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AULÃO DO
O LUGAR SOCIAL
DAS MINORIAS
GUGA VALENTE JOÃO GABRIEL CONSUELO DEIVID CARNEIRO VICTOR CRETI
REDAÇÃO FILOSOFIA ARTES SOCIOLOGIA HISTÓRIA
No romance distópico 1984 de George Orwell, o
governo tenta controlar não apenas as falas e
ações, mas também os pensamentos de seus
cidadãos, rotulando os pensamentos
desaprovados pelo termo crime de pensamento
ou, em novilíngua, “pensar criminoso” também
traduzido como...
“DIVERSIDADE DE
SEXO E DE GÊNERO
NA ARTE
PORNOGRAFIA OU ARTE?
REPRESENTAÇÃO, REPRESENTATIVIDADE E DIVERSIDADE
Significado de Pornografia
substantivo feminino: Tudo o que se relaciona à devassidão sexual;
obscenidade, licenciosidade; indecência. Caráter imoral de
publicações, gravuras, pinturas, cenas, gestos, linguagem.
Segundo a OMS a definição de sexualidade é:
“uma energia que nos motiva para encontrar amor, contato, ternura e
intimidade; ela integra-se no modo como sentimos, movemos, tocamos e
somos tocados, é ser-se sensual e ao mesmo tempo ser-se sexual. A
sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por
isso, influencia também a nossa saúde física e mental”.
Leda e o Cisne, de Peter Paul Rubens (1598-1602)
Capela Sistina, de Michelangelo (1508-1512)
O Jardim das Delícias, de Hieronymus Bosch (1503-1504)
Inferno Musical, de Bosch
Moral é o conjunto de regras
adquiridas através da cultura,
da educação, da tradição e
do cotidiano, e que orientam o
comportamento humano dentro
de uma sociedade.
Etimologicamente, o termo
moral tem origem no
latim morales, cujo significado é
“relativo aos costumes”.
Bosch As regras definidas pela moral
regulam o modo de agir das
pessoas, sendo uma palavra
relacionada com a moralidade e
com os bons costumes.
Gabrielle d’Estrees et une de ses souers, anônimo, 1594
O Sonho da Mulher do Pescador, de Hokusai (1820)
Khajuraho, Índia, século X. ARTE DA CIVILIZAÇÃO MOCHE, PERU
BIA LEITE, Travesti da lambada e deusa das águas (2013) BIA LEITE: Adriano bafônica e Luiz França She-há (2013)
BIA LEITE: Adriano
bafônica e Luiz França
She-há (2013)
Essas duas obras de Bia Leite foram
duramente criticadas por quem se organizou
para censurar a exposição. "Bia talvez seja
uma das poucas artistas brasileiras a
enfrentar com desenvoltura e coragem esse
tema tabu, que é a homossexualidade na
infância e o portentoso sofrimento que
crianças atravessam na fase escolar e no
início da adolescência. A artista produziu
essas pinturas a partir da combinação de
fotografias das crianças retiradas do
Tumblr www.criancaviada.tumblr.com, onde
são postadas fotografias da infância dos
próprios usuários LGBT com comentários",
explica o catálogo da exposição.
CIBELLE CAVALLI BASTOS: Is a Feeling,
2013
JUVENTUDE
POPULAÇÕES
IDOSAS
SUBALTERNIDADES NEGRA E
PERIFÉRICA
POPULAÇÕES POPULAÇÃO
PESSOAS COM CARCERÁRIA E
EM CONDIÇÕES
DEFICIÊNCIA PRISIONAL
DE RUA
PARTE 3 – HISTÓRIA
PROF. VICTOR CRETI BRUZADELLI
“DEMOCRACIA E MINORIAS
ÉTNICO-RACIAIS:
A QUESTÃO DOS POVOS
INDÍGENAS”
O QUE É DEMOCRACIA?
O QUE É DEMOCRACIA?
• Governo da Maioria?
• Governo de Todos?
• Governo dos Cidadãos?
Ninguém pretende que a democracia seja
• Governo do povo? perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a
democracia é a pior forma de governo,
salvo todas as demais formas que têm sido
• Governo das diferenças! experimentadas de tempos em tempos
(Winston Churchill)
O QUE É DEMOCRACIA RACIAL?
• No Brasil a miscigenação e
transculturação criaram uma
sociedade sem distinções
raciais;
• Indícios:
• Índices econômicos desatrelados
de fatores raciais;
• Índices sociais desatrelados de
fatores sociais;
• Ausência de racismo
sistematizado.
O QUE É DEMOCRACIA RACIAL?
Democracia maracá,
Jorge de Lima Dizendo coisas, brincando com as crioulas,
Vendo espíritos, abusões, mães-d água,
Punhos Conversando com os malucos,
de redes embalaram o meu canto conversando sozinho,
Para adoçar o meu país, ó Whitman. Emprenhando tudo o que encontrava,
Jenipapo coloriu o meu corpo contra os Abraçando as cobras pelos matos,
maus-olhados, Me misturando, me sumindo, me
Catecismo me ensinou a abraçar os acabando,
hóspedes, Apara salvar a minha alma benzida
Carumã me alimentou quando eu era E o meu corpo pintado de urucu,
criança, Tatuado de cruzes, de corações, de mãos
Mãe-negra me contou histórias de bicho, ligadas,
Moleque me ensinou safadezas, De nomes de amor em todas as línguas de
Massoca, tapioca, pipoca, tudo comi, branco
Bebi cachaça com caju para limpar-me, De mouro ou pagão.
Tive maleita, catapora e ínguas,
Bicho-de-pé, saudade, poesia;
Fiquei aluado, mal-assombrado, tocando
O QUE É DEMOCRACIA RACIAL?
O QUE É DEMOCRACIA RACIAL?
“Evidentemente deslumbrado, o relato de Caminha inaugurava,
também, outro mito recorrente. O da natureza pacífica, de uma
conquista sem violência, uma comunhão que unificou a todos, num
mesmo coração e religião. Estranho processo que definiria o Brasil
como um país da ausência de conflito, como se os trópicos – por algum
milagre ou dádiva – tivessem o poder de aliviar tensões e inibir
guerras.”
• Referências a 69
2000000
população não
contatadas; 1500000
Fonte:
FUNAI
OS INDÍGENAS HOJE
Fonte: Relação entre populações indígenas e não-índias
FUNAI 100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1500 1570 1650 1825 1940 1950 1957 1980 1995 2000 2010
Populão não-índia 0 5 27 91 99,6 99,63 99,9 99,81 99,8 99,8 99,74
População indígenas 100 95 73 9 0,4 0,37 0,1 0,19 0,2 0,2 0,26
• Ditadura Militar:
• Construção do Reformatório Krenak;
• Removidos para outras regiões de
MG;
• Intensas migrações para o centro-
oeste;
A LÍNGUA EM QUESTÃO:
VARIEDADE, VARIAÇÃO E
PRECONCEITO LINGUÍSTICO
VARIEDADE LINGUÍSTICA
Formal
Padrão
Informal
VARIEDADE
Não-padrão Coloquial
Diastrática
VARIAÇÃO (relativa ao estrato social)
Diafásica
(relativa ao contexto de
produção)
VARIAÇÃO DIASTRÁTICA
Saudosa maloca – Adoniran Barbosa (1951)
VARIAÇÃO DIATÓPICA
Vida Loka – parte 1– Racionais Mcs (2002)
VARIAÇÃO DIAFÁSICA
A sociedade é formada por
práticas sociais, que sofrem
mudanças ao longo do tempo, e
os gêneros do discurso que nelas
se desenvolvem refletem as
mudanças que ocorrem nas
articulações que as formam:
“de uma forma imediata e ágil,
refletem a menor mudança na
vida social”
(BAKHTIN, 2000 [1979], p. 285). MIKHAIL BAKHTIN
(1895 – 1975)
O PRECONCEITO
LINGUÍSTICO
É preciso distinguir a “norma culta”, que é a língua
falada e escrita pelos brasileiros com acesso à
cultura letrada, da “norma-padrão”, fonte de
preconceito social, que não é língua de ninguém, é
só um ideal de língua, cada vez mais distante e
difícil de ser alcançado – quase um saber esotérico!
Não se pode confundir o uso real, autêntico,
empiricamente coletável da língua por parte dos
falantes privilegiados (a norma culta), do modelo
idealizado de língua “boa”, arbitrariamente definido
Marcos Bagno
pelos gramáticos normativistas.
(sociolinguística – UnB)
O PRECONCEITO
LINGUÍSTICO
O preconceito linguístico existe em todas as sociedades
onde se estabeleceu uma tradição escolar, uma cultura
literária e instituições reguladoras dos usos da língua
como a Academia Brasileira de Letras, por exemplo. Uma
vez que toda e qualquer língua é essencialmente
heterogênea, o que ocorre é a exclusão da maioria dos
falantes do círculo restrito do “falar bem”. No caso do
Brasil, nem mesmo as camadas privilegiadas da
população acreditam falar bem a língua portuguesa,
porque nosso modelo de “língua certa” é extremamente
arcaico, inspirado nos usos literários dos escritores de
Marcos Bagno
(sociolinguística – UnB)
Portugal na primeira metade do século 19.
ERRO DE PORTUGUÊS
Quando o “erro” já se tornou uma regra na
língua falada pelos cidadãos mais letrados,
ele passa despercebido e já não provoca
arrepios nem dores de ouvido — muito
embora contrarie as regras da gramática
normativa, aquelas que, teoricamente,
deveriam ser seguidas pelas pessoas
“cultas”, sobretudo quando se acham em
situação de alto monitoramento estilístico,
como num programa jornalístico ao vivo na
televisão. – M. Bagno
PARTE 5 –– HISTÓRIA/FILOSOFIA
PROF. DEIVID CARNEIRO
“NEGLIGENCIADOS E INVISÍVEIS:
POPULAÇÃO IDOSA E POPULAÇÃO
EM CONDIÇÃO DE RUA NO BRASIL”.
LUMPEMPROLETARIZAÇÃO
processo de ampliação dos
grupos sociais que compõe a
totalidade do exército industrial
de reserva, ou seja, os
desempregados temporários,
subempregados, sem-teto,
mendigos etc.
PARTE 1
POPULAÇÃO EM
CONDIÇÃO DE RUA
SITUAÇÃO DE RUA
conjunto de significados que contempla um grupo bastante heterogêneo,
como os andarilhos, trecheiros, pardais, dentre outros sujeitos que fazem da
rua seu principal espaço de convivência.
Marcam sua relação com a rua segundo “[...] parâmetros temporais e identitários
diferenciados, vis-a-vis os vínculos familiares, comunitários ou institucionais presentes e
ausentes”. É comum que estabeleçam “[...] no espaço público da rua seu palco de relações
privadas, o que os caracteriza como 'população em situação de rua'”(BRASIL, 2008, p.3).
Art. 5o São princípios da Política Nacional para a População em Situação de Rua, além da igualdade e equidade:
I - respeito à dignidade da pessoa humana;
II - direito à convivência familiar e comunitária;
III - valorização e respeito à vida e à cidadania;
IV - atendimento humanizado e universalizado; e
V - respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça, idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual e religiosa,
com atenção especial às pessoas com deficiência.
PARTE 2
POPULAÇÃO IDOSA
No texto, A velhice (1970),
Simone de Beauvoir escreveu
que o idoso é uma espécie
de objeto incômodo, inútil, e
quase tudo que se deseja é
poder tratá-lo como quantia
desprezível.