o resto de suas vidas.
Permanecer em acompanhamento e tratamento medicamentoso é essencial para prevenir
recaídas. A medicação antipsicótica não deve ser interrompida sem consultar um psiquiatra, e
caso seja necessária a mudança de medicação, ela deve sempre ser gradualmente reduzida,
sob supervisão de um médico ao invés de ser interrompida de uma só vez.
Esta é uma situação bastante comum. Pode ser difícil entender por que alguém com
esquizofrenia se recusam a tomar a medicação quando a necessidade de fazer isso é óbvio
para todos. A razão mais comum é que uma pessoa com esquizofrenia não tem conhecimento
sobre a doença, ou seja, não acredita que está doente, por isso, não vê razão para tomar a
medicação.
Existem algumas estratégias que podem ser tentadas para garantir que as pessoas com
esquizofrenia recebem os medicamentos de que necessitam. Alguns medicamentos estão
disponíveis em formas de ação prolongada, injetáveis que eliminam a necessidade de tomar os
comprimidos todos os dias. Outra estratégia é a administração de comprimidos de absorção
sublingual imediata. Porém, o mais importante, é o diálogo e a vinculação do paciente com o
profissional responsável pelo tratamento assim como o suporte fornecido aos familiares.
Há muitas situações em que uma pessoa com esquizofrenia vai precisar da ajuda dos seus
familiares:
1. Pessoas com esquizofrenia frequentemente resistem ao tratamento, pois acreditam que
seus delírios ou alucinações são reais e que ajuda psiquiátrica não é necessária. Se ocorrer uma
crise, a família e os amigos deverão procurar ajuda em nome do paciente.
2. Pacientes que não estão vinculados ao tratamento podem esconder o seu comportamento
estranho ou sintomas psicóticos (delírios e/ou alucinações) do psiquiatra, portanto os
membros da família e amigos são valiosas fontes de informações.