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Fonte: Wikipédia
Cabala (também Kabbalah, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala) é uma
sabedoria que investiga a natureza divina. Kabbalah ( קבלהQBLH) é uma palavra de origem
hebraica que significa recepção. A Kabbalah — corpo de sabedoria espiritual mais antigo —
contém as chaves, que permaneceram ocultas durante um longo tempo, para os segredos do
universo, bem como as chaves para os mistérios do coração e da alma humana. Os
ensinamentos cabalísticos explicam as complexidades do universo material e imaterial, bem
como a natureza física e metafísica de toda a humanidade. A Kabbalah mostra em detalhes
como navegar por este vasto campo, a fim de eliminar toda forma de caos, dor e sofrimento.
Durante milhares de anos, os grandes sábios cabalistas têm nos ensinado que cada ser
humano nasce com o potencial para ser grande. A Kabbalah é o meio para ativar este
potencial.
A Kabbalah sempre teve a intenção de ser usada, e não somente estudada. Seu propósito é
trazer clareza, compreensão e liberdade para nossas vidas.
Origem
A "Cabala" é uma filosofia esotérica que visa conhecer a Deus e o Universo, sendo afirmado
que nos chegou como uma revelação para eleger santos de um passado remoto, e reservada
apenas a alguns privilegiados.
Formas antigas de misticismo judaico consistiam inicialmente de doutrina empírica. Mais
tarde, sob a influência da filosofia neoplatônica e neopitagórica, assumiu um carácter
especulativo. Na era medieval desenvolveu-se bastante com o surgimento do texto místico,
Sefer Yetzirah, ou Sheper Bahir que significa Livro da Luz, do qual há menção antes do século
XIII. Porém o mais antigo monumento literário sobre a Cabala é o Livro da Formação (Sepher
Yetsirah), considerado anterior ao século VI, onde se defende a idéia de que o mundo é a
emanação de Deus.
Transformou-se em objeto de estudo sistemático do eleito, chamado o "baale ha-kabbalah"
(" הקבלה בעליpossuidores ou mestres da Cabala "). Os estudantes da Cabala tornaram-se mais
tarde conhecidos como maskilim (" משכיליםo iniciado"). Do décimo terceiro século em diante
ramificou-se em uma literatura extensiva, ao lado e frequentemente na oposição ao Talmud.
Grande parte das formas de Cabala ensinam que cada letra, palavra, número, e acento da
Escritura contêm um sentido escondido e ensina os métodos de interpretação para verificar
esses significados ocultos.
Alguns historiadores de religião afirmam que devemos limitar o uso do termo Cabala apenas
ao sistema místico e religioso que apareceu depois do século XII e usam outros termos para
referir-se aos sistemas esotéricos-místicos judeus de antes do século XII. Outros estudiosos
vêem esta distinção como sendo arbitrária. Neste ponto de vista, a Cabala do pós século XII é
vista como a fase seguinte numa linha contínua de desenvolvimento que surgiram dos mesmos
elementos e raízes. Desta forma, estes estudiosos sentem que é apropriado o uso do termo
Cabala para referir-se ao misticismo judeu desde o primeiro século da Era Comum. O Judaismo
ortodoxo discorda de ambas as escolas filosóficas, assim como rejeita a idéia de que a Cabala
causou mudanças ou desenvolvimento histórico significativo.
Desde o final do século XIX, com o crescimento do estudo da cultura dos Judeus, a Cabala
também tem sido estudada como um elevado sistema racional de compreensão do mundo,
mais que um sistema místico. Um pioneiro desta abordagem foi Lazar Gulkowitsch.
A Kabbalah ensina que, a fim de podermos reclamar as dádivas para as quais fomos criados
para receber, primeiro temos que merecer essas dádivas. Nós as merecemos quando nos
envolvemos com nosso trabalho espiritual – o processo de transformarmos a nós próprios na
essência. Ao nos ajudar a reconhecer as fontes de negatividade em nossas próprias mentes e
corações, a Kabbalah nos fornece as ferramentas para a mudança positiva.
A Kabbalah ensina que todo ser humano é uma obra em execução. Qualquer dor,
desapontamento ou caos que exista em nossas vidas não ocorre porque a vida é assim mesmo,
mas apenas porque ainda não terminamos o trabalho que nos trouxe até aqui. Esse trabalho,
muito simplesmente, é o processo de nos libertarmos do domínio do ego humano e de criar
uma afinidade com a essência de compartilhar de Deus.
Na vida do dia-a-dia, esta transformação significa desapegar-se da raiva, da inveja e de outros
comportamentos reativos em favor da paciência, empatia e compaixão. Não significa abrir
mão de todos os desejos e ir viver no topo de uma montanha. Muito pelo contrário, significa
desejar mais da plenitude para a qual a humanidade foi criada para obter.
Mitos sobre a Cabala:
Cabala é comumente associada com fitas vermelhas, meditação, magia e muitas outras coisas.
10 Mitos Sobre Kabbalah:
Fato: Kabbalah é uma sabedoria que revela a realidade global que normalmente é escondida
de nossos sentidos.
Fato: Não há nenhuma ligação. A Corda Vermelha (Kabbalah), água benta e outros produtos
são uma invenção lucrativa comercial criada nas últimas duas décadas.
Mito # 3: Kabbalah é reservada para uma minoria de pessoas e só os homens com mais de 40
anos de idade têm permissão para aprendê-la.
Fato: Durante o exílio Kabbalah só foi estudada por alguns indivíduos selecionados. No
entanto, desde o tempo do Ari (século XVI), está disponível para todos.
Fato: Kabbalah não trata de magia ou feitiçaria, pelo contrário, trata-se de uma investigação
pragmática da realidade.
Fato: Kabbalah é uma sabedoria e uma ciência aberta a todas as pessoas, sem quaisquer
restrições.
Mito # 6: Kabbalah está relacionada com a "Nova Era" e é uma tendência—um fenômeno
passageiro.
Fato: Cartas de tarô, astrologia e numerologia, na sua prática mística, têm sido erroneamente
associados a Kabbalah.
Fato: Em nosso mundo, não há objetos físicos que contenham qualquer conteúdo espiritual.
Amuletos só pode ajudar uma pessoa como um apoio psicológico.
Fato: Cabala tradicional não se trata de meditação. A meditação é outro elemento que estava
ligada à palavra "Kabbalah" em meio a confusão nos últimos séculos por não cabalistas. Porém
os cabalistas modernos utilizam a meditação em seus estudos.
Mito # 10: Precisa de ter estudado a Torá e o Talmude antes de se aproximar da Kabbalah.
Fato: Sem a Cabala, não se pode entender o significado espiritual desses textos e a pessoa é
levada a crer que êles se referem a eventos ações físicas.
É compreensível que a Kabbalah possa ser confundida com o judaísmo. Ao longo da história,
muitos estudiosos da Kabbalah têm sido judeus. Mas também existiram muitos estudiosos não
judeus dessa sabedoria, tais como os cristãos Knorr-von-Rosenroth, Pico Della e Sir Isaac
Newton, para citar apenas alguns.
A incrível verdade é que a Kabbalah nunca foi intencionada para um grupo específico. Pelo
contrário, sua intenção era ser utilizada por toda a humanidade, a fim de unificar o mundo.
Hoje, milhões de pessoas de todos os credos descobriram a sabedoria e experimentaram os
efeitos poderosos do estudo da Kabbalah.
Existem duas razões básicas que explicam porque tantas pessoas estão interessadas na
Kabbalah agora.
A primeira razão é que a Kabbalah funciona. Quando as pessoas aplicam a sabedoria e as
ferramentas da Kabbalah em suas vidas, elas obtêm resultados positivos.
A segunda razão pela qual tantas pessoas de credos diferentes se tornaram ligadas à Kabbalah
é que ela é um meio de vida que pode incrementar qualquer prática religiosa. Cristãos,
hinduístas, budistas, muçulmanos e judeus utilizam a Kabbalah para melhorar suas
experiências espirituais.
A ciência da Cabala é única na maneira que fala sobre você e eu, sobre todos nós. Ele não trata
de algo abstrato, apenas com a forma como são criados e como nós funcionamos em níveis
mais elevados de existência.
O primeiro livro na Cabala a ser escrito, existente ainda hoje, é o Sefer Yetzirah ("Livro da
criação"), escrito por com Abraão, o patriarca de quatro mil anos. Os primeiros comentários
sobre este pequeno livro foram escritos durante o século X, e o texto em si é citado desde o
século VI. Sua origem histórica não é clara. Como muitos textos místicos Judeus, o Sefer
Yetzirah foi escrito de uma maneira que pode parecer insignificante para aqueles que o lêem
sem um conhecimento maior sobre o Tanakh (Bíblia Judaica ,equivalente ao Antigo
Testamento) e o Midrash.
Outra obra muito importante dentro da cabala é o Bahir ("iluminação"), também conhecido
como "O Midrash do Rabino Nehuniah ben haKana". Com aproximadamente 12.000 palavras.
Publicado pela primeira vez em 1176 em Provença, muitos judeus ortodoxos acreditam que o
autor foi o Rabino Nehuniah ben haKana, um sábio Talmúdico do século I. Historiadores
mostraram que o livro aparentemente foi escrito não muito antes de ter sido publicado.
O trabalho mais importante da cabala é o Zohar (" זהרEsplendor"). Trata-se de um comentário
esotérico e místico sobre o Torah(Antigo Testamento), escrito em aramaico. A tradição
ortodoxa judaica afirma que foi escrito pelo Rabino Shimon ben Yohai durante o século II. No
século XII, um judeu espanhol chamado Moshe de Leon declarou ter descoberto o texto do
Zohar, o texto foi então publicado e distribuído por todo o mundo judeu. Gerschom Scholem,
que foi um célebre historiador e estudante da Cabala, mostrou que o próprio de Leon teria
sido o autor do Zohar: Entre suas provas, uma é que o texto utiliza a gramática e estruturas
frasais da língua espanhola do século XII; outra é que o autor não tinha um conhecimento
exato de Israel. O Zohar contém e elabora sobre muito do material encontrado no Sefer
Yetzirah e no Sefer Bahir, e sem dúvida é a obra cabalística por excelência.
Após o Zohar, temos os escritos de Ari, um renomado cabalista do século XVI. O século XX, por
sua vez, viu o surgimento dos trabalhos do cabalista Yehuda Ashlag.
Os textos do Ashlag são os mais adequados para a nossa geração. Eles, assim como outras
fontes cabalísticas, descrevem a estrutura dos mundos superiores, como ela descende e como
o nosso universo, com tudo o que possui, veio a existir.
Cabala no Cristianismo e na sociedade não Judaica
O termo "Cabala" veio a ser usado até meados do século XI, e naquele tempo referia-se à
escola de pensamento (Judaica) relacionada ao misticismo esotérico.
Desde esses tempos, trabalhos Cabalísticos ganharam uma audiência maior fora da
comunidade Judaica. Assim versões Cristãs da Cabala começaram a desenvolver-se; no início
do século XVIII a cabala passou a ter um amplo uso por filósofos herméticos, neo-pagãos e
outros novos grupos religiosos. Hoje esta palavra pode ser usada para descrever muitas
escolas Judaicas, Cristãs ou neo-pagãs de misticismo esotérico. Leve-se em conta que cada
grupo destes tem diferentes conjuntos de livros que eles mantem como parte de sua tradição
e rejeitam as interpretações de cada um dos outros grupos.
O Zohar propõe que a alma humana possui três elementos, o nefesh, ru'ach, e neshamah. O
nefesh é encontrado em todos os humanos e entra no corpo físico durante o nascimento. É a
fonte da natureza física e psicológica do indivíduo. As próximas duas partes da alma não são
implantadas durante o nascimento, mas são criadas lentamente com o passar do tempo; Seu
desenvolvimento depende das ações e crenças do indivíduo. É dito que elas só existem por
completo em pessoas espiritualmente despertas. Uma forma comum de explicar as três partes
da alma é como mostrado a seguir:
• Nefesh - A parte inferior ou animal da alma. Está associada aos instintos e desejos corporais.
• Ruach - A alma mediana, o espírito. Ela contém as virtudes morais e a habilidade de
distinguir o bem e o mal.
• Neshamah - A alma superior, ou super-alma. Essa separa o homem de todas as outras formas
de vida. Está relacionada ao intelecto, e permite ao homem aproveitar e se beneficiar da pós-
vida. Essa parte da alma é fornecida tanto para judeus quanto para não-judeus no nascimento.
Ela permite ao indivíduo ter alguma consciência da existência e presença de Deus.
A Raaya Meheimna, uma adição posterior ao Zohar por um autor desconhecido, sugere que
haja mais duas partes da alma, a chayyah e a yehidah. Gershom Scholem escreve que essas
"eram consideradas como representantes dos níveis mais elevados de percepção intuitiva, e
estar ao alcance somente de alguns poucos escolhidos".
• Chayyah - A parte da alma que permite ao homem a percepção da divina força.
• Yehidah - O mais alto nível da alma, pelo qual o homem pode atingir a união máxima com
Deus
Gnosticismo e Cabala:
Moderna e contemporânea:
A Cabala tem crescido a partir do século XVI, com o Rabino Itzhak Luria, conhecido como Ari (
"O Leão").Ele oferece, em seu livro Etz Chaim (Árvore da Vida) uma explicação aprofundada
das dez sefirot , e as explicações sobre o livro do Zohar (incluindo Idra Rabba).
A partir deste período, muitos cabalistas incentivou o estudo da Cabala, como relatou o rabino
Azulai Orh Hashemesh em seu livro, "A proibição estabelecida no aprendizado da Kabbalah foi
um tempo limitado, até 'em 1490. Desde 1540, é necessário incentivar todos os interessados
no livro do Zohar, porque só estudando o Zohar que a humanidade alcançará a redenção
espiritual, e Portanto, não é proibido estudar Kabbalah. "
Assim também diz o rabino Yehuda Levi Ashlag, cabalista do século XX: "Não há outro caminho
para a população em geral,conseguir alguma elevação espiritual e redenção, a não ser com a
aprendizagem da Cabala. Este é o método mais fácil e mais acessível"
Dualidade Cabalística?
Embora Kabbalah apresentar a Unidade de Deus, uma das críticas mais graves e persistentes é
que pode levar longe monoteísmo, em vez disso promover o dualismo, A crença de que há
uma contraparte sobrenatural de Deus. O sistema dualista afirma que existe um poder bem
contra um poder maligno. Existem dois modelos principais de gnóstico-cosmologia dualista: a
primeira, que remonta a Zoroastrismo, Acredita que a criação é ontologicamente dividido
entre as forças do bem e do mal, a segunda, encontrada em grande parte greco-romana como
ideologias Neo-platonismo, Acredita que o universo conhecia uma harmonia primordial, mas
que uma perturbação cósmica resultou um segundo, o mal, a dimensão da realidade. Este
segundo modelo influenciou a cosmologia da Cabala.
De acordo com a cosmologia cabalista, as dez sefirot correspondem a dez níveis de criação.
Estes níveis da criação não deve ser entendido como dez diferentes "deuses", mas como dez
maneiras diferentes de revelar Deus, um por nível. Não é Deus que muda, mas a capacidade de
perceber Deus que muda.
Enquanto Deus pode parecer a apresentar natureza dupla (masculino-feminino, compassivo
julgadora, criador-criação), todos os seguidores da Cabala têm consistentemente salientado a
unidade absoluta de Deus. Por exemplo, em todas as discussões de macho e fêmea, a natureza
oculta de Deus existe acima de tudo, sem limite, sendo chamado o infinito ou a "No End" (Ein
Sof)-Nem um nem o outro, que transcende qualquer definição. A habilidade de Deus para
tornar-se escondido da percepção é chamada de "Restrição" (Tzimtzum).O ocultamento torna
a criação possível porque Deus pode ser "revelado" em uma diversidade de formas limitadas,
que então forma os blocos de criação.
Trabalhos posteriores cabalístico, incluindo o Zohar, Parecem mais fortemente afirmar
dualismo, como eles atribuem todos os males de uma força sobrenatural conhecido como o
Achra Sitra[5] (o "outro lado") que emana de Deus. A "esquerda" da emanação divina é um
reflexo negativo do lado "de santidade" com que foi bloqueado em combate. [Encyclopaedia
Judaica, Volume 6, "Dualismo", p. 244]. Embora este aspecto o mal existe dentro da estrutura
divina do Sefirot, a Zohar indica que o Ahra Sitra não tem poder sobre Ein Sof, e só existe como
um aspecto necessário da criação de Deus para dar ao homem o livre arbítrio, e que o mal é a
conseqüência dessa escolha. Não é uma força sobrenatural em oposição a Deus, mas um
reflexo da luta interna moral dentro de humanidade entre os ditames da moralidade e da
renúncia de um de instintos básicos.
Predizendo o Futuro:
Um pequeno número de pessoas que se diziam cabalistas tentou predizer acontecimentos pela
cabala. A palavra passou a ser usada como referência às ciências secretas em geral, à arte
mística, ou ao mistério.
Depois disso, a palavra cabala veio erroneamente a significar uma associação secreta de uns
poucos indivíduos que buscam obter posição e poder por meio de práticas astuciosas.
Cabala Qliphótica:
Ligações externas:
• Website do Bnei Baruch Kabbalah, com base em fontes clássicas da Kabbalah como o Zohar,
e os Sulami Baal, com inúmeros artigos para iniciantes
• kabbalah.com
• Cabala dicionário com mais do que 5000 palavras (em Inglês)
• Árvore da vida (em Inglês)
Bibliografia: