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Seraphim
A catalogação das pinturas de Eliseu Visconti *
Mirian N. Seraphim **
SERAPHIM, Mirian N.. A catalogação das pinturas de Eliseu Visconti. 19&20, Rio de
Janeiro, v. I, n. 2, ago. 2006. Disponível em:
<http://www.dezenovevinte.net/artistas/visconti_cat_pinturas.htm>.
* * *
Eliseu d’Angelo Visconti (18661944) foi um pintor múltiplo, um incansável
pesquisador, em busca de uma expressão plástica que correspondesse à sua
sensibilidade, de técnicas e temas que revelassem, da forma mais intensa, sua
alma de artista. Hoje, é aclamado como precursor do modernismo brasileiro e
sempre lembrado como um dos agentes das transformações ocorridas na
pintura brasileira na passagem do século XIX para o XX.
Foi um vitorioso desde os tempos de estudante, ganhador de diversos
concursos e medalhas; viveu sem dificuldades do seu trabalho como pintor, e
pôde saborear em vida o reconhecimento da crítica, o quê, para muitos, vem
apenas com o passar para a história. Em 1941, Carlos Rubens dedica duas
páginas da sua Pequena História das Artes Plásticas no Brasil a Visconti,
porém, em dois parágrafos resume a reputação do pintor, nesta altura já
solidificada:
Nasceu na Itália em 1866 e veio para o Brasil na infância, trazido pelos
irmãos. Numa carta escrita um ano antes de falecer, Tobias d’Angelo Visconti,
filho do artista, pede que fiquem claros, em minha dissertação de mestrado,
alguns dados sobre o seu pai. Entre eles, que Eliseu Visconti se tornou
“cidadão brasileiro em 1890, pela grande naturalização decretada pelo governo
da República. No seu passaporte, constava como “cidadão brasileiro”. Falava
português sem qualquer sotaque, mesmo de italiano, tal como um brasileiro
nato”.[2] O próprio pintor revelou a um amigo seu sentir e pensar, em uma
declaração muito mais contundente que qualquer documento:
A questão de nascimento é um incidente na vida. Poderá ser um
incidente a permanência de 70 anos numa terra onde um homem
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plasmou a sua alma, estimado e consagrado por todos, não!!! [3]
De fato, Visconti foi, em toda a sua vida, amado e admirado por toda a crítica
brasileira, além da estrangeira em diversas oportunidades, tendo seus trabalhos
publicados em revistas especializadas e expostos em eventos pela Europa e
Américas. Talvez o mais notório desses eventos tenha sido a Exposição
Universal de 1900, em Paris, na qual recebeu Visconti uma medalha de prata
pelas pinturas Gioventù (1898) [Figura 1] e Oréadas (1899) [Figura 2]. Não
tão conhecido, porém, um êxito ainda maior foi o que Visconti obteve na
Exposição Universal de Saint Louis, EUA, em 1904, quando conquistou uma
medalha de bronze por trabalhos em aquarela e uma medalha de ouro pela tela
Recompensa de São Sebastião (1898) [Figura 3].
Uma vida familiar harmoniosa, vivida em plenitude de realização profissional,
não deixaria lugar para dicotomias. Fazendose um levantamento da imagem
que o mestre deixou de si, através de inúmeros depoimentos de críticos e
estudiosos de sua arte, não se encontra uma única nota discordante sobre as
elevadas qualidades da pessoa de Eliseu Visconti, e raríssimas em relação à
sua obra. Como explicar tamanha unanimidade? Realmente, ele foi um pintor
excepcional que deixou em sua produção a marca da dedicação e do prazer de
viver. Além das qualidades ressaltadas por Carlos Rubens, sem dúvida o
ambiente favorável desfrutado no seio de uma família afetuosa contribuiu, e
muito, para o sucesso de Visconti, como homem e como artista. Sua esposa, a
francesa Louise Palombe, foi sua companheira e inspiração até o final da vida,
assim como os três filhos que ela lhe deu. E Visconti reconhecia o papel
fundamental que eles tiveram em sua existência, como é possível constatar em
sua afirmação categórica: “A família, primeiro; a arte, depois. Uma não é
incompatível com a outra, como muitos pensam. Ao contrário, as duas se
completam.”[4]
a primeira de conjunto que fazia no Rio, desde que obtivera o
prêmio de viagem, e após oito anos de ininterrupto estudo na
Europa.[5]
A mostra foi bastante festejada pela imprensa por sua qualidade, e também,
por se constituir numa inovação, devido à variedade dos trabalhos
apresentados. Pela criação dos projetos de arte decorativa para cerâmica,
tapeçaria, vitral, luminária, etc, trabalhos que figuraram numa seção especial
na Exposição Universal de Paris, em 1900 Visconti é hoje aclamado um
pioneiro do design no Brasil. Mas as pinturas que mais se destacaram nessa
exposição, ao menos para o crítico de arte mais conceituado em sua época,
Gonzaga Duque, foram os nus adolescentes:
Uma nota sobre a exposição, editada pelo Jornal do Comercio, ressalta o
talento de Visconti em representar a textura da pele humana:
[...] todos esses admirados estudos de nu, que revelam a sua
habilidade em pintar modulações macias e sutilezas de colorido,
que proporciona a representação da carnação humana, de tão
difícil execução.[7]
Embora se restrinjam ao início da carreira do artista, os nus de Visconti nunca
foram esquecidos. Angyone Costa, em 1926, já o considerava um mestre,
comentando, seus “nus de carnação viva e fascinadora, que o fazem o maior,
no gênero, no Brasil”.[8] E outros autores, já na década de 1980, ainda
ressaltam essa habilidade desenvolvida nos primeiros anos de trabalho do
pintor. [9]
A segunda exposição individual de Visconti no Rio teve sua inauguração
anunciada para 10 de janeiro de 1910,[10] e foi considerada, pelo Jornal do
Commercio, uma pequena exposição...
[...] pelo número limitado de quadros, mas muito grande e muito
importante pelo valor individual desses quadros. São na sua
maioria retratos, e retratos que já foram vistos quase todos, e
todos muito apreciados. Alguns novos, bons como tudo que sai do
fino pincel deste artista, mas que não põem na sombra trabalhos
que, quando originariamente expostos, fizeram profunda
impressão no mundo artístico e diplomaram o seu autor mestre
consumado neste especial ramo de arte, quiçá o mais difícil.[11]
O texto cita vários retratos, tais como os da escultora Nicolina de Assis (1905)
[Figura 4], do músico Alberto Nepomuceno (1895) [Figura 5], de Affonso
d’Angelo Visconti, irmão do pintor; com comentários sobre alguns, e um
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especial destaque para o Retrato de Gonzaga Duque [Figura 6], inédito, na
ocasião. Esse retrato foi pintado por Visconti em 1908, e entregue ao amigo
em novembro, sem estar envernizado, com a promessa de que receberia o
acabamento definitivo, na volta da viagem a Europa, que o pintor faria naquele
momento. Havia ainda na carta que anunciava o envio do quadro, uma
recomendação para que Gonzaga Duque não o expusesse sem primeiro
consultar o artista.[12] Esse retrato, em várias publicações aparece com a data
equivocada de 1912, ano da 19ª Exposição Geral de Belas Artes (EGBA), do
Rio de Janeiro, da qual a obra participou, e que foi a primeira ocasião
amplamente divulgada em que a pintura veio a público.
Visconti volta de Paris, no início de março de 1909,[13] casado com Louise
Palombe, fato que se reflete grandemente em sua carreira, e marca uma virada
em sua preferência temática. A partir de então, os seus nus rareiam
visivelmente, se restringindo quase que exclusivamente às obras de decoração.
Notase, a partir desse momento, uma maior dedicação de Visconti ao gênero
do retrato, figurando neles, por diversas vezes, sua esposa, filhos e amigos, e
raramente, pessoas não ligadas a ele afetivamente. Além disso, foi um dos
pintores brasileiros que mais se autoretratou, durante toda a sua carreira.
Cada retrato é um profundo estudo psicológico de seu modelo, o
mesmo sendo observado em seus autoretratos, tratados como
análises pictóricas de seu eu múltiplo e versátil.[14]
Um outro jornal traz destaque para as obras adquiridas já no dia da
inauguração, em número de oito, e para a surpresa que constituiu a quantidade
de paisagens que faziam parte da mostra:
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Já no dia da inauguração, foi adquirido um quadro hoje conhecido como Moça
no trigal [Figura 7] que, porém, nessa mostra individual foi exposto com o
título Pão e Flores, como se pode constatar em uma reprodução publicada
pela Revista da Semana.[17]
No último período passado na França, Visconti inspirou suas paisagens,
especialmente dos arredores, de Saint Hubert, onde a família de sua esposa,
Louise, tinha uma propriedade. Em muitas delas, a figura humana é integrada
harmoniosamente à natureza, geralmente tendo sua esposa e os três filhos
como modelos. A partir de 1920, Visconti não mais se ausenta do Brasil,
alternando sua morada entre Copacabana e Teresópolis, lugares dos quais
registrou diversos aspectos. Suas paisagens têm sempre um ar doméstico, pois
quase invariavelmente se circunscrevem aos lugares onde habitou, seus jardins
e quintais ensolarados, ou às vistas de seu atelier.
[...] sob a luz tropical ainda indomada na nossa pintura, Visconti
é um conquistador de atmosfera. E aquela ciência da luz e do
colorido que aprendeu em França vai servirlhe agora para
dominar o vapor atmosférico. Será esta a sua grande
contribuição.[18]
Pintor até a raiz dos cabelos, ele compreende que o destino de
sua arte está na vitória sobre aqueles elementos. Os matos
cariocas, a serra de Teresópolis, travam com ele um diálogo
misterioso.[19]
Visconti continuou trabalhando constantemente até os últimos dias da sua
vida, quando contava, então, 78 anos de idade. No entanto, a maior parte dessa
produção permanece desconhecida do grande público e até mesmo dos
pesquisadores.
Um veículo fundamental de divulgação, por sua acessibilidade e dinamismo, a
internet, recebeu só muito recentemente (outubro de 2005) um site específico
sobre o mestre: www.eliseuvisconti.com.br. Em constante troca com esses
pesquisadores, o excelente trabalho disponibiliza uma enorme quantidade de
informações, fotos, imagens das obras mais significativas do artista e textos
críticos, constituindose numa fonte rica e segura para o conhecimento e o
deleite de qualquer apreciador. Muitas das pinturas citadas aqui podem ser
encontradas nesse site em imagens de boa qualidade.
Grande parte de sua produção se encontra hoje espalhada, algumas obras
esquecidas nas reservas técnicas dos museus, ou isoladas em galerias, coleções
oficiais e particulares, por todo o território nacional e vários países
estrangeiros. Isso sem falar das falsificações presentes no mercado de artes e
que podem ser encontradas facilmente também pela internet. Sendo assim, a
catalogação de sua vasta produção se mostra um trabalho urgente e de
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importância fundamental. Um recorte deste trabalho, o das pinturas a óleo e de
cavalete, se constitui no meu atual projeto de doutorado.
Numa primeira etapa, o levantamento feito a partir das obras reproduzidas ou
citadas em livros, revistas e jornais, exige um trabalho criterioso e exaustivo,
pois uma mesma pintura aparece com nomes diversos e muitas informações
são vagas ou controvertidas.
Um dos casos mais intrigantes envolvendo uma obra de Visconti era, sem
dúvida, o da pintura intitulada Sonho Místico. No Catálogo da Exposição
Retrospectiva de Elyseu d’Angelo Visconti, editado em novembro de 1949,
Lygia Martins Costa, citando obras destacadas na carreira do pintor, escreve:
“[...] o governo do Chile adquire para o Museu de Santiago, em 1912, ‘Sonho
Místico’”.[20] Vários outros autores, escrevendo sobre Visconti, repetem a
mesma notícia. Entre eles: Flávio Mota e Roberto Pontual, em 1969, e José
Roberto Teixeira Leite em 1988.
Em Le nu au Salon, de Armand Silvestre,[22] referente ao Champ de Mars, de
1897, aparecem a reprodução de uma pintura de Visconti com o título Rêve
Mystique e duas poesias nela inspiradas. Outra reprodução da mesma pintura
[Figura 8] é publicada em 1944, na biografia de Visconti, escrita por
Frederico Barata. Porém, na legenda lêse: “‘Fatigada’ (nu em tamanho
natural) Óleo Paris, 1898. (De coleção particular, na França).” [23]
Na mesma publicação de Barata aparece, ainda, a reprodução de uma outra
pintura de Visconti, com a seguinte legenda: “‘Sonho Místico’ Óleo Paris,
1896 Exposto no Salon des Artistes Français, em 1897. (Do Museu de
Valparaíso, Chile).”[24] A informação do museu coincide com uma inscrição
manuscrita, que pode ser vista na base da reprodução, e que deve ter sido feita
sobre a foto da pintura [Figura 9].
Essas duas telas podem ser identificadas, ainda, com descrições de pinturas de
Visconti, encontradas num artigo de jornal que comentava a 5ª EGBA, no Rio
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de Janeiro, em setembro de 1898:
O mistério só foi solucionado com uma visita ao Museo Nacional de Bellas
Artes de Santiago, em 31 de agosto de 2004: A pintura de seu acervo [Figura
10] é aquela também chamada Esperança, na EGBA de 1898; um óleo sobre
tela de 101 x 81 cm, assinado e datado [Figura 10b]. O Catálogo Oficial
Ilustrado da Exposición Internacional de Bellas Artes revelou que, na verdade,
a mostra e consequente venda ocorreram em setembro de 1910. Nas páginas
do catálogo referente à participação do Brasil, aparecem os nomes de vários
outros artistas; porém, somente Visconti, além de pinturas Sonho místico,
Maternidade [Figura 11] e Retrato de Nicolina Vaz de Assis expôs também
projetos do que foi chamado Arte Decorativa, num total de 14 trabalhos,
provavelmente, muitos daqueles que foram apresentados em 1901.
Podese imaginar que foi feita uma troca de legendas, no Salão de Paris, em
1897, ou no catálogo de Silvestre, e Visconti adotou outro título para mostrar a
pintura na EGBA do Rio, no ano seguinte, procurando evitar maiores
confusões. Porém, em maio de 1901, na sua Exposição Individual, Visconti
resolveu restituir o título original à pintura. E essa troca foi notada pelo autor
de “Notas sobre Arte”, numa crítica sobre a exposição:
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Dos trabalhos expostos pelo Sr. Visconti, muitos já são nossos
conhecidos e fizeram parte de muitas exposições gerais; [...] o
Sonho místico, que conhecíamos com outro nome, impregnado de
encantadora expressão poética … [26]
Novamente expondo a tela em 1910, em Santiago, Visconti reafirmou sua
intenção original, fixando o título Sonho místico, quando da venda para o
governo do Chile. Nesta época, Valparaíso ainda não tinha o seu museu, então,
porque Visconti fez aquele registro na foto da pintura, que gerou a legenda em
Barata? As pinturas que vinham do estrangeiro, para a Exposição
Internacional que inaugurava o museu de Santiago, chegavam pelo porto de
Valparaíso, pois a capital do Chile não é uma cidade costeira. Provavelmente,
Visconti, vivendo na capital brasileira à beira mar, ao despachar suas obras
para o porto de Valparaíso, registrou em sua memória o nome desta cidade, e
anos mais tarde o associou ao museu que fora inaugurado naquela ocasião.
Muitas outras telas de Visconti, com certeza, se encontram ainda envoltas em
mistério ou isolamento. Precisam receber a visibilidade que as coloque no
lugar de destaque que elas merecem, e as incluam no repertório da obra
viscontiana na memória de cada um. Somente conhecendo mais e melhor esse
conjunto poderemos avaliar corretamente a importância do grande mestre da
nossa pintura, que ultimamente vem sendo redescoberto. Quando pela
primeira e única vez uma grande quantidade de obras de Visconti (269,
sendo 226 pinturas a óleo) foi reunida na Exposição Retrospectiva de 1949, no
MNBA, a crítica insistiu na agradável surpresa que o efeito de conjunto dessa
exposição proporcionou:
Visconti não fez exposições individuais nos últimos anos de vida,
de modo que as gerações novas conheciam apenas fragmentaria
e superficialmente a sua obra. É certo que mandava com
regularidade trabalhos ao salão Nacional ... Mas a presença de
dois ou três quadros seus, nos Salões anuais não dava obviamente
margem a que o observador comum tivesse uma idéia justa da
importância da obra do pintor e da variedade de seus recursos
artísticos. [27]
Em primeiro lugar seria antes de assinalar a sensação de
surpresa de tanta gente, mesmo no nosso próprio meio artístico,
diante da admirável mostra, que por um mês enriqueceu, de
maneira jamais alcançada por outra do mesmo gênero, os salões
do nosso Museu, num dos seus mais justos e notados triunfos. [28]
A retrospectiva de Visconti foi uma revelação, o atestado seguro
que o nosso mais importante artista já falecido resistiu ao tempo.
Uma vida de trabalho, uma arte honesta, um colorido
surpreendente e magnífico, um eterno rejuvenescimento dão ao
mestre Visconti um passaporte para a imortalidade. Telas como
Crisálida [Figura 12] e as paisagens de Teresópolis ainda hoje,
passada a mostra, continuam a encantar nossos olhos e a excitar
nossa imaginação.[29]
Passados mais de cinquenta anos, aquela visão de conjunto se perdeu. Quantos
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ainda hoje poderiam se lembrar daquela sensação descrita pela crítica
contemporânea? Somente um catálogo que reunisse em grande número a
produção de Visconti possibilitaria o estudo aprofundado e o conhecimento
estético desse mestre à geração de hoje e às futuras.
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Aos caros leitores deixo um apelo: Quem souber dar notícia sobre alguma
pintura a óleo de Visconti, que esteja afastada dos olhos do público, por
gentileza, entre em contato comigo pelo endereço eletrônico:
mirianseraphim@gmail.com
* Doutoranda em História da Arte pela Unicamp; professora no CEFET MT.
** Texto publicado nos Anais das Segundas Jornadas de Historia del Arte: Arte y crisis en
Iberoamérica. Santiago do Chile: RIL, 2004, p. 103111; e atualizado em abril de 2006.
[1] RUBENS, Carlos. Pequena História das Artes Plásticas no Brasil. São PauloRio de
JaneiroRecifePorto Alegre: Nacional (Brasiliana Biblioteca Pedagógica Brasileira, v. 198),
1941, p. 161.
[2] Tobias d’Angelo Visconti, em carta endereçada à autora, escrita no Rio de Janeiro e
postada em 12 mar 2002.
[3] Eliseu Visconti, carta ao amigo Braga, 31 mar 1942, publicada no Catálogo Eliseu
Visconti e a Arte Decorativa, Rio de Janeiro: PUC/FUNARTE, 1983, p. 9.
[4] Eliseu Visconti apud, GOMES, Tapajós. Os nomes gloriosos da Pintura Brasileira: Elyseu
Visconti. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 15 dez 1935, p. 2.
[5] BARATA, Frederico. Eliseu Visconti e seu tempo, Rio de Janeiro: Zélio Valverde, 1944,
p. 157, 158.
[6] DUQUE, Gonzaga. Elyseu Visconti. In: Contemporâneos, Rio de Janeiro: Tipografia
Benedicto de Souza, 1929, p. 25 e 26. Texto escrito sobre a Exposição de 1901.
[7] Exposição E. Visconti. Jornal do Commercio (Notas sobre Arte), Rio de Janeiro, 16 maio
1901.
[8] COSTA, Angyone. Na intimidade dos nossos artistas. O Jornal, Rio de Janeiro, 11 jul.
1926, p. 15.
[9] LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário Crítico da Pintura no Brasil, Rio de Janeiro:
Artlivre, 1988, p. 220; e CAMPOFIORITO, Quirino. História da Pintura Brasileira no séc.
XIX, Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1983, p. 224.
[10] Notas de Arte. Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 16 dez 1909, p. 7.
[11] Gazeta Artistica (Atravez das artes), ano 1, nº 9, abr. 1910, p. 16. Não foi possível
localizar o texto original, mesmo pesquisandose nas edições dos quatro meses anteriores a
essa data, no jornal citado. No microfilme da Biblioteca Nacional, do Jornal do Commercio,
existe uma lacuna, na qual se nota a ausência da edição de 19 de janeiro de 1910.
[12] Carta de Visconti a Duque, de 23 nov 1908, arquivada na pasta de correspondências do
receptor, no ArquivoMuseu de Literatura Brasileira da Casa de Rui Barbosa, RJ.
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[13] Carta de Duque a Visconti, de 05 mar 1909, arquivada na pasta de correspondências do
emitente, no ArquivoMuseu de Literatura Brasileira da CRB.
[15] Exposição Visconti, na Galeria Jorge. Gazeta de Notícias (Vida artística), Rio de Janeiro,
06 ago. 1920.
[16] Exposição Elyseu Visconti na ”Galeria Jorge”. Os quadros adquiridos. O Jornal (Bellas
Artes), Rio de Janeiro, 06 ago. 1920.
[17] Exposição Visconti. Revista da Semana, Ano XXI, nº 28. Rio de Janeiro, 14 ago 1920.
[19] PEDROSA, Mário. Visconti diante das modernas gerações. Correio da Manhã
(Suplemento de Literatura e Artes), Rio de Janeiro, 1º jan. 1950, p. 6.
[20] COSTA Lygia Martins. Biografia. Catálogo da Exposição Retrospectiva de Elyseu
Visconti, Rio de Janeiro: MNBA/MES, nov. 1949, p. 16.
[21] Visconti, Mestre Pintor. A Noite Ilustrada, Rio de Janeiro, 6 out 1936, p. 8.
[22] SILVESTRE, Armand. Le Nu au Salon: Champ de Mars, v. 24. Paris: E. Bernard, 1897.
[23] BARATA. Op. cit., p. 10.
[24] BARATA. Op. cit., p. 26.
[25] SILVANO. Exposição Geral de BellasArtes. Gazeta de Notícias, Rio de Janeiro, 23 set
1898, p. 2.
[26] Exposição E. Visconti. Jornal do Commercio (Notas sobre Arte), Rio de Janeiro, 16
maio 1901.
[28] LIMA, Herman. A retrospectiva de Elyseu Visconti. Diário de Notícias, Rio de Janeiro,
1º jan 1950.
[29] AQUINO, Flávio de. O ano de 49. Diário de Notícias, Rio de Janeiro, 1º jan 1950.
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