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Daniel
RH…………………………………………………………………….Recursos Humanos
TF…………………………………………………….…………………….Txuna Futuro
I
LISTA DE QUADRO
Quadro n° 1 Categorias analíticas e elementos de análise…………….……………….42
II
LISTA DE GRÁFICOS
III
DEDICATÓRIA
Meu filho Chelton Hermenegildo Daniel, minha mãe Ana Arlete Mugas e a
minha esposa Petronela Estevão Mafuma.
IV
AGRADECIMENTOS
À Deus pela vida, por todas as minhas conquistas pessoais e profissionais, e por ter colocado
nas minhas trajetórias pessoas especiais, que não mediram esforços em me apoiar durante a
realização desta dissertação.
À minha orientadora, Msc. Candidate Sónia Matsinhe, pelos desafios cada vez mais
complexos, que me impôs ao longo do trabalho e pelo estímulo e exigência crescente à
medida que a dissertação caminhava para a sua conclusão. Agradeço ainda, sua
disponibilidade, dedicação e o acompanhamento dispensado na orientação técnica e científica
deste trabalho.
Aos meus irmãos Castelo, Cremildo, Beatriz e Salvado que sempre me acharam melhor do
que realmente sou, me motivando assim, a continuar nos estudos. À minha mãe Ana Arlete
Mugas, pelo constante incentivo e encorajamento para vencer os obstáculos do meu
crescimento académico e pela motivação que sempre despertou em mim.
Aos meus amigos Marote, Ragesse, meus colegas que sempre estiveram disponíveis em
contribuir, tolerâncias no decorrer do curso.
Ao Mestre Chichava, pela exigência de continuar a fazer sempre o trabalho e pelo tempo
cedido para atender as minhas solicitações com simpatia e presteza.
À minha companheira esposa e ao meu filho Chelton, que mesmo distantes se fizeram
presentes ao longo desta jornada, com mensagens de incentivo, carinho e apoio moral para
que eu fosse até ao fim com muita determinação, sendo sempre meu porto seguro nas horas
incertas e minha fonte de alegria e sossego nos momentos difíceis.
Ao pessoal afecto nos diversos sectores da DPESS de Cabo Delgado em especial ao dr Simão
pelo apoio incondicional ao disponibilizar seu acervo bibliográfico e me transmitir seu
conhecimento sobre o tema.
V
DECLARAÇÃO
Declaro ainda que o trabalho não foi submetido anteriormente a qualquer Instituto/
Universidade para obtenção de qualquer grau ou diploma.
_______________________________________
(Hermenegildo Armando Daniel)
O Supervisor
_______________________________________
(Msc.)
VI
RESUMO
O presente Trabalho de Investigação Aplicada subordina-se ao tema “Contributo da
Empregabilidade na juventude e os desafios do primeiro emprego. Caso cidade de Pemba
2015-2016”, e tem como Objectivo primordial analisar Empregabilidade da juventude e os
desafios do primeiro emprego na Cidade de Pemba nos Anos 2015-2016. Para a efectivação
dos objectivos, recorreu-se a pesquisa aplicada (quanto a natureza), explicativa (quanto aos
seus objectivos), a fusão da pesquisa qualitativa e quantitativa (quanto a sua forma de
abordagem) e pesquisa bibliográfica (quanto aos procedimentos técnicos), tendo como
método de abordagem o indutivo e monográfico como de procedimentos. Os dados da
pesquisa foram colectados através de entrevista (analisados qualitativamente) e questionário
mediante a utilização de procedimentos estatísticos simples. Com essa abordagem, chegou-se
a conclusão de que a falta de orientação para o mercado de trabalho, a falta da satisfação com
a empregabilidade da cidade de Pemba, a falta da preparação para o mercado de trabalho, a
falta de técnicas para empregabilidade, falta da visão para uma formação profissional
empreendedora, percepção actual da formação profissional, são factores que contribuem
bastante para a falta do primeiro emprego na cidade de Pemba.
VII
Abstract
The present Applied Research Paper is subordinated to the theme "Contribution of Employability in youth and
the challenges of the first job. Case Town of Pemba 2015-2016” and its main objective is to analyze Youth
employability and the challenges of the first employment in the City of Pemba in Years 2015-2016. In order to
achieve the objectives, applied research (as to nature), explanatory (as to its objectives), the fusion of qualitative
and quantitative research (as to its form of approach) and bibliographic research (as to technical procedures) ,
having as method of approach the inductive and monographic as of procedures. The research data were collected
through interview (qualitatively analyzed) and questionnaire using simple statistical procedures. This approach
has led to the conclusion that the lack of labor market orientation, the lack of satisfaction with the employability
of the city of Pemba, the lack of preparation for the labor market, lack of employability skills, lack of vision for
an entrepreneurial vocational training, current perception of vocational training, are factors that contribute
greatly to the lack of the first job in the city of Pemba.
VIII
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
Empregabilidade na juventude e os desafios do primeiro emprego em Pemba ainda é uma área
por explorar tanto o seu conhecimento como a sua aplicação. Não obstante faz se saber da
necessidade de profissionais formados na área para que possa ajudar nos trabalhos,
programas, estudo do mercado no abito de traçar estratégias para criação de novos postos de
trabalhos em particular a camada juvenil, criando perfil do emprego aceitável no distrito de
Pemba, usando meios técnicos profissionais e do procedimento de RH. Um dos grandes
desafios do emprego e a empregabilidade é traçar um perfil adequado com o mercado da
cidade, compreender qual é a linha de orientação, ofertas do mercado, quais são os seus
valores, como se comporta em sua vida particular e social, sua cultura, como vive, que
perspectiva tem da vida.
É notório nos últimos anos o drama que os jovens enfrentam para arranjar o emprego, na
cidade de Pemba, muitos depois de terminar o nível médio técnico profissional, nível superior
e varias formações que ostentam.
Num mundo cada vez mais competitivo e globalizado, especialistas buscam novas formas de
formar as pessoas para um mercado de trabalho que sofre os efeitos da economia globalizada
e exige profissionais não apenas bem formados, mas criativos e capazes de enxergar novas
oportunidades, o que nos conduz à figura do empreendedor como o “motor da economia”, um
agente de mudanças, na concepção de Schumpeter (1934) que associa o empreendedor ao
desenvolvimento da economia, à inovação e ao aproveitamento de oportunidades de negócios
(Dolabela, 1999). O empreendedorismo cada vez mais vem ganhando força nos debates sobre
desenvolvimento económico e melhoria da qualidade de vida num novo mercado em que, em
substituição do emprego, vêm surgindo oportunidades novas de trabalho e opiniões apontam
9
para um novo modelo de formação em que o capital humano deverá constituir-se numa força
de criatividade e dinamismo.
1.1 Justificativa
O esforço feito nesta pesquisa esta centrada na alternativa de solução de problemas da
empregabilidade da juventude e os desafios do primeiro emprego na Cidade de Pemba,
valorizando o entendimento de situações específicas e a busca de respostas adequadas para a
cada situação.
O acesso aos resultados desta pesquisa a sociedade em geral permitirá a consciencialização
dos próprios membros da sociedade sobre os aspectos que através da comparticipação,
poderão ditar estratégias do envolvimento dos jovens no campo emprego e a comunidade
dentro das suas possibilidades, ajudar para melhoria da qualidade das formações,
oportunidade de estágios profissionais no processo de formação, trará ganhos vida familiar,
social, não obstante do seu futuro pessoal e do país em geral.
Embora não exista uma solução universal, a resposta ao desafio do emprego jovem exige uma
abordagem integrada e coerente, que conjugue intervenções macros e microeconómicas e
incida sobre a procura e a oferta de trabalho, bem como sobre a quantidade e a qualidade do
emprego, visto que o país está atravessar uma crise, para suportar essas dificuldades e na
tentativa de minimizar as incertezas, dos jovens precisam utilizar instrumentos estratégia
através da procura das próximas jornada do emprego que a província espera.
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1.2 Problematização
Segundo Lakatos e Marconi, (2002:28) “Problema é uma dificuldade teórica ou prática no
conhecimento de alguma coisa de real importância para qual se devem encontrar uma
solução”.
A juventude é uma fase da vida plena de promessas, aspirações e energia. Entre a infância e a
idade adulta, a juventude é o período em que os homens e as mulheres estão mais motivados
para lutar a fim de garantir o seu futuro e dar um contributo para as suas famílias,
comunidades e sociedades. Esta fase da vida é fundamental, na medida em que determina o
caminho seguido pelos jovens em busca de um emprego produtivo e de um trabalho digno.
Angústia, ansiedade, rejeição e busca incessante são alguns termos presentes na rotina de um
jovem que está buscando seu primeiro emprego. É notório a adesão por parte dos jovens, no
que concerne a inúmeros concursos, quer públicos ou privados, mas mesmo assim, nunca se
adequa àquela oportunidade, seja pela falta de experiência, por não dominar outro idioma, por
não ter cursos adicionais ou por muitos outros aspectos.
Diante do alto nível de exigência das empresas e da presença de profissionais altamente
qualificados no mercado, os jovens quase sempre fica em desvantagem quando o assunto é
“processo selectivo”. Isso porque fica quase impossível para uma pessoa que acabou de
concluir o Ensino Médio disputar uma vaga com profissionais com anos de experiência e que
falam duas ou três línguas fluentemente. Dai surge a seguinte questão em gesto de problema:
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O que a Direção provincial do trabalho, emprego e segurança social tem feito para a
Empregabilidade da juventude e os desafios do primeiro emprego para os jovens da cidade
de Pemba 2015-2016?
1.3. Hipóteses
1.3.1 Hipótese Básica
Falta de políticas de emprego ao nível da cidade, parceiros, assim como o estudo do mercado,
são elementos que contribuem para falta do emprego na cidade.
b) A falta de formação, emprego dos seus sonhos, dos pais encarregados de educação e os
jovens cria a falta da empregabilidade e o primeiro emprego na cidade de Pemba.
1.4 Objectivos
Para responder ao problema, há que se definir os objectivos do trabalho.
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enquadramento no mercado de emprego essa camada juvenil, o facto de a juventude ser um
período Angústia, ansiedade, rejeição e busca incessante são alguns termos presentes na rotina
de um jovem que está buscando seu primeiro emprego.
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CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Juventude é o período de vida que normalmente ocorre entre a infância e a idade adulta. De
acordo com as disposições estabelecidas pelas agências das Nações Unidas agências, para
determinar exatamente quando o período de anos no qual a juventude acontece, poderíamos
dizer que ocorre entre 15 e 25, sendo, portanto, um dos etapas mais importantes da vida de
intrinsecamente definir a pessoa, seus interesses, seus projetos e suas relações com o mundo
ao seu redor.
O Desempregado A – aquele que, para além de satisfazer os primeiros dois critérios acima
mencionados, procurou activamente o emprego;
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estavam temporariamente ausentes do trabalho por motivos específicos como a doença, a
maternidade, a licença parental, as férias, a formação ou o conflito laboral.
Emprego/trabalho informal: é um trabalho onde a pessoa, na lei ou na prática, não está sujeita
à legislação nacional de trabalho, ao imposto sobre o rendimento, à proteção social ou ao
direito a determinados benefícios do emprego, e não é regulada pela legislação do trabalho.
Emprego produtivo: emprego que tem um retorno suficiente do trabalho prestado, que permite
ao trabalhador e aos/às seus/suas dependentes ter um nível adequado de consumo/rendimento
que satisfaça as suas necessidades básicas.
Trabalhador ocasional: indivíduo sem contrato de trabalho e cuja ligação ao patronato é por
tempo determinado necessário para a conclusão do trabalho. A sua substituição por outro
trabalhador pode acontecer a qualquer momento, sendo, portanto, inevitável. Não pode ser
considerado temporariamente ausente do seu local de trabalho, porque não tem um vínculo
firme com o seu empregador. Boletim Trimestral do INCAFI (2015).
Esta parte do trabalho está reservada a apresentação do referencial teórico do tema em estudo,
onde se fundamenta o assunto com base no entendimento de vários autores queabordam o
mesmo. Aliás, como acontece com qualquer tema, se quisermos entendê-lo melhor, bem como
tirar conclusões e sugestões de forma a melhor conceber o assunto em causa, no sentido de
aprendermos as várias facetas do fenómeno e as acções aconselháveis ou mesmo obrigatórias
a adaptar no futuro, precisamos observar, analisar e pensar em várias esferas temáticas que se
intersectam.
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2.1. Criação de emprego e a lei de trabalho
Esta preocupação é mais acentuada nas economias que registam crescimentos populacionais
acelerados. Moçambique tem uma taxa relativamente acelerada, atingindo os 2,3 por cento
ao ano. O principal impacto deste fenómeno é que, em Moçambique, anualmente cerca de
380.000 a 390.000 jovens atingem os 19 anos de idade e engrossam a população
economicamente activa. A população economicamente activa é projectada atingir os
12,6 milhões de Moçambicanos em 2013.
A criação de emprego tem que estar no centro das políticas económicas e sociais, em
Moçambique, em face a estes números acelerados de crescimento da população
economicamente activa. A experiência a nível mundial mostra que entre 70 a 75 por cento
do emprego criado nas economias é gerado por micro, pequenas e médias empresas. Estas
empresas são directamente afectadas pelo ambiente de negócios, nível básico de educação
no país, qualidade da infra-estrutura e produtividade. Estes factores são muito baixos em
Moçambique e, em particular, o ambiente de negócios é muito pobre e localiza-se entre os
piores no mundo. A infelicidade é que somente os moçambicanos é que são afectados
fundamentalmente por este pobre ambiente de negócios existente no país.
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A revisão agora proposta para a lei do trabalho pretende proteger os trabalhadores
Moçambicanos, o que é importante. Porém, essa protecção não pode nem deve ser feita à
custa de criação de emprego. Criar impedimentos à contratação de técnicos e gestores
estrangeiros é parar ou desacelerar os projectos de investimentos, inclusive os megas
projectos nos sectores de recursos naturais que certamente têm necessidades enormes de
trazer pessoal especializado que não existe em Moçambique. Então essa protecção vai
significar somente proteger-se aqueles que têm já emprego e deixar de fora a grande
maioria dos moçambicanos que querem emprego. A negação ou aumento de dificuldades na
contratação de estrangeiros irá certamente provocar que novas empresas não venham a
surgir e que as existentes tomem a decisão de não expandir as suas actividades ou mesmo
sair do mercado. Esta proteção não vai nunca favorecer a criação de novos empregos. Existe
sempre um factor multiplicativo de criação de emprego para cada estrangeiro que possa seja
recrutado. A experiência em Moçambique tem mostrado que à medida que o tempo passa e
o investidor/empresa expande e desenvolve programas de formação técnica e profissional e
se ganha confiança nos técnicos e gestores Moçambicanos, a grande maioria, se não a
totalidade, dos estrangeiros são substituídos por Moçambicanos. Onde se localiza, então, o
problema que se quer agora legislar?
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ousadia, depois pela responsabilidade e, na sequência, pelo recolhimento e saudação às
lembranças da vida jovem e adulta. Esse processo, natural na vida de todas as pessoas,
começa um tanto quanto turbulento, quando chega a hora de procurar o primeiro emprego.
Um jovem que acabou de concluir o Ensino Médio e vai ingressar na faculdade já tem
diversas aptidões e conhecimentos adquiridos, porém não é um profissional formado, tanto
intelectualmente quanto em termos de comportamento, o que faz com que esse profissional
iniciante tenha dificuldades para competir com outras pessoas na busca por uma vaga de
emprego, seja para ampliar seus conhecimentos ou até mesmo para ajudar a pagar as despesas
com a faculdade.
A questão comportamental é outro ponto que costuma pesar muito em um processo seletivo.
Isso porque grande parte dos jovens é muito ingênua em questões importantes para as
empresas e, por isso, geralmente, se saem mal em entrevistas. É de extrema importância para
o recrutador identificar valores e comportamentos desse futuro profissional e analisar se eles
têm a ver com os princípios e valores da empresa e, se o jovem ainda está em dúvida em
relação a seus pontos fortes e características, essa resposta poderá ser um pouco confusa.
O fato é que empregadores precisam investir recursos significantes para treinar novos
profissionais e, se essa pessoa não se adaptar à vaga e resolver sair, todos esses recursos se
perderam. O desafio, aqui, é se mostrar vantajoso para uma companhia mesmo tendo pouca
experiência e gerando gastos que um profissional já com uma trajetória não geraria. Sabe
como é difícil para os jovens se inserirem num mercado de trabalho cada vez mais disputado
e, por isso, lista algumas dicas para que você tire esse problema de letra e comece a sua
carreira com o pé direito.
Ao iniciar a sua carreira é preciso ter em mente que isso é um processo de construção
e é necessário galgar alguns degraus. Não fuja se a primeira oportunidade não for o
“emprego dos seus sonhos”;
Aprimore seus conhecimentos em outra língua, especialmente o inglês, que é
requisito básico para trabalhar em grande parte das empresas;
Demonstre pró-atividade, determinação e vontade de aprender em uma entrevista.
Mostre que você está disposto e agarrar essa oportunidade e encarar os desafios que
vierem com ela.
O primeiro emprego pode parecer um “bicho papão” na vida de um jovem, mas, ao adotar
uma postura humilde e receptiva para aprender, ser desafiado e evoluir, você aumenta as
chances de conquistar essa chance e dar o passo inicial para uma carreia brilhante.
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2.3. O desafio do primeiro emprego
Qual o significado do trabalho para o jovem? Como quebrar o ciclo vicioso que exige
experiência do jovem na hora de procurar o primeiro emprego?
É neste espaço da vida que se manifestam, com maior intensidade, os problemas existenciais
do ser humano, pois é nesse período que as pessoas realizam as grandes escolhas de suas
vidas, entre as quais, a profissão.
Daí surge a preocupação e a necessidade do trabalho, pois é através dele que, em grande parte,
o jovem firma-se como pessoa e como cidadão. No entanto, como conseguir emprego num
contexto tão dramático?
2.3.2.Dificuldades
Encontrar o primeiro emprego não é uma tarefa fácil. Dados do último censo comprovam que
mais de 11 milhões de moçambicanos procuram um lugar no mercado de trabalho. Para os
jovens, encontrar uma vaga é ainda mais complicado.
As empresas, na hora da contratação, aumentaram as exigências e o desemprego culminou
com a crescente competitividade no mercado de trabalho. Deste modo, as filas para conseguir
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emprego aumentam cada vez mais, disputando as poucas vagas que aparecem nessa época de
recessão.
A falta de experiência é a principal barreira para o jovem conseguir trabalho. Se para quem
tem experiência o emprego está difícil, imagine só para quem está começando. Só muita
persistência, preparo e conhecimento de algumas regras podem ajudar a dar o empurrão
inicial.
Estudar inglês ou espanhol, conhecer os principais programas de computador, ter um
português correcto e muita disposição para o trabalho, são princípios básicos que um
candidato a emprego deve ter. Não tendo todas essas condições, o candidato deve demonstrar
que está com muita vontade de aprender.
2.3.3.Escolaridade ou experiência?
Com absoluta certeza, o futuro do trabalho, ou do emprego, depende daescolaridade e
qualificações profissionais. Mas, no dia-a-dia,deparamo-nos com grandes defensores desta ou
daquela como requisito mais importante. Certo é que, cada vez mais, o mercado atual exige
que nos qualifiquemos permanentemente, seja através de estudos e de novas experiências.
Lúcia Garcia, pesquisadora e economista, afirma que os jovens devem ter uma preocupação
fundamental com a escola, porque o profissional do futuro vai ser o que tiver uma sólida
formação escolar, capaz de dominar os conhecimentos básicos, e que saiba discernir
conhecimento erudito de conhecimento popular.
O profissional vai ser o sujeito que consegue trabalhar com matemática, resolver problemas,
porque aprendeu na escola que primeiro se resolve os parênteses, depois os colchetes e, em
seguida, as chaves. Ele deve ter a capacidade de abstração, deve saber organizar, falar,
comunicar-se, de preferência também em outras línguas e conhecer a linguagem do momento,
que é a linguagem da informática.
Todos, independente do mundo mudar ou não, de um outro mundo ser possível ou não,
devemos saber isso para garantir a nossa sobrevivência. É importante, portanto, que o jovem
saiba tudo isso, e que, além disso, ele possa se articular com outros jovens, para discutir e
poder interferir no mundo social e político. Assim sendo, além de exercer sua cidadania, seu
patriotismo, sua solidariedade, os jovens estarão investindo num mundo que vai ser deles e
ainda vai desenvolver vantagens muito grandes aos outros que são apáticos, acríticos e que
acham que estão aqui na terra para sofrer as consequências.
21
2.4. O desafio do primeiro emprego: como superar essa fase turbulenta
“A juventude é um disparate; a idade adulta, uma batalha; a velhice, uma saudade.” Essa
frase, dita por Benjamin Disraeli(2012), político, escritor, aristocrata e Primeiro-Ministro do
Reino Unido, reflete bem as três principais fases da vida, marcadas pelo descobrimento e pela
ousadia, depois pela responsabilidade e, na sequência, pelo recolhimento e saudação às
lembranças da vida jovem e adulta. Esse processo, natural na vida de todas as pessoas,
começa um tanto quanto turbulento, quando chega a hora de procurar o primeiro emprego.
Um jovem que acabou de concluir o Ensino Médio e vai ingressar na faculdade já tem diversa
aptidões e conhecimentos adquiridos, porém não é um profissional formado, tanto
intelectualmente quanto em termos de comportamento, o que faz com que esse profissional
iniciante tenha dificuldades para competir com outras pessoas na busca por uma vaga de
emprego, seja para ampliar seus conhecimentos ou até mesmo para ajudar a pagar as despesas
com a faculdade.
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Mundo para o qual fomos preparados
Oliveira (2013) chama atenção para o facto de que se tratando dos jovens das camadas
populares o trabalho é um eixo estruturante da condição juvenil, de forma que para os jovens
pobres o "mundo do trabalho se configura como uma mediação efetiva e simbólica de
experimentação da condição juvenil " (OLIVEIRA, 2013, p.23).
Outros estudos colaboram com essa perspectiva que aponta a centralidade da categoria
trabalho na vida da grande maioria dos jovens , ou seja, o trabalho também faz a juventude
(CORROCHANO, 2011; CAMARANO, 2001) ou na perspectiva de uma superposição entre
escola e trabalho (SPOSITO, 2005).
23
Pesquisa de opinião sobre o Perfil da Juventude , realizada em 2003, pelo Instituto Cidadania
apontou que a questão do trabalho-emprego/questões profissionais é atualmente uma das
maiores preocupações dos jovens, somente perdendo para questões da segurança/violência.
2.6.2 Características devem um jovem ter para arranjar emprego cidade de Pemba
Responsabilidade, disponibilidade para aprender, pró-actividade e iniciativa, motivação e
vontade de trabalhar em equipa são as competências sociais e transversais mais valorizadas
pelos empregadores.
Vários estudos apontam a população de 18 a 24 anos como aquela mais penalizada pelo
desemprego, pela precarização do trabalho e pela violência passiva e activa, sendo a
dificuldade de entrada dos jovens no mundo do trabalho muitas vezes vistas como um dos
problemas que mais afetam a juventude e que faz dela um problema social (POCHMANN,
2004; BORGES, 2016; PAIS, 1990,).
24
2.8 Âmbito da implementação da política e Responsabilidade dos Principais Actores
2.8.1Governo
a) Promover um ambiente de paz e estabilidade política e social propício para o trabalho
produtivo;
2.8.1 Empregadores
a) Liderar o processo da criação das empresas sustentáveis que assegurem a criação de mais e
melhores oportunidade de emprego para os moçambicanos;
d) Criar ambiente favorável para o diálogo social ao nível das empresas e dos sectores de
actividade de modo a contribuir para a paz laboral;
2.8.2. Sindicatos
a) Promover o associativismo responsável, de forma a facilitar o diálogo social no trabalho;
b) Galvanizar o diálogo social a todos os níveis, com vista a assegurar os interesses dos
trabalhadores e dos empregadores, garantindo a paz e a estabilidade laboral;
25
c) Aprimorar os mecanismos de funcionamento dos sindicatos, desenvolvendo acções de
promoção de cultura do trabalho no seio dos trabalhadores;
A monitoria do plano de acção deve ser feita usando os instrumentos que integram o Sistema
Nacional de Planificação, nomeadamente os balanços trimestrais, semestrais e anuais do
Plano Económico e Social.
26
CAPíTULO III: METODOLOGIA
3.1. Metodologia da pesquisa
Metodologia é o estudo dos procedimentos e métodos para a busca de conhecimentos
científicos, LAKATOS E MARCONI (1987).
Para o presente trabalho usou-se o método qualitativo e quantitativo, porque pressupõe a
obtenção de dados descritos mediante o contacto directo entre o pesquisador e a situação em
estudo. E nestas pesquisas qualitativas é frequente que o pesquisador procure entender os
fenômenos segundo a perspectiva dos participantes da situação estudada e a partir daí a sua
interpretação.
Ainda relacionando com ideias de outros autores, que é o caso do Ribeiro (2004, p.14) diz que
“Método é a forma de pensar para se chegar à natureza de um determinado problema, quer
seja para estudá-lo ou explicá-lo”, uma vez que devem ser adaptadas linhas ou parâmetros a
serem seguidos rigorosamente para que os objetivos pretendidos sejam alcançados
positivamente.
Apoiando-se ainda da ideia do autor, todos os problemas científicos devem ser abordados ou
resolvidos por meio de caminhos ou métodos que podem oferecer diretrizes na tentativa de
soluciona-lo. Também, serão estabelecidos os métodos e determinadas as técnicas com a
identificação dos instrumentos usados na coleta de dados.
Já na perspetiva de Azevedo (1999, p.46 a), diz que na realização de um trabalho de natureza
científico duas perguntas gerais são respondidas: “como ser organizado (internamente, para
fins operacionais), lido e interpretado o material coletado nas diversas fontes? como ser
organizado externamente (no trabalho final), o conjunto das informações que transmitirá.
Azevedo (1999, p.46 b), define pesquisa como “modo científico para obter conhecimento da
realidade empírica. Tudo que existe e pode ser conhecido pela experiência; processo formal e
sistemático de desenvolvimento do método científico”. Com este pensamento, a pesquisa é
um modo académico que procura provar ou explicar conhecimentos obtidos sem
formalidades, no âmbito de tornar formal, sendo assim, desenvolvem-se trabalhos científicos
por meio de pesquisa no âmbito de poder provar o conhecimento que trazemos e que não tem
bases ou fundamentos, desejando trazer novas realidades, baseados nos pensamentos pré-
existentes.
27
Para desenvolver este trabalho, tomam-se em conta as bases usadas para que se tome a
iniciativa de escolher os métodos aplicados na elaboração e concretização de todos elementos
traçados anteriormente e que devem ser alcançados.
28
E para a presente dissertação o autor fará o uso das bibliografias ou fontes secundarias,
enquadrando toda a bibliografia já publicada em relação ao tema em estudo no que diz
respeito a pesquisa.
3.2 Quanto a natureza
Quanto a natureza, a pesquisa é aplicativa, uma vez que, “objectiva gerar conhecimentos para
aplicação prática dirigida à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses
locais silva e Meneses (2001, p.30) ”. Com este fio de pensamento, de realçar que sempre que
se desenvolve um trabalho desta natureza, a finalidade de ser aplicada numa situação vista
como anómala e o pesquisador tem uma nova visão a chamar atenção aos competentes e aos
necessitados no âmbito de implementação de novas ideias.
Para Gil (1999, p. 30) diz que este método aplica-se: “quando os conhecimentos disponíveis
sobre determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenómeno, surge o
problema”. Para tentar explicar a dificuldades expressas, são formuladas conjeturas ou
hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-se consequências que deverão ser testadas ou
falseadas. Falsear significa tornar falsas as consequências deduzidas das hipóteses.
Por haver um mínimo de conhecimento sobre o que a cidade em estudo que possui a Direcção
Provincial do Trabalho, Emprego e Segurança Social. Com as condições fundamentais em
promover o emprego e a formação profissional. Mas com isso, não torna suficiente para
clarificar o problema colocado. Para este trabalho, se aplicara na medida em que são
enrolados os conteúdos no âmbito de querer provar ou negar o que foi traçado nas hipóteses.
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enfoque qualitativo do quantitativo, mas não seria correto afirmar que guardam relação de
oposição Pope e Mays citados por Neves (1995, p.42 a), Procura-se alcançar os objetivos das
duas formas.
Para Wildemuth apud por Neves (1993, p. 451 b), afirma que “os dois métodos se
complementam, e podem contribuir em um mesmo estudo para um melhor entendimento do
fenómeno estudado”. Por mim, concordo com esta visão, a partir do momento em que o autor
procura explicar descrevendo, isto pode ser feito qualitativamente, e procura apresentar os
resultados por meios de tabelas e gráficos, que pode ser feito quantitativamente.
Ainda com esta visão, Gil (1991) citado por Cassandra@cefetce.br (2004, p.14), a abordagem
qualitativa “considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um
vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser
traduzido em números”, mas apenas descrição compreensível. O pesquisador ira analisar seus
dados indutivamente, o que se verificara neste trabalho para o caso dos entrevistados, mas
para os inqueridos por via quantitativa.
E a quantitativa ira considerar que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em
números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los. Esta forma de abordagem,
“Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas” (Gil 1991). Os resultados também serão
apresentados por dados estatísticos. Resumindo as ideias dos autores, a abordagem qualitativa
não usa dados estatísticos, tabelas nem gráficos. E a quantitativa usa métodos estatísticos. Os
dois métodos se fazem sentir neste trabalho.
30
máximo ao pessoal que achou se conveniente de trabalhar com eles, para obteve das
informações necessárias.
Com este método o autor foi vivenciar o ambiente dos jovens na cidade de pemba como mera
observador recolhendo os dados no local e tentar conversar com os encarregados de educação
no âmbito dos seus acompanhamento, das formações constatando e avaliando o nível de
satisfação na empregabilidade e o primeiro emprego dos mesmos.
3.6.2 Inquérito
Foram elaborados perguntas e distribuídos aos colaboradores do CP-Cidade de Pemba, aos
jovens candidato ao primeiro emprego, país e encarregados de educação dos jovens
antecedida pela explicação clara da pesquisa e contando com a colaboração de todos, pelo
sucesso da pesquisa.
3.6.3 Entrevista
Entrevista é uma troca de palavras com uma ou varias pessoas para um fim diferente do
simples prazer da conversação para uma certa finalidade. A comunicação é essencialmente
verbal, mas encontra-se completada por comunicações não-verbais (postura, mímica, etc.).
(DORON, Roland et al Dicionário de psicologia p.278).
Existe dois tipos de entrevista a considerar entrevista dirigida e não dirigida. Entrevista não
dirigida é encaminhada por uma série de perguntas guias, relativamente abertas e não muito
precisas, que não obedecem necessariamente à ordem que está anotada no guião. O
entrevistador desta forma, “deixará andar” dentro do possível o entrevistado, esforçando-se
apenas para reencaminhar a entrevista para os seus objectivos quando esta se perder um
pouco, colocando perguntas às quais o entrevistado não chega por si próprio, de forma natural
e no tempo certo. Já a entrevista dirigida, tem como objectivo analisar uma experiência que o
entrevistado tenha vivido ou assistido. O entrevistador não dispõe de nenhum guião com
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perguntas preestabelecidas, mas sim de uma lista de tópicos relativos ao tema estudado que
serão necessariamente abordados ao longo da entrevista com o desenrolar da conversa.
Para Gil (1999) Entrevista é uma técnica de pesquisa que visa obter informações de interesse
a uma investigação, onde o pesquisador formula perguntas orientadas, com um objetivo
definido, frente a frente com o respondente e dentro de uma interação social .
Foram formuladas as questões de pesquisa, para que não fizesse questões aleatória, mas sim já
programadas, visto que a medida que ia realizando o trabalho surgiram outras questões
relacionados com o tema.
Não só pela entrevista semiestruturada, mas também pela observação, este que ajudou
bastante na recolha das informações necessitadas, que foram mais direcionadas aos
colaboradores do Centro do Emprego e para os candidatos para o primeiro emprego.
De referir que todo trabalho foi desenvolvido na cidade de Pemba, usou-se a entrevista
semiestruturada, como instrumento para coleta de dados por exigir uma certa forma de
interação entre o entrevistador e o entrevistado, e permitir que o pesquisador saia com
algumas questões pré-formuladas, podendo surgir outras questões no decorrer do contacto
com os entrevistados.
32
3.6.4 Delimitação do universo população e da amostra
3.6.5. Universo
Constituiu universo nesta pesquisa os funcionários do Centro do Emprego da cidade de
Pemba, com conhecimentos vividos e partilhados durante o tempo de serviço naquele sector.
O estudo foi constituído por funcionários da DPTESS de Pemba e a e.L.J há partir deste
universo foi retirado parte que serviu de amostra, constituindo deste modo a base para o
estudo.
Pois, a estes acredita-se que a resposta a ser obtida através da análise dos instrumentos foram
relevantes para o estudo, o universo foi constituído por Director provincial da DPTESS, chefe
do departamento do centro do emprego, chefe do departamento do estudo do mercado do
emprego e alguns funcionários do DPTESS. Silvas & Menezes (2001, p.32) definem universo
como “ totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para um
determinado estudo”. Os que são vistos como possuírem características semelhantes.
Para o presente trabalho, achou-se conveniente trabalhar com o universo dos funcionários da
DPTESS, pertencente a cidade de Pemba, porque achei que eles comungam o mesmo espaço,
desenvolvem suas atividades em conjunto durante quase todo tempo, e achei conveniente que
eles iram fornecer os dados necessários.
33
3.6.6 Amostra
A pesquisa teve como amostra 10 funcionários Da DPTESS e 3 e.L.J, usou-se amostra
aleatória simples que segundo Markoni e Lakatos (2001, p.108), é “aquela que se baseia na
escolha aleatória dos pesquisados”, significando o aleatório que a seleção se faz de forma que
cada membro do universo ou população, tenha a mesma probabilidade de ser escolhido.
Pois, todos os funcionários da DPTESS de Pemba serviram como amostra, mas nem todos
poderão dar a informação necessitada, visto que alguns não possuem conhecimento suficiente
no que concerne aos objetivos traçados.
34
CAPITULO IV: ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS
Entre o primeiro e o quinto século d.c povos bantos migraram de regiões do norte e oeste para
esse régio, árabes existiram no litoral moçambicano até a chegada dos europeus. A área foi
reconhecida por Vasco da gama em 1498 e em 1505 foi anexada pelo império português.
Depois de mais de quatro séculos de domínio português, Moçambique tornou-se independente
em 1975, transformando-se na Republica Popular de Moçambique pouco tempo depois. Após
apenas dois anos de independência, o país mergulhou em uma guerra civil intensa e
prolongada que durou de 1977 a 1992. Em 1994, o país realizou as suas primeiras eleições
multipartidárias e manteve-se como uma república presidencial relativamente estável desde
então.
4.2.1. Geografia
O distrito foi criado em 2013 para administrar as competências do governo central. O antigo
distrito de Pemba-Metuge tomou o nome de Metuge na mesma altura.
36
cidade tem não são naturais de Pemba, eles fazem da cidade como sua fonte de rendimento e
investem nas suas cidades de origem. O e.L.J de modo a colmatar essa problemática, tem o
programa designado Txuna Futuro que desenvolve acções de formação e cultura urbana.
Segundo o dr. Zingai afirma duma forma categórica que os jovens saem do ensino geral sem
nenhuma orientação para o mercado de trabalho, por isso que o Txuna Futuro na parte de
formação e cultura urbana divide em quatro (4) módulos para essa camado social: habilidade
de vida, preparação para o mercado de emprego, empreendedorismo e acesso a informação.
Apesar das condições criadas ainda tem o trabalho enorme, nas políticas do governo que a
empregabilidade deve ser um programa abrangente e coeso.
Nos fizemos a orientação para o mercado do trabalho, antes do início de cada curso, tem uma
mini entrevista feita para perceber as habilidades que cada um de nos traz de casa, o formando
sem que ele se percebe, e o orientamos que faça uma curso que ele tenha habilidades
(formador do INEFP).
Delegado do BJTP, ele afirma duma forma categórica que nos temos feito nossa parte, para os
jovens da cidade de Pemba, O BJTP destina-se a orientar jovens das comunidades de Pemba e
da província para ao mundo do trabalho. É um espaço aberto de informação e intercambio e
aproximação com o sector de emprego e de turismo de capacitação de enquadramentos
profissional e empresarial.
O BJTP tem com finalidade facilitar o ingresso ao mundo de trabalho de jovens e mulheres
de Pemba, assessorar as instâncias privadas no recrutamento de recursos humanos de
qualidade, promover empreendedorismo local e da província de Cabo Delgado como destino
turismo preferencial.
Essa organização na qual eu dirijo, tem sido um problema enorme para sua aderência dos
jovens, “abrimos caminhos profissionais” essa organização tem como objectivo principal
fazer o elo de ligação entre as formações profissionais e os centros empreendedores na área
turística, conduzimos os jovens até na inserção do primeiro emprego.
Beneficiária deixo minha satisfação, fui formada no INEFP, apenas tive o certifico teórico o
INEFP, meu ponto de vista O INEFP tem uma falha ela escolhe pessoas para ter estagio
profissional, nem todo mundo que tem a formação no INEFP tem o privilégio de ter o estagio
profissional, é um punhal de pessoas que tem acesso, mas graça a BJTP, hoje tenho meu
emprego, porque afinal de contas eu era antes de me descobrir eu tenho mas habilidade na
pratica em relação a teoria. e o centro na qual fui formada não tive a oportunidade para deixar
37
as minhas habilidades através do estagio profissional. Fui no BJTP, teve oportunidade de ter
um estágio no hotel caracol hoje faço parte do quadro orgânico do hotel caracol.
A leitura que se faz do impacto que as acções de formação desenvolvidas até hoje têm no
mercado de trabalho em termos de inserção sócio económica dos jovens decorre de um
sentimento de satisfação baseada na percepção do coordenador do Centro de emprego da
cidade de Pemba. Nos dizeres do coordenador, a área de serrilharia tem havido maior oferta e
tem-se a percepção que a maioria dos jovens formados já se encontra a trabalhar. A
informática é outra área em que boa parte dos formados já está inserida no mercado de
trabalho, trabalhando nos supermercados como caixa. Na opinião de um dos (formadores 9), o
campo de actuação poderia ser outro, isto é, ver aquilo que faz falta aos jovens e não estar a
repetir sempre as mesmas formações. Já uma outra vai mais longe e considera que o Centro de
emprego deveria apostar em áreas inovadoras, apesar que o sector informático hoje está
ganhar um campoalvejado porque todas organizações pretende o uso da informática. Não só
mas também o Centro tinha que apostar nas formações empreendedoras, que pudessem ajudar
os jovens a integrar-se no mercado de trabalho com mais facilidade. Para os formadores, é
necessário aplicar metodologias de ensino capazes de favorecer o desenvolvimento de
determinados comportamentos e atitudes nos formandos mas muitas vezes as formações são
de curta duração. A necessidade de alargar a duração dos cursos a fim de se poder desenvolver
nos formandos competências e habilidades necessárias para empregar-se ou Auto empregar-se
é assim manifestada: “Infelizmente muitas vezes as formações são curtas (de 30 horas, 45
horas) e às vezes dá-se muita preferência a parte teórica e quando se vai trabalhar a
componente prática, faltam materiais, faltam recursos, faltam meios falta de instituições com
a componente pratica e autonomia administrativa e patrimonial ” (Formador 1) Muitas vezes
as formações são de curta duração e mesmo que o formador queira introduzir a componente
prática não consegue, não tem tempo, mesmo criar um tempo no final de semana tem outras
dificuldade na parte logística, ou mesmo assim na parte administrativa. Eu acho que
infelizmente dado às limitações [...] grande parte das formações são teóricas mas não quero
dizer que de vez em quando não apareçam formadores que tentam superar todos esses
obstáculos. (Formador2) no meu ponto de vista deve ser revisto o plano de orientação para o
mercado de trabalho, a partir do tempo da formação, fazer sempre um estudo do mercado
antes do início de cada curso ver quais são as facilidades dos jovens na procura do primeiro
emprego.
38
Gráfico 1: Orientação para o mercado do trabalho 2015-2016
39
4.2.1 Preparação para o mercado de trabalho
4.2.1.1 Coordenação Interinstitucional, monitoria, avaliação e comunicação
Existe uma coordenação interinstitucional sim, o CE, tem desenvolvendo varias cooperações,
memorandos com a CPRD (Centro Provincial de Recursos Digitais), O instituto industrial, o
Centro de habilidades de vida e orientação profissional, e outras instituições estratégicas é o
caso de ANADARKO, Focad (Fundos das ONG’s de Cabo Delgado), entre outras
organizações, isso vem impulsionando cada vez mas na qualidade dos formando e um entre
cambio institucional, traz uma visão paraessa camada.
Para o coordenador do Centro de habilidades de vida e orientação profissional nos temos
memorando com varias instituições já assinados apesar de encararmos outras dificuldades na
rejeição com algumas instituições de ensino.
A Política de emprego deve ser implementada através de um plano de acção quinquenal
contendo as medidas prioritárias e as responsabilidades dos órgãos implementadores a níveis
central, provincial e distrital. Estas medidas devem ser anualmente incorporadas nos planos
económicos e sociais e nos orçamentos dos órgãos retro mencionados.
A monitoria do plano de acção deve ser feita usando os instrumentos que integram o Sistema
Nacional de Planificação, nomeadamente os balanços trimestrais, semestrais e anuais do
Plano Económico e Social.
O que leva os jovens a procurar o Centro de Emprego para fazer uma formação vai desde à
necessidade de aprender a fazer algo ou melhorar os conhecimentos numa ou noutra área, para
inserir no mercado de trabalho, dos dez jovens entrevistados somente dois consideram que
com o 12ᵃ classe saíram preparados para enfrentar o mercado de trabalho, (Jovem 1), foi
muito difícil conciliar os estudo e milha formação meu pai é um engenheiro informático
sempre foi seu sonho em mi preparar na área na qual foi formado, mas sempre encarrou
muitas dificuldades uma delas porque a cidade de Pemba não possui nenhuma instituição de
ensino que o me forma-se, ele lutou em mi preparar dividindo seu tempo profissional em mi
dar aulas, tópicos da área informática, depois do aperfeiçoamento começou a mi levar para o
seu posto de trabalho para conciliar a teoria e aprática, não bastou abriu uma empresa na área
informática e disse só passas a gerir depois do termo do seu nível medio, por isso hoje estou
40
no meu posto de trabalho, (Jovem 2) meu pai é serralheiro mecânico a minha historia não se
defere do colega, meu pai foi duro e forte, porque muitos estavam contra por ter mi ensinado
serviço tão jovem alegando que estava a mi marginalizar porque haveria de conhecer o
dinheiro tão cedo e podia perturbar a minha vida, ele não deu ouvido formou me com muito
orgulho, hoje tenho 23 anos, tenho meu emprego.
Para a maioria a escola nem os pais não os preparou para a realidade e apontam várias
deficiências ao sistema de ensino. A ausência de prática no ensino secundário é assim
enfatizada nos depoimentos desses jovens: ”(formando 3/ jovem) Com o 12ᵃ classe feito não
me sentia preparado. Não sentia que tinha bagagem para entrar no mercado de trabalho, [...]
tinha que fazer algo prático para poder entrar no mercado de trabalho.“ (formando 4) passou
se um momento de grande desagrado principalmente para os jovens na cidade de Pemba num
passado muito recente onde a empresa ANADARKO, esteve em pemba quase 80% das vagas
preenchidas eram de pessoas que não faziam parte deste município de pemba, falou se de
formações profissionais, experiências profissionais, na verdade porque não tinham requisitos,
perfis exigidospara ocupação das vagas. Na minha opinião pessoal o sistema de ensino da
forma como é concebido não prepara o jovem para o mercado de trabalho. (formando 5) na
minha humilde opinião sobre questãoda empresa ANADARKO o foi desleixo do próprio
governo da cidade, os projectos não são concebidos de hoje para amanha, neste processo da
legalidade do projecto o governo tinha que ter uma serie de questões “ quantos posto de
trabalhos serão criados para os jovens na cidade de pemba? Será que temos jovens com os
requisitos e perfis exigidos para os posto? Se não temos oque pode ser feito? Este estudo
faltou e nada foi feito em prol dos jovens, (Formado 8)Uma pessoa sai com o 12ᵃ classe mas
ainda deficiente, não há preparo. (Dirigentes da Direcção provincial do trabalho, emprego)
nossa Províncianos últimos anos, tem sido campeão em descobertas de vários recursos, o
governo desencadeando esforço de modo a essa camada juvenil responda com o perfil dos
projectos que a província espera.
Formando no meu ponto de vista não pode só recair a culpa para o governo, o jovem de
pemba não investe no estudo, e não existe nenhum ganho sem investimento, quer ter emprego
digno mas não investi-o. Sabemos escrever, não sabemos falar inglês nem francês. Há a
informática que é opção mas que na minha opinião deveria ser uma disciplina obrigatória.
Quer dizer, há falta de prática. Há uma grande carência em termos de preparação para saída.
Neste momento estou no ensino superior. No primeiro ano foi um bocado difícil [...].Estava
acostumada a achar tudo pronto, ter a matéria já pronta para os testes, os trabalhos científicos
41
que fazíamos não eram científicos, então quer dizer, não há preparação e quando a gente
chega aqui é um mundo completamente diferente e se não formos suficientemente fortes,
muitas pessoas acabam por desistir, eu pensei nisso, não me deixei cair, mas poderia.”
(Formado 7)
A preparação dos professores em algumas áreas e o não incentivo a auto aprendizagem são
um défice do sistema de ensino secundário e apontados também como causas do despreparo
dos jovens.” Ainda em algumas áreas o ensino secundário enfrenta muitas dificuldades. Por
exemplo temos professores que vão nos dar matemática ou empreendedorismo que não têm
nenhuma formação nessa área e aí começam as dificuldades tanto para o professor como para
o aluno [...] às vezes é o professor que não sabe explicar as matérias como deve ser e outras
vezes é o aluno que por sua vez é um pouco preguiçoso e também não é incentivado pelo
professor a procurar as suas próprias matérias. Por isso acho que nunca sairemos preparados
porque é preciso muita coisa para se sair preparado para o mercado de trabalho.” (Formado 9)
Não se sentir preparado para enfrentar o mercado de trabalho aliado à vontade de querer
aprender a fazer algo e melhorar os conhecimentos são algumas das razões que
impulsionaram esses jovens em direcção ao Centro de Emprego, que manifestam assim a sua
satisfação:
Procurei o Centro de emprego para fazer a formação de informática porque hoje para
trabalhar é necessário ter informática, tudo é à base de informática. Fiz informática na Escola
secundaria de Pemba mas no Centro de Emprego aprendi muito mais. Sinto-me mais ou
menos preparada com a formação recebida no Centro porque com as aulas que eu tive antes
na escola secundaria eu não tinha habilidades com o computador enquanto com a formação
recebida no Centro sinto-me mais à vontade.” (Formado).
42
4.2.2 Empregabilidade para os Jovens na Cidade de Pemba
Os jovens deixam transparecer a sua satisfação com a formação recebida manifestando a sua
preparação para a empregabilidade seja como empregado seja enfrentando os desafios de
criação de auto emprego que possa garantir o seu sustento. Ainda dizem que o auto emprego,
não passa de uma necessidade, e não modismo porque é lutar para auto sustento.
No momento da entrevista, dez dos entrevistados se encontravam a trabalhar por conta de
outrem sendo que oito desses conciliam o trabalho com os estudos. Um dos jovens que fez
formação em electecidade para aperfeiçoar os conhecimentos que já possuía nessa área, faz
dessa actividade o seu meio de vida executando trabalhos por encomenda. Mas deixa claro
que já fazia esse tipo de trabalho antes de frequentar essa formação. Na sua opinião os cursos
devia ser por um período mais longo, ainda diz que o CF, que nada faz {…} como é possível
um básico recém-formado pelo mesmo CE, sem nível académico aceitável passa como
docente da mesma instituição? Algo deve ser revisto… “Foram 3 meses, acho que foi muito
pouco tempo, não dá para as pessoas se aperfeiçoarem. Como já trabalhava com coisas do
tipo, penso que nesse momento se pudesse montar um negócio próprio daria para alguma
coisa.” (Formado2) Quanto os outros entrevistados, dois delas gostariam de estar a trabalhar,
enquanto os outros 6 revelaram assim os seus motivos: “Neste momento não estou a trabalhar,
tenho outras ambições... Tenho a intenção de fazer psicologia criminal.” (Formado 1) “ nossa
43
cidade está muito atrasado em matérias de eletricidade até hoje o instituto industrial e
comercial de pemba não forma técnicos médios em eletricidade, o centro de emprego devia
dar mas do que ele dá. Eu sou um caso diferente porque já vinha trabalhando na empresa de
construção tinha o básico da área mas era rejeitado no mercado competitivo por falta de
formação. Num passado muito próximo todas empresas requisitavam eletricidade vindo
doutras cidades porque o município de pemba não formava eletricista. (Formado9)
“Questionados sobre os colegas que participaram nessa formação se em três meses
conseguiram atingir com os objectivos nacompetitividade do mercado de trabalho? Ainda
afirmou que a sua turma era composta por 22 aluno quase 90% já vinham realizando essa
actividade que facilitou para os formadores e foi mais interação/ troca de experiencia para os
jovens
44
4.2.3Técnicas para empregabilidade
Victoria, pertencente ao CHVOP (Centro de Habilidades de Vida e Orientação Profissional),
deviam haver na Cidade de Pemba, no mínimo cinco(5) organizações iguais, faço parte da
camada juvenil, para ter um emprego hoje é desafio enorme, mas acredito fazer parte duma
associação igual essa vale apenas. Cheguei nessa casa sem nenhuma orientação profissional
pelo apoio que a organização tem feito fui oferecida um projecto já existente de gastronomia,
faço um intercâmbio na área gastronómica, uso o CHVOP para desenvolver minhas
actividade, não pago nada, trabalho com alguns colegas e criamos o nosso auto emprego.
Nessa área fiz viagem para fora da cidade financiada pelo governo provincial no âmbito do
intercâmbio cultural, trago uma experiencia enorme. Mesmo concorrendo para inserção do
mercado de trabalho já me sinto preparada nessa área. Se o governo investe-se nessa área das
organizações já teríamos um quadro de jovens a responderem com o crescimento da cidade.
Os jovens deixam transparecer a sua satisfação com a formação recebida manifestando a sua
preparação para a empregabilidade seja como empregado seja enfrentando os desafios de
criação de auto emprego que possa garantir o seu sustento.
No momento da entrevista, quase 10% dos entrevistados se encontravam a trabalhar por conta
de outrem sendo que dois desses conciliam o trabalho com os estudos. Um dos jovens que fez
formação em frios e climatização para aperfeiçoar os conhecimentos que já possuía nessa
área, faz dessa actividade o seu meio de vida executando trabalhos por encomenda. Mas deixa
claro que já fazia esse tipo de trabalho antes de frequentar essa formação. Na sua opinião os
cursos deviam ser por um período mais alargado. “Foram 3 meses, acho que foi muito pouco
tempo, não dá para as pessoas se aperfeiçoarem.
Como já trabalhava com coisas do tipo, penso que nesse momento se pudesse montar um
negócio próprio daria para alguma coisa.Esta formação não tive oportunidade ou sorte de
receber quites de equipamento depois da formação, mas a satisfação não falta depois da
formação, no curso já feito tivemos dois certificados teórico e de estágio, com isso, acho eu
que é um posso já dado ” (Formado2) Quanto os outros entrevistados, dois deles gostariam de
estar a trabalhar, enquanto as outras revelaram assim os seus motivos: “Neste momento não
estou a trabalhar, tenho outras ambições... Tenho a intenção de fazer psicologia criminal, no
meu ponto de vista pode ser um dos factores que cria a falta do emprego na cidade, a visão
dos jovens acho eu limitada, pretendo saber se o desemprego não contribui para creme na
45
cidade de Pemba, tenho uma visão diferente todas se preocupam para o auto emprego
evocando projectos vindouro para se inserir no mercado de emprego, mas ninguém fala
doutro cursos (psicologia criminal, nutrição, gestor de RH, dentre outros curso) acho só assim
é que podemos crescer” (Formado1) “Trabalhava num restaurante mas este ano estou só a
estudar, sou finalista, tenho mais trabalho [...].” (Formada 9) “Neste momento faria qualquer
trabalho como por exemplo, fazer inquéritos, trabalhar num minimercado como caixa, não sei,
desde que fosse um trabalho que pudesse ser conciliado com os meus estudos” (Formada 7),
Questionados sobre os colegas que participaram nessas formações a maioria não tem qualquer
informação. No entanto um dos jovens na condição de empregabilidade exprime assim a sua
opinião: “Centro de emprego eu vejo que tem investido nas formações que têm saída no
mercado, nomeadamente formação de canalização, informática, pedreiro, serralharia civil e
posso dizer que grande parte dos jovens que fez essas formações neste momento estão
empregada.
Posso dizer também que relativamente a formação de jardinagem, higiene e segurança no
trabalho, pintura que o Centro actualmente fez os jovens foram encaminhados” (Formado 8)
Não há dados que conferem essa informação porque o Centro não fez nenhum estudo nesse
sentido mas “há dados pessoais, há jovens que fizeram formação e que sabemos que hoje já
não são voluntários porque estão empregados e por coincidência na área em que fizeram
alguma formação. São jovens que fizeram uma formação no Centro e que já não frequentam o
Centro como antigamente porque estão empregados” (Formado 8) Os objectivos pedagógicos
dos cursos contemplam também outras dimensões como aprender a conhecer e aprender a
ser/conviver que segundo os jovens entrevistados, os prepara e incentiva também para o
trabalho por conta própria.
“Aprendemos a solucionar problemas, ter capacidades e discernimento para os resolver, entre
outras virtudes que o jovem desenvolve na formação como saber criar, saber comunicar, saber
estar, o uso da linguagem adequada em cada situação em cada circunstância,saber construir e
fazer algo [...].Tenho falado com alguns amigos que fizeram o curso de eletricidade de
automóvel e de manutenção no espírito que elas falavam deixava claro que a motivação e
incentivo estavam com eles, porque ganharam alguma coisa a mais nessa formação, não só de
saber fazer mas também o espírito de procurar e tentar criar.
Conheço por exemplo dois rapazes que tiveram esta formação e neste momento, tem uma
empresa pessoalcomo associação tem o seu auto sustento” (Formado 10) Os incentivos do
46
Centro do emprego vai para além das acções de formação. O formando é também incentivado
com apoio financeiro e psicológico a criar uma actividade ou negócio próprio. “Quando
fizemos a formação o coordenador disse que quem criasse o seu projecto e achasse que dava
para ter um negócio no mercado seria apoiado no seu projecto tanto financeiramente como
psicologicamente, a cidade de
Pemba tem algumas organizações que podem financiar os projectos para sua implementação,
depois de tudo verifica-se que se trata apenas de falacias porque quase todos créditos estão
virados para funcionários ou empresário. (Formada 9) Os jovens entrevistados estão
conscientes dos riscos do trabalho por conta própria mas também dos benefícios. Apontam
como principais benefícios, flexibilidade de horário, fazer aquilo de que gostam, não esperar
pelos outros, autonomia, evitar conflitos entre outros.
Se pudessem escolher entre trabalhar por conta doutrem e trabalhar por conta própria, os
jovens são unânimes, escolheriam trabalhar por conta própria e entre esses há quem considere
que a formação recebida no Centro de emprego ajudaria nesse sentido. Alguns dos
depoimentos são esclarecedores:
47
4.3. Visão para uma formação profissional empreendedora
Num modo geral o empreendedorismo seria a melhor saída porque pode criar vários postos de
emprego para a camada juvenil, consequentemente o crescimento da cidade de Pemba.
Dirigente diz que o empreendedorismo não passa por uma necessidade para a cidade de
pemba, porque ela vai criar os posto de emprego segundo as cultura locais, já que se afirma
que os jovens da cidade de Pemba não investem nos estudo.
É impossível prever os níveis de previsão de despesas de investimento por parte do governo,
as indústrias extrativas e outros investidores privados. Mas o maior potencial para criação de
empregos originados pelo crescimento de recursos que a província dispõe, encontra-se ainda
nos projectos de obras públicas de mão-de-obra intensiva, financiados por receitas públicas e
o crescimento a ser gerado pelo investimento privado associado. Mais uma vez, as habilidades
necessárias para atender a esses investimentos estão altamente concentradas nas áreas
profissionais, cujo investimento de formação precisa de ser planificado e implementado com
grande urgência.
Sob pressão da Doença Holandesa, à medida que o valor do metical se fortalece e a
rentabilidade é espremida, as empresas serão obrigadas a rever as suas estruturas de custos. As
empresas terão que considerar, nomeadamente, se recuam nalguma percentagem da sua força
de trabalho, mudam para mão-de-obra importada mais barata, ou investir em máquinas de
economia de trabalhadores, que serão menos caras, em termos de meticais, na esteira da
valorização da moeda. O desenvolvimento do capital humano, melhoria das qualificações dos
trabalhadores e investimentos em sectores de maior valor agregado da economia será
necessário se esses salários mais altos (expressos em dólares ou euros) forem considerados
acessíveis pelos investidores.
No longo prazo, a competitividade de Moçambique será reforçada não obrigando as empresas
a utilizarem mão-de-obra moçambicana não qualificada, mas investindo numa força de
trabalho moçambicana altamente qualificada. Para que Moçambique empregue com êxito a
“bênção” dos seus recursos naturais para embarcar numa transformação económica estrutural,
criar novas indústrias e oportunidades de emprego de serviços para a futura força de trabalho
do país, é preciso investir agora no seu povo. Isto tem de ser feito de uma forma coordenada e
integrada, se possível através de uma política nacional de emprego que poe o emprego no
centro de todas as actividades do Governo.
48
4.3.1 Percepção actual da formação profissional
Segundo a Proposta de política de emprego (2006) tem como Visão, Mais e melhores
empregos para os moçambicanos.
Missão, orientar o crescimento económico de Moçambique para que seja inclusivo, gerador
de emprego, contribuindo para a transformação estrutural, a diversificação e o alargamento da
base económica do país.
Partindo com esse fio de pensamento, Pemba esta ficar de traz, pelo simples facto dos naturais
não investem na formação, consequentemente as funções ficam preenchidas com pessoas
vindouras, dizia um dos dirigente desta cidade que probabilidade de um emigrantefazer
crescer essa cidade é muito menor, apenas fazem da sua fonte de rendimento e fazem crescer
nas suas zonas de origem.
A formação profissional considerado um factor estratégico de competitividade e de
desenvolvimento do país, vem suscitando o interesse de diferentes sectores da sociedade.
Apesar de “ainda se notar algum estigma social em relação à formação profissional – ainda se
pensa, que quem vai para formação profissional não conseguiu ter êxito no sistema formal,
são os mais fracos, são os menos capazes etc., etc., – mas eu penso que já temos grandes casos
de sucesso em Cabo Delgado. Falta fazer um trabalho sério de divulgação e de promoção da
formação profissional, nós já estamos a fazê-lo cooperação com algumas empresas é o caso da
ACAB, RHDC – CONSULTORIA E SERVIÇOS, Lda. el. J, CPRD…mas [...] realmente
temos que ser mais “agressivos”. “ (Delegado do INEFP) Já se começa a ter gosto pela
formação profissional “onde já se vê também uma saída airosa para uma futura profissão.
Actualmente aqui na cidade de Pemba têm protocolos, ou posso assim dizer parceiro
estratégico, onde passamos a formar para a aplicação direita dos jovens, nos projectos
vindouros que a província espera. O centro de emprego e anualmente têm vários pedidos de
alunos não só com o 7ᵃ classe, 10ᵃ classe mas também com 12ᵃ classe que se inscrevem para
seguir formação profissional a vários níveis incluindo. O centro de emprego também tem uma
visão de inclusão, temos cursos a partir da 7ᵃ classe até a 12ᵃ classe. Porque afinal o centro de
emprego não é só para os estudiosos como tal, temos que dar oportunidade para todas
camadas social.
O memorando que temos com e.L.J, vai nos ajudar na formação de jovens na parte de línguas
como é sabido que faz parte da competitividade para inserção do mercado de emprego. Eles
fazem um preço não para fins lucrativos, o oferecem manuais.
50
Uma vez que o centro de emprego vulgarmente conhecido por INEFP, tem feito o seu
máximo, para colocar os jovens de Cabo Delgado, através dos seus parceiros estratégicos o
governo, OIT e a CICAN (uma organização não governamental do Canada), que depois da
sua formação faz um acompanhamento das mesmo. Colocar no mercado do emprego ou
através de uma associação dos formandos num grupo de 3 membro e no máximo 5, fazer uma
evolução do empreendedorismo, segundo o chefe do departamento de emprego e formação ele
afirma que o empreendedorismo não passa de uma necessidade por isso o centro faz o seu
acompanhamento, primeiro antes da inserção do curso, o Centro faz aquilo que se diz
orientação profissional, para perçoadir
Empreendedorismo não de ser modismo mas sim, uma necessidade, primeiro para ser
empreendedor deve se descobrir, quais são as suas habilidades apartir disso, crias o seu auto
sustento, se for mas criativo podes criar outros postos de emprego para os jovens.
Essa consciencialização deve estender-se aos jovens, “sabemos quais são as características da
cidade a pequenez do nosso mercado e todos os jovens que estão a ser formados tanto na
formação profissional como no ensino superior, não há penso eu, lugar para todos. Os jovens
têm que poder entender que deverão também apostar no seu auto emprego”. (Delegado do
CPRD).
O empreendedorismo e o trabalho por conta própria são uma alternativa “porque o emprego
duradouro está cada vez mais difícil no mundo de hoje, os contratos são por tempo limitado e
as empresas estão constantemente a renovar o seu pessoal, de maneira que as pessoas devem
começar realmente a pensar no empreendedorismo, a pensar no trabalho por conta própria
porque é uma alternativa” não faria sentido o governo formar com feito nos outros
estabelecimentos de ensino e deixar a deriva, Centro através dos seus parceiros estratégicos
fornece equipamentos para criação do seu auto emprego, dado que temos na nossa posse tudo
indica que vale apena apostar com o auto emprego (Delegado do Centro de Emprego) Os
entrevistados são unânimes de que para o contexto de Pemba e apesar do termo estar na
“moda”, é inegável que o empreendedorismo é uma necessidade mas tem que se “levar o
empreendedorismo com seriedade, fazendo políticas de apoio realmente eficazes para que os
jovens possam desenvolver os seus projectos para que possam ter mais incentivos, mais
oportunidades, para desenvolverem as suas potencialidades pessoais e pôr em prática as
potencialidades do próprio município.
51
Temos muitas potencialidades que podemos explorar no sentido de contribuir para o
desenvolvimento do nosso município e diminuir a taxa de desemprego.” (Coordenador do
Txuna Futuro) O espírito empreendedor encontra-se em grande parte dos citadinos só que
adormecido precisando ser despertado pró activamente. O comodismo, o medo de arriscar, a
ausência de aconselhamento, a falta de recursos são apontados como principais barreiras às
práticas empreendedoras dos munícipes de Pemba. “O empreendedorismo nesse momento é
uma necessidade em Pemba só que desde há muito as pessoas esperam que alguém lhes
arranje um trabalho. As pessoas se acomodam. Não têm aquela iniciativa de criar o seu
próprio trabalho. [...] Por receio de arriscar ou de perder, acabam deixando tudo nas mãos dos
outros. [...] Às vezes é aquela falta de vontade e também de conselhos porque no
empreendedorismo tem que se ter pessoas para aconselhar, para falar contigo, para te mostrar
como é que funciona para se poder ir para frente”. (Director das finanças municipal).
Bum da economia de Cabo Delgado em particular a cidade de Pemba, vai acordar com
dinamismo, em ambas partes, me refiro nas formações, na inserção do mercado de trabalho,
no empreendedorismo, por último vai culminar em alavancar a economia da Cidade em
particular e o país no geral, no princípio era sonho agora passa duma realidade esse
associação é um fruto do INEFP, a nossa satisfação é enorme pelo esforço que o governo local
tem feito em prol a jovens de Cabo Delgado em particular jovens de Pemba, nos fomos
formados entregue equipamentos completos para dar um passo gigantesco no
empreendedorismo (formando).
52
CAPITULO V: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO
5.1. CONCLUSÃO
De um modo geral os jovens entrevistados consideram que o sistema de ensino Moçambicano
ainda não prepara o jovem para os desafios do mundo de trabalho.
Consideram os conteúdos programáticos e as práticas de ensino adoptados pelos professores
desajustados das reais necessidades de estimular as capacidades dos jovens para aprender e
saber fazer algo. o Centro de Emprego foi uma oportunidade de aprender a fazer algo e de
acordar-se para a realidade. Satisfeitos com a formação recebida afirmam que estão
capacitados para o mercado de trabalho. Apesar de se notar algum receio por parte de alguns,
todos preferem o trabalho por conta própria. Percebe-se pelo relato de alguns, que há
motivação para empreender e que essa motivação está intimamente ligada à formação
recebida no Centro de Emprego e à capacidade dos formadores na transmissão dos
conhecimentos, no estímulo da autoaprendizagem, no ajudar a descobrir-se, no incentivo de
cada um correr atrás dos seus sonhos. Essa predisposição é sentida com maior veemência nos
jovens que tiveram a oportunidade de ter o módulo empreendedorismo na formação. Ao
relatarem alguns aspectos como: iniciativa, persistência, identificação de oportunidades,
melhoria de auto estima, motivação para o trabalho em equipa deixam transparecer mudanças
comportamentais e perspectivas positivas em relação ao futuro. Ainda os resultados das
entrevistas revelaram que apesar do estigma social que durante o tempo envolvida a formação
profissional e de ainda ser percecionada por algumas camadas sociais como uma formação
menor, a sociedade Moçambicana começa a enxergá-la com outros olhos.
Começa a ser encarada como uma forma de capacitar os cidadãos não só para a sua inserção
competente no mercado de trabalho como também para uma inserção participativa na
sociedade. Os resultados revelam a necessidade de divulgar casos de sucessos como forma de
incentivar a procura da formação profissional por parte dos jovens. Paralelamente à
necessidade de saber fazer algo o empreendedorismo é apontado como uma necessidade para
Moçambique e particularmente para a Cidade de Pemba tem uma das elevadas taxa de
desemprego do país. Consoante resultados do estudo, acredita-se que é possível combater o
desemprego na Cidade de Pemba, despertando o espírito empreendedor dos jovens através do
ensino. As opiniões divergem quanto à possibilidade do empreendedorismo poder ser
ensinado, mas mesmo para aqueles que consideram o empreendedorismo um dom, concordam
que pode ser estimulado através do ensino e de preferência na mais tenra idade. As
53
informações colectadas nos diferentes grupos, formadores, formados e dirigentes públicos
parecem sustentar os pressupostos que uma educação empreendedora reforça a autoestima do
aluno e capacidade para ser bem-sucedido na vida pessoal e profissional.
Neste estudo, procurou-se fundamentar em procedimentos metodológicos que visam o
desenvolvimento de habilidades emprego e empregabilidade analisando o papel do Centro de
Emprego na capacitação de jovens bem como seu contributo da empregabilidade e meu
primeiro emprego.
O estudo revelou que desde a sua criação o Centro de Emprego da Cidade de Pemba tem
vindo a reforçar a sua actuação procurando informar e despertar o interesse dos jovens por
uma participação activa na sociedade promovendo cursos para o mercado de trabalho,
contribuindo assim na formação pessoal e social dos jovens.
Acredita-se que o despertar dos jovens Moçambicanos para atitudes empreendedoras será
possível se for utilizado a educação para estimular e divulgar comportamentos, atitudes,
sonhos e sucessos. “Algumas das causas que poderiam estimular o espírito empreendedor
encontram-se nas mudanças de valores e atitudes, que podem ser provocadas por uma
capacitação de cunho educacional” Se por um lado, há a percepção de que o
empreendedorismo pode ser estimulado através do ensino.
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5.2. Recomendações e sugestões
Para o governo, oferecer seria a discussão e avaliação do impacto dos programas de formação
do Centro de Emprego no jovem formado, ou seja até que ponto contribuem ou não para a sua
inserção no mercado de trabalho e na construção de um perfil empreendedor.
Definir politica que espelham com a realidade de Cidade de Pemba, olhando na cultura,
crenças, religião local.
Abertura de várias Centros de jovens de debate das possíveis saídas para o auto sustento.
(1) Uma pesquisa para o desenvolvimento quais são os melhores métodos a usar de modo a
ter jovens menos vulneráveis.
55
BIBLIOGRAFIA
Proposta de política de emprego: “Promovendo mais e melhores empregos em Moçambique”,
2016.
Estratégia competitiva: Técnica para análise da concorrência. 9.ed. Rio de Janeiro: Campus,
1991.
GIL, António Carlos, Métodos e técnicas de pesquisa sociais; São Paulo: Atlas, 1987.
SELLTIZ, Claire et, al, Métodos de pesquisa nas relações sociais; São Paulo; Herder, 1967.
GUEDES, Sandra et,al; Guia prático para elaboração de projecto de pesquisa; 1 e 2 ed; 2006.
OLIVEIRA, Luis Paulo J. de. Filhos da precarização social do trabalho no Brasil: um estudo
de caso sobre a juventude trabalhadora nos anos 2000.
Drucker, P.F;Innovation and entrepreneurship. Practice and principles. London; Pan Books
(1986)
Freire, João; Sociologia do Trabalho – Uma Introdução Edições Afrontamento, Porto (2001)
Freire, P.; Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa Ed:Paz e Terra,
São Paulo (1998)
Salgueiro,T.B.,Cachinho,H.;André,I.M.Leite,J.;Bairrada,M.;Rodrigues,M.J.e Feio,P.A;
Estratégias Empresariais – Emprego e Empregabilidade no Comércio. Observatório do
comércio (2002)
57
ANEXOS
58
ANEXO I
5. Acha que a nossa sociedade contínua vendo a formação profissional como uma formação
menor?
6. No Centro como é feita a escolha dos cursos a oferecer? São tidas em conta as reais
necessidades do mercado?
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10. Na sua opinião o empreendedorismo é um modismo ou uma necessidade para se superar
os desafios do mundo actual?
11. Acha que o empreendedorismo é uma qualidade que pode ser ensinada?
13.Há uma actuação concertada com outras instituições (públicas ou privadas), no sentido de
promover o empreendedorismo? Que acções são desenvolvidas em parceria com esse fim?
São adequadas?
14. O nosso sistema de ensino em geral e o Centro de Emprego em particular estão preparados
para ensinar e motivar os jovens para o empreendedorismo? O que é necessário para que isso
aconteça?
15. Que medidas estão a ser tomadas ou possam vir a ser tomadas para melhorar a actuação
do centro?
16. Como órgão da direção o que deve ser feito para melhoria deste processo?
60
ANEXO II
2.Acha que as modalidades de formação desenvolvidas pelo Centro de Emprego passam uma
visão real sobre o mercado no qual o futuro profissional vai actuar?
3.No Centro de Emprego é ou não ensinado da mesma forma que as demais instituições de
ensino?
4.O mercado está pedindo empreendedores o que representa um grande desafio para o sistema
educacional como um todo.
Dentre estas práticas utilizadas, quais têm se demonstrado mais eficazes? De que forma?
9.Os alunos são estimulados a trabalhar em projectos reais para enfrentar problemas reais?
11. Acha que o Centro de Emprego através das suas acções de formação está preparando
jovens para serem criativos, ousados, decididos, empreendedores ou apenas mais um no
mercado de trabalho?
12. Considera que o Centro de Empregoincentiva o jovem a criar oportunidades e gerar uma
actividade ou negócio próprio?
14. Sabendo que a maioria dos formadores não são empreendedores e nunca passou por
experiências empreendedoras, como vê o papel do professor tradicional (aquele que detém e
transmite o conhecimento) na preparação de transformadores sociais?
15. Os rumos da educação indicam com clareza, uma mudança de foco. Acha que o nosso
sistema de ensino e os nossos professores estão preparados para estimular o
empreendedorismo?
16. Na qualidade de formador, oque deve ser feito para melhor contributo a essa problemática
da empregabilidade e primeiro emprego para o jovem na cidade de Pemba?
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ANEXO III
2. Na sua opinião, o ensino formal o (a) preparou para entrar no mercado de trabalho? 3.O
que o (a) levou a procurar oCentro de Emprego para fazer uma formação?
6. Neste momento, está a trabalhar? Se sim, está trabalhando em alguma actividade para a
qual se preparou?
7. Se pudesse escolher entre trabalhar para alguém e trabalhar por conta própria, qual seria a
sua opção? Porquê?
11. Na qualidade de formando, o que deve ser feito para melhor contributo a essa
problemática da empregabilidade e primeiro emprego para o jovem na cidade de Pemba?
63
ANEXO IV
2.Como vê o trabalho que o Centro de Emprego da cidade de Pemba tem vindo a desenvolver
na área de formação e orientação profissional dos jovens?
5.A maioria dos jovens ainda vê na formação uma forma de conquistar um emprego. Acredita
que é possível redireccionar essa mentalidade para “formar-se para criar autoemprego”?
7.Que parcerias estratégicas poderiam ser desenvolvidas com o Centro de Emprego no sentido
de disseminar o espírito empreendedor?
8.Concorda que o empreendedorismo pode ser ensinado? Se sim, qual a melhor altura para se
ensinar o empreendedorismo?
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ANEXO V
I. Dados
4.O Centro de habilidade de vida e orientação profissional tem uma voz activa no programa
governamental, caso empregabilidade e o primeiro em prego na cidade de Pemba? Se sim,
como tem feito para inserção no mercado de trabalho?
8.A maioria dos jovens ainda vê na formação uma forma de conquistar um emprego. Acredita
que é possível redireccionar essa mentalidade para “formar-se para criar autoemprego”?
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9.Concorda que através da formação profissional é possível fomentar uma cultura
empreendedora? Se sim, o que é necessário para que tal aconteça?
10.Que parcerias estratégicas poderiam ser desenvolvidas com oCentro de habilidadede vida e
orientação profissional no sentido de disseminar o espírito empreendedor?
11.Concorda que o empreendedorismo pode ser ensinado? Se sim, qual a melhor altura para
se ensinar o empreendedorismo?
12. Na sua humilde contribuição oque deve ser feito para melhoria deste processo da
empregabilidade e primeiro emprego para os jovens na cidade de Pemba?
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ANEXO VI
I. Dados
2. Idade /__/__/
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