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Carvão

Carvão mineral, carvão fóssil ou carvão de pedra é um material combustível


fóssil natural extraído da terra mediante o processo de mineração. Forma-se a partir de
troncos, raízes, galhos e folhas de árvores gigantes que se formaram há cerca de 250
milhões de anos em pântanos rasos. Tais partes vegetais, após morrerem, foram se
depositar no fundo lodoso de pântanos e brejos, ficando encobertas. Com a ação do tempo,
e mais a pressão exercida pelo material que ali se acumula, surge uma massa negra
homogênea, que forma as jazidas de carvão. Uma vez consolidado, torna-se um mineral de
cor preta ou marrom altamente combustível, composto primeiramente por átomos de
carbono e magnésio sob a forma de betume. Dos diversos combustíveis produzidos e
conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral o mais
abundante no planeta.

São quatro os principais tipos de carvão mineral: carvão betuminoso e sub-betuminoso


(ambos designados como hulha), linhito e antracito.

Temos gradualmente, a partir da era dos grandes descobrimentos, e em maior intensidade,


a partir da primeira Revolução Industrial, a utilização do carvão mineral como a principal
fonte de energia de todo o maquinário utilizado até então, substituindo a lenha. Seu uso era
indispensável nas máquinas a vapor, onde a combustão direta do elemento gerava o vapor
necessário à movimentação da máquina.

As máquinas a vapor surgiram por volta de 1700, sendo aperfeiçoadas por Watt, que passou
a produzi-las em série, na cidade britânica de Birmingham, entre 1744 e 1800. Até 1961, o
carvão mineral possuía importância capital na indústria, como produtor número um de
energia, sendo, porém, neste mesmo ano sendo superado pelo petróleo.

Atualmente, utiliza-se a combustão direta do carvão na geração de eletricidade, por meio


das usinas termoelétricas, fazendo parte de um ramo industrial bem desenvolvido e com
tecnologia de competitividade à altura de tecnologias similares.

Um dado contrário à tecnologia do carvão é a de que o material resultante de sua


combustão é altamente tóxico, além de liberar resíduos sólidos poluentes, causando danos
reais ao meio ambiente.

Há ainda dois outros processos de aproveitamento do carvão como combustível, que são a
gaseificação e a liquefação. Praticada desde a primeira metade do século XIX, a
gaseificação procura converter o carvão mineral em combustível sintético de aplicação
direta. Já o processo de liquefação é bastante recente e visa transformar o carvão sólido
em combustível líquido. Os EUA possuem indústrias de liquefação de carvão, que dependem
de um processo deveras sofisticado e caro. No Brasil, os estudos avançam para conseguir
dominar tal tecnologia.

Carvão é um material sólido, poroso, de fácil combustão e capaz de gerar grandes


quantidades de calor. Pode ser produzido por processo artificial, pela queima de madeira,
como o carvão vegetal; ou originar-se de um longo processo natural, denominado
encarbonização, pelo qual substâncias orgânicas, sobretudo vegetais, são submetidas à ação
da temperatura terrestre durante cerca de 300 milhões de anos e transformam-se em
carvão mineral. Em função da natureza desses processos, o carvão vegetal é também
chamado de artificial, e o carvão mineral, de natural.

Carvão mineral
De acordo com a maior ou menor intensidade da encarbonização, o carvão mineral – também
chamado carvão fóssil ou de pedra – pode ser classificado como linhito, carvão betuminoso
e sub-betuminoso (ambos designados como hulha) e antracito. A formação de um depósito
de carvão mineral exige inicialmente a ocorrência simultânea de diversas condições
geográficas, geológicas e biológicas. Primeiro, deve existir uma vegetação densa, em
ambiente pantanoso, capaz de conservar a matéria orgânica. A água estagnada impede a
atividade das bactérias e fungos que, em condições normais, decomporiam a celulose. A
massa vegetal assim acumulada, no prazo de algumas dezenas de milhares de anos – tempo
curto do ponto de vista geológico – transforma-se em turfa, material cuja percentagem de
carbono já é bem mais elevada que a da celulose.

Na etapa seguinte, que leva algumas dezenas de milhões de anos, a turfa multiplica seu teor
de carbono e se transforma na primeira variedade de carvão, o linhito, cujo nome provém
de sua aparência de madeira. Na etapa seguinte, surge a hulha, primeiro como carvão
betuminoso, depois como sub-betuminoso. Na fase final, a hulha se transforma em
antracito, com teores de até noventa por cento de carbono fixo.

Quanto maior o teor de carbono, maior também é o poder energético. Por isso , a turfa, que
em teores muito baixos e altas percentagens de umidade, nem sempre pode ser aproveitada
como combustível, e nesse caso serve para aumentar a composição de matéria orgânica dos
solos. Encontrada nos baixos e várzeas, ou em antigas lagoas atulhadas, a turfa
caracteriza-se pela presença abundante de restos ainda conservados de talos e raízes. Já o
linhito, muito mais compacto que a turfa, é empregado na siderurgia, como redutor, graças
a sua capacidade de ceder oxigênio para a combustão como matéria-prima na carboquímica.
Quando o linhito se apresenta brilhante e negro, recebe o nome de azeviche.

A hulha é composta de carbono, restos vegetais parcialmente conservados, elementos


voláteis, detritos minerais e água. É empregada tanto como combustível quanto como
redutor de óxidos de ferro e, graças a suas impurezas, na síntese de milhares de
substâncias de uso industrial. O antracito, última variedade de carvão surgida no processo
de encarbonização, caracteriza-se pelo alto teor de carbono fixo, baixo teor de compostos
voláteis, cor negra brilhante, rigidez e dificuldade com que se queima, dada sua pobreza de
elementos inflamáveis. É usado como redutor em metalurgia, na fabricação de eletrodos e
de grafita artificial. Uma de suas principais vantagens consiste em proporcionar chama
pura, sem nenhuma fuligem.

O carvão mineral, em qualquer de suas fases, compõe-se de uma parte orgânica, formada de
macromoléculas de carbono e hidrogênio e pequenas proporções de oxigênio, enxofre e
nitrogênio. Essa é a parte útil, por ser fortemente combustível. A outra parte mineral,
contém os silicatos que constituem a cinza. As proporções desses elementos variam de
acordo com o grau de evolução do processo de encarbonização: quanto mais avançado, mais
alto o teor de carbono na parte orgânica e menor o teor de oxigênio.

Em virtude dessa estrutura complexa e variável, o carvão mineral apresenta diversos tipos.
Seu emprego para fins industriais obedece a uma classificação que toma como base a
produção de matéria volátil e a natureza do resíduo. Assim, há carvões que se destinam à
produção de gás, de vapor ou de coque, que é um carvão amorfo, resultante da calcinação do
carvão mineral, e de largo emprego na siderurgia.

Para combustão em caldeira, é preferível o carvão com pequenos teor de cinza e


quantidades moderadas de matéria volátil, condições que proporcionam bom rendimento
térmico. É preferível que apresente também o mínimo de enxofre e poder calorífico
elevado, já que o calor por ele gerado vai ser utilizado diretamente ou transformado em
outras formas de energia. Para a produção do coque metalúrgico com propriedades
mecânicas para uso em altos fornos, o carvão mineral precisa apresentar propriedades
aglomerantes ainda maiores e teores mais baixos de enxofre e cinza. Na destilação do
carvão para produção de gás combustível ou coque metalúrgico, obtêm-se também águas
amoniacais, das quais extraem-se a amônia e o alcatrão.

Muito embora os derivados de petróleo – como a gasolina, o querosene, o óleo combustível e


o diesel – e a energia termonuclear tenham deslocado o carvão mineral como fonte de
energia, sobretudo para as máquinas móveis, ainda é significativa sua participação no total
do consumo energético dos países desenvolvidos – cerca de vinte por cento no final do
século XX. A entrada em operação de centenas de usinas hidrelétricas e termonucleares
não conseguiu diminuir drasticamente, como se esperava, a participação do carvão, não
somente porque essas fontes de energia representam grandes investimentos iniciais e
provocam sérios impactos no meio ambiente, mas também porque a disponibilidade de
grandes jazidas de carvão mineral é ainda grande.

HULHA

A hulha é um carvão mineral com 80% de carbono (abaixo de 80% ocorre o linhito e, acima,
antracito).

Os carvões minerais resultam da fossilização da madeira, ocorrida ao longo de milhões de


anos, provocada por pressão, temperatura e ausência de ar.

A hulha foi a mola propulsora da indústria do século passado, durante a chamada Revolução
Industrial, sendo substituída pelo petróleo no século XX.
Quantidade
Países produtores
(Milhões de toneladas/ano)

Rússia 600

Alemanha 570

Estados Unidos 450

China 420

Inglaterra 150

Polônia 150

Tcheca e Eslováquia 100

Índia 70

Japão 65

No Brasil, a hulha ocorre nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e sua
produção é de cerca de 10 milhões de toneladas por ano (a produção não é o maior devido ao
alto teor de cinzas e de enxofre que possui). É usada como combustível de usinas
termelétricas e nos altos-fornos siderúrgicos, após aquecimento prévio para eliminar
material orgânico (gases e alcatrão).

VALORES CALORÍFEROS DOS COMBUSTÍVEIS

COMBUSTÍVEIS CALORIAS POR COMBUSTÍVEIS CALORIAS POR


SÓLIDOS QUILOGRAMA QUÍMICOS QUILOGRAMA

Carbono, Grafita 7.839,80 Alumínio 7.404,20

Carvão Antracito 7.064,90 Berílio 16.221,40

Carvão Betuminoso 5.229,10 – Boro 13.974


Carvão Vegetal 8.2888,70 Diborano 17.461,90

Coque 7.231,78 Hidrogênio 28.707,40

Linhita 7.009,20 Lítio 10.269,10

Madeira (Seca ao 3.894,00 Hidreto de Lítio 9.885,20


Ar)
3.838,40 Magnésio 5.918,90
Turfa (Seca ao
Ar) 3.894,00 Pentaborano 16.215,80

Silano 9.545,90

Silício 7.320,70

Titânio 4.556

COMBUSTÍVEIS CALORIAS POR COMBUSTÍVEIS CALORIAS


LÍQUIDOS QUILOGRAMA GASOSOS POR METRO
CÚBICO

Álcool Desnaturado 6.452,90 Acetileno 13.240,40

Álcool Etílico 7.321,30 Butano 30.182,42

Álcool Metílico 5.706,90 Butileno 28.385

Gasolina 11.904,60 Etano 15.918,73

Óleo Cru 10.825,40 Etileno 14.361,56

Óleo Diesel 10.875,40 Gases


Manufaturados
Óleos Combustíveis 10.191,20 – 2.580,45
10.931,10 Gás de
Querosene Água 4.804,98
11.020,10
Hidrocarbonetos Gás de 4.893,96 –
Líquidos (Puros) Água 5.116,41
Carbonado
Benzeno 10.607,30 4.893,96 –
Gás de 8.542,41
Decano 11.394,50 Carvão
1.201,24 –
Hexano 11.554,70 Gás de 1.557,17
Óleo
Octano 11.454,50 8.631,17 –
Gás de 10.677,74
Tolueno 10.868,20 Gasogênio
9.031,59
Xilênio 10.374,80 Gás Natural
2.865,19
Metano
37.372,10
Monóxido de
Carbono 22.894,86

Pentano 21.204,21

Propano

Propileno

O Valor Calorífero dos Combustíveis é medido, pelo sistema métrico, em caloria. Os


combustíveis químicos, líquidos e sólidos são medidos por peso. Os combustíveis gasosos são
medidos pelo volume. O valor calorífero dos combustíveis depende de sua composição, de
seu peso e de seu conteúdo de cinzas.

Carvão Vegetal

O carvão vegetal é obtido a partir da queima ou carbonização de madeira, após esse


processo resulta em uma substância negra.

No cotidiano o carvão vegetal é utilizado como combustível de aquecedores, lareira,


churrasqueiras e fogões a lenha, além de abastecer alguns setores industriais como as
siderúrgicas.

http://www.brasilescola.com/geografia/carvao-vegetal.htm
http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/carvao.html
http://cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo1A/carvao.html

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