Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Método Projetivo
HTP
Março/2009
2
Sumário
Fundamentação teórica----------------------------------------------------------------------3
Aplicação--------------------------------------------------------------------------------------6
Manejo Clínico-------------------------------------------------------------------------------7
Sumário
Fundamentação teórica----------------------------------------------------------------------3
Aplicação--------------------------------------------------------------------------------------6
Manejo Clínico-------------------------------------------------------------------------------7
CASA-ÁRVORE-PESSOA - HTP
2) DADOS HISTÓRICOS
Autor: JOHN N. BUCK
Divulgado em 1946, publicado em 1948.
No Brasil: revisado em 2003 por Iraí Cristina Boccato Alves; editado pela VETOR Editora.
3) ESCOLHA DA CASA-ÁRVORE-PESSOA COMO CONCEITOS GRÁFICOS
por serem familiares a todas as pessoas,
p essoas, inclusive crianças pequenas;
pequen as;
melhor aceitação para sujeitos de todas as idades;
estimulavam uma verbalização mais livre e espontânea; e ainda,
por serem conceitos simbolicamente férteis em termos de significação inconsciente.
3.1- Como análise quantitativa: Buck propôs como uma estimativa da inteligência do
sujeito.
3.2- Como técnica projetiva: Buck propôs como uma medida qualitativa de personalidade.
Considerar cada desenho tanto como auto-retrato, como um desenho de tal objeto.
Morris – não ficou demonstrado que cada desenho completo pode ser como um auto-retrato.
Hammer – observou que sujeitos representam, embora não intencionalmente, imagem de si
mesmo: tal como são,
tal como temem que poderiam ser,
tal como queriam ser.
4) OBJETIVOS E APLICAÇÕES
4.1- Na Clínica:
Avaliação "da personalidade do sujeito, em si mesma e em suas interações com o ambiente";
Complementação de dados obtidos com outras técnicas projetivas, para o entendimento
dinâmico do caso individual;
Rapport.
5.1) Como técnica gráfica: pode incluir uma fase acromática e uma fase cromática
c romática (recurso para
explorar camadas mais profundas da personalidade).
5.2) Material:
Acromático – 3 fls. papel sulfite, lápis preto nº 2, borracha e apontador.
Cromático – 3 fls. papel sulfite, borracha e apontador, caixa de lápis de cor (8 cores: vermelho,
verde, amarelo, azul, marrom, preto, roxo e laranja).
Protocolo para Desenho
Protocolo de Interpretação
Protocolo de Inquérito Posterior ao Desenho
Relógio ou cronômetro – anotar tempo de latência e total
5.3) Tarefa solicitada: somente uma superfície é apresentada de cada vez ao sujeito, que é
solicitado a desenhar:
Casa: em folha colocada horizontalmente diante dele.
Árvore e Pessoa: pedidos nessa ordem, serão feitos em folhas na vertical diante dele.
6) FORMA DE ADMINISTRAÇÃO: individual.
7) TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO: variável, recomendando-se que não exceda 1 hora. Após
a coleta dos desenhos, procede-se a um inquérito.
9) ANALISE QUALITATIVA
Reporta-se à verificação dos aspectos gerais e dos detalhes essenciais, ou significativos, em
cada um dos desenhos.
São interpretados em face do que representam para a estrutura e a dinâmica da personalidade.
O uso projetivo dos desenhos foi considerado útil isoladamente porque os conflitos profundos
são mostrados mais prontamente durante o desenho do que em outras atividades.
Os desenhos avaliam predominantemente processos expressivos.
Zucker (1948): “Os desenhos são os primeiros indicadores clínicos a mostrar sinais de
psicopatologia e os últimos a perder os
o s sinais de doença,
doença , à medida que o indivíduo se recupera.
r ecupera.
Os desenhos são mais fortemente sensíveis a tendências psicopatológicas do que as outras
técnicas projetivas”.
Wyatt (1949), BELLAK (1953) E Symonds (1953): “Os desenhos fornecem um quadro
grosseiro da personalidade, que é completado pelo inquérito posterior ao desenho”.
Stern (in: Hammer, 1969): “A técnica usada atinge o nível do pensamento primitivo pictórico.
Ele está no mesmo plano que o do próprio pensamento inconsciente... Parece que o afeto
proveniente de uma figura alcança mais profundamente o inconsciente do que a linguagem,
5
devido ao fato da expressão pictórica ser mais adequada ao estágio de desenvolvimento em que
o trauma ocorreu (...)”.
• É mais fácil retratar material emocionalmente perturbador ou carregado de conflitos no desenho
da árvore do que no da pessoa: pq é mais difícil para o ∆ tratar a árvore como um auto-retrato.
• Sentimentos mais profundos e menos aceitáveis podem ser revelados mais facilmente pelo
desenho da árvore, sem medo de revelar a si próprio ou a necessidade de manobras defensivas do
ego.
“Parece estimular mais associações subcs e incs do que os outros desenhos. É uma expressão
gráfica da experiência de equilíbrio sentida pelo e da visão de seus recursos de
personalidade para obter satisfação no e do seu ambiente”.
# PESQUISAS têm mostrado que, enquanto o desenho da ÁRVORE representa um nível mais profundo de
integração da personalidade, os desenhos da CASA e da PESSOA, apontam para um nível mais superficial.
6
Munido de uma folha de papel, deverá anotar tudo o eu vai acontecendo de forma muito
discreta. Deverá escrever tempo de latência e total, toda verbalização do cliente, tiques, traços
feitos com a mão direita ou com a esquerda, movimentos, etc.
INQUÉRITO
Principal objetivo: compreender o cliente extraindo o maior número possível de informações
sobre o conteúdo e o contexto de cada desenho.
As instruções iniciais são as seguintes: “Agora, por favor, desenhe uma CASA colorida” , depois
pede-se a ÁRVORE e a PESSOA. Não deve falar ao examinando para desenhar “outra” CASA
ou “outra” ÁRVORE, pois para a maioria das pessoas a palavra “outra” implicaria em não poder
duplicar seus desenhos acromáticos. O objetivo é dar ao examinando a maior liberdade de
escolha possível.
MANEJO CLÍNICO
O HTP é uma técnica projetiva de desenho que visa penetrar na personalidade do indivíduo.
No HTP, os desenhos representam um reflexo da personalidade do seu autor e mostram mais
sobre o artista do que sobre o objeto retratado.
Para uma análise substanciosa é importante uma relação dos detalhes com o todo , pois um
traço gráfico isolado não significa muita coisa: é apenas um sinal, que adquire uma importância
máxima quando existem muitos elementos apontados na mesma direção.
Além disso, o examinador deve ter bom senso, pois alguns detalhes são mais incomuns e mais
significativos que outros, como o retratamento explícito dos órgãos sexuais, a falta de telhado ou
a porta em uma casa ou uma árvore de espinhos.
Não se trata somente de uma questão de números de detalhes, mas também da qualidade
destes. Após a primeira visão global dos desenhos, encaminha-se para a avaliação das partes
individuais.
As partes individuais são significativas em sua inter-relação com o todo, afetando reciprocamente
o contexto global.
1.3- Devido aos aspectos relativamente primitivos do método empregado, os sujeitos que
experienciam dificuldades de verbalizações, têm ocasião de demonstrar sua capacidade ou
potencial intelectual elevado, se o possuem.
Permite observar se o sujeito tem ou não comprometimento intelectual.
2.2- Indicadores PSICÓTICOS – em geral são encontradas produções bizarras, com distorções
importantes e aparecimento de figuras ilógicas e irrealistas.
Os esquizofrênicos, com exceção de alguns casos paranóides bem integrados, apresentam um
HTP bastante comprometido.
Nota-se a presença de uma ou mais das seguintes características:
CASA com dupla perspectiva, numa tentativa de apresentar 3 ou mais lados simultaneamente.
Transparência: tanto o interior como exterior da casa são apresentados num único desenho,
e/ou, nos desenhos da PESSOA, as partes corporais são mostradas através da roupa.
Desenhos situados consideravelmente acima do chão ou da linha do solo, refletindo uma perda
de contato com a realidade.
Desenhos compostos inteiramente pelo telhado, que sugerem estados de fantasia excessivos.
Com uma extremidade fendida, que implica numa quebra com a realidade e num medo da
extensão de si mesmo no ambiente e/ou, possivelmente, no futuro.
Sem janelas ou portas (ou, se desenhadas, colocadas habitualmente no alto). Isso sugere
inacessibilidade e uma falta de desejo de contato com o ambiente e com pessoas do mesmo.
Parede extrema maior que a parede principal; especialmente se o paciente é de inteligência
média ou acima desta.
ÁRVORE desenhada com a estrutura dos galhos reduzida ou mínima em tamanho; o que sugere
uma falta de contato satisfatório com o ambiente e a presença de tendências de afastamento do
mesmo.
Um tronco fendido reflete a cisão interior ou desorganização da personalidade.
PESSOA sem cabelo, rosto parecido com máscara e um físico magro, rígido, desvirilizado.
Ambivalência do perfil: o corpo virado numa direção e a cabeça na direção oposta.
Olho acentuado (um sinal paranóide clássico). Ausência de um olho (ou olhos) é encontrada
freqüentemente em desenhos de esquizofrênicos catatônicos.
Superacentuação da orelha ou omissão, muitas vezes, é indicativo de alucinações auditivas.
Omissão da roupa ou superacentuação dos órgãos sexuais, raramente encontrada em pacientes
não esquizofrênicos, porém, encontrada nos que apresentam transtornos de personalidade. Revela
uma quebra marcante em relação aos costumes sociais e/ou reflete mecanismos regressivos.
Omissão das partes do corpo, como: mãos, pés, braços, ombros, algumas vezes, mesmo da
cabeça, da pélvis ou do corpo todo, e reflete uma falta de totalidade da personalidade e/ou
fraqueza, impotência ou completa incapacidade para lidar com os problemas da vida.
O desenho da casa é o que mostra, mais precocemente sinais de organicidade, mas, em todos,
há problemas referentes à organização do desenho, principalmente na organização das partes no
todo.
Os desenhos são geralmente de tamanho pequeno e notam-se sinais de estereotipia e
perseveração, além de rigidez, dificuldade de fazer qualquer mudan ça ou de variar os desenhos.
BOM PROGNÓSTICO
MAU PROGNÓSTICO
INTERPRETAÇÃO - CROMÁTICO
Segundo Hammer (1981), “ o HTP cromático permite derrubar as defesas e mostrar a nu
um nível mais profundo da personalidade do que é possível com o conjunto de desenhos
acromáticos, e desta maneira é possível derivar uma hierarquia grosseira dos conflitos e
defesas do sujeito, obtendo-se uma descrição mais rica de sua personalidade”.
A escolha quanto mais vagarosa e indecisa a escolha das cores por parte do examinando,
maior é a possibilidade de o item que está sendo produzido ter um significado especial para ele.
Emprego da cor pelo examinando deve-ser observar se ele usa a cor somente para produzir
linhas (como faz com o lápis preto), sombrear áreas maiores ou sombrear algumas áreas e outras
não.
Cor usada somente para o contorno timidez emocional (sugere transtorno depressivo).
Cor usada para sombrear sombreado leve indica, na maioria das vezes, sensibilidade.
Sombreado forte, geralmente, implica ansiedade.
Controle é avaliado pela qualidade das linhas e pela habilidade do examinando em manter um
sombreado uniforme e dentro das linhas periféricas. Um colorido que ultrapassa as linhas
periféricas sugere uma resposta impulsiva aos estímulos.
Consistência grande inconsistência de desenho para desenho no uso da cor, pede uma
investigação cuidadosa.
12
Uso excessivo de cores especialmente quando combinado com o uso não convencional, é
comum em indivíduos que manifestam uma incapacidade para exercer um controle adequado
sobre seus impulsos emocionais (o psicótico pode desenhar 8 janelas e pintar cada uma de uma
cor, revelando sua falta de controle e de contato com a realidade).
Uso de muitas cores em crianças normal. Em geral as crianças tendem a fazer um uso maior
e mais indiscriminado de cores que o adulto. Isto vem de encontro à crença que a resposta
emocional precede à resposta intelectual no desenvolvimento da maturidade. Crianças mais
velhas tendem a diminuir a necessidade do uso de muitas cores, sugerindo que o autocontrole
aumenta com a idade.
Uso de muitas cores em adultos descontrole das emoções (comum em esquizofrênicos, que
geralmente usam muitas cores e sem muita crítica, indicando a falta de controle das emoções).
Da mesma forma que o H T P acromático, não existe uma universalidade dos símbolos
para a interpretação dos desenhos. A simbologia das cores varia de cultura para cultura,
ocorrendo uma diversidade de interpretações. No entanto, quanto mais bizarro for o emprego da
cor, maior a probabilidade de ter um significado representativo.
Amarelo é a cor da luz, do ouro e do sol. É a cor preferida por pessoas alegres, desinibidas,
flexíveis e espontâneas. Quando usada com muita ênfase sugere agressividade ou hostilidade; em
crianças, um C/ mais dependente e emocional.
Laranja é a cor que está a meio caminho entre o amarelo e o vermelho, simboliza o ponto de
equilíbrio entre o espírito e a libido. É a cor preferida por pessoas confiantes, perseverantes,
independentes e extrovertidas. Quando usado com muita ênfase no adulto sugere superestima de
si mesmo ou projeção de problemas e afetos no exterior; já nas crianças, desejo de conseguir algo
e se valorizar.
ATITUDE – Fornece uma medida grosseira sobre a disposição global para rejeitar uma tarefa
nova e, talvez, difícil. A atitude comum é de uma aceitação razoável. Os desvios variam entre 2
extremos:
s maníacos podem demorar muito mais tempo em função da riqueza dos detalhes
irrelevantes desenhados.
Se o ∆ não começar a desenhar dentro de 30 seg. após receber as instruções → o potencial para
a psicopatologia está presente.
Atraso sugere forte conflito. Investigar durante o inquérito os fatores que produziram esse
conflito.
15
Pausa maior de 5 segundos em cada desenho e/ou durante comentários ou nas respostas durante
inquérito → conflito. A parte desenhada pode representar a origem. Investigar durante o
inquérito.
O uso da borracha só tem valor quando o sujeito mostra capacidade de melhorar o seu
desempenho.
Apagar o desenho sem aperfeiçoá-lo não é bom sinal e quanto o torna pior é mais significativo
ainda.
A constante necessidade de apagar na maioria das vezes significa conflito.
Normal – autocrítica.
Não usa – falta de crítica ou autoconfiança no desempenho.
Uso exagerado – insegurança, excesso de autocrítica, indecisão, insatisfação consigo mesmo,
falta de controle e fuga.
COMENTÁRIOS
Comentários escritos feitos pelo ∆, durante a fase de desenho (nomes de pessoas, ruas, árvores,
números, figuras geométricas, rabiscos, etc) necessidade compulsiva para:
Obs espontâneas são normalmente mais significativas, quando avaliadas em relação à parte do
desenho que acabou de ser completada, que estava sendo feito quando a observação foi feita ou
que foi desenhado logo após a observação.
1) Oposição – não se acha bem ajustado ao meio e o número de vezes que virar indicará o grau
de oposição.
2) Dissimulação – poderá ser uma reação para se refazer do choque sentido, quando descobriu
que iria ser testado.
3) Verbalização – quando acompanha o virar do papel, pode indicar uma fuga ao meio ambiente.
17
PROPORÇÃO_________________________________________________________________
De tamanho maior do que a média implica muito interesse e preocupação com o que o
item simboliza para o indivíduo que produziu o desenho.
De tamanho menor do que a média implica uma rejeição ou um desejo de rejeitar o que
pode simbolizar para o indivíduo.
Médio
• Inteligência; boa auto-estima
• Adequação ao meio; capacidade de abstração
• Equilíbrio emocional.
Pequenas
• Sentimento de inferioridade com dificuldade em se colocar no meio.
• Inibição, timidez; repressão da agressividade.
• C/ emocionalmente dependente e ansioso.
• Sugere, eventualmente, inteligência elevada, mas com problemas emocionais por sentimentos
de inadequação, baixa auto-estima, insignificância, excesso de auto controle e reação de maneira
não adequada às pressões ambientais.
PERSPECTIVA________________________________________________________________
Indica a capacidade do ∆ para compreender e reagir com sucesso a aspectos mais complexos,
mais abstratos e mais exigentes da vida. Também pode ser vista como uma medida da
compreensão do ∆.
Locação horizontal na página.
A folha de papel simboliza o ambiente, e a localização do desenho revela:
1) A adaptação do sujeito ao meio e como ele o manipula, assim como
19
2) A maneira de estar no mundo, suas atitudes ante a vida intelectual, instintiva, etc.
Meio da Página ou Centro
• C/ emocional e adaptativo em equilíbrio e segurança.
• As cçs cujo trabalho não é centralizado tendem a apresentar pouco controle e maior
dependência.
• Quanto todos os desenhos são colocados rigidamente no meio da página, podemos pensar
também em ansiedade, inflexibilidade ou insegurança.
Quanto mais afastado para a esquerda (pt médio da figura em relação ao pt médio da folha)
tendência a se comportar impulsivamente, buscar satisfação emocional imediata e direta de
suas necessidades e impulsos. Muito preocupado com o passado, interessado principal e
fortemente em si mesmo.
20
Localização vertical na página (quanto mais abaixo do pt médio da folha estiver localizado o pt
médio do desenho) maior a probabilidade de o ∆ se sentir inseguro e inadequado, e de esse
sentimento produzir uma depressão no humor. Tende a ser concreto e buscar satisfação mais na
realidade do que na fantasia.
Quadrantes da página:
Desenho cortado pelo papel (amputação de parte do desenho por uma ou mais margens)
associações desagradáveis; pode ser indicador de lesões orgânicas.
Desenho na borda do papel (parte do desenho toca a margem, mas não parece se estender para
além dela):
21
- “visão de minhoca”: desenho visto de baixo sensação de rejeição, perda de valor, baixa
auto-estima e inferioridade.
Posição os desenhos geralmente estão de frente para o observador, mas com uma sugestão de
profundidade ou, alternativamente, são desenhados em perfis parciais.
Perfil completo, sem sugestão de que existe um outro lado fortes tendências
oposicionistas e de afastamento.
Inclinada para baixo e para a direita o ∆ pode sentir que o futuro é incerto e talvez
perigoso.
Consistência espera-se que a qualidade geral de cada desenho seja semelhante. O significado
da variação na qualidade do desenho depende dos detalhes desviantes e da magnitude da variação
entre os desenhos ou entre os detalhes dos desenhos.
Melhora na qualidade da casa para a árvore e para a pessoa medo inicial ou dificuldade
de adaptação à situação de entrevista.
DETALHES___________________________________________________________________
O tipo e número de detalhes, o método de apresentação, a ordem de produção e a ênfase
colocada sobre eles podem ser considerados como um índice de reconhecimento, de interesse
e de reação aos elementos da vida diária.
Detalhes ESSENCIAIS: mesmo a ausência de apenas um detalhe essencial deve ser vista como
séria. Quanto mais detalhes essenciais estiverem faltando e mais desenhos estiverem envolvidos,
maiores são as implicações patológicas.
Uso mínimo (ou abaixo da média) particularmente na casa e árvore: retraimento e/ou conflito
na área representada ou simbolizada pelo detalhe/desenho associado. Comum em ∆s retardados,
com lesão cerebral, ∆s retraídos ou deprimidos.
Uso excessivo preocupação exagerada com o que pode ser representado ou simbolizado pelo
detalhe em questão.
Uso limitado bom contato com a realidade e uma interação sensível, provavelmente bem
equilibrada com o ambiente.
Cortinas nas janelas, folhas nas árvores, roupas nas pessoas, etc.
Detalhes IRRELEVANTES
SOMBREAMENTO do detalhe
Saudáveis: produzidos de forma rápida, leve e com poucos rabiscos casuais envolvem
abstração e certa quantidade de sensibilidade ao ambiente. O ∆ não volta a sombrear ou a
reforçar.
Desvios: ordem de apresentação pouco comum, retorno compulsivo para algo que foi
previamente desenhado, apagar e redesenhar algo previamente desenhado ou repetição de um
detalhe.
Regra: não se retorna aos detalhes que já foram completados. Se vários detalhes parecidos
forem desenhados – como uma série de janelas – eles serão finalizados antes que outro tipo de
detalhes seja introduzido.
Omissão ou não completamento de um detalhe ou a recusa em comentar sobre ele também pode
ser interpretada como ênfase naquele detalhe.
QUALIDADE DA LINHA_______________________________________________________
Uma pessoa média tem pouca dificuldade para desenhar linhas relativamente retas. Os ângulos
são geralmente bem definidos e as linhas curvas fluem livremente e de modo controlado. Em
geral:
A Casa requer apenas linhas retas. A Pessoa necessita de muitas linhas curvas. A Árvore
requer uma combinação de ambas. Variações para o desenho todo: indicadoras de patologia.
Linhas rabiscadas: deterioração orgânica.
Traçados fortes , desenhados com linhas pretas fortes sugerem tensão; quando usadas em todo
desenho, essas linhas indicam problemas orgânicos. Se forem usadas em um detalhe específico,
sugere uma fixação no objeto desenhado. Se formarem o contorno da maior parte do desenho, e
outras linhas dentro do desenho não são tão fortes, o ∆ pode estar lutando para manter a
integridade do ego e estar desconfortavelmente consciente do fato. Se forem as linhas de solo
e/ou as mais altas, o ∆ pode estar tentando estabelecer contato com a realidade e reprimir a
tendência de obter satisfação na fantasia. Linha de solo muito forte: sentimentos de ansiedade nos
relacionamentos.
• Excesso de energia, vitalidade, iniciativa, decisão, confiança em si mesmo, ou
• Medo, tensão, insegurança, agressividade e hostilidade para com o ambiente, aguda consciência
da necessidade de autocontrole, falta de adaptação com esforço para manter o equilíbrio da
personalidade, ou ainda,
• Expressão de isolamento com necessidade de proteger-se de pressões externas.
Linhas que são interrompidas e nunca são unidas falha incipiente do funcionamento do
ego.
25
Variação na Pressão
• Flexibilidade, capacidade de adaptação, ou
• Labilidade de humor, instabilidade e impulsividade.
COR_________________________________________________________________________
Fornece dados adicionais de diagnóstico e prognóstico. São significativas apenas quando não
obedecerem à convenção ou realidade, quando dominarem a forma do detalhes no qual foram
usadas ou quando forem usadas espalhadas de forma não usual.
Se a organização dos desenhos coloridos for melhor do que os acromáticos, o prognóstico será
melhor do que se os desenhos acromáticos estiverem melhor organizados. Em crianças isto é
especialmente verdade porque indica uma resposta positiva ao calor humano.
Escolha quanto mais lento e indeciso o ∆ para escolher a cor, maior a probabilidade de que o
item tenha uma significação maior do que a média.
Aplicação:
Usar crayon apenas preto ou marrom e usá-lo como lápis tendência para evitar emoções.
∆s fortemente emotivos usam muitas cores.
Cçs usam mais cores do que os adultos.
∆s regredidos usam cores mais livremente e com menos crítica.
Mais de ¾ da página colorida falta de controle adequado da expressão emocional.
Se as cores ultrapassarem as linhas periféricas tendência a responder impulsivamente a
estímulos adicionais.
Sombreamento usado mais freqüentemente nos desenhos coloridos do que nos acromáticos
e, geralmente, são usadas mais cores no desenho da Pessoa do que nos da Casa e da Árvore.
Adequação:
Cçs: parece salientar ajustamento aos irmãos e aos pais, especialmente a mãe.
Adultos: ajustamento às situações domésticas em geral e, mais especificamente ao cônjuge e
aos filhos (se tiver)
Dá uma indicação da capacidade do ∆ para agir sob estresse e tensões nos relacionamentos
humanos íntimos e para analisar criticamente problemas criados pela situação do lar. Evidencia a
acessibilidade, nível de contato com a realidade e grau de rigidez do ∆.
PROPORÇÃO_________________________________________________________________
Telhado grande em relação ao resto da casa ∆ pode dedicar muito tempo procurando
satisfação na fantasia.
Parede
Dimensão horizontal superenfatizada em relação à vertical ∆ pode estar funcionando
ineficientemente porque o passado ou futuro interferem em sua atenção. Pode ser vulnerável às
pressões ambientais.
Dimensão vertical superenfatizada satisfação obtida na fantasia e evitação do contato com a
realidade.
Portas
Muito pequenas sentimentos de inadequação do ∆ e relutância em fazer contatos.
Muito grandes superdependência dos outros.
Janelas
Disparidade de tamanho entre as janelas é normal, com a janela da sala de estar sendo
geralmente maior e a do banheiro, a menor.
Janela do banheiro maior a função do banheiro deve estar perturbando o ∆; conflitos
referentes às funções sexuais e/ou excretoras.
Janela da sala de estar menor do que as outras rejeição a relações sociais.
Chaminé
Em pessoas bem ajustadas, via de regra, representa apenas um detalhe à representação da casa.
Também simboliza afeto, tensão interior ou no lar.
Muito grande preocupações sexuais e possível exibicionismo.
Desproporcionalmente pequena ∆ sente falta de calor na situação do lar. No homem: dúvidas
a respeito de sua masculinidade.
Caminho muito estreito na junção com a casa, mas largo no lado oposto tentativa de ocultar
um desejo de se manter distante com uma amabilidade aparente, mas superficial.
27
PERSPECTIVA________________________________________________________________
Apenas um esquema ou planta, vários cômodos, alteração do tamanho dos cômodos ou sua
localização geral ∆ vivenciando conflitos severos na situação do lar.
Margens da página
Telhado cortado pela margem superior necessidade patológica de procurar satisfação na
fantasia.
Uso dos lados da página como uma linha da parede lateral insegurança generalizada.
Distância aparente do observador é mais provável que a casa seja desenhada como distante
do observador do que a árvore ou a pessoa, particularmente se a distância for obtida pela
colocação de detalhes entre o todo e o observador desejo de se afastar da sociedade
convencional, para agir da forma como agrada e sem medo de crítica.
Posição
Perfil parcial, com uma parede lateral e uma principal tendência para se comportar de modo
sensível e flexível.
Perfil completo forte retraimento e tendências oposicionistas.
DETALHES___________________________________________________________________
Detalhes ESSENCIAIS
A casa deve ter, no mínimo:
- uma porta (a menos que seja desenhada apenas a lateral – o que sugere patologia)
- uma janela
- uma parede
- um telhado (a menos que seja identificada como uma casa tropical ou outra habitação sem
telhado), e - uma chaminé ou um meio de saída para a fumaça.
∆s sexualmente desajustados mostram a tendência para ver portas e janelas como substitutos
oral, vaginal ou retal.
Materiais do telhado desde contorno meticuloso de cada telha até rabiscos dispersos
sugerindo a presença do material.
Materiais fácil e não compulsivamente desenhados consciência moderada de diferenciação
da superfície e boa capacidade para interação equilibrada com o ambiente.
Detalhes meticulosos tendências obsessivo-compulsivas.
Canos (para escoamento da água no telhado e calhas) atitude defensiva, e normalmente
suspeita, com esforço concomitante para canalizar estímulos desagradáveis.
Detalhes IRRELEVANTES
Árvores muitas vezes representam pessoas que possuem fortes valências positivas/negativas
p/ ∆.
Uma árvore irrelevante desenhada próximo à casa geralmente representa o ∆ pode retratar
seus fortes sentimentos de rejeição pelos pais e grande necessidade de sua afeição.
30
Perto da casa e na proximidade imediata dos arbustos (mais tarde identificados como irmãos)
pode expressar necessidade de aceitação por parte de seus irmãos/irmãs.
Tulipas ou flores semelhantes a margaridas ∆s esquizóides ou cçs muito pequenas.
Caminho
Facilmente desenhado e bem proporcional ∆ exerce controle e tato no seu contato com os
outros.
Um longo caminho acessibilidade diminuída.
Linha no meio da parede, desenhada para enfatizar o fato da casa ter 2 andares
compartimentalização indesejável da personalidade com ênfase somática.
Degraus , às vezes conduzindo a uma parede vazia forte ambivalência em fazer contato com
pessoas muito próximas.
Sem linha de solo ou casa suspensa acima da linha do solo tênue contato com a realidade.
DIMENSÃO do detalhe
SOMBREAMENTO do detalhe
SEQUÊNCIA do detalhe
Telhado, paredes, uma porta e uma janela ou linha de solo, paredes e um telhado.
∆s inseguros desenham, às vezes, simetricamente (2 janelas, 2 chaminés, 2 portas, etc.).
∆s gravemente desajustados, às vezes, desenham de forma segmentada (detalhe por detalhe sem
considerarem as relações dos detalhes entre si ou com o todo).
31
ADEQUAÇÃO DA COR________________________________________________________
Pode ser produzida em qualquer cor sem violar a realidade do ponto de vista cromático.
Tipicamente:
- a chaminé é vermelha, preta ou marrom.
- a fumaça é preta ou marrom.
- o telhado é preto, verde, vermelho ou marrom.
- as paredes são pretas, marrons, verdes, vermelhas, amarelas ou azuis.
- as portas e as molduras das janelas são pretas, marrons, verdes, vermelhas ou azuis.
- as venezianas são pretas, verdes, marrons, azuis ou vermelhas.
32
A qualidade do desenho reflete a capacidade do ∆ para avaliar criticamente suas relações com
o ambiente.
PROPORÇÃO_________________________________________________________________
Muito grande busca de satisfação supercompensatória e/ou fantasia e conota, na melhor das
hipóteses, hipersensibilidade (particularmente uma que é cortada
pelas margens da folha).
Tronco
Muito fino ou muito pequeno e com grande estrutura de galhos (ou copa) equilíbrio precário
da personalidade por causa de excessiva busca de satisfação (15b).
Muito grande e pequena estrutura de galhos equilíbrio precário da personalidade por causa
da frustração gerada pela incapacidade de satisfazer fortes necessidades básicas (12b).
Base larga, mas que se torna muito fino a uma pequena distância acima da base ambiente
anterior sem estimulação calorosa e saudável.
Mais estreito na base do que em um ponto mais alto forte indicação de patologia. Esforço
além das forças do ∆, com possível colapso do controle do ego.
PERSPECTIVA________________________________________________________________
Localização vertical na página normalmente a árvore é desenhada mais para cima no eixo
vertical da folha do que a casa ou a pessoa.
Margens da página uso do lado do papel como um lado do tronco: tendências agressivas
reativas à constrição de espaço. Podem ser reprimidas ou não.
Transparências raízes que estão obviamente abaixo do solo, mas mesmo assim são visíveis:
falha patológica no contato com a realidade (14b).
MOVIMENTO_________________________________________________________________
Quando é óbvio que um forte vento está soprando (árvore curvada para um lado) ∆ pode
estar sujeito a fortes pressões ambientais, mas ainda resiste e luta para manter o equilíbrio.
Folhas caindo impressão do ∆ de que está sendo psicologicamente despido, perdendo a
capacidade para ocultar pensamentos, emoções e fortes sentimentos de culpa. Perda da
capacidade de fazer ajustamentos mais refinados e delicados ao ambiente.
Galhos caídos/caindo certeza do ∆ de que está perdendo a capacidade para lidar com as
pressões ambientais.
Cçs pequenas dependentes freqüentemente desenham macieiras e mostram seu sentimento de
rejeição ao desenharem as maçãs caídas ou caindo.
DETALHES___________________________________________________________________
Detalhes ESSENCIAIS
Deve ter um tronco e pelo menos um galho.
A árvore, particularmente seu tronco, é vista como um substituto fálico para indivíduos
desajustados sexualmente.
Detalhes NÃO-ESSENCIAIS
Casca
Desenhada facilmente interação bem equilibrada.
34
Raiz Em nível superficial representa a fonte de satisfação elementar e a estabilidade das forças
da personalidade. Em nível mais profundo, representa impulsos básicos, elementares.
Que penetram fácil e delicadamente no solo bom contato com a realidade.
Como garras que parecem agarrar o solo presença de atitudes agressivas e paranóicas.
Detalhes IRRELEVANTES
Pássaros ou animais nos galhos ou na grama ao redor da base do tronco são comuns.
Ocasionalmente podem representar uma pessoa com forte valência pra o ∆.
Cabeça de um animal saindo de um buraco no tronco sentimento obsessivo de culpa
resultando em falta de controle e com potencialidades destrutivas.
Linha de solo
Formato de arco convexo dependência materna, com sentimentos de isolamento e desamparo,
se a árvore for relativamente pequena ou estiver inadequadamente organizada.
Sob uma árvore grande e vigorosa fortes necessidades para dominação e exibicionismo.
Forma de uma caixa sem nenhuma relação com a árvore contato inadequado com a realidade.
Árvore de Natal
Comum para crianças.
Adultos narcisismo, tendências regressivas e forte necessidade de cuidado e proteção.
35
Árvores adicionais
Cçs: identificadas como sendo o pai e a mãe (comum)
Em geral indicam patologia.
Pessoa desenhada perto da árvore ou face humana na estrutura dos galhos geralmente
revela patologia.
DIMENSÃO do detalhe
Árvore com forma de um buraco de fechadura , sem linhas fechando a base circular, sem
sombreamento dos galhos e sem linha fechando a base do tronco fortes tendências
oposicionistas, personalidade rígida e compartimentalizada.
SOMBREAMENTO do detalhe
SEQUÊNCIA do detalhe
Tronco – sistema de galhos – folhagem (copa) ou
ÊNFASE no detalhe
Do lado direito desequilíbrio produzido também por forte tendência a evitar ou adiar
satisfação emocional e a procurar satisfação através do esforço intelectual.
ADEQUAÇÃO DA COR________________________________________________________
1) Auto-retrato
O ∆ desenha o que ele acredita ser. Se é obeso ou magro, alto ou baixo, nariz grande, orelhas
pontiagudas, olhos pequenos , barriga saliente, etc.
Os defeitos ou falhas físicas são projetados somente quando apresentam alguma influência
sobre o conceito que o ∆ faz de si mesmo ou quando este tenha criado uma área de sensibilidade
psicológica. O ∆ também pode projetar suas qualidades: ombros largos, desenvolvimento
muscular, cintura fina, pernas longas, rosto atrativo, etc.
O auto-retrato pode ser distorcido da realidade porque, muitas vezes, tal imagem associa-se a
aspectos idealizados ou patológicos que geralmente refletem dificuldades profundas com o
próprio corpo.
Em cçs observa-se grande influência dos personagens das histórias em quadrinhos e dos
desenhos da televisão.
3) Pessoas Significativas: Pais, professores, tios e outras figuras significativas do meio social,
em contraste com a percepção que tem de si mesmo – maior freqüência em desenhos de crianças
do que de adolescentes e adultos.
38
PROPORÇÃO_________________________________________________________________
Cabeça
Muito grande ∆s desajustados que colocam ênfase indevida na inteligência ou na fantasia
como fonte de satisfação.
Tronco
Desproporcionalmente grande impulsos insatisfeitos que o ∆ pode sentir intensamente.
Desproporcionalmente pequeno negação de impulsos do corpo e/ou sentimentos de
inferioridade.
Comprido e estreito conotações esquizóides.
Ombros indicador do sentimento de força básica ou poder, tanto físico como psicológico.
Desproporcionalmente grandes sentimentos de força ou muita preocupação acerca da
necessidade de força ou poder
Muito pequenos sentimentos de inferioridade
Desigualdade no tamanho desequilíbrio da personalidade.
Braços
Muito longos esforço para ambição exagerada
Muito curtos ausência de esforço
Largos sentimento básico de força para luta
Finos sentimentos de fraqueza
Mãos
Grandes impulsividade e falta de capacidade nos aspectos mais refinados do convívio social.
Pequenas relutância para estabelecer contatos mais íntimos e refinados na convivência
psicossocial.
Pernas
Desproporcionalmente longas forte esforço para autonomia
Muito curtas sentimentos de constrição.
Disparidade no tamanho ambivalência relacionada ao esforço para autonomia ou
independência.
39
Pés
Muito grandes necessidade de segurança, necessidade de demonstrar virilidade.
Desproporcionalmente pequenos constrição e dependência.
PERSPECTIVA________________________________________________________________
Margens da página
Pernas cortadas pela margem inferior sentimento quase esmagador de falta de autonomia.
Verificar a extensão da perna para baixo da borda inferior da folha.
Posição
Totalmente de frente sem sugestão de profundidade e os braços completamente estendidos
em ângulo reto com o tronco - ∆ essencialmente rígido e intransigente e que, entretanto, apresenta
profunda necessidade de ocultar sentimentos de inadequação e insegurança, com sugestão de
prontidão para enfrentar tudo direta e firmemente.
Perfil completo , sem nenhuma sugestão de que existe outro lado forte retraimento e
tendências oposicionista.
Desvio da cabeça , como se estivesse menos voltada para o observador do que o corpo séria
evasão e afastamento. Mas, não tanto como quando é apresentada a parte posterior da cabeça.
Desenho pedagógico (ou figura de palitos ) grande dificuldade nas relações interpessoais ou
expressão de desprezo e/ou hostilidade em relação a si mesmo. Comum em adolescentes que se
sentem rejeitados.
Braços
- Relaxados e flexíveis: bom ajustamento
- Tensos mantidos firmemente colados ao corpo: rigidez.
- Cruzados no tórax: desconfiança e atitudes hostis.
- Atrás das costas: relutância em conhecer outros caminhos.
- Cruzados de forma que as mãos estejam dobradas sobre a pélvis: freqüente em mulheres
melancólicas em processo involutivo e desajustadas sexualmente.
- “Compulsivos”: desenhados de forma que não são parte integral do tronco, mas que parecem se
estender por trás do tronco para a frente dos dois lados do corpo e de algum modo parecem estar
forçando a pessoa para frente: o ∆, às vezes, acha que está atuando de forma descontrolada.
Pés
- Ponta dos pés: tênue contado com a realidade ou forte desejo de fuga.
- Apontando para direções opostas, com a pessoa totalmente de frente: sentimentos ambivalentes.
DETALHES___________________________________________________________________
Detalhes ESSENCIAIS
A pessoa deve ter uma cabeça, um tronco, duas pernas e dois braços, a não ser que apenas
um deles possa ser visto ou que a ausência seja explicada de algum modo (amputação, p.e.)
Os traços faciais devem incluir dois olhos, um nariz, uma boca e duas orelhas, a não ser que
a posição seja tal que as orelhas não possam ser vistas, ou sua ausência seja explicada
verbalmente (mutilação, p.e.).
Boca receptora das sensações mais precoces de prazer pode, também, ser instrumento de
agressão. Esta probabilidade é aumentada com a presença de dentes.
Queixo símbolo de masculinidade.
Desenhar a parte inferior do tronco – o local dos impulsos sexuais – causa grande dificuldade
para ∆s desajustados. A incapacidade de fechar a base da pélvis é um forte indicador de
patologia.
Pescoço unindo a cabeça (área do controle) e ao corpo (área dos impulsos) indicador da
coordenação entre a cabeça e o corpo.
Omissão forte fluxo livre dos impulsos básicos do corpo com falta de controle adequado; ∆
sente-se à mercê de seus impulsos corporais que ameaçam dominá-lo.
Dedos
Pontiagudos em mão rudimentar ou como saindo do final do antebraço hostilidade.
Pés instrumentos refinados para modificar e controlar a locomoção também são usados como
armas de ataque (Mesmo em ∆ bem ajustados e com aptidão para desenho, são os detalhes do
corpo desenhado de forma mais pobre).
Omissão fortes sentimentos de constrição.
42
Detalhes IRRELEVANTES
Objetos desenhados normalmente têm uma relação íntima com o ∆ e servem para indicar o que
a pessoa desenhada está fazendo.
Bengalas, espadas e outras armas tendências agressivas e podem ter associações fálicas para
o ∆.
DIMENSÃO do detalhe
SOMBREAMENTO do detalhe
Pelo sombreamento de todo o tronco o ∆ pode mostrar que o corpo está vestido.
Parcial com uma série de linhas cruzando as pernas podem sugerir uma roupa.
Mãos fortemente sombreadas → culpa masturbatória (como esta culpa é comum e mãos
sombreadas não, estas não devem ser interpretadas rotineiramente desta maneira).
SEQUENCIA do detalhe
Cabeça, características faciais, pescoço, tronco, braços (com dedos ou mãos), depois as pernas e
pés (ou pernas, depois braços).
ÊNFASE no detalhe
Orelhas
43
Queixo
Ênfase exagerada necessidade de domínio social.
Pouca ênfase sentimento de impotência social.
Linha da cintura coordenadora dos impulsos de poder (parte superior do tronco) e dos
impulsos sexuais (parte inferior do tronco).
Ênfase exagerada forte conflito entre a expressão e o controle dos impulsos sexuais
(expressa pela dificuldade em desenhar um cinto ou por um cinto muito sombreado)
Muito detalhamento dos pés características obsessivas com forte componente narcisista-
exibicionista (atenção minuciosa aos laços do sapato, aos dedos do pés, etc.).
QUALIDADE DA LINHA
Ênfase nas linhas periféricas da cabeça fortes esforços para manter o controle frente a
fantasias perturbadoras e ideação obsessiva ou alucinatória.
ADEQUAÇÃO DA COR________________________________________________________
Contorno: preto e marrom.
Cabelos: preto, marrom, amarelo e vermelho .
Olhos: azul, marrom e preto.
Lábios: vermelho e preto.
Ternos: preto e marrom.
Sapatos: preto, marrom, verde, vermelho e azul.
FIGURAS INACABADAS_______________________________________________________
A distorção ou omissão de qualquer parte da figura sugerem conflitos que podem estar
relacionados com a parte em questão. Ex:
- Voyeuristas omitirem os olhos
- Pessoas muito inseguras não desenharem os braços
- Indivíduos com conflitos sexuais omitirem partes o corpo, etc.
44
Quando o examinando faz uma figura incompleta, deve-se oferecer outra folha e solicitar ao
mesmo que desenhe uma figura completa.
Desenho só da cabeça censura ao próprio corpo ou sexual. Em alguns casos pode indicar
valorização exagerada da própria inteligência ou refúgio na fantasia.
Desenho apenas da cabeça e tórax censura da área genital, forte preocupação sexual ou
desajustamentos em relação ao corpo.
Dificuldade para desenhar braços e pernas visíveis inabilidade para estabelecer contatos
sociais espontâneos e dificuldade para avaliar corretamente as próprias potencialidades.
Cçs desenham com mais freqüência pessoas significativas de seu ambiente e não a percepção
do próprio self , provavelmente porque os pais representam um modelo de identificação que a cç
quer incorporar.
Quando pergunta sobre o sexo que se deve desenhar 1º confusão a respeito do papel
sexual.
O tratamento diferencial dado a qualquer área do desenho indica, na maioria das vezes,
conflitos nessa determinada área.
Importante: um sombreado nem sempre é ansiedade, pois pessoas com aptidões para
desenhos muitas vezes fazem uso desse recurso.
Sombreamento
• Ansiedade, conflitos, medos, insegurança, ou
• Descontentamento aberto e consciente.
• Quanto mais extensa a área sombreada, maior é a ansiedade.
• No caso de efeitos artísticos, pode refletir racionalização da ansiedade.
Correções e Retoques
• Insatisfação com a produção.
• Incerteza.
• Insegurança.
• Ansiedade.
• Algumas vezes podendo sugerir agressividade e dissimulação.
ATITUDE – Fornece uma medida grosseira sobre a disposição global para rejeitar uma tarefa
nova e, talvez, difícil. A atitude comum é de uma aceitação razoável. Os desvios variam entre 2
extremos:
2) Apagar sem tentar redesenhar. Geralmente é restrito a um detalhe que despertou forte
conflito. O ∆ pode fazer o detalhe uma vez, mas não duas.
3) Apagar e redesenhar.
48
Indica a capacidade do ∆ para agir com visão crítica nos relacionamentos mais abstratos e
amplos da vida diária.
COR
Fornece dados adicionais de diagnóstico e prognóstico; camadas mais profundas da
personalidade; aspectos emocionais profundos.
FIGURAS INACABADAS
A distorção ou omissão de qualquer parte da figura sugerem conflitos que podem estar
relacionados com a parte em questão. Ex:
49
Quando o examinando faz uma figura incompleta, deve-se oferecer outra folha e solicitar ao
mesmo que desenhe uma figura completa.
ORDEM DAS FIGURAS
Cçs desenham com mais freqüência pessoas significativas de seu ambiente e não a percepção
do próprio self , provavelmente porque os pais representam um modelo de identificação que a cç
quer incorporar.
Quando pergunta sobre o sexo que se deve desenhar 1º confusão a respeito do papel
sexual.
I – IDENTIFICAÇÃO
Autor:
Interessado:
Finalidade:
II – DESCRIÇÃO DA DEMANDA
Descrever o porquê da avaliação e explicitar as condições/queixas do examinando.
História/dados do examinando.
III – PROCEDIMENTO
Entrevistas e justificativa da escolha do HTP.
IV – ANÁLISE
- C/ do examinando.
- Descrição de cada figura (explicar, brevemente, o que ela avalia):
Obs. Gerais (tempo latência e total)
Características normais
Detalhes (essenciais, não-essenciais, irrelevantes, qualidade da linha)
Inquérito
V – CONCLUSÃO
Síntese integrativa com possível diagnóstico, prognóstico e encaminhamento.
Assinar
Datar