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Revisão: Álvaro Gil

2ª Edição

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©TOCANDO BANDOLIM com Rafael Ferrari 2016 – Todos os direitos reservados
Olá, seja muito bem-vindo!
Neste e-Book, vou te mostrar um conteúdo inédito que vai te ajudar
a aprender DE VERDADE uma parte importante do bandolim, seja de
8 ou 10 cordas, e que serve tanto para quem está começando quanto
para quem já toca e quer aperfeiçoar sua técnica, fraseado e dominar
o braço do bandolim!
Para se ensinar música é preciso muito mais do que simplesmente
saber tocar o instrumento. Grandes músicos, virtuosos e talentosos,
podem não saber ensinar, mesmo sabendo tocar muito bem. Ensinar
exige técnica, conhecimento pedagógico, experiência e
conhecimento para criar maneiras de transmitir os conteúdos ao
aluno de forma que ele realmente vá entender. Criar mecanismos
didáticos que proporcionem ao aluno uma maneira de transformar o
que é estudado em música! E não apenas de fazê-lo ficar copiando e
repetindo receitas que não dão entendimento lógico, ou deixam-no
eternamente dependente do professor. É preciso observar o aluno e
buscar entendimento sobre quais são suas maiores habilidades e
dificuldades para, dentro desta percepção, montar um plano de
estudo adequado e eficiente que permita-o aprender no seu ritmo,
que faça-o evoluir musicalmente e melhorar tecnicamente rumo ao
domínio do bandolim! Dessa forma, não só você aprende mais, como
coloca em prática, em forma de música, o que está estudando,
obtendo mais confiança em tocar o instrumento. Você terá mais
prazer com a atividade musical, independente se o seu objetivo é ser
um profissional ou tocar por diversão. O importante é que em ambos
consigam mexer com as emoções: o professor com as do aluno, para

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depois o aluno conseguir emocionar a sua audiência, a sua plateia,
quando estiver tocando seu bandolim!

Eu, Rafael Ferrari, não vou te dar o peixe. Irei te ensinar a pescar
quantos peixes quiser! Sem decoreba, sem falsas promessas, sem
receitas mirabolantes ou a ilusão de que tenho na mão uma forma de
te fazer um milagre!! Se você busca por esse tipo de estudo
superficial e que não leva a lugar nenhum, pode fechar este material
e nunca mais precisa entrar nos meus canais na internet, nem buscar
por nenhum tipo de conteúdo sobre aprendizado musical, pois irá se
frustrar SEMPRE já que eles não existem!
Eu não estou preocupado com a quantidade de pessoas que me
seguem. Estou preocupado em mostrar para aquele que realmente
quer se tornar um bom músico, bom bandolinista, o conteúdo que o
tornará independente e criativo. Vou te ajudar a ser o músico que
você sempre quis ser, mas não conseguiu ou por não encontrar
conteúdo, ou por ter lidado com professores que não se interessam
pela evolução do aluno, ou por qualquer dúvida que tenha ficado
sem resposta ao longo da sua caminhada.

Muitos “professores” Não querem a evolução do aluno!


Lembre-se: Impedir o ganho de conhecimento de alguém é a forma
mais poderosa de manipular esse alguém, da forma como quiser!

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Rafael Ferrari: Foto @Vanessa Hita
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Neste conteúdo EXCLUSIVO, eu esmiucei as escalas MAIOR
NATURAL e MENOR NATURAL, escrevendo na partitura o máximo da
extensão de cada escala no bandolim.
Também escrevi os arpejos maiores e menores.

Qual é o objetivo deste estudo? Veja os 10 benefícios matadores que


este material vai te dar:

1) Conhecer todo o braço do bandolim;


2) Saber a digitação correta para solos e improvisos futuros;
3) Tocar em qualquer tom, não somente nos mais fáceis;
4) Usar toda a extensão do braço do bandolim, não apenas as notas nas primeiras
casas;
5) Estudar o movimento de palheta;
6) Enxergar os saltos de corda para poder cobrir uma extensão maior no braço do
bandolim – DIGITAÇÃO INTELIGENTE;
7) Obter FLUÊNCIA no fraseado, aprendendo a mecânica certa;
8) Ser um músico que toca em qualquer tom com a mesma facilidade;
9) Aumento gradual da velocidade na execução, com um som limpo e bonito;
10) Aprimoramento da leitura musical/leitura de partitura.

Além disso, através do conteúdo deste e-Book, quero te dar a oportunidade de organizar
melhor o teu estudo para conviver com a música e adquirir intimidade com ela, pois isso
irá te permitir, a médio e longo prazo, uma fluência e um domínio do bandolim, que de
outra maneira é quase impossível adquirir.
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ESTUDANDO AS ESCALAS

Bueno! Como vamos fazer para estudar otimizando o tempo e


obtendo um resultado mais duradouro? Lembre-se: o resultado só
vem com o tempo, a médio e longo prazo. Todo músico
impaciente e desleixado acaba sendo apenas duas coisas: um
músico ruim ou um músico frustrado, que muitas vezes abandona
a música por achar que não tem “talento”!
Para ti evoluir e se tornar o músico que sempre desejou ser, tenha
paciência e dedicação.
Antes de começarmos, porém, quero te dizer uma frase que uso
todos os dias no meu trabalho, na minha vida pessoal e em tudo
que faço:
“Antes feito do que perfeito.”

Guarde esta frase que eu darei sentido a ela um pouco mais à


frente.

O estudo consiste em tocar UMA escala por dia. Sim! Apenas uma!!
Mas por que só uma? “- Assim eu não vou conseguir evoluir!!”
Calma! Lembra da frase “Antes feito do que perfeito”? É isso! Tu
vais seguir o seguinte raciocínio:

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1) Vai tocar num dia, dentro do tempo disponível, a escala de Dó
maior. Vai observar a digitação para obedecer e os saltos de
posição, e vai tocar algumas voltas subindo e descendo. O
mesmo serve para o arpejo de Dó maior.
2) Vai usar um tempo que seja suficiente para ti não cansar ou
estressar a concentração. Saiba que o cérebro humano só
consegue se concentrar com atenção plena durante os
primeiros 50 primeiros minutos. Se estiver estudando e não
estiver conseguindo se concentrar, PARE! Continue mais tarde
ou no dia seguinte...
3) Não tem problema se não ficar perfeito na primeira ou segunda
vez em que tocar uma escala. Lembra: “Antes feito do que
perfeito”? Então saiba que o grande segredo é: conviver com a
música!
Responda para si mesmo, caso seja casado: tu pediste tua
mulher em casamento logo no primeiro encontro? Não, né!? E
por quê? Porque vocês precisavam ter convívio, criar intimidade,
para depois saber se se casariam, não é mesmo?
Se tu não é casado, pensa num amigo: tu conhece uma pessoa
hoje e já convida para ir na tua casa, compartilhar tua intimidade
e da tua família? Eu, particularmente, não! Só amigos de longa
data frequentam minha casa. Por quê? Porque com eles tenho
intimidade e já convivi o suficiente para lhes dar essa liberdade.
Na música é a mesma coisa. Temos que criar intimidade com a
prática musical e para isso precisamos de convivência diária com
ela, mesmo que poucos minutos.

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O segredo, a magia que todos buscam é uma só e vou lhe dizer
aqui: tem que ter regularidade, tem que tocar todos os dias,
mesmo que sejam apenas 5 minutos.
4) Tu vai observar a digitação e sempre que repetir a escala, vai se
esforçar para digitar IGUAL está escrito. Lembre-se: estamos
estudando a “DIGITAÇÃO INTELIGENTE PARA FLUÊNCIA EM
QUALQUER TOM”, portanto tudo o que está sugerido aqui é um
caminho já pensado e pavimentado para ti apenas trilhar.
5) Seja paciente! Pense que para tocar todas as escalas maiores
são necessários 15 dias de estudo, tocando uma escala por dia. “-
Ah, mas eu consigo tocar 5 por dia! ” O importante não é a
quantidade, mas sim a regularidade. Não adianta tu tocar cinco
por dia, em 3 dias tocar todas as escalas, achar que tá bom e
passar o resto da vida sem praticar. É o tiro no pé! Depois não
adianta dizer que eu não avisei... E ficar frustrado por não
conseguir tocar uma Desvairada, um Voo da mosca, um
Modulando, um Deixa o breque para mim, ou não conseguir
improvisar por falta de fluência e aquela sensação de que a cabeça
pensa, mas o dedo não vai! Lembre-se: música não é decoreba, é
prática para se adquirir intimidade, segurança e domínio do
instrumento.
6) Tente sempre fazer BEM o que tu sabes fazer, e não o que não
sabes. Se só tem intimidade com Dó, Sol e Ré, vá tocando músicas
nesses tons para ir se familiarizando com o que foi estudando na
prática.
Tu queres tocar bem e com fluência? Ou vai continuar cometendo
os mesmos erros de sempre, os erros que a maioria comete!?
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Toque UMA escala por dia.
Se não conseguir obter uma fluência, não esquenta! No outro dia, passe para a
escala seguinte.
Não pule nenhum dia!
Não faça a mesma escala por dois dias consecutivos!
Tenha paciência e se dedique.

Em 15 dias você terá tocado uma vez cada escala maior, por
exemplo. E assim, terá experimentado o bandolim em todos os
tons, não só nos mais fáceis! A ideia é que quando tu retornar para
o Dó Maior, no 16º dia, tu vai perceber que ficou mais fácil e está
mais claro o desenho mecânico, a sonoridade, o movimento da
palheta, etc... E que você conseguirá uma fluência melhor na
segunda passada por todas as escalas. E por quê? Porque você já
conhece melhor o braço e experimentou tocar em regiões que
antes tinha preguiça ou não sabia como! Isso vai aumentar
gradativamente tua capacidade técnica, o que faz com que, a cada
volta pro começo, as mesmas escalas que já tocou antes sejam
mais fáceis de tocar e com que tu consigas tirar um som mais
bonito do bandolim à medida que evolui o estudo.
As dificuldades das escalas com mais acidentes e digitações
variadas, saltos e palhetadas novas, vão te dar mais segurança e
firmeza para tocar na segunda passada, e esse é o nosso objetivo:
o mínimo de esforço para o máximo de resultado!

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Sendo assim cumprimos os objetivos técnicos dos 10 itens citados
lá em cima, não gastamos tempo desnecessário no estudo porque,
para estudar uma escala por dia, você vai gastar entre 5 e 30
minutos no máximo e isso não tira o sono, nem faz ninguém ter
que abrir mão dos amigos, da família ou do trabalho! E ainda tem a
vantagem de que, evoluindo com calma e com uma regularidade,
você VAI subir seu nível técnico/musical e ainda com a grande
vantagem de que, conforme evolui e naturalmente melhora
musicalmente, isso não vai mais embora de você. Diferente dos
métodos por aí, que só fazem você decorar besteiras sem sentido
musical algum!
Eu te desafio a seguir o estudo conforme eu oriento aqui, a
participar do nosso Grupo no Facebook, para tirar suas dúvidas, e
a compartilhar seus resultados em 1 mês de estudo. Se tu não
evoluir e não sentir a diferença, eu abandono a profissão de
músico e professor para sempre! Mas, lembre-se: atingir os
resultados é um objetivo para ti mesmo! Tu não tens que provar
nada para mim, nem para ninguém. Quem vai colher os frutos da
dedicação e do empenho é tu mesmo – graças à minha didática e
ao meu conteúdo, mas eu não faço milagres – com dedicação e
paciência.
Se fizer tudo isso, então tu vais se sentir muito feliz e realizado
com os frutos do teu trabalho e empenho, e a música vai te
recompensar quando estiver empunhando o bandolim, conseguir
se expressar ao máximo e emocionar as pessoas que o ouvem.

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Mais uma vez: se tu buscas resultados milagrosos e fáceis, sem
esforço ou dedicação, tu estás apto a continuar tendo as mesmas
dificuldades de sempre, sem evoluir, sem ser o músico que sempre
desejou ser.
Agora, se tu queres mudar e queres aprender DE VERDADE,
acompanhe o meu trabalho nas redes sociais, curta, compartilhe,
comente, dê críticas, sugestões, faça perguntas, coloque lá suas
dúvidas, traga os amigos para os nossos canais e vamos continuar
evoluindo musicalmente juntos e com alegria!

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Blog Tocando Bandolim

Comecemos o estudo!!

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GUIA DAS MÃOS

*A digitação é indicada para os destros: mão direita = palheta e mão esquerda = digitação.
**Se tu for canhoto, inverta essa lógica.
***Se tu for canhoto e está aqui, começando absolutamente do zero: comece como se fosse destro.
Não entrarei em detalhes, mas posso dizer que será muito melhor para ti a longo prazo e não terá
nenhuma dificuldade a mais por isso.

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Vamos à mão direita!!
A mão direita, a que segura a palheta, é fundamental para
começarmos com o “pé direito”!
Essa ficou boa (foi sem querer...). 

1) Vamos tocar a palhetada – neste momento - SEMPRE para


baixo. Sim! Não existe aquela de que “só se pode tocar com
palhetada alternada”! A priori, a palheta deve ser tocada
somente para baixo – Iremos ver os casos de QUANDO e
PORQUE devemos usar a palheta alternada. Não se preocupe e
siga o que é ensinado visando o passo a passo para uma
evolução consistente. Teste primeiro, antes de tirar conclusões
sobre as coisas! Assim poderá comparar os resultados e usar o
que lhe for mais eficiente – até que se faça necessário usar a
palhetada alternada. Até lá, tocaremos a palhetada de todas as
notas apenas para baixo.
Na minha opinião, a grande diferença entre o músico que aprende
e o que só decora as coisas sem entender, é o quanto ele pergunta
para sanar suas dúvidas! E a grande diferença entre um professor
que realmente ensina, para um que só passa decoreba inútil ao
aluno é o tanto de porquês ele responde justificando seus pontos
de vista! Vamos lá então:
A explicação para usar no primeiro momento a palhetada para
baixo é simples: o movimento da palhetada para cima e para baixo

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gera diferentes sonoridades, é executado por nós com diferentes
cargas de força no ataque à corda e também com diferença de
precisão do movimento. Sempre a palhetada para cima será mais
difícil, com som levemente mais fraco e com timbre diferente da
palhetada para baixo. Pense em caminhar para frente e caminhar
de costas. Não é mais difícil caminhar de costas e mais intuitivo e
fácil caminhar para frente? 
Outro exemplo é a acentuação do fraseado. Perceba que é muito
mais fácil acentuar os tempos, as notas fortes da melodia,
palhetando para baixo! Tente inverter a acentuação ou os
movimentos da palhetada de uma música que tu já toques! É muito
provável que você naturalmente não consiga manter a palhetada
natural e os acentos conforme a tentativa anterior sem precisar de
muito esforço e concentração...
Por essas coisas e pelo fato de que os movimentos são mais
precisos palhetando para baixo, o som sai mais homogêneo, mais
“redondo” como dizemos na gíria musical. As notas soam mais
parecidas umas com as outras ao longo da música, o que te fará
tirar um som mais consistente do bandolim.
LEIA COM MUITA ATENÇÃO AGORA:
Sendo assim, utilizaremos a palhetada sempre para baixo até que a
música, pela velocidade, desenho melódico, número de notas em um
compasso ou outro porém, nos exija a palhetada alternada.

2) Atente à forma correta de segurar a palheta. Se não tivermos


uma boa palhetada e/ou não soubermos a maneira correta de
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segurá-la, não conseguiremos tirar um bom som e, na maioria das
vezes, tocar o fraseado de forma fluida e musical.
Tu sabias que 90% dos problemas relacionados a não se conseguir
tocar um trecho mais difícil de uma música podem estar
relacionados com a má escolha dos movimentos da mão direita e
não com qualquer problema de digitação (mão esquerda) como é
geralmente percebido pelos bandolinistas? Pois é! Sendo assim,
devemos atentar para algumas coisas importantes:

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A primeira: como pegar/segurar a palheta. Como pôde observar, a
pontinha da palheta é o que fica de fora, entre o polegar e o
indicador. Somente o mínimo necessário para tocar as cordas. Não
precisamos segurá-la muito atrás, deixando sobrar palheta na
outra ponta, pois a pegada não fica firme e não se consegue variar
a pressão sobre a corda, criando a variação dinâmica. A palheta
fica mais solta e certamente vai cair da mão! :/
Não é preciso pressionar muito entre os dedos polegar e
indicador! Por incrível que pareça, quanto menos pressão fizermos
para segurá-la, mais firme ela fica.
Podem existir variações de pessoas que seguram a palheta com o
dedo anelar e o polegar ou, ainda, que deixam os demais dedos
abertos, mais fechados, etc...
Como bandolinista e como professor, indico a forma mostrada na
página anterior. É a maneira que pude atestar ser a mais eficaz
com quase mil alunos ao longo de 15 anos de aulas e estudos.

3) Palheta angulada vs palheta reta

Um detalhe muito importante que observei durante minha vida


musical e bandolinística é que tocar com a palheta reta na corda,
como inclusive muitos fazem, é totalmente ineficaz! Observem as
fotos na página seguinte:

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Se tu tocas com a palheta da maneira como mostrado na página
anterior, pare agora e vamos repensar sua técnica!
Não devemos tocar com a palheta atacando a corda como foi
exibido, de maneira RETA, simplesmente porque a área de atrito
da palheta com a corda é muito grande e, quando fazemos os
movimentos de ida e vinda, a palheta trava muito mais na corda
em função disso. Além do mais, o som fica como que mais
“estalado”, mais estridente, e ouvimos muito o som da própria
palheta em atrito com a corda.

Se tu fores pensar com calma, perceberá que o bandolim é um


instrumento de notas com ataque muito grande. E, por outro lado,
seu sustain (duração de som) é muito curto. Ou seja, as músicas
que soam bem no bandolim são aquelas com muitas notas tocadas
rapidamente, uma atrás da outra. Quando queremos prolongar
uma nota no bandolim, o que fazemos? Usamos o recurso do
trêmulo! Ou seja, tocamos a mesma nota repetidas vezes, com
palhetadas rápidas e alternadas.
Agora imagine essas palhetadas tendo a palheta como principal
fator “brecador/freador” do movimento!
Pense se pudéssemos tocar de uma forma em que a palheta, ao
invés de travar o movimento, deslizasse na corda, facilitando o
processo todo. Não seria muito melhor!?
Pois é! Dá para fazer...
Observe as duas maneiras a partir da próxima página:
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Esta forma que apelidei de “estilo Luperce” é o jeito como ele
segurava a palheta e como outros bandolinistas pernambucanos
como Marco Cesar Brito, Rafael Marques, Beto do Bandolim e
outros, como Joel Nascimento e Rodrigo Lessa, utilizam em sua
técnica.
Geralmente, o antebraço fica todo solto, sem apoio algum, e
percebemos movimentos amplos da mão direita, quase sempre
com o punho mais “firme”, deixando a amplitude do movimento
da palheta mexer todo o antebraço.

Uma vantagem é o ângulo da palheta, que sendo “enviesado” (e


não reto) faz com que ela ataque a corda como se fosse uma faca,
deslizando pela corda no sentido do seu corte, do seu desenho
triangular.
Se repararmos bem, os violonistas geralmente lixam suas unhas de
maneira a deixa-las “chanfradas”, ou seja, com um ângulo “X” que
faça com que a unha deslize na corda ao invés de travar o
movimento. A palheta já vem chanfrada, portanto apenas
precisamos segura-la de um jeito que possamos aproveitar para
fazê-la deslizar pela corda.
Eu particularmente não utilizo essa maneira de segurar a palheta e
vou comentar mais à frente!

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Como puderam observar, o ângulo dessa maneira de segurar a
palheta é o oposto do “estilo Luperce”. Chamei esta forma de
“estilo Jacob” por acreditar que ele a segurava desta maneira,
baseado nos relatos do próprio Jacob em seu depoimento ao
Museu da Imagem e do Som em 1967 e também observando a
mão direita do bandolinista carioca Déo Rian, que – como tu deves
saber – é o discípulo que teve a maior proximidade com Jacob,
frequentando sua casa e o vendo tocar, estudar, ensaiar de perto
por vários anos.
Neste “estilo Jacob” de segurar a palheta, o punho fica sobre o
cavalete e o antebraço geralmente apoiado na junção do tampo
com a lateral do bandolim, na parte de cima. Aquela região onde
hoje em dia, em alguns bandolins, tem uma peça chamada de “arm
rest”, ou um “descanso de braço”, que é uma ponte de madeira
colocada para que o braço não pressione o tampo, diminuindo sua
vibração.

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Geralmente, o bandolinista que toca com essa palhetada deixa o
movimento do punho para palheta, e não movimenta tanto o
antebraço. E também faz muitos movimentos com o polegar
inflexionando sobre a corda, utilizando diferentes angulações da
palheta para buscar diferentes sonoridades.
É uma forma de palhetar que dá mais segurança nos movimentos,
uma vez que o braço não está totalmente solto.
Eu particularmente utilizo e recomendo esta forma de palhetar o
bandolim, por tudo que já mencionei, porém, tendo o bandolim e
o choro no Brasil linguagens que sempre foram passadas adiante
de forma oral, muitos músicos desenvolveram um jeito próprio de
tocar. Sem muita reflexão ou estudo técnico de base, mas sim
pegando o instrumento e tirando o som que tinham vontade. E
isso sempre deu muito certo para cada um individualmente.
Porém, pensando como professor, preciso testar, aplicar e
perceber os resultados do que funciona na maioria dos casos e
acredito que, depois de 15 anos, o “estilo Jacob” de palhetar é o
que deveria ser seguido e, talvez até intuitivamente, seja o mais
utilizado no Brasil hoje.
Adeptos desse estilo são o Déo Rian, como já citado, Hamilton de
Holanda, Pedro Amorim, Marcílio Lopes, Izaias Bueno,
Armandinho Macêdo e outros...
Armandinho e Izaias com uma característica de utilizarem o dedo
mínimo apoiado sobre o tampo em muitos momentos. Eu,
particularmente, não recomendo essa prática!

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Para finalizar essa parte, quero te dizer que mais importante do
que a técnica que eu estou indicando aqui como mais produtiva,
ou mais eficiente, ou mesmo a que é mais utilizada, o que
realmente importa em todos os casos é tu pegares o bandolim,
experimentar o que é proposto aqui, observar todos os
bandolinistas que puder ver tocando, seja de perto ou pela
internet e perceber de qual maneira tu consegue melhores
resultados: sonoros, no timbre, na dinâmica, no controle dos
movimentos, velocidade, na assertividade em geral...
A gente estuda e observa, às vezes até cria uma forma que
entende por ser a que permite melhores resultados com o menor
esforço e por isso eu indico o “estilo Jacob” de palhetar. De
qualquer modo, sempre incentivo muito os meus alunos a
experimentar. A experimentação é parte da vida do ser humano.
Por quê no estudo da música seria diferente!?
Portanto, experimente as formas apresentadas aqui, ouça
gravações e busque extrair a mesma sonoridade para ver de que
forma mais se aproxima, observe os bandolinistas em atividade
tocando e como trabalham sua palhetada. O Youtube está aí para
isso! Aliás, tenho um canal lá e podes visitar

Mãos à obra!

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Não precisa parar tudo que vem fazendo para estudar somente a
mão direita. Porém, indico que a partir de hoje passe a dedicar um
tempo fixo e diário só para ela. Toque trechos de músicas que já
domina, num andamento lento, observando se está conseguindo
fazer os movimentos como planejou fazer.
Cuidado, pois geralmente o que acontece é que a gente começa
com o novo movimento e, dois compassos depois, sem perceber,
já está tocando conforme nosso costume antigo!! Observe cada
movimento para poder ter certeza de que está percebendo as
diferenças entre as diferentes maneiras de tocar. Não tenha
pressa! Lembre-se de que o resultado sempre vem a longo prazo...
Por isso, tem que dedicar todo dia, nem que sejam 10 minutos!
Costumo dizer que o tempo que tiver, faça valer a pena. Antes
pouco tempo bem aproveitado do que horas e horas sem
produtividade!

Não quero aqui mudar simplesmente o teu jeito de tocar o


bandolim. Nem faze-lo tocar parecido com a maneira como eu
toco. O que eu quero é te apresentar reflexões, opções, técnicas
estudadas e postas em prática com estudos de caso – 942 se tu te
lembras bem do número de alunos que já tive – para que tu olhes
pro bandolim e enxergue diferentes possibilidades e possa estuda-
las para definir qual é a que melhor se encaixa para sua técnica
evoluir.
O que me interessa de verdade é que eu consiga te ajudar a evoluir
musical e tecnicamente. Isso é que me gratifica!
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E lembre-se:

“Para se tornar um bom músico, é necessário


um pouco de talento e inspiração,
muito estudo e perseverança, humildade
para reconhecer as suas deficiências
e muito esforço para vencê-las.”

Bohumil Med

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GUIA DA TABLATURA

A TABLATURA ou TAB é a representação da escala do bandolim, ou


seja, das cordas do bandolim tal e qual tu enxergas quando está com o
instrumento nas mãos. Para quem não sabe ler a partitura, serve para
saber em que casa deve tocar cada nota. Vou te explicar como
funciona:
A primeira coisa é saber reconhecer o braço do bandolim, quando está
escrito no papel.
Veja:

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Note que o bandolim tem a marcação na 10ª casa, não na 9ª casa como
o cavaquinho e o violão. Porém, encontro muito bandolim com a
marcação errada, fruto de uma construção sem conhecimento da
escala do instrumento. Eu atento para este detalhe, pois essa
marcação vai te ajudar a enxergar as posições de acordo com a
afinação do bandolim.
Se ela estiver marcada na 9ª casa, tu vai visualizar as notas erradas,
fora do padrão da escala de cada corda. Exemplo: as notas na 10ª casa
do bandolim são (do agudo pro grave, respectivamente): D, G, C, F, Bb.
Se marcadas na 9ª casa, ficariam: C#, F#, B, E, A
Isso tem mais a ver com onde e como posicionar os dedos na digitação
das escalas, usando as marcações como um guia para o
posicionamento dos dedos. Vamos ver isso logo em seguida, na
digitação da Escala Cromática!

Quando temos a música ou, no nosso caso, as escalas já escritas na


pauta musical, com o acréscimo da TAB (tablatura) a leitura se dá da
seguinte maneira:

 Tablatura = cordas do instrumento + número da casa aonde você


deve tocar na corda em que o número estiver escrito.
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 Digitação = dedo da mão esquerda com o qual você deve tocar na
nota (pauta) ou casa (TAB) correspondente, visando à digitação
correta.
 As cordas na TAB são lidas como nos bracinhos dos acordes:
debaixo para cima na folha/tela, 5ª para a 1ª corda, ou seja, do
grave pro agudo.

GUIA DA PARTITURA

Aqui quero explicar os sinais e como você vai ler os exercícios das
escalas na prática.

1) Se tu não sabes ler a partitura, apenas atente para a TAB (que indica
a casa onde deve tocar) e veja na partitura as notas escritas na
pauta para que possa ir se habituando com a leitura e os sinais
utilizados para anotar os sons. Lembre-se de que a partitura é uma
linguagem musical universal, portanto mais cedo ou mais tarde é
importante tu aprimorar a leitura para poder ampliar as tuas
possibilidades de repertório. Aprender a ler partituras também
ajuda, e muito, a aprimorar a percepção rítmica, uma vez que tu
conseguirás imediatamente ao ouvir uma melodia ou uma
convenção rítmica, traduzir na sua mente o sinal da notação rítmica.
“Enxergando” com clareza os ritmos, tu vais conseguir tocá-los com
muito mais precisão e malemolência!

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2) Os números escritos abaixo de cada nota se referem ao DEDO com
o qual tu vais digitar no instrumento.
Então, como iremos observar, a digitação dos dedos da mão
esquerda está em VERMELHO, e a casa em que deve tocar, em
AMARELO.

3) Os números que eventualmente aparecem dentro de um CÍRCULO,


acima de algumas notas, são para indicar a CORDA em que aquela
nota deve ser tocada. E por que isso? Porque muitas vezes
precisaremos fazer um salto de posição, usando a corda solta para ir
mais adiante no agudo. Ou, quando estivermos voltando pro grave
na descendente. Nesses casos, tocaremos uma nota que
normalmente teríamos em outra corda, numa região mais grave do
braço, numa posição mais aguda da corda mais grave. É
importantíssimo que tu observes estes números acima da partitura,
para poder fazer os saltos de posição de maneira mais fácil. Este é o
ponto principal da “Digitação Inteligente” proposta neste trabalho.

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Ex:

Nota Ré na 3ª corda solta – subindo


Nota Ré na 7ª casa da 4ª corda – descendo
Nota Lá na 2ª corda solta – subindo
Nota Lá na 7ª casa da 3ª corda – descendo
Nota Mi na 1ª corda solta – subindo
Nota Mi na 7ª casa da 2ª corda – descendo

CORDAS SOLTAS NO BANDOLIM

Precisamos saber aonde são anotadas as cordas no bandolim,


tanto na pauta quanto na TAB.
8 cordas

10 cordas

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Vamos às escalas!!

A primeira escala que vamos estudar de fato é a ESCALA


CROMÁTICA.
Mas por que a Escala Cromática vem primeiro? Porque ela é a que
te dará o posicionamento correto dos dedos para “Digitação
Inteligente” no braço do bandolim.

Cromatismo é o movimento por intervalo de semitom, ou seja, o


menor intervalo entre dois sons, entre duas notas, na música
ocidental, não permitindo nenhuma nota entre a de partida e a de
chegada. Na prática, compreende o salto de uma casa para cima
(pro agudo) ou para baixo (pro grave) no braço do bandolim.
É importante observar, para quem está começando, que quando
temos uma corda qualquer solta, a nota que está 1 semitom acima
será o dedo preso na 1ª casa daquela corda.
Falo isso porque muito aluno iniciante não conta a corda solta
como sendo uma nota musical. Geralmente pensam que as notas
se encontram apenas sobre as casas que apertamos com os dedos
da mão esquerda. Só que não! As cordas soltas soam notas
musicais também... 

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Como puderam ver, nomeamos todas as notas existentes na
música ocidental: 7 notas naturais e 10 com acidentes musicais,
sendo que, destas 10, na verdade só existem 5 sons. Cada um
destes 5 sons pode ser chamado por 2 nomes diferentes, por
exemplo, o C# (dó sustenido) pode também se chamar Db (ré
bemol). O contexto musical é que irá definir como ele chamará.
Não nos interessa agora aprofundar na teoria musical, mas para ti
não ficar perdido caso não entenda disso, observe os nomes das
notas quando está subindo do grave pro agudo, e quando está
descendo do agudo pro grave. Vais ver que algumas delas que
estão sobre a mesma casa chamam-se por notas diferentes,
dependendo do movimento.
Um exemplo mais prático é tocar a nota Dó (C) na 2ª corda, 3ª casa.
Suba 1 semitom (1 casa) e terá a nota Dó sustenido (C#) na 4ª casa
da 2ª corda.
Suba mais 1 semitom e terá a nota Ré (D), na 5ª casa da 2ª corda.

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Agora faça o movimento contrário: desça 1 semitom do Ré (D) na
5ª casa da 2ª corda e terá o Ré bemol (Db) na 4ª casa da 2ª corda.
Desça mais 1 semitom e terá novamente o Dó (C) na 3ª casa da 2ª
corda.
Agora repare que a nota sobre a 4ª casa da 2ª corda, ora se
chamou C#, ora se chamou Db. A isso damos o nome de Sons
Enarmônicos: notas com mesmo som, mas com nomes diferentes!

Bom, como eu disse, a escala cromática vai te ajudar a posicionar


os dedos corretamente sobre a escala do bandolim, pois como
muitas vezes o aluno não sabe, a digitação é bem diferente da que
é empregada no cavaquinho e no violão, por exemplo!

Subida com os dedos 1 e 2 pegando duas casas cada.


Dedo 1 = casas 1 e 2
Dedo 2 = casas 3 e 4

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Descida com os dedos 4 e 1 tocando 2 notas cada.
Dedo 4 = casas 6 e 5
Dedo 1 = casas 2 e 1

E por que eu faço uma digitação na subida e outra na descida? Por


vários motivos que ao longo do tempo eu pude observar em meus
estudos e com os alunos.
1) É mais fácil andar para frente do que para trás, isso já
admitimos lá em cima! Portanto, o movimento de duas notas
com o mesmo dedo, quando colocado consecutivamente na
descendente, deixa a digitação “truncada” e a chance de que
“tropiquemos” um dedo sobre o outro é muito maior. Sendo
assim, experimentei separar o movimento do dedo 2 para o
dedo 4 na descendente, e deu muito certo porque dá um
espaçamento entre esses dois movimentos e não “acavala” os
dedos uns por cima dos outros por estarem separados.
2) O dedo mínimo – o famoso dedo 4, como devem saber –, se não
sabem, vos digo: é o dedo mais problemático da mão esquerda.
É o que tem menos força, menor precisão nos movimentos, é o

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mais devagar para tudo e a independência dele pro dedo 3
também não é das melhores. Portanto, quando vamos usá-lo,
intuitivamente o fazemos empregando mais força nos
movimentos. Observando isso eu passei a utilizar essa força
maior que a mão como um todo precisa fazer para usar o dedo
4, para impulsionar já o segundo movimento quando o
cromatismo for descendente. É uma questão de engenharia e
física avançadas. Mentira! 
Mas faz todo sentido, uma vez que essa força a mais seria
totalmente desperdiçada e teríamos problemas logo ali atrás
por tropicar um dedo no outro ao fazer os movimentos duplos
seguidos um do outro.
3) Também por que tendo um espaço entre o primeiro movimento
duplo – dedo 4 nas casas 6 e 5 – e o segundo movimento duplo
– dedo 1 nas casas 2 e 1 –, temos mais espaço para pensar e
observar a colocação dos dedos, o que nos dá uma margem
maior de acerto!

Qual deve ser o teu estudo sobre a escala cromática? Como eu


disse, ela vai definir o posicionamento correto da mão esquerda
sobre a escala do bandolim. Sendo assim, observe corretamente a
subida e a descida, quais dedos repetem em cada ocasião, e
estude para adquirir fluência primeiramente na escala cromática.
Tente não passar adiante antes de ter uma ótima digitação da
escala cromática.

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Tu podes pegar o metrônomo e colocá-lo na velocidade de 60bpm
e então tocar uma nota por tempo no metrônomo. Ou seja, em
cada clique do metrônomo tu toca uma nota. Se achar muito
rápido, pode baixar para 50bpm. O importante não é velocidade, é
domínio do braço tirando um som limpo e bonito. A velocidade
vem naturalmente com o tempo. Se tu não se preocupar com ela
agora, e se atentar à sonoridade e à digitação precisa, vai ver que
quando tiver mais técnica para tocar mais rápido, o fará tirando
um som bonito do bandolim. Do contrário, se quiser colocar a
carroça na frente dos bois agora, e ficar tocando tudo rápido e
sujo, vai tocar assim para sempre! Vai por mim... Tem muita gente
tocando sujo por que não tem paciência para primeiro entender e
aprimorar os movimentos, para depois subir a velocidade! Não
queremos isso, não é mesmo!?

Bueno, pratique todos os dias, até como forma de aquecimento.


Podem ser 2 minutos, 5 minutos, podem ser “X” idas e vindas que
você defina como seu tempo de estudo fixo e diário!

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Sobre as escalas maiores e menores, tu vais seguir a seguinte
rotina de estudos:

1) Vai tocar UMA ESCALA POR DIA;


2) Vai tocar TODOS OS DIAS;
3) Vai tocar DEVAGAR buscando um som limpo;
4) Vai observar os DEDOS e CORDAS corretos que estão
indicados;
5) Vai mudar SEMPRE para outra escala no dia seguinte;
6) Vai recomeçar da primeira escala no 16º dia e assim por diante;
7) Vai ter uma mentalidade vencedora e ser dedicado;
8) Vai tentar ser melhor do que foi antes, a cada recomeço no Dó
maior;
9) Vai tocar as escalas como PARTE do estudo e não como o
estudo todo. Pode continuar tocando repertório, aprendendo
músicas e experimentando outras coisas, porém, FAÇA TODOS
OS DIAS.

---
Lembre-se de que o objetivo deste trabalho é te ajudar a conhecer
melhor o braço, a escala do bandolim, adquirir fluência, enxergar as
possibilidades e ficar mais tranquilo na hora de tocar o repertório,
compor, improvisar, etc...
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Tudo o que está escrito aqui foi estudado por mim durante esses 16
anos de carreira e aplicado com os alunos nestes 15 anos como
professor. Este conteúdo é fruto do trabalho pessoal e dos estudos de
caso com os alunos vendo o que funcionou e o que não funcionou
com a maioria deles ao longo do tempo.
De maneira alguma pretendo criar aqui qualquer ideia de “tratado” ou
“lei”. Vejo este livro como uma ferramenta que serve para
determinadas tarefas. Talvez para tarefas diferentes, necessite abrir
sua caixa de ferramentas e buscar outra, ou então buscar essas
ferramentas com quem tem para oferece-las a você!
Eu acredito na concepção do compositor austríaco Arnold
Schöenberg, que disse no seu famoso “Harmonia (1910)” que cada
conteúdo aprendido em música é como uma ferramenta que serve
para uma tarefa específica. E que não há problemas em abandonar ou
mudar para uma ferramenta diferente quando a primeira já não se
fizer mais útil.
Portanto, proponho aqui um caminho. Não, O caminho!
Estudem, experimentem, inventem, testem, reflitam e descubram... O
processo é que importa, não o fim, por que em música o fim
simplesmente não existe.

Qualquer dúvida, entre no nosso Grupo FECHADO no Facebook, para


trocar ideias e tirar dúvidas com a comunidade.
Bom estudo!!!

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41
40
bandolim 8 e 10 com sustenidos

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3

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C 2


4 1


5

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0 1 3 5 7 8 7 5 3
T 0 2 3 5 8 7 5 3 2
A 0 2 3 5 7 5 3 2
B 0 2 4 5 7 5 4 2
0 2 4 5 7 5 4 2 0
0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 0

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1

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2 3

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G
 
1 1 2 4

      
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G 0 10 12 14 15 14 12 10 0
0 2 3 5 9 10 12 14 15 15 14 12 10 9 5 3 2
0 2 4 5 7 5 4 2
0 2 4 5 7 5 4 2 0

0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 0 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 0

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1


3 4 5

      
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0 2 3 5 7 9 10 9 7 5
0 2 4 5 10 9 7 5 4
0 2 4 5 9 7 5 4 2
0 2 4 6 7 6 4 2
2 4 6 7 6 4 2

1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 41
2

41

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1


1

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3 4

 
1 3

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0 9 10 12 14 16 17 16 14 12 0
0 2 4 5 9 11 12 14 17 16 14 12 11 5 4 2
0 2 4 6 16 7 6 4 2
2 4 6 7 6 4 2

1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 0 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1

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E
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3


4 5

    
    
0 7 9 11 12 11 9 7 0
0 2 4 6 9 11 12 12 11 9 6 4 2
1 2 4 6 7 6 4 2 1
1 2 4 6 6 4 2 1
4 6 6 4

2 3 1 1 2 3 1 1 2 3 0 1 2 3 0 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 0 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 1 4 2

          2   
   
B
       
     

0 2 4 6 7 6 4 2
1 2 4 6 7 6 4 2 1
1 2 4 6 6 4 2 1
4 6 6 4 3 1 1 3 4
6 4 3 1 3 4 6
2 3 1 1 2 3 1 1 2 3 0 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 2 3 4 1 2 3
42
3

42

F          2 

          
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4

    
3 5

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    
1 2 4 6 7 9 11 13 14 13 11 9
1 2 4 6 14 13 11 9 8
1 3 4 6 13 11 9 8 6
1 3 4 6 11 10 8 6 4 3
6 8 6

4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 3 1 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 4 3 2 1 1 3 2

C     
              
2 3


5

     
4

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1 2 4 6 8 9 8 6 4
1 3 4 6 9 8 6 4 3
1 3 4 6 8 6 4 3 1
1 3 5 6 6 5 3 1
1 3 5 6 6 5 3 1

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1

43
4

43
com bemóis

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   
F
 
3 4

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5

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0 8 10 12 13 12 10 8 0
0 1 3 5 8 10 12 13 13 12 10 8 5 3 1 0
0 2 3 5 5 3 2
0 2 3 5 7 5 3 2
5 7 5

3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1 4 3 2 1 4 3

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3

B
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    
1


2

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3


2

  
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8 10 11 13 15 17 18 17 15 13
0 8 10 12 13 18 17 15 13 12 0
0 1 3 5 8 10 12 13 17 15 13 1210 5 3 1 0
3 5 15 5 3 2 0 0 2 3
5 3 2 0 2 3 5
2 3 01 2 3 01 2 3 412 3 4 1 2 3 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 214 0 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1 0 1 2 3 0 1 2

E         2
    
     
3 4

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1 3 4 6 8 10 11 10 8 6
1 3 5 6 11 10 8 6 5
0 1 3 5 6 10 8 6 5 3
0 1 3 5 8 7 5 3 1 0
3 5 5 3

2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 4 3 2 1 0 3 2 44
405

43
44

     2
A
         3
           
   
4

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4

   
5 5

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1 3 4 6 8 9 11 13 15 16 15 13 11
1 3 4 6 16 15 13 1110
1 3 5 6 1513 1110 8
1 3 5 6 13 1210 8 6 0 0 1
12 10 8 5 3 1 0 1 3 5
1 2 3 41 2 34 1 2 34 12 3 1 2 3 1 2 3 4 3 2 1 4 32 1 1 4 3 2 21 4 4 321 4 3 2 0 3 2 1 0 1 2 3 0 1

D
         2 
        
3 4

   
5

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1 2 4 6 8 9 8 6 4
1 3 4 6 9 8 6 4 3
1 3 4 6 8 6 4 3 1
1 3 5 6 6 5 3 1
1 3 5 6 6 5 3 1

     2
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 3 4 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1

G       
     
   
4


3

  
5

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   
1 2 4 6 7 9 11 13 14 13 11 9
1 2 4 6 14 13 11 9 8
1 3 4 6 13 11 9 8 6
1 3 4 6 11 10 8 6 4
6 10 8 6

4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 3 1 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 1 4 3 2 2 1 4 4 3 2 1 4 3 2
45
6

44
45

      2
C         3 1 2
  
1

     
2

       
1

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0 9 11 12141618191816 14 0
1 2 4 6 9 11 13 14 1918161413 6 4 2 1
1 2 4 6 1816 6 4 2 1
4 6 6 4 3 1 1 3 4
6 4 3 1 3 4 6
2 311 23 11 2 301 2 3 4 1 2 31 2 34 3 2 1 4 3 2 11 43 0 3 2114 3 2 14 32 1 43 2 1 2 3 4 1 2 3

         2 
       3
 
C
     
2 1

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1

 
1

       
    
   
0 7 8 10 12 1315 1719 20 1917 15 0
0 2 3 5 8 1012 20 19 17 15 14 5 3 2 0
0 2 3 5 191715 5 3 2 0
0 2 4 5 5 4 2 0
0 2 4 5 5 4 2 0

0 1 2 3 0 12 3 0 1 2 3012 3 01 2 3 1 1 2 3 4 1 2 34 3 2 1 4 3 2 11 3 2 1 0 3 210 32 1 0 3 2 1 0 3 2 1 0

46
41
46
bandolim 8 e 10 com sustenidos

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       
 
Am
        
   
0 7 8 10 12 13 15 17 15 13 12 0
T 0 2 3 5 8 10 12 17 15 14 12 10 5 3 2 0
A 0 2 3 5 15 5 3 2 0
B 2 4 5 5 4 2
1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 3 0 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1

      
        
Em
      
7

     
      

7
0 7 8 10 12 10 8 7 0
0 2 3 5 9 10 12 12 10 9 5 3 2 0
0 2 4 5 5 4 2 0
0 2 4 5 5 4 2 0
4 6 6 4

      2
2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 0 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2

 
          3 1
  
1

 
Bm

2


1

 
13

    
  
13
0 9 10 12 14 15 17 19 17 15 14 0
0 2 4 5 9 1012 14 19 17 16 14 12 5 4 2 0
0 2 4 5 17 16 5 4 2 0
4 6 6 4 2 0 0 2 4
6 4 2 1 2 4 6
2 3 01 2 3 01 2 30 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 3 2 0 3 210 3 2 1 0 3 2 1 0 4 2 1 1 1 2 3 0 1 2
47
2

42
47

 F m
          2   1 2
   
1

     
3

   
20 1 2

 
4

      
   
20
0 9 10 12 14 12 10 9 0
0 2 4 5 9 11 12 14 14 12 11 9 5 4 2 0
0 2 4 6 6 4 2 0
1 2 4 6 6 4 2 1
6 6
4 1 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1 1 4
C m      2 1 2
        
1

 
3

    
1


26 2 4


5

      
    
26

0 4 5 7 9 7 5 4 0
0 2 4 6 9 9 6 4 2 0
1 2 4 6 6 4 2 1
1 2 4 6 6 4 2 1
1 3 4 6 6 4 3 1
1 2 3 4 1 1 2 3 1 1 2 3 0 1 2 3 0 4 1 2 3 4 3 2 1 4 0 3 2 1 0 3 2 1 1 4 3 2 1 4 3 2 1

G m          2 

         
1

   
3

  
1

  
32 2 1 2


4

    
 
32
0 9 11 12 14 16 14 12 11 0
1 2 4 6 9 11 13 14 16 14 13 11 9 6 4 2 1
1 2 4 6 6 4 2 1
1 3 4 6 6 4 3 1
1 2 3 4 1 1 2 3 1 1 2 3 0 1 2 3 4 1 2 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 0 3 2 1 1 4 3 2 1 4 3 2 1
48
3

48

D m        2
            
   
38 3 4

      
   
   
38
1 2 4 6 7 9 11 9 7 6
1 2 4 6 11 9 8 6 4
1 3 4 6 9 8 6 4 3
1 3 4 6 8 6 4 3 1
3 5 6 6 5 3
2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 1 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 4 4 3 2 1 4 3 2 2 1 4 3 2

A m          2 
                 
    
3

   
44 1 4 5

    
  
44
1 2 4 6 8 9 11 13 14 16 18 16 14 13
1 3 4 6 18 16 15 13 11
1 3 4 6 16 15 13 11 10
3 5 6 15 13 11 10 8
13 12 10
2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 2 1 4 4 3 2 1 3 3 2 2 1 4 3 2

49
4

49
com bemóis

         2 
     
Dm 1

  
50 3 4 1 2


5

        
  
    
50
0 5 6 8 10 8 6 5
0 1 3 5 8 10 10 8 7 5 3
0 2 3 5 8 7 5 3 2
0 2 3 5 7 5 3 2
2 4 5 7 5 4 2

1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 0 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 4 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1

        2
           
1

 
Gm
 
4

  
56 2 3 2

 
3 5

    
 
56
8 10 11 13 15 13 11 10
0 8 10 12 13 15 13 12 10 8
0 1 3 5 8 10 12 13 13 12 10 8 7
0 2 3 5 12 10 8 7 5
10 9 7
0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 4 4 3 2 1 4 3 2 2 1 4 3 2

    
    
Cm
   
62

      
     
   
62
1 3 4 6 8 6 4 3
1 3 5 6 8 6 5 3 1
0 1 3 5 6 6 5 3 1 0
0 1 3 5 5 3 1 0
0 2 3 5 5 3 2 0
0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 4 3 2 1 0 3 2 1 0 3 2 1 0
50
5

50

        2
          
  
Fm
   
68 3 4

 
5

     
   
68
1 3 4 6 8 9 11 13 11 9 8
1 3 4 6 13 11 10 8 6
1 3 5 6 11 10 8 6 5
0 1 3 5 6 10 8 6 5 3
5 8 7 5
3 0 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 4 4 3 2 1 4 3 2 2 1 4 3 2

B m
     

        
74

  
    

74
1 2 4 6 4 2 1
1 3 4 6 6 4 3 1
1 3 4 6 6 4 3 1
3 5 6 6 5 3 1 1 3
6 5 3 1 0 1 3 5 6
2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 4 3 2 1 0 1 2 3 4 1 2

E m         2
        
        
80 3 4 5

     
   
80
1 2 4 6 7 9 11 9 7 6
1 2 4 6 11 9 8 6 4
1 3 4 6 9 8 6 4 3
1 3 4 6 8 6 4 3 1
3 5 6 6 5 3
2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 1 2 1 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 4 4 3 2 1 4 3 2 2 1 4 3 2
51
6

51

      2
A m        1 2

1

   3
2

   
1 4

   


86 5

    
 
86
0 9 11 12 14 16 14 12 11 0
1 2 4 6 9 11 13 14 16 14 13 11 9 6 4 2 1
1 2 4 6 6 4 2 1
1 3 4 6 6 4 3 1 1
6 4 3 1 3 4 6
1 2 3 4 11 2 3 1 12 3 0 1 2 3 4 1 2 2 3 4 3 2 1 4 3 3 2 1 0 3 2 11 4 32 1 4 3 2 1 4 3 2 1 2 3 4 1

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Informações adicionais

Todas as informações contidas neste trabalho foram elaboradas a


partir da experiência prática como bandolinista, compositor,
arranjador, produtor musical e professor desde o ano de 2003.

Bibliografias que serviram de referência para ideias praticas,


técnicas e filosóficas:

Harmonia – Arnold Schöenberg (Editora UNESP/2002)


Método do Bandolim Brasileiro – Afonso Machado (Editora
Lumiar/2004)
Material da Oficina de Música de Curitiba (2011) curso de bandolim
com professor Jorge Cardoso

Agradecimentos:

A todos os músicos que me ensinaram alguma coisa. A voc6es


meus alunos com quem aprendo todos os dias e que me fazem
estar sempre andando em frente em busca de respostas que além
de ajuda-los em sua caminhada, me ajudam na minha também!

Ao aluno e bandolinista Alvaro Gil pela revisão do livro.

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