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AS CONSEQUÊNCIAS DAS MÁS DECISÕES

SALMO 137:1-9

INTRODUÇÃO:
Ao lermos um salmo como esse ficamos maravilhados pela forma como o salmista
descreve a sua situação atual e a maneira como Deus age em seu favor, para liberta-
lo, trazendo vitória sobre o inimigo.
Mas um fato interessante é que para compreender o livro de Salmos é indispensável
conhecer a bíblia panoramicamente, pois precisamos nos situar em que momento
histórico o texto está inserido.
Um dos grandes problemas de muitos pregadores é que eles não têm um domínio
(ou, conhece muito pouco, ou quase nada) do contexto histórico da bíblia e acabam
apenas aplicando o texto sem levar em consideração o seu contexto.
Por exemplo: Estamos diante de um salmo bastante significativo para nossas vidas
como cristãos que somos, e podemos apenas aplicar o texto sem levar em
consideração o seu contexto, mas deixaremos o texto pobre.
CONTEXTO:
Por que aquele povo estava naquela situação de escravidão? Devido ao pecado,
a desobediência, a idolatria, e por não ter dado ouvido a mensagem de Deus através
dos seus profetas.
Em que situação o texto escrito? O povo estava vivendo um período muito difícil,
pois estavam escravos na Babilônia, onde não podia cultuar ao seu Deus, além de
terem seu Deus zombado o tempo todo.
Por que o salmista escreveu o texto? Para lembra-los que uma vida longe de Deus
é triste e não vale a pena mesmo que estejamos em situação aparentemente
confortável, pois ele estavam... nos salgueiros que lá havia, ou seja em uma situação
de escravidão sem opressão.
CONTEXTUALIZADO:
 Você já sentiu uma saudade que doe?
 Você tem lembranças que doem em você?
 Você entende que sua relação com Deus é uma relação boa?
 Você está satisfeito com sua vida espiritual?
 Você está desanimado na sua caminhada cristã?
 Você está desanimado como líder, supervisor?
Em nossos dias muitos crentes vivem o que chamamos de “saudade de Deus”, pois
vivem muito distante dele, apesar de ter uma vida religiosa (igreja, célula, liderança,
ritos), mas que não tem um relacionamento com ele.
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Outros vivem apenas no saudosismo religioso (porque no passado era assim, no meu
tempo era assim), eles vivem das experiências passadas, do maná de ontem, dos
feitos de ontem, da espiritualidade de ontem.
O desanimo tem pegou muita gente nos últimos tempos, onde temos visto muita
gente sem expectativa, sem esperança, são pessimistas, são críticas, pois é
exatamente isso com o desanimo faz com as pessoas, eles os tornam em pessoas
inapta, ele desqualifica a pessoa.
Mas o que é o desanimo? O desanimo é um estado de espirito onde a pessoa perde
sua vontade, perde seu animus... perde seu estimulo, perde sua visão e perde suas
forças, pois quando alguém desanimado, não tem desejo, não consegue enxergar, e
ele consegue fazer.
Quando nós olhamos para o texto do Salmo 137, nós estamos diante de um povo
bastante desanimado, um povo que perdeu o animus, perdeu o estimulo, perdeu a
visão e a força, eles se encontravam no estado de total abandono, e por essa razão
eles não tinha animus.
E, talvez você se encontre na mesma situação, em que esse povo estavam, e que por
alguma razão o desanimo se instalou em seu coração, e você está apenas
sobrevivendo na sua vida, na sua liderança. E se pergunta como vencer o desanimo?
Eu te respondo! Somente pela bíblia.
Para nossa melhor compreensão do texto bíblico podemos dividi-lo em três partes
principais: 1) LEMBRANÇAS DO CATIVEIRO (vv. 1-3); 2) DEVOÇÃO AO SENHOR
(vv. 4-6); 3) APELO POR RETRIBUIÇÃO (vv. 7-9):
1. LEMBRANÇAS DO CATIVEIRO – vv.1-3
(1) Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos,
lembrando-nos de Sião. (2) Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas
harpas, (3) pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos
opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião.
Em primeiro lugar, às margens dos rios de Babilônia nós nos
assentávamos.
(i) Primeiro, Eles não estavam no deserto, debaixo do
chicote ou atrás das grades, sem água e sem pão.
(ii) Segundo, Eles não estavam sufocando debaixo de
um sol causticante, mas à sombra de belas e frondosas
árvores.
(iii) Terceiro, Eles estavam à beira de um rio, o grande
rio Eufrates, lugar fértil, cheio de verdor e fartura.

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Em segundo lugar, nós nos assentávamos e chorávamos,
lembrando-nos de Sião.
(i) Primeiro, assentávamos – O assentar-se no chão é
uma postura que indica pranto e angústia profunda.
 Assim, lemos em Isaías 3.26, que prediz a
respeito do cativeiro dos judeus em Babilônia:
“E Sião [Judéia], desolada, se assentará em
terra”.

 E o profeta Jeremias, ao retratar a dor que


afligia seus compatriotas piedosos por causa da
desolação de seu país, disse: “Sentados em
terra se acham, silenciosos, os anciãos da
filha de Sião; lançam pó no ar sobre a cabeça,
cingidos de cilício; as virgens de Jerusalém
abaixam a cabeça até ao chão” [Lm 2.10].
(ii) Segundo, chorávamos – O choro aqui é uma
demonstração da sua grande tristeza, é um ato de
exteriorizar a mais profunda dor, de manifestar
publicamente sua alma ferida.
(iii) Terceiro, lembrávamos – a lembrança aqui se
refere é quando eles estavam diante de Deus em
Jerusalém, ou seja, quando eles estavam diante de
Deus, estavam na sua presença.
Em terceiro lugar, nos salgueiros que lá havia, pendurávamos
as nossas harpas,
Ao mencionar os salgueiros, o salmista denota a
beleza das praias, que eram arborizadas com
salgueiros, para produzir refrigério.
Mas o salmista diz que essas sombras, por mais
deleitosas que fossem, não podiam dissipar a tristeza
que estava tão profundamente arraigada para que
admitia as consolações ou refrigério comuns.
Visto que se assentavam às margens dos rios
protegidas pelas sombras das árvores, esse era
justamente o lugar em que podiam ser tentados a
tomar suas harpas e amenizar, com cânticos, suas
tristezas.

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Mas o salmista sugere que a mente deles estava ferida
demais com o senso do desprazer do Senhor, para se
deixarem enganar com fontes tão fúteis de conforto.
Em quarto lugar, então, aqueles que nos levaram cativos.
Podemos estar certos de que os israelitas eram
tratados com cruel severidade na bárbara tirania a que
se viram sujeitos. E a pior aflição de todas era que
seus conquistadores os insultavam com zombaria e
motejavam deles.
O desígnio desses opressores não era ferir o coração
desses miseráveis exilados, e sim dirigir blasfêmias
contra o seu Deus. Os babilônios não nutriam nenhum
desejo real de ouvir os cânticos sagrados dos israelitas
e, provavelmente, não suportariam que eles se
envolvem nos louvores públicos de Deus.
Aqui, os babilônios falam de modo irônico e
insinuam, como um menosprezo aos levitas, que estes
deviam permanecer em silêncio, quando o seu antigo
costume era entoar os cânticos sagrados.
2. DEVOÇÃO AO SENHOR – vv.4-6
(4) Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?
(5) Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. (6)
Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir eu
Jerusalém à minha maior alegria.
Em primeiro lugar, (4) Como, porém, haveríamos de entoar o
canto do SENHOR em terra estranha?
O salmista coloca na boca do povo do Senhor uma
resposta sublime e magnânima ao seu insolente
insulto, ou seja, que se abstinham de seus cânticos,
bem como de seus sacrifícios legais, porque a terra
onde se encontravam era impura.
Os caldeus achavam que os judeus estavam
permanentemente presos ao lugar de exílio. O
salmista, ao chamá-la de terra estranha, insinua que a
Babilônia era apenas o lugar da estadia temporária
dos israelitas.
Mas a ideia primordial é que a Caldéia não era digna
da honra de ter os louvores divinos ali cantados. Sem
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dúvida, os filhos de Deus, onde quer que vivam,
sempre são peregrinos e forasteiros no mundo, mas a
terra de Canaã era o descanso santo que Deus provera
para eles; e o salmista os descreve bem como
estranhos e peregrinos quando estavam em outros
lugares.
Assim, ele quer que estejam sempre prontos e
preparados para seu regresso, reforçando o que
Jeremias já profetizara, quando, a fim de preveni-lhes
que não esquecessem sua terra natal, predisse de
forma definida o tempo de duração do exílio [Jr
25.11; 29.10].
Em segundo lugar, (5) Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém,
que se resseque a minha mão direita.
Ou seja, “se me esqueço de minhas convicções
religiosas ao ponto de profanar os hinos sagrados,
fazendo deles uma diversão para os pagãos, que eu
perca a minha capacidade de tocar mais uma nota”.
O bem-estar da cidade de Deus, a preeminência de
assuntos celestiais, é o auge da felicidade do salmista;
nisto está a sua glória e a sua esperança.
Significa ainda que eles não podiam tomar parte em
um concerto para o entretenimento de seus captores,
pois, os cânticos de Sião não se destinavam a ser
usados em tais cenários.
Em terceiro lugar (6) Apegue-se-me a língua ao paladar, se me
não lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior
alegria.
3. APELO POR RETRIBUIÇÃO – vv.7-9
(7) Contra os filhos de Edom, lembra-te, SENHOR, do dia de Jerusalém, pois
diziam: Arrasai, arrasai-a, até aos fundamentos. (8) Filha da Babilônia, que hás
de ser destruída, feliz aquele que te der o pago do mal que nos fizeste. (9) Feliz
aquele que pegar teus filhos e esmagá-los contra a pedra.
Em primeiro lugar, (7) Contra os filhos de Edom, lembra-te,
SENHOR, do dia de Jerusalém, pois diziam: Arrasai, arrasai-
a, até aos fundamentos.

Os edomitas eram descendentes de Esaú (ver Dt


2.4,5). Desde o princípio do Antigo Testamento há
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comparativa inimizade entre Israel e Edom; mais
tarde, porém, desenvolveu-se amarga hostilidade (ver
as maldições expressas contra Edom em Am 1.11,12;
Jr49.7-22; Ob 1-21; Ml 1.2-5).

Embora Edom não passasse de um poder menor, ele


havia ajudado Babilônia no tempo da queda de
Jerusalém. Os edomitas haviam dominado a cidade e
matado os fugitivos que tentavam escapar (Ob 11-14;
Ez 25.12-14; 35.5-15).

Não só queriam ver Jerusalém arrasada até o chão,


mas destruído até os fundamentos o governo de Deus.
A invocação do juízo divino sobre Edom é expressa
mais plenamente no livro de Obadias.

O cerco em Jerusalém foi doloroso, onde os jovens


foram esmagados e passados ao fio da espada, e as
crianças esmagadas sob as pedras, além das jovens
serem forçadas.

Os morreram à espada foram mais felizes do que


aqueles que morreram de fome dentro das muralhas,
e os que tentavam escapar do cerco da morte eram
encurralados pelos Edomitas que festejavam a ruína
de Jerusalém.

Em segundo lugar, (8) Filha da Babilônia, que hás de ser


destruída, feliz aquele que te der o pago do mal que nos fizeste.
Em terceiro lugar, (9) Feliz aquele que pegar teus filhos e
esmagá-los contra a pedra.

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