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De acordo com os dois estudos mencionados, torna-se importante trabalhar, logo na fase

inicial do tratamento, o engajamento do paciente no processo terapêutico, avaliar os riscos


de comportamentos suicidas, desenvolver planos para trabalhar possíveis fatores que podem
desencadear crises e transmitir esperança para o paciente (Henriques et al., 2003; Wenzel et
al., 2010). Henriques e colaboradores (2003) acrescentam, ainda, que orientar o paciente em
relação ao modelo cognitivo, desenvolver a conceituação cognitiva, incluindo as tentativas de
suicídio e elaborar a lista de problemas e metas para o tratamento são passos importantes
para a eficácia do tratamento em seu período inicial.

a, fazer o paciente falar acerca do suicídio diminui a probabilidade de tentativas, já que um


diálogo aberto e sincero minimiza o estigma, que é tão arraigado nesses indivíduos (Wenzel
et al., 2010).

a avaliação do risco de suicídio. Entre os principais riscos, estão: ideação suicida;


comportamento relacionado ao suicídio; diagnóstico clínico geral e psiquiátrico;
vulnerabilidades psíquicas, como a desesperança e psicossociais; história de perdas; abuso
físico ou sexual. entre eles a intenção associada a uma tentativa anterior, a letalidade de uma
tentativa anterior e a severidade da ideação. Esses elementos foram primordialmente
utilizados em contextos de pesquisa, mas atualmente os terapeutas cognitivos os utilizam
com intenção de complementação da avaliação diagnóstica (Wenzel et al., 2010).

Os planos de segurança são estratégias criadas para que o paciente possa, em um momento
de crise, recorrer e se prender a elas, evitando futuras tentativas. Devem ser construídos e
escritos junto com o paciente, registrados em uma lista e, no momento exato, consultados.
Pontos que necessariamente devem constar na lista de planos de segurança são o
reconhecimento de sinais que em geral antecedem as crises suicidas, a utilização de
estratégias que sirvam de enfrentamento à situação, o contato de familiares e/ou outras
pessoas de confiança (Henriques et al., 2003; Wenzel et al., 2010).

A conceituação cognitiva do caso consiste na busca de um entendimento mais profundo da


crise suicida pelo paciente, incluindo fatores da sua história de vida que mantêm relação com
a crise e a maneira como ele pensa, o que sente e como se comporta em relação a esses
fatores (Henriques et al., 2003; Wenzel et al., 2010). Ainda na fase inicial, a lista de
problemas e metas do processo terapêutico busca traçar os objetivos do tratamento,
determinando habilidades que precisam ser melhoradas, bem como crenças disfuncionais que
têm de ser reestruturadas.

O desenvolvimento de estratégias comportamentais, cognitivas e afetivas deve ser


proporcionado ao paciente para lidar com a ideação suicida e reduzir ou cessar a possibilidade
de futuras tentativas de suicídio. Além disso, não se deve deixar de realizar uma revisão
acerca dos riscos de suicídio e dos planos de segurança que o paciente tem para enfrentar as
crises suicidas (Wenzel et al., 2010). É comum iniciar essa fase a partir das estratégias
comportamentais, que serão responsáveis pela contenção das crises suicidas. Para isso, é
preciso buscar aumentar a quantidade de tempo dedicado à realização de atividades
prazerosas, assim se propicia o empenho do paciente com seus ambientes, aumentando
possibilidades de reforços positivos e prazer, bem como engajamento em outras situações
mais complexas.
Para Wenzel e colaboradores (2010), nas estratégias cognitivas, é necessário proporcionar o
desenvolvimento de habilidades para que o paciente identifique pensamentos e crenças
negativas e compreenda como tais cognições afetam sentimentos e comportamentos. O uso
de lembretes que contenham itens que identifiquem razões para viver torna-se importante
para consulta em momentos de crise, ou itens que auxiliem a lidar com a desesperança ou
ideação suicida, resgatando pensamentos adaptativos durante a crise. As estratégias
de coping afetivo são desenvolvidas no intuito de melhorar a regulação das emoções, para
que não ocorram autoagressões e/ou atos suicidas.
Usar a relação terapêutica para instilar esperança.
Educar sobre os motivos para um resultado otimista.
Estruturar o tratamento.
Estabelecer metas realistas.
Sugerir tarefas comportamentais que demonstrem a capacidade para a mudança.
Desafiar cognições de desesperança.
Identificar os pontos fortes e as crenças nucleares positivas.
Usar métodos cognitivos para desenvolver um estilo de pensar mais otimista.
Abordar diretamente o pensamento suicida.
INDEX BOOKS GROUPS: perpetuando impressões! 23/9/2015
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Tabela 7.2 • Principais características dos planos antissuicídio eficazes


Identificar motivos específicos para viver.
Concordar colaborativamente com precauções de segurança.
Comprometer‑se
a entrar em contato/telefonar para uma pessoa específica (fazer uma lista de
contatos).
Comprometer‑se
a entrar em contato com o terapeuta ou obter outro auxílio (fazer uma lista de
contatos).
Bloquear ou reduzir o acesso a armas ou outros perigos (p. ex., pedir a um membro da família para
guardar todas as medicações e fornecer a dose para apenas um dia de cada vez).
Identificar cognições e comportamentos adaptativos que auxiliem o paciente a combater o desespero,
a ansiedade ou outros sintomas.
Desenvolver estratégias de enfrentamento para possíveis desencadeadores de pensamento suicida
aumentado.
Anotar o plano e revisa‑lo
com frequência.

1. elaboração de uma lista de motivos para viver


2. Desenvolva precauções de segurança.
3. Indentifique cognições e pensamentos desadaptativos (Por exemplo, pode‑se ensinar a um paciente como
identificar padrões habituais de pensamentos automáticos ou crenças nucleares e fazer uma lista de
pensamentos mais racionais para o plano antissuicídio (p. ex., “vou identificar crenças como ‘nunca faço
nada certo’ ou ‘não sou digna de amor’, e substituí‑las por crenças razoáveis, como ‘faço muitas coisas
certas, mas preciso continuar aprendendo a fazer melhor’ e ‘tive problemas com alguns relacionamentos,
4. Reatribuição fazer gráfico quando vc dedica sua vida a problema quanto você planeja dedicar a outroas
coisas
5. Ativação comportamental:1 dedicar pelo menos uma hora por dia a atividades prazerosas (p. ex., ler, preparar uma nova
receita, conversar com amigos por telefone); 2. seguir as recomendações de higiene do sono; 3. ouvir uma fita de
relaxamento.(caminhada de manha usando 5 sentidos, lista 3 motivos de gratidão, arrumar cama
6. Desenvolva estratégias de enfrentamento para possíveis desencadeadores de desesperança ou maior
pensamento suicida( briga com marido, traição)

 Lembrar‑me de “Meus Motivos para Viver”: filhos, marido e esperança de melhorar o casamento,retorno de meu
pai, retomada de meus estudos para me tornar enfermeira.
 Entrar em contato com alguém se o pensamento suicida ficar mais forte: telefone de minha irmã (lista) e telefone
de emergência 24 horas (lista).
 Manter antidepressivos somente para duas semanas de tratamento.
 Pensar nas coisas que tenho feito bem: criei meus filhos, lidei com um divórcio, administrei uma creche, ajudei
muitas famílias e crianças.
 Fazer coisas positivas que melhorem meu humor: convidar minha irmã para uma visita, passar um tempo com as
crianças.
 Usar cartões de enfrentamento para lidar com possíveis brigas futuras com meu marido. Identificar pensamentos
automáticos e tentar evitar autocrítica excessiva.

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