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Em 1948, Lasswell criou uma fórmula que ilustrava o processo de comunicação. Os seus elementos eram
os seguintes:
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
a fórmula de Lasswell em termos gráficos expressa-se pelo seguinte:
(6)-(7)-(8)-(9)-(10)
1- (11)
2- (12)
O modelo de Lasswell depreende que o comunicador tem uma intenção quando comunica. A finalidade
da comunicação será a de influenciar. Neste sentido a comunicação é tratada como um processo de
persuasão.
A principal critica recebida por Lasswell em relação ao seu modelo de comunicação é o facto de ter
omitido um dos elementos essenciais da comunicação: a (13) ou (14).
Em 1949 Shannon e Weaver olhavam a comunicação de uma outra perspectiva. O seu interesse recaia
sobretudo no (15) e na (16), assim como em elementos que pudessem deteriorar, limitar ou mesmo
impedir a comunicação: o (17).
O modelo gráfico construído por Shannon e Weaver, embora aplicado a questões tecnológicas tem sido
usado por cientistas comportamentais e linguistas. Este modelo tal como o de Lasswell é um modelo
linear onde surge em primeiro lugar a fonte da informação que produz uma mensagem ou uma cadeia
de mensagens. No passo seguinte a mensagem é transformada num conjunto de sinais por um
transmissor. Os sinais devem ser adaptados ao canal que conduz ao recetor. A função do recetor é
inversa à do transmissor, pois este reconstrói a mensagem a partir do (18) que por sua vez é vulnerável
ao ruído. As interferências podem dar origem a diferenças entre aquilo que o (19) transmitiu e o que o
(20) conseguiu reconstruir.
Em 1970, De Fleur ao desenvolver o seu modelo, inicia uma discussão acerca da correspondência entre
o significado da mensagem produzida e recebida. Este autor refere que no processo de comunicação o
significado transforma a mensagem em informação que passa por um canal. O recetor (21) a informação
como mensagem que é transformada em (22). Se o significado da mensagem atribuído pelo transmissor
for igual ao atribuído pelo recetor, o resultado é comunicação. Mas esta correspondência raramente é
perfeita. Outros elementos acrescentados por DeFleur ao modelo de Shannon e Weaver estão
relacionados com a receção de feedback. DeFleur deu à fonte uma forma de adaptar de forma mais
eficaz o seu modo de comunicar com o destinatário.
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Exercício – teoria da comunicação – modelos comunicacionais
Em Shannon e Weaver a discussão recaía na necessidade de se distinguir entre (27) e (28) e entre (29) e
(30). São assim percecionadas duas funções no extremo do processo, uma relativa à transmissão e outra
relativa à receção. Schramm e Osgood são realizadas praticamente as mesmas funções, apesar de não
serem referidos emissores e recetores.
Os atores do processo de comunicação são apresentados como iguais realizando funções idênticas, i.e.,
(30) e (31). A função de codificação é equiparada à de (32) e a descodificação igualada à (33).
Esta igualdade vem mais tarde a ser desafiada por Dance que chama a atenção para o facto de na
comunicação os recursos, capacidades e tempo disponíveis para comunicar serem diferentes para os
diferentes interlocutores num processo comunicacional. Dance viria a apresentar um modelo helicoidal
onde sublinha que o modelo circular da comunicação apresenta os seus handicaps. Pois
“sugere que a comunicação regressa, em círculo completo ao ponto exato onde começou. Este
aspeto da analogia circular é manifestamente errónio”...
Nos casos em que o círculo falha a linha em espiral introduzida por Dance parece ser a resposta para o
problema já que sublinha uma dinâmica inerente ao processo comunicacional, o que é comunicado
influencia a estrutura e a forma da comunicação que se segue. Os factores inerentes ao processo de
comunicação, como o conhecimento que se vai alargando à medida que o tópico é discutido, faz com
que a espiral se alargue. Mas a forma da espiral muda em função dos contextos e interlocutores. A
teoria de Dance é interessante para realçar a natureza dinâmica da comunicação.
Gerbner, em 1964, introduz o modelo geral da comunicação. Este modelo vem permitir abordar
questões sobre a natureza e inter-relação entre a perceção e a produção.
Este modelo é um dos mais complexos até hoje apresentados. Ele inclui uma versão verbal e outra
gráfica.
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O modelo de Gerbner sugere, assim, que o processo de comunicação é subjetivo, seletivo, variável e
imprevisível e que os sistemas de comunicação humana são abertos.