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1. Introdução
2. Desenvolvimento
Material e Método.
Profilaxia antibiótica.
3. Conclusão
Tratamentos atuais.
As doenças periodontais.
4. Referencia
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INTRODUÇÃO
.
As lesões bucais ocorrem com frequência em pacientes infectados pelo vírus HIV,
podendo ser a representação dos primeiros sinais da doença, o que torna importante o
diagnóstico inicial precoce pelos cirurgiões-dentistas. Objetivo: Apresentar uma síntese
das informações mais relevantes sobre as principais manifestações bucais em pacientes
soropositivos para HIV/AIDS.
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DESENVOLVIMENTO
Discussão
O estudo demonstrou que houve uma relação inversa do desfecho com o sexo feminino e
com a contagem de leucócitos T CD4, no diagnóstico do HIV, e que houve maior risco entre
aqueles pacientes com menor escolaridade, menor renda, maior consumo de cigarros,
dependência ao álcool, maior tempo de infecção pelo HIV e carga virai mais elevada no
momento do exame. Em relação a questões comportamentais, como o uso e dependência de
álcool, tabagismo e higiene bucal, pode ter havido algumas subestimações porque os
participantes podem informar negativamente esta condição por receio ou constrangimento. Se
isso ocorreu, a RP estará subestimada. Por serem dados secundários, as medidas de carga
virai e leucócitos T CD4 não necessariamente representam os valores na data do diagnóstico
ou do exame realizado. Mesmo assim, como a variação máxima foi de aproximadamente três
meses, e como os pacientes eram acompanhados regularmente com realização de exames, tais
dados são bastante próximos ao momento do estudo.
A prevalência de 39% de lesões bucais nos pacientes estudados está próxima aos
valores encontrados por outros estudos. Alguns estudos brasileiros indicam cifras que
vão de 22% a 74% 2,4, mostrando diferenças que podem acontecer em razão de aspectos
metodológicos. Em estudos realizados fora do Brasil, têm sido encontrados valores que
também variaram entre 49% e 66% Além de questões metodológicas, as variações
podem ter ocorrido também por diferenças nas políticas de ARV entre os países. A
manifestação estomatologia mais prevalente foi a candidate, com 59%. Esta lesão tem
sido amplamente associada à infecção pelo HIV e foi encontrada como lesão mais
prevalente nos estudos realizados em adultos e criança.
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Material e Método:
Foi realizada uma revisão da literatura em livros e bases de dados electrónicos. Resultados:
Os pacientes seropositivos podem desenvolver várias lesões bucais e perigues, que não são
únicas para portadores do HIV, mas ocorrem em maior frequência quando associadas a
imunossupressão. O mais prevalente são Infecções Fúngicas (Candidate e Queixito Angular),
Infecções Bacterianas (Doença Periodista e Gengivite Úlcero-Necrosante), Infecções Virais
(Herpes Simples e Leucoplasia Pilosa Oral) e Lesões Neoplásticas (Sarcoma de Kaposi).
Conclusão: O número de pacientes HIV/AIDS é elevado, e mesmo com os tratamentos
actuais, a susceptibilidade à lesões bucais ainda é alta, sendo a candidate pseudomembranosa
a infecção mais comum. O cirurgião-dentista é imprescindível no diagnóstico precoce destas
lesões para contribuir para uma melhor qualidade de vida dos pacientes.
Profilaxia antibiótica
Uma dúvida frequente dos dentistas que atendem pacientes HIV/aids é quanto à
necessidade de se fazer profilaxia antibiótica antes de procedimentos invasivos.
Diversos autores têm estudado o assunto e segundo Glick et al. (1994), Patton et
al. (2002) e Shirlaw et al. (2002), apesar da presença de comprometimento imunológico
nestes pacientes, pare-se não haver diminuição da capacidade de reparação teci dual e
aumento da ocorrência de alveolares. Desse modo, a profilaxia antibiótica somente
deverá ser indicada em casos particulares, que dependem do grau de comprometimento
imunológico do portador e de sua história médica,
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1.2 Queilite Angular
Metodologia
Esta revisão integrativa constituiu-se no levantamento bibliográfico nas bases de dados:
PubMed e Scielo. No modo “pesquisa avançada”, foram utilizadas as seguintes palavras-
chave individuais e combinadas: “manifestações orais”, “HIV”, “crianças”, “infância”,
“prevalência”, “HAART”, “terapia antirretroviral”, tanto em português quanto em inglês.
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Os reduziu o desconforto e o tempo de duração das lesões em até dois dias.
A aplicação clínica da radiação do laser de baixa potência para o tratamento de dor
aguda e crónica é hoje um procedimento bem estabelecido, e sua aplicação nos casos de
herpes simples mostra grande alívio ao paciente
Acometido, favorecendo a interrupção e reparação rápida do quadro.
4. Lesões Neoplásticas
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A infecção pelo HIV não é um pré-requisito para o desenvolvimento do SK
já que estudos moleculares não conseguiram detectar esse vírus no tecido
neoplástico, o que torna improvável que o HIV desempenhe um papel orogénico
directo na etiologia do SK
2. Efeitos da ART e HAART nas lesões orais das crianças HIV positivas, em especial a
HAART na prevalência dessas manifestações bucais.
As lesões mais frequentes nos pacientes pediátricos HIV positivos foram candidate oral,
gengivite, aumento das parótidas e eritema gengival linear, sendo a candidate oral
considerada um preditos da progressão da doença. O uso da HAART mostrou diminuir a
prevalência das manifestações bucais nos pacientes pediátricos com HIV e ser mais eficaz
que a ART. As principais informações contidas em cada artigo foram descritas em forma
de Quadros (1 a 4) e ordenadas de acordo com o ano de publicação.
Considerações Finais
Os achados deste estudo sugerem que a manifestação bucal mais frequente em crianças
infectadas pelo vírus HIV é a candidate oral, seguida de alterações como gengivite e aumento
das glândulas parótidas, sendo a candidate considerada um marcador da progressão da
doença. É importante destacar que as manifestações bucais são comuns em pacientes
pediátricos seropositivos, e tratá -lás é fundamental para melhorar a qualidade de vida dessas
crianças. Além disso, o uso de HAART parece reduzir a prevalência dessas lesões orais,
sendo, portanto, benéfico a esses pacientes.
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Candidate ou Cândidos Reacções de hipersensibilidade
1. Verrugas orais
Verrugas orais podem se desenvolver em qualquer local do interior da sua boca. Tais
verrugas não são dolorosas, mas se parecem com leves protuberâncias ou com o surgimento
de uma ou muitas manchas. Elas são causadas pelo vírus papila humano (HPV) e são muito
mais comuns entre aqueles que são HIV-positivos do que na população em geral, segundo a
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Dentistas podem remover as verrugas congelando-as ou cortando-as com lasers, mas elas
podem voltar.
2. Leucoplasia pilosa
3. Sapinho
O sapinho produz aftas esbranquiçadas em sua língua e no interior da boca. À primeira vista,
parece similar à leucoplasia pilosa, mas o sapinho pode ser eliminado. Tenha em mente que
isso pode provocar sangramentos.
O sapinho é causado por um fungo chamado Cândida que está, na realidade, presente em
pequenas proporções nas bocas de todo mundo, segundo o NIH. os Sistemas imunológicos
saudáveis mantêm a população de Cândida sob controle, mas em pessoas com HIV, a quadro
pode piorar além do esperado. Ela pode ser curada com medicamentos antipânicos, mas pode
retornar mais tarde.
4. Aftas
Aftas são muito comuns e surgem no interior de nossas bochechas, lábios ou mesmo em sua
língua. Essas aftas arredondadas ou ovais são normalmente esbranquiçadas no centro e
avermelhadas ao redor. Elas podem ser incómodas quando irritadas por alimentos ou líquidos
fortes, e pode levar cerca de 15 dias para se curarem completamente de acordo com
o University of Michigan Health Center.
Não há cura para as aftas, mas seu dentista poderá prescrever medicamentos para amenizar
seus sintomas enquanto as aftas se curam por conta própria. Caso você sofra de aftas com
frequência, você deve conversar com seu médico a respeito do ajuste de seu programa de
tratamento do HIV.
5. Gengivite
A gengivite é causada por uma má higiene bucal, o que permite que as bactérias se acumulem
ao longo da linha da gengiva. Essas bactérias irritam suas gengivas e fazem com que elas
fiquem avermelhadas, inchadas e um pouco doloridas se deixadas sem tratamento. Pessoas
que são HIV-positivas desenvolvem gengivite com maior facilidade do que aqueles com
sistemas imunológicos saudáveis e a inflamação pode se tornar um problema crónico.
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AIDS E ODONTOLOGIA
Como a cavidade bucal é uma parte do organismo em directo contacto com agentes
patogénicos do meio externo, a boca torna-se fácil alvo para patogenias oportunistas da
AIDS. Diferentes lesões envolvendo cabeça e pescoço estão sendo associadas à esta patologia
e algumas manifestações orais são consideradas os primeiros sinais e sintomas da doença.
Existem estimativas de que 90% dos pacientes contaminados pela HIV apresentam ao menos
uma manifestação oral durante a infecção. A habilidade para diferenciar uma manifestação da
outra, assim como tratar das mais comuns é fundamental para o cuidado geral com a saúde de
todos os pacientes.
Manifestações orais em indivíduos infectados pelo HIV mais comuns são as infecções por
fungos, bactérias, vírus, ectoplasmas ou manifestações de etiologia desconhecida. Estas
manifestações podem ser de extrema importância no diagnóstico precoce da infecção por
HIV.
Tratamento:
Geralmente é efetivo, pelo menos nos casos em que paciente não se encontra nos estágios
finais de infecção pelo HIV; é fundamental a identificação e eliminação do factor
predisponente. O maior problema é que são infecções crónicas que requerem tratamentos
crónicos e repetidos.
HISTOPLASMOSE
A histoplasmose é uma micose profunda causada pelo fungo Citoplasma capsulados e que às
vezes manifesta-se na cavidade oral. As manifestações orais são variadas e incluem
ulcerações dolorosas, nódulos ou processos vegetativos. As lesões são mais comuns na
orofaringe, mucosa jugal, língua e palato e o aspecto clínico é semelhante ao do carcinoma
espinocelular.
Infecções Bacterianas
Há alguns anos, tornou-se evidente que lesões gengivais e periodontais incomuns, com
frequência não esperada, estavam afligindo pacientes afetados pelo HIV. O envolvimento das
estruturas periodontais, cria uma oportunidade precoce de detecção daqueles indivíduos que
desconhecem o seu estado de infecção pelo HIV.
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Infecções fúngicas
Infecções profundas
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Infecções virais
Apesar de não existirem lesões orais específicas causadas pela infecção por HIV, um
paciente pode exibir manifestações orais como um sinal precoce de infecção pelo HIV.
Tais sintomas orais podem incluir ulcerações orais inespecíficas, faringite e candidate
oral durante a fase aguda da infecção.
Herpes vírus
A presença de intraoral de lesões por herpes vírus (HSV) é geralmente o resultado da
reactivação de vírus latente, e entre indivíduos imunocomprometidos pode ser mais
grave e manifesta de forma diferente. Embora ulcerações causadas por HSV-1 e HSV-2
sejam clinicamente indistinguíveis. HSV na cavidade oral manifesta-se como vesículas
com ulceração e cicatrização subsequente. As úlceras são pequenas, rasas e tendem a
cicatrizar em 7-10 dias, embora isso possa ser estendido em imunocomprometidos. Os
pacientes podem apresentar sinais clínicos e sintomas que se assemelham aos de uma
infecção primária por HSV tais como mal-estar, linfadenopatia cervical e intensamente
dolorosa.
Também foi observado que os pacientes seropositivos para o HIV com doença
periodistas anterior podem apresentar taxas mais rápidas de deterioração periodista.
Pode estar associada à candidate subgengival como uma possível causa. Os tratamentos
incluem a melhoria de cuidados bucais e uso de antipânicos tópicos.
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podem ser necessários para descartar condições e lesões como: lesões bolhosas do
penfigoide benigno de mucosa, eritema multiforme, formas agudas de leucemia e
ulcerações aftosas do tipo major.
ODONTOLOGIA
Sintomas
Na maioria dos casos, os sintomas iniciais podem ser tão leves que são atribuídos a um
mal-estar passageiro. Quando se manifestam com mais intensidade, são os mesmos de
várias outras viroses, mas podem variar de acordo com a resposta imunológica de que
cada indivíduo. Os mais comuns são febre constante, calafrios, ínguas, dores de cabeça,
de garganta e dores musculares, que surgem de 2 a 4 semanas após a pessoa contrair o
vírus. Nas fases mais avançadas, é comum o aparecimento de doenças oportunistas,
causadas por agentes como outros vírus, bactérias, fungos e parasitas, que acometem
principalmente a cavidade bucal.
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Sarcoma de Kaposi - É um câncer que surge dos tecidos dos vasos sanguíneos, e
linfáticos. As lesões variam entre manchas e pequenos nódulos de formato arredondado.
As cores variam de roxo, vermelho e marrom. É muito comum na mucosa oral,
acometendo cerca de 30% dos pacientes. O palato e a gengiva são os locais mais
afetados;
Leucoplasia Pilosa - É uma lesão de aspecto esbranquiçado mais comum nos bordos
laterais da língua;
O tratamento da AIDS se dá através de coquetes antivirais, visto que ainda não existe
cura. Portanto a prevenção é de fundamental importância.
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CONCLUSÃO
Infecções bacterianas
GUN e PUN
REFERÊNCIAS
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1. Motta WKS, Nóbrega DRM, Santos MGC, Gomes DQC, Godoy GP,
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Departamento de Atenção Básica. HIV/Aids, hepatites e outras DST /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 197 p. il. -
(Cadernos de Atenção Básica, n. 18) (Série A. Normas e Manuais
Técnicos).
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Doenças Infecciosas e Parasitarias Especiais – URE- DIPE (Belém-Pará).
Rev bras patol oral. 2004; 3(1):7-16.
☆ Como citar este artigo: Hirata CH. Oral manifestations in AIDS. Braz J
Otorhinolaryngol. 2015;81:120-3
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