Equações de uma reta no plano

EXEMPLO
 VETOR DIRETOR DE UMA RETA HORIZONTAL

Todos os pontos de uma reta horizontal têm a mesma ordenada.

Sejam 𝑨 𝒙𝟏 , 𝒚𝟏 𝑒 𝑩 𝒙𝟐 , 𝒚𝟏 , com 𝑥1 , 𝑥2 , 𝑦1 ∈ 𝐼𝑅 𝑒 𝒙𝟏 ≠ 𝒙𝟐 , dois pontos da reta

horizontal de equação 𝒚 = 𝒚𝟏 .

𝑨𝑩 = 𝑩 − 𝑨 = 𝒙𝟐 , 𝒚𝟏 - 𝒙𝟏 , 𝒚𝟏 = 𝒙𝟐 − 𝒙𝟏 , 𝟎

Considerando 𝑎 = 𝑥2 − 𝑥1 , tem-se que qualquer vetor diretor de uma

reta horizontal é de forma 𝒗 𝒂, 𝟎 , com 𝑎 ≠ 0.
y
𝑣

𝑒2
O 𝑒1 x
 Equação vetorial da reta no plano
Seja A um ponto e 𝒖 um vetor

A reta que contém o ponto A e tem a direcção do vetor 𝒖 é um conjunto

infinito de pontos colineares

Seja P um ponto qualquer da reta. Então, podemos escrever:

Equação vetorial da
reta

𝒙, 𝒚 = 𝒂𝟏 , 𝒂𝟐 + 𝒌 𝒖𝟏 , 𝒖𝟐 , 𝒌 ∈ 𝑰𝑹
 EXEMPLO

RESOLUÇÃO
 Equação vetorial de uma semirreta
Seja A um ponto e 𝒖 um vetor

A condição

𝑷 = 𝑨 + 𝒌 𝒖 , 𝒌 ∈ 𝟎, +∞
ou Equação vetorial
𝒙, 𝒚 = 𝒂𝟏 , 𝒂𝟐 + 𝒌 𝒖𝟏 , 𝒖𝟐 , 𝒌 ∈ 𝟎, +∞ da semirreta 𝑨𝑩
Equação vetorial de um segmento de reta
Seja A um ponto e 𝒖 um vetor

A condição

𝑷 = 𝑨 + 𝒌 𝒖 , 𝒌 ∈ 𝟎, 𝟏

ou
Equação vetorial
𝒙, 𝒚 = 𝒂𝟏 , 𝒂𝟐 + 𝒌 𝒖𝟏 , 𝒖𝟐 , 𝒌 ∈ 𝟎, 𝟏 de um segmento
de reta 𝑨𝑩
 PONTOS ISOLADOS
Seja A um ponto e 𝒖 um vetor

𝐶 =𝐴−1𝒖

𝐴+0𝒖 𝐵 =𝐴+1𝒖
A condição

𝑷 = 𝑨+𝒌𝒖,𝒌 ∈ ℤ

ou Pontos isolados
𝒙, 𝒚 = 𝒂𝟏 , 𝒂𝟐 + 𝒌 𝒖𝟏 , 𝒖𝟐 , 𝒌 ∈ ℤ
 EQUAÇÃO DA RETA
Partindo da equação vetorial da recta

𝒙, 𝒚 = 𝒂𝟏 , 𝒂𝟐 + 𝒌 𝒖𝟏 , 𝒖𝟐 , 𝒌 ∈ 𝑰𝑹 ⇔

⇔ 𝒙, 𝒚 = 𝒂𝟏 + 𝒌𝒖𝟏 , 𝒂𝟐 + 𝒌𝒖𝟐 , 𝒌 ∈ 𝑰𝑹

⇔ 𝒙 = 𝒂𝟏 + 𝒌 𝒖𝟏 ∧ 𝒚 = 𝒂𝟐 + 𝒌 𝒖𝟐 , 𝒌 ∈ 𝑰𝑹

Coordenadas do ponto Coordenadas do vetor

A diretor da reta

Equações paramétricas
ou
𝒙 = 𝒂𝟏 + 𝒌𝒖𝟏
⇔ , 𝒌 ∈ 𝑰𝑹
𝒚 = 𝒂𝟐 + 𝒌𝒖𝟐
EXEMPLO
RESOLUÇÃO
 EQUAÇÃO DA RETA
Partindo da equações paramétricas da reta

𝒙 = 𝒂𝟏 + 𝒌𝒖𝟏 , 𝒌 ∈ 𝑰𝑹
⇔
𝒚 = 𝒂𝟐 + 𝒌𝒖𝟐

𝒙 − 𝒂𝟏
𝒌=
𝒖𝟏
⇔ 𝒚 − 𝒂𝟐
𝒌= Coordenadas do ponto A
𝒖𝟐

𝒙 − 𝒂𝟏 𝒚 − 𝒂𝟐
⇔ = Equação cartesiana
𝒖𝟏 𝒖𝟐

Coordenadas do vetor diretor da reta

 CASOS PARTICULARES

 𝑢1 = 0
𝒙 = 𝒂𝟏
𝒚 = 𝒂𝟐 + 𝒌𝒖𝟐 , 𝒌 ∈ 𝑰𝑹

 𝑢2 = 0 𝒙 = 𝒂𝟏 + 𝒌𝒖𝟏
𝒚 = 𝒂𝟐 , 𝒌 ∈ 𝑰𝑹
 EQUAÇÃO DA RETA
Partindo da equação cartesiana da reta

𝒙 − 𝒂𝟏 𝒚 − 𝒂𝟐
⇔ =
𝒖𝟏 𝒖𝟐

⇔ desenvolvendo e simplificando

⇔𝒚=𝒎𝒙+𝒃 Equação reduzida

Declive Ordenada na origem

 CONCLUSÃO
Seja:

 Aa, b 
 u  u1 , u 2 

b Equação reduzida da reta r:

y=mx+b
Ordenada na origem

declive Ordenada na
origem
u2
Como u  u1 , u 2  então m
u1
y CONCLUSÃO
Seja:
y2 B  Ax1, y1

𝒚𝟐 − 𝒚𝟏
y1 A  B x 2 , y 2 
b
𝒙𝟐 − 𝒙𝟏 Equação reduzida da reta r:
O
x
x1 x2
𝒚=𝒎𝒙+𝒃
Ordenada na origem declive Ordenada na
origem
Como
y 2 - y1
Ax1, y1
Vector diretor
então m da reta
x 2 - x1
B x 2 , y 2 
AB  x2  x1, y 2  y1
DECLIVE DE UMA RETA E INTERPRETAÇÃO DO DECLIVE
 Análise do declive
 m=0, significa que a reta tem como vetor director um
vetor com a direção do eixo Ox, então a reta é
horizontal.

m>0, significa que o vetor diretor da reta tem

coordenadas com o mesmo sinal, logo a reta é
“crescente”.

 m<0, significa que o vetor diretor da reta tem

coordenadas com sinais diferentes logo a reta é
“decrescente”.
 DOMÍNIOS PLANOS

Qualquer reta não vertical “divide” o plano em dois semiplanos: o

superior e o inferior.
 Notas finais
• Uma reta não tem um único vetor diretor tem uma infinidade deles é
preciso é que tenham a mesma direção, ou seja, sejam colineares.

• Vetores colineares originam declives iguais.

• Retas paralelas têm a mesma direção, ou seja, vetores diretores

colineares, ou seja, o mesmo declive.

• Retas verticais não têm declive, não está definido, porque a operação
divisão não está definida em 0, logo retas verticais, ou seja, paralelas
ao eixo Oy, não têm equações reduzidas da forma y=mx+b mas têm
x=a.

• Retas horizontais têm m=0, logo a equação reduzida é y=b.