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PRODUÇÃO DE ALUNOS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO

Disciplina: Produção Acadêmica – Resenha e Artigo.


Curso: Enfermagem.
Gênero: Artigo Científico.
Alunos: Agnaldo P. Oliveira; Gislaine Theodorino.
Professor orientador: Beatriz Koppe.

ARTIGO CIENTÍFICO
DROGAS: UM PROBLEMA MUNDIAL
Aguinaldo P. Oliveira 16
Gislaine Theodorino 17

RESUMO
Este trabalho mostra as principais substâncias lícitas e ilícitas. O mal causado pelo uso indiscrimina-
do de drogas define o tratamento e os cuidados aos pacientes que sofrem desse mal. Esse problema
atinge inclusive, os profissionais de saúde em alta escala. O estudo foi realizado através de uma re-
visão da literatura com o objetivo de determinar os males causados pelo uso e abuso de substâncias
psicoativas. O uso de drogas é um problema de saúde pública que vem se agravando diariamente e o
combate do problema é de alto custo aos países. Os pacientes podem apresentar inúmeras complica-
ções de modo que necessitam de um atendimento multidisciplinar e uma equipe preparada para um
atendimento humanizado e sem emprego de juízo de valor.

Palavras-chave: Drogas. Complicações. Saúde Pública.

1 INTRODUÇÃO
Este artigo refere-se ao uso e abuso de drogas. Tem-se como objetivo, apresentar um levantamento
dos males causados pelo uso e abuso de substâncias psicoativas. Além disso, pretende-se mostrar as prin-
cipais drogas lícitas e ilícitas. Apresentar os efeitos, sintomas e complicações causadas pelas drogas, definir
tratamentos e cuidados, além de mostrar que esse mal atinge também profissionais da área da saúde.
Escolheu-se esse assunto devido ao grande impacto que as drogas causam na sociedade como um
todo, tornando-se um problema mundial que não deve ser ignorado pelos governantes e pela sociedade.
O artigo tem como base uma revisão bibliográfica sobre o assunto. Observa-se que as drogas sem-
pre foram um problema para a sociedade. Mesmo as de uso permitido se tornaram um problema de saúde
pública, pois afetam diretamente, o usuário, sua família, a sociedade e os serviços públicos. Os profissionais

16 Aluno do Curso de Enfermagem – Faculdade Dom Bosco/Curitiba.


17 Aluna do Curso de enfermagem – Faculdade Dom Bosco/Curitiba.

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da saúde devem estar preparados para o enfrentamento do problema de forma ética e imparcial.
Tem-se criado estratégias isoladas para o enfrentamento do problema, mas devido ao grande impac-
to financeiro se tornam insuficientes. Os grupos de autoajuda, como os Alcoólicos Anônimos, Terapias de
Grupo e de Ajuda Espiritual, tem papel importante nesse processo.
Os profissionais de saúde não estão imunes a esse problema e muitas vezes, se tornam usuários de
substâncias psicoativas, devido à grande facilidade de conseguirem algumas dessas substâncias no seu local
de trabalho. Deve-se ter uma atenção especial com esse profissional que pode colocar a sua vida a de seus
pacientes em risco.

2 DROGAS E A SOCIEDADE
Há muito tempo, as drogas estão presentes na sociedade, sejam as de uso permitido, como álcool e
tabaco, ou as de uso proibido, como cocaína e o crack. Esse assunto se tornou um grande problema mun-
dial que se agrava a cada dia que passa. (TOWNSEND, 2011).
As drogas são divididas em 11 classes. São elas: álcool, anfetaminas ou similares, cafeína, maconha,
cocaína, alucinógenos, inalantes, nicotinas, opióides, fenciclidina (Pcp) ou fármacos de ação similar e se-
dativos, hipnóticos ou ansiolíticos.
Videbeck (2012) diz que nos Estados Unidos mais de 15 milhões de pessoas são dependentes de
álcool, dos quais quinhentos mil, com idade entre 9 e 12 anos. Já Rocha (2013) afirma que em todas as
épocas, em todas as civilizações do mundo, o uso de drogas sempre ocorreu e possivelmente, continuará
ocorrendo. O que varia é a motivação para esse uso.
Barros e Pillon (2007) definem drogas como todas as substâncias que ao serem introduzidas, ina-
ladas, injetadas ou ingeridas no organismo provocam alteração no organismo, modificando uma ou mais
funções. De acordo com Chagas e Ventura (2010), o fenômeno das drogas pode ser encarado como um
problema de saúde internacional, em uma perspectiva em que não se enxerga o usuário como um crimino-
so e sim, como um doente, que necessita receber tratamento adequado e não apenas ir para prisão.
Já para Barros e Pillon (2007), as medidas mais utilizadas no enfrentamento do problema das drogas são de
caráter repressivo, tanto no aspecto do consumo, quanto nos de produção e comercialização.
Rocha (2013, p.144) explica que,
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Pobreza, desigualdade, exclusão social, desrespeito, violência


familiar e social, problemas de rupturas familiares, fraco de-
sempenho escolar, desemprego, clima de competição, dispo-
nibilidade de droga no ambiente, depressão e comportamento
suicida, além de pré-disposição genética, são fatores de risco
não só de drogadição, mas também de entrada no tráfico.

Townsend (2011) assevera que os principais efeitos que as drogas podem causar sobre o corpo são
efeitos sobre o sistema nervoso central, efeitos físicos, psicológicos, cardiovasculares, respiratórios, reprodu-
tivos, sexual. Videbeck ((2012) acrescenta a esses efeitos as mortes causadas por acidentes de carro, homi-
cídios, suicídios e lesões, que ocorrem devido ao uso de drogas.
Para Videbeck (2012), entre os principais sintomas de abuso de substâncias podem ser citados, a
negação do problema, ansiedade, irritabilidade, relações interpessoais perturbadas, impulsividade, baixa
autoestima, entre outros.
Segundo Rocha (2013), os usuários de drogas apresentam ansiedade, impulsividade, além de serem
provocadores quando está sob efeito o efeito de drogas ou em abstinência. Townsend (2011) fala que pesso-
as que passam a apresentar problemas no trabalho (ausências repetidas e mau desempenho, por exemplo),
faltas, suspensões ou expulsões da escola e descuido dos filhos e do lar, podem estar tendo problemas com
drogas.
Entre as principais complicações causadas pelo uso de drogas, Townsend (2011) cita a miocardio-
patia alcoólica, cirrose hepática, delírios, demência, overdose e até a morte. Rocha (2013) ressalta que as
drogas têm causado desestruturação dos lares e há muito tempo é considerada um problema de saúde pú-
blica. O uso de drogas está associado também ao risco de contração de outras doenças, como o HIV, por
exemplo, devido ao compartilhamento de seringas.
Barros e Pillon (2007, p. 656) citam que “diversas são as consequências do uso das substancias
psicotrópicas, e, a exemplo disso estão os cânceres, doenças cardiovasculares, doenças hepáticas e infecções
entre outras”.
Rocha (2013) informa que a suspensão do uso de drogas, após um longo período de uso, pode
causar o estado de abstinência que é caracterizado por ansiedade, insônia, confusão, alucinação, náuseas e
vômitos, tremores e sudorese intensa. Por isso, a Enfermagem, além de proporcionar cuidados de higiene,
alimentação, medicação controle dos sinais vitais, deve também manter esse paciente em constante obser-
vação.
Barros e Pillon (2007) dizem que a maioria dos problemas relacionados ao uso de drogas é pouco
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detectada quando os pacientes procuram os profissionais da atenção primária. Quando o fazem, eles relu-
tam em dar continuidade ao tratamento.
Algumas estratégias isoladas são implementadas quanto ao problema que envolve consumo de dro-
gas no âmbito da saúde pública brasileira (BARROS; PILLON, 2007).
Para Chagas e Ventura (2010), a luta contra as drogas tem alto custo para os países, desde a pers-
pectiva de desenvolvimento econômico e social até como os recursos humanos e financeiros estão compro-
metidos com essa questão. O enorme impacto das drogas na sociedade traz a necessidade de se fortalecer a
cooperação internacional.
Para chagas e Ventura (2010, p.2),

Cooperação internacional insere-se nesse contexto como um


item estratégico da agenda internacional. Os Estados po-
dem, assim, através de ações conjuntas e guiadas pelo senso
de responsabilidade compartida, se antecipar aos problemas,
deixando de lado as respostas convencionais localistas, geral-
mente de alto custo, e buscar medidas no âmbito global.

De acordo com Videbeck (2012), atualmente, o tratamento para o abuso de substâncias estão
disponíveis em vários locais da sociedade e esses tratamentos nem sempre envolvem profissionais da área
da saúde, como por exemplo, o grupo de ajuda denominado Alcoólicos Anônimos (AA). Alguns grupos
buscam ajuda em Deus e também na espiritualidade.
Já Townsend (2011) destaca grupos de autoajuda, terapia de discussões, aconselhamento individual,
terapia de grupo, além da farmacoterapia, como aliados importantes no tratamento de abuso de drogas.
Rocha (2013) ressalta a importância do atendimento multidisciplinar, pois seus problemas abrangem a
saúde, a profissionalização/ trabalho, a família, a habitação, e por vezes, a justiça, entre outros aspectos.
Barros e Pillon (2007) destacam que embora os profissionais da saúde reconheçam o abuso de dro-
gas e o alcoolismo como uma doença, ainda há um forte valor moralista e muitos preferem não trabalhar
com essa clientela. Já Videbeck (2012) destaca a importância de se preparar esse profissional para atender
esses pacientes sem empregar juízo de valores de forma humanizada.
Townsend (2011) destaca que o uso de drogas se torna um problema particularmente grave quan-
do envolve profissionais da saúde que são responsáveis pela vida de outras pessoas no dia a dia. Videbeck
(2012), por sua vez defende que os profissionais da saúde apresentam taxas de dependência muito mais alta
do que a população em geral.
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Videbeck (2012, p. 381) afirma que “Sinais gerais de alerta de abuso incluem mau desempenho no
trabalho, faltas frequentes, comportamentos incomuns, fala indistinta e isolamento dos colegas”. Town-
send (2011) detecta outras indicações de abuso de substâncias entre profissionais da saúde, como alegria
ou tristeza, dificuldade de concentração, apetite aumentado e passar muito tempo no banheiro.
Nos Estados Unidos, existem programas de assistência ao profissional da Enfermagem em uso ou
abuso de substâncias. Esse programa visa intervir precocemente com o objetivo de evitar que o problema
se agrave e aumentar as chances de recuperação. (TOWNSEND, 2011).

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos fatos apresentados, as drogas podem ser classificadas em lícitas (álcool, tabaco, e outras)
e ilícitas (cocaína, crack, entre outras). Ambas utilizadas indiscriminadamente trazem várias complicações
ao organismo, como o desenvolvimento de outras doenças e até a morte.
O estudo reforça a convicção de que as drogas são um problema de saúde pública, que atinge a
sociedade há um longo tempo e está se agravando diariamente. Os males causados pelo uso de substân-
cias psicoativas são inúmeros, não somente complicações no organismo, mas também, problemas sociais,
como a destruição dos lares.
O tratamento é de alto custo e deve envolver uma equipe multidisciplinar. Há também outras
abordagens vistas como tratamento, como os grupos de autoajuda, grupos que buscam apoio em Deus e
na espiritualidade.
Muitas vezes, os profissionais da saúde preferem não trabalhar com usuários de drogas, por isso, se
faz necessária uma capacitação dos trabalhadores para que prestem um atendimento humanizado e não
empreguem juízo de valor. O usuário deve ser visto como um doente e não como um criminoso. Muitas
vezes, também os profissionais da saúde se tornam dependentes de drogas, e esse se torna um problema
ainda mais grave devido à facilidade de conseguirem algumas substâncias no próprio local de trabalho.
Diante dos males das drogas, das consequências no organismo e para a sociedade, vê-se a necessida-
de de melhor aprofundamento e maior discussão do tema. Além disso, é necessária a criação de estratégias
para abordar e detectar esses pacientes na atenção primária e um melhor aperfeiçoamento dos profissionais
para a abordagem desses usuários.

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REFERÊNCIAS
BARROS, Marcelle Aparecida; PILLON, Sandra Cristina. Atitude dos profissionais do programa saúde da família dian-
te do uso e abuso de drogas. Esc. Anna Nery Revista de enfermagem, Rio de Janeiro, v. 11, n. 4, p. 652-655, dez. 2007.

CHAGAS, Fernanda Galvão Leite; VENTURA, Carla Aparecida Arena. Cooperação internacional na prevenção do uso
abusivo de drogas no Brasil. SMAD, Revista eletrônica saúde mental álcool e drogas, Ribeirão Preto, v. 6, n. 1, p.1-20,
2010.

ROCHA, Rocha Mylius. Uso e abuso de substâncias psicoativas. In: ______. Enfermagem em saúde mental. 2. ed. Rio
de Janeiro: Senac Nacional, 2013, p. 139-155.

TOWNSEND, Mary C. Distúrbios relacionados a drogas. In: ______. Enfermagem Psiquiátrica: conceitos e cuidados.
3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, Koogan, 2011, p. 323-362.

VIDEBECK, Sheila L. Abuso de substância entre os profissionais da saúde. In: ______. Enfermagem em saúde mental
e psiquiátrica. 5. ed. Porto Alegre: Artemed, 2012, p. 362-381.

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