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Esta política consiste na integração e visa ser integradora, porque nasce sob a
lógica de rede de saúde, por meio da qual os pontos de atenção de saúde precisam ser
pensados em linhas integrais e de cuidado,, cujo sentido é dado a partir das necessidades
concretas de saúde das pessoas e dos territórios locais de saúde que, por sua vez se
sustentam a elaboração dos PTS.
Assim, a construção visa ser ascendente, ou seja, das necessidades singulares dos
pacientes a formulação dos cuidados e a organização dos serviço e da gestão em saúde,
fazendo conexão entre os usuários, os profissionais, os gestores, as tecnologias e os
serviços de saúde, tecendo relações vidas por isso reorientável por referência e contra
referência.
Todavia, é necessário não só pensar nas práticas que deram certo, mas também em
novas possibilidades de ação e criatividade que sistematiize um arranjo da politica, sua
arquitetura na Rede de Cuidados á saúde da pessoa com deficiência.
é neste cenário que se poderia ser diferente, que o governo brasileiro ratifica, no
inicio de 2011, a convenção internacional dos direitos da pessoa com deficiência. sendo
isto um das canais mais importantes para a ampliação dos canais de comunicação do
governo com os movimentos e redes que organizam os direitos das pessoas com
deficiência, ela passam a ter mais acesso ao governo federal por meio da SDH e da
secretaria geral da presidência e mesmo por meio de mecanismos de contato direto com
a presidência.
Por outro lado há um esforço dos movimentos sociais por meio do poder
legislativo, seja pelas camaras ou pelo senado federal. Tais movimentos aglutinam
forças para a agenda da pessoa com deficiência. Em 2011 foi convocado os ministérios
que estavam ligados diretamente com o tema para darem prioridade sobre o tema.
Organizou-se uma ampla agenda em torno da pessoa com deficiência e de que esta
seria prioridade de seu governo.
assim é possivel viabilizar por meio d integralidade as demandas das pessoas com
deficiência na saúde, é basico que as nossas ações se façam de modo articulado e
transversal a todas as demais iniciativas de estimulo a pertença e ao convívio e a
circulação social, a aprendizagem e ao desenvolvimento pessoal e a construção dos
projetos de felicidade.
assim, favorecer a compreensão dos atores envolvidos tais como usuário, gestores
e profissionais da saúde sobre os princípios e diretrizes dessa nova política, pede
abertura do debate, clareza conceitual e metodológica, bem como uma caráter público as
ações que serão consolidadas.
claro que tais questões não esgotam as possibilidades de debate voltados para a
pessoa com deficiência, mas apontam o caminho da integralidade, equidade,
participação social e aceso a qualificação a saúde.
a narrativa da dificuldade:
o longo das viagens a equipe de apoio notou pelos Estados e municípios a
implementação da rede um discurso de dificuldade no processo de de consolidação das
práticas integrativas.
é comum ver serviços que tratam de tais pessoas, mas quando associado com
alguma outra deficiência tais como: motora, linguagem e sensoriais. assim tais
profissionais fazem reabilitação intelectual, mas não percebem que o fazem. Porque não
qualificar e ampliar o acesso a reabilitação intelectual nesse serviço? que campo
conceitual é esse tão pouco debatido? Há assim um receio preestabelecido em relação a
deficiência intelectual. Significa dizer que a reabilitação na deficiência intelectual tem
um caminho maior a ser percorrido, quando comparado ás demais deficiências, tanto do
ponto de vista da produção de conhecimentos, metodologias e tecnologias assistivas,
quanto em relação aos modos de acolher, cuidar e garantir o direito á saúde dessas
pessoas.
a agenda do SUS
PORTARIA 793, que aponta quais os parâmetros para os cuidados da pessoa com
deficiência, bem como a expansão de serviços que compõe ou vão compor a rede, o que
exige a elaboração de um desenho regional da rede de cuidados a saúde da pessoa com
deficiência.
considerando:
Esta população deve ganhar visibilidade em todos os pontos de atenção e para isso
é fundamental que os campos problemático das pessoas com deficiênica e da
habilitação/reabilitação, que sempre estiveram apartados do SUS.
Para que isso ocorra, é necessário que ocorra mudanças no cuidado ás pessoas
com deficiência, é essencial mobilizar gestores, profissional da sociedade civíl para
jntos pensarem e colocarem na análise o que existe hoje, o que precisa ser transformado
ou expandido e quais são os desenhos que podem responder a lógica de construção das
redes de atenção a saúde, de modo, profissionais e sociedade civil para juntos pensarem
e colocarem em análise o que existe hoje, o que precisa ser transformado ou expandido,
e quais são os desenhos que podem responder a lógica de construção das redes de
atenção a saúde.
isso indica fazer junto a consolidação de uma rede produzindo elementos para que
se possa avançar na implementação de uma nova política.
Direito a saúde das pessoas com deficiência e a relevância das políticas Públicas.
Cabe lembrar de que a dimensão dos direitos da pessoa com defici~encia é muito
valiosa, é fruto de um processo histórico de luta dos movimentos sociais, familias, e
demias envolvidos.
por um lado temos o direito da pessoa com deficiência, por outro é fazer a política
ganhar corpo, densidade, sendo que isso depende de trabalhadores da saúde, gestores,
sociedade civíl, gestores, sociedade civil organizada, usuários e população em geral.
Produzir e promover saúde está em relação o tempo todo.
deve-se investir de modo estruturante pois é isso que qualifica e amplia o acesso
de modo a acolher e a responder as necessidades reais das pessoas com deficiência. tal
proceso está em curso e temos que trabalhar para que ele não tenha volta.
Neste processo há que se pensar nas políticas integrativas nas quais pode-se
pensar na proteção social, nos direitos humanos, o trabalho o emprego, a acessibilidade,
caso contrário o efeito na qualidade de vida será muito reduzida.
de saída vale lembrar que a coordenação geral da pessoa com deficiência formula
políticas públicas de saúde no campo da deficiência, bem como faz a gestão do
financiamento e do apoio técnico aos estados e aos municípios para a efetivação da rede
.
articular com a rede de ensino das respectivas regiões de saúde, para identificar
crianças e adolescentes com deficiência e avaliar suas necessidades, dar apoio e
orientação aos educadores, ás famílias e a comunidade escolar, buscando adequação do
ambiente e da dinâmica escolar e as específicidade da pessoa com deficiência.
Assim é necessário investir na ampliação e qualificação da rede SUS DE MODO
A garantir o pleno acesso aos padrões técnicos bem definidos. Os principais pontos de
atenção especializadas em reabilitação do saúde sem limite foram delineados da
seguinte forma:
critérios de habilitação do CER e Tipologias: Para que o CER possa ser habilitado
pelo MS, é necessário que o gestor estadual e municipal por meioda implementação de
grupo coondutor da rede de cuidados a saúde da pessoa com deficiência, elabore um
plano de ação regional e estadual, definindo as necessidades e prioridades de cada
região, cumpra os requisitos ´tenicos dequalidade assistencial definidos pelo MS, AS
oficinas ortopédicas, qu visam a configuração de órteses próteses, com o objetivo de
proporcionar ganhos a pessoa com deficiência.
uso de veículo adaptado: o transporte sanitário poderá ser utilizado por pessoas
com deficiência que não apresentem condições de modalidade e acessibilidade
autônoma aos meios de transporte convencional ou que manifestem grandes restrições
ao acesso de equipamentos urbanos.
Por meio de micro ônibus, pontos de coleta onde as pessoas possam ter maior
acesso para o uso do transporte coletivo.
Levar em conta rotas, fluxos que serão definidos para facilitar a vida dos sujeitos
com deficiência.
tais medidas ainda que celeres precisam de muito para implementar os diversos
programas para consolidar um sistema, tal processo põe em movimento a materialização
de uma conquista histórica em termos de direitos sociais, e neles, de acesso qualificado
das pessoas com deficiência.
o texto que se segue traz algumas reflexões sobre o caráter instituinte da rede de
cuidados á saúde da pessoa com deficiência, como movimento estruturante no sistema
´´unico de saúde, e como a política pública e coletiva que avança em relação a serviços
segmentados e fragmentados por tipo de deficiência.
o SUS
com base neste sistema estruturado, sob o ponto de vista jurídico administrativo ,
em redes de serviços, no qual devem estar integradas todas as ações e os serviços
publicos de aúd, organizados de forma regionalizada e hierárquica.
o plano viver sem limites, que cumpre um papel estratégico nessa mudança de
modelo. Publicado pelo decreto 7,612 promove uma ação intersetorial com ações e
estratégias, reconhecendo que a atenção a pessoa com deficiência é transversal e
responsabilidade conjunta de todos os setores e instâncias governamentais.
o plano viver sem limites, que cumpre um papel estratégico nessa mudança de
modelo. Publicado pelo decreto 7,612 promove uma ação intersetorial com ações e
estratégias, reconhecendo que a atenção a pessoa com deficiência é transversal e
responsabilidade conjunta de todos os setores e instâncias governamentais.
portanto, passam suas relações sociais a partir de um viés biológico. daí o termo
mais genérico, de bioidentidade, para se referir a qualquer indivíduo que carregue o
estigma de algum problema de ordem biológica.
o grupos bio sociais possuem uma história longa, estando ligado a uma série de
ativismo na luta por melhor tratamento médico, acesso a serviços e a garantia de
direitos.
a luta pelos direitos pode normatizar, estabelecer regras e condutas, mas não pode
dispor sobre a natureza intrinseca das relações sociais.
O que entra em questão é a éticca, neste entido, é possível estabelecer, por
exemplo, que uma pessoa com deficiência receba atendimento no serviço de atenção
básica, mas não é possível regular o modo de atendimento que será prestado pelo
profissional de saúde, de forma a que ele seja engajado, acolhedor, implicado. Pode-se
perfeitamente permanecer no campo do direito, prestanto um atendimento correto, mas
sim implicações e acolhimento. (p.89)
o que está sendo comentado aqui é algo mais complexo, que é uma estranha forma
de biossociedade, ou seja, a relação social mediada pelas bioidentidades.
Devemos nos encaminhar para uma ética da vida, que crie condições para gerar
um comum, ali onde é posível que uma alteridade possa se dar, onde as relações de
implicação e engajamento permitam que as diferenças circulem, apesar dos estigmas,
pois se está instalado desde sempre em um comum que deixa as bioidentidade em seu
devido lugar, um recurso para obter direitos. Neste sentido começa a discussão referente
a inclusão social, quando o fato de ser pessoa com deficiência é simplesmente envolvido
por sua cidadania, pelo ser humano que ela representa.
Por um lado, as relações reguladas de forma institucional, por outro a ética que se
exerce em cada relação singular, lá onde o direito não pode chegar nessa região do não
direito, onde uma pessoa com deficiência deveria ser vista tão somente como pessoa.
O CONCEITO DE INCLUSÃO
o problema da inclusão, neste momento ainda não está plenamente colocado, mas
se apresenta segundo uma ótica de assistencialismo e caridade. Uma mudança
importante é marcada pela relação com a educação nos anos de 1960. Neste momento
Gary Beker ( nobel em economia) apontou a necessidade de considerar o capital
humano, que reside nos conhecimentos e saúde do indivíduo.
vê-se que o conceito de capital humano perpassa pelo conceito de capital humano,
o que significa que a noção de inclusão, neste momento passa pelos esforços de
integração pelo viés da educação, no sentido de proporcionar os recursos que se
acredita serem necessários para que um indivíduo com deficiência possa se integrar na
sociedade.
o conceito de capital social tem origens nos anos 90 e recebe o impulso ao longo
dos anos 1990. ele segnifica uma noa fonte de recursos investidos pelo liberalismo
avançado: as relações sociais.
on indivíduos passam a entender que suas relações sociais são fonte de riqueza e
que estar inserido em redes sociais pode significar dispor de recursos para além de suas
habilidades e competências.
O discurso sobre a inclusão social também reflete esta mudança. É fato que um
papel decisivo é desempenhado pelo campo jurídico: o deficiente é um cidadão. E, neste
campo do direito ser cidadão significa ter acessos, a uma série de leis garantidas.
é nesse viés que se passa a entender que caberá a sociedade se organizar de forma
a garantir os acessos necessários a todos os cidadãos a tudo o que constitui e caracteriza,
independente de quão próximos estejam essas pessoas do que se chama normal.
esse acesso aos recursos disponíveis não são apenas materiais, mas também cabe
aos acessos da produção comum, onde o indivíduo é protagonista em suas ações e
colabora com a construção da sociedade.
O ajuste mútuo entre pessoa com deficiência e a sociedade aponta para este
sentido de participação, colaboração, cooperação na construção dos recursos sociais.
Assim, ter acessos aos recursos é participar simultaneamente de sua elaboração,
produção e construção.
Por isso o processo de inclusão, envolve conjuntos discursivos, que tanto podem
estar presentes na mídia geral, qunato ligados a instituições, organizações e grupos
diversos.
é preciso então desvelar essa diferença, pensá-la como potência da vida. Esse
movimento de implicação não se confunde, então como as iniciativas de comoção dos
indivíduos diante das pessoas com deficiência.
o conceito de autonomia:
em todos estes casos se verifica um jogo discursivo que faz apelo a certa ideia de
autonomia que seria um objetivo a ser alcançado pela pessoa com deficiência. Mas há
também todo um conjunto de prática que derivam desse apelo conceitual, e que atuam
sobre a conduta do individuos, governando seu cotidiano, visando concretizar os
discursos sobre autonomia.
O trabalho
entretanto há que se pensar as diversas possibilidades de autonomia para com a
pessoa com deficiência, dentre as quais está o trabalho, que neste caso significa ter
autonomia, na medida em que não se depende de outra pessoa para o sustento.
ainda falta oportunidade para as pessoas com deficiência trabalharem. Quem está
em idade laboral hoje não teve uma educação inclusiva, mas o emprego formal exige
mais escolarização. Também falta esturtura nas próprias empresas para receber essas
pessoas. Como muitas vezes as famílias são de origem humilde, as pessoas com
deficiência acabam vendendo coxinha, pano de prato, salgadinho, artesanato, e
normalmente para a vizinhança.
Atividade física
entende-se então que o diálogo que se refere a auutonomia, em seus vários usos,
recupera em um sentido novo, a questão da normalização derivada das ações de
integração. não se busca mais, como nos anos 1960, integrar a pessoa com deficiência
pela via da normalização, mas sim construindo estratégias de autonomia. Essas
estratégias, disseminadas pelos mais variados campos, apela para a condição do
autogoverno das condutas da pessoa com deficiência, de forma a assegurar que elas
possam gerir suas vidas por conta própria. Isso também vai de encontrar com o cenário
atual em que o Estado não detém mais o controle sobre a maior parte dos atores sociais
dependendo de um conjunto de ações a distância para garantir que suas políticas d
condutas sejam praticadas.
O conceito de bioidentidade
Não importava, quem era o indivíduo e sim se ele era capaz de ser sujeito e
produzir conhecimento.
Foucault propôs uma leitura simultânea entre a história e suas diversas rupturas
de determinados focos de experiência determinantes para nossa contemporaneidade.
Foi assim com a história, da clínica da sexualidade, mas o essencial da leitura foi
a forma como entendem os processos de subjetivação, que torna sua visão distinta
daquela de Deleuze.
Para Foucault, o campo social é atravessado por dispositivos que promovem uma
dobra do indivíduo sobre si mesmo, uma espécie de aão sobre si que resulta em um
modo de se perceber e de se relacionar consigo mesmo.
Essa dobra é chamada por processo de subjetivação, mas ela estaria relacionada a
duas outras dimensões, o campo do saber e o domínio das foras ou campo do saber e o
dímmnio das forças ou campo do poder.
este campo, nomeado o lugar dos jogos de força, de poder, se atribui a ação
ecercida pelas instituições sobre os indivíduos, e também aquela que se dá entre os
próprios indivíduos.
Foucault em 84, apontou para o papel essencial que o conceito de vida deve
exercer na época que s seguirá. Deleuze, por sua vez, redigirá um último artigo
tratando da dimensão da imanência como sendo a de uma vida. Não teria passado
despercebido , portanto a emergência desse novo foco do pensamento contemporâneo
que é o conceito de vida nela mesma.
o que se quer ressaltar é o fato de que tais entidades são o sintoma de uma forma
de sociedade que se por um lado constitui espaços e cuidados, apoio e informação aos
indivíduos com algum problema de saúde ou deficiência, também revela uma
característica de nosso contexto atual, marcado pelo vetor que instiga a formação de
grupos sociais.
Evidente que há todo o processo de readaptação em jogo, mas o peso dos direitos
adquiridos não deixa de ser relevante. Com a proliferação de grupos de interesse de
caráter bioidentitário, estamos diante, de uma forma de paciente cidadão, que se percebe
como cidadão na exata medida em que é paciente, o exemplo da aids.
Mas para isso, a pessoa com deficiência precisa ter acesso aos meios que lhes
assegurem autonomia em seus vários sentidos, de modo a poder ser percebida como
uma forma de vida que possui tanta potência como qualquer outra.
Pessoas com e sem deficiência são sempre desafiadas pela alteridade, e poder se
abrirem a ela. No plano da biopotência, trata-se a abertura ao desejo: aumento da
potência para agir, para se relacionar com as diferenças.
que não deve ser confundida com as formas da vida, nas quais os sujeitos e os
grupos produzem a vida e suas políticas de existências na condição de processos sociais,
com marcas afetivo sociais, que sobredeterminam o fato biológico.
este campo se definiria pelo usos de sí, na relação com o outro e naativação da
inteligência coletiva: investimentos n exploração de recursos imateriais como
conhecimentos, competências, habilidades técnicas e capacidades afetivas.
este campo se definiria pelo usos de sí, na relação com o outro e naativação da
inteligência coletiva: investimentos n exploração de recursos imateriais como
conhecimentos, competências, habilidades técnicas e capacidades afetivas.
PORTARIA 793
Esta portaria institui os cuidados d pessoa com deficiência por meio da criação,
ampliação e articulação de pontos de atenção a saúde da pessoa com deficiência no
âmbito do SUS.
atenção básica
objetivo
A paralisia foi descrita pela primeira vez em 1843 por um ortopedista que estudou
47 crianças com quadro clinico de espasticidade, as quais apresentavam um quadro
histórico adverso ao nacimento tais como: apresentação pélvica, prematuridade,
dificuldade no trabalho de parto, demora em chorar e respirar ao nascer, convulsões e
coma nas primeiras horas. Esta terminologia foi proposta por Freud em 1893 o qual
identificou três principais fatores causais:
1. materno congênito
2. perinatal.
3 pós natal.
Desde então diversas áreas da atenção a saúde das pessoas com paralisia cerebral
tem buscado estudar e propor terapêutica de modo a previnir, minimizar sequelas
consequentes destas lesões cerebrais e potencializar estas capacidades.
Estes disturbios nem smpre estão presentes assim como não há correlação direta
entre o repertório neuromotor e o cognitivo, ppodendo ser minimizado com a utilização
de tecnologia assistiva adequada á pessoa com paralisia cerebral.
tal definição não determina um teto de idade, mas reforça a ideia de que os
disturbios devem ter ocorrido bem cedo no desenvolvimento biológico da criança, antes
de se ter as funções desenvolvidas, assim os 2 ou 3 primeiros anos de vida são os
períodos mais importantes para resultar os distúrbios da paralisia cerebral.
acredita-se que a prevalência no país seja de 7 para cada 1000 nascido vivos.
explicação da maior prevalência nos países com más condições de cuidados pré natais e
atendimento primário das gestantes.
O DIAGNÓSTICO
sinais clínicos
etc.
FATORES DE RISCO
Outros fatores de risco ao período neo natal ocorrem com menor frequência, tais
como infecção no sistema nervoso central, hemorragia craniana e disturbios de
coagulação, mal convulsivo.
Por fim, pode-se verificar que as evidências atuais queindicam a paralisia cerebral
resulta de uma associação d fatores incluindo a predisposição genética e os
desencadeantes ambientais intra e extra uterinas.
Assim crianças com algum histórico dos apontados acima devem ter um
acompanhamento mensal mais detalhado por parte dos pediatras para um possível
diagnóstico cerebral. Diante de uma criança com defiênica motora crônica, sem sinais
clínicos evidentes de doença degenerativas, e ainda sem diagnóstico causal, a imagem
cerebral por ressonância magnética é o exame de escolha.
conforme o que fora dito outrora a paralisia vem acompanhada de desordens ou
disturbios sensoriais, perceptivos, cognitivos, de comunicação e comportamental,
epilepsia e problemas musculoesqueleticos secundários.
12% das crianças com paralisia cerebral apresentam perdas auditivas de caráter
sensorioneural. tais perdas podem ocorrer de forma leve e profunda e necessitam de
intervenção o que implica no diagnóstico protetização e reabilitação.
A cognição pode ser definida por funções mentais específicas, especialmente dos
lobos frontais do cérebro, sendo mais frequentemente chamadas de funções executivas.
entre 35% e 53% das pessoas com paralisia cerebral apresentam problemas nas
funções executivas, principalmente relacionadas a atenção, mais frequente na paralisia
bilateral.
CRISE CONVULSIVA
Na paralisia cerebral por outras causas a epilepsia pode surgir em qualquer época
da vida.
quanto a condução terapêutica das crises na paralisia cerebral é conhecido que não
é contraindicações de qualquer medicação anticonvulsivante, o uso de sedativos ou
anestesia geral. Em casos com hipotonia acentuada no eixo corporal ou mobilidade
geral prejudicada o aumento da secreção pulmonar pode ocorrer com efeito adverso dos
benzodiazepínicos e outros depressores do sistema nervoso. Crianças em uso de drogas
anticnvulsivantes devem ser monitoradas regularmente quanto aos efeitos colaterais
hepato e mielitóxicos. Ao clinico geral cabe orientar a familia quanto as atitudes de
segurança durante as crises convulsivas e da importância do seu controle para evitar o
agravamento das sequelas neurológicas.
Crianças com paralisia ceebral bilateral no nível motor grau V apresentam todos
os fatores d risco para disturbios alimentares, pela alteração motora da dinâmica
orofaringeana, pela falta de compreensão do contexto limentar e dificuldade de ação
motora voluntária da fase oral.
Dieta por via oral deve ser mantida nas crianças com funções motoras orais
diagnosticadas como adequadas e que não apresentam riscos de aspiração para as vias
aéreas.
gastronomia cirúrgica fica reservada para crianças com contra indicações para a
colocação da gastromia endoscópica, como a preença refluxo gastro esofágico grave
que requeira a confecção de fundoplicatura, necessária em 8% a 25% dos pacientes com
paralisia cerebral.
o prejuizo na densidade óssea tende a ser mais grave com o avanço da idade,
intensidade do prejuízo motor, desnutrição, e disfunção motora oral que prejudique a
deglutição.
Doenças respiratórias
DISTURBIOS DO SONO
Disturbios de sono pode surgir por conta da obstrução das vias aéreas,fraqueza da
musculatura faríngea hipertrofia de amigdalas ou adenoide, disfunções encefálicas que
comprometem o controle respiratório e cardiaco, assim como o ritmo de vigília/sono e o
nível de alerta durante a vigília.
o momento da notícia
Na presença de tais fatores a família deve ser acompanhada pela equipe da saúde.
espera-se que ao informar a família uma postura humana e ética, que garanta a
acolhida da família.
é recomendável que se utilize algumas diretrizes tais como:
As pessoas com PC, assim como qualquer outra deficiência necessitam de uma
rede articulada de cuidados nos diversos níveis de atenção, sendo necessário um PTS,
que envolve os diversos aspectos da saúde, abordando os diversos aspectos da saúde
para além da paralisia cerebral.
Não são mais indicadas terapias intensivas, e sim cuidados que proporcione o bem
estar e minimização da dor, Garante-se também a necessidade de avaliação e prescição
concessão de OPM e tecnologia assistiva.
BENEÍCIOS ESPERADOS
INTRODUÇÃO
a cirurgia tem por objetivo retirar o membro acometido e criar novas perspectivas
para a melhora da função da região amputada.
O coto é tido como um novo membro, de contato com o meio exterior, e deve-se
planejar a estratégia cirúrgica antevendo um determinado processo de reabilitação,
sendo qu esta deve ser sempre por uma equipe multiprofissional que pode ser composta
por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicólogos.
A classificação
CLASSIFICAÇÃO
FASES DO TRATAMENTO
Na fase pré cirúrgica, a menos que exita alguma contraindicação clínica, diversas
ações de reabilização, incluindo um programa de condicionamento cardiopumonar, ja
podem ser iniciadas. A abordagem de atenção pré oeratória, envolve: avaliação física,
esclarecimento do prognóstico funcional, as discussões sobre a dor fantasma e sobre as
metas de reabilitação d curto e longo prazo.
NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO
MEMBROS SUPERIORES
Desarticulação do ombro
Transumeral
Desarticulação do cotovelo
Transradial
Desarticulação do punho
Transcarpiana
HEMIPELVECTOMIA
Desarticulação do quadril
Desarticulação do joelho
Transtibial
Desarticulação do tornozelo
Syme
Parcial do pé.
o profissional que for avaliar deve levar em conta o stress do paciente pós
traumático, suas negações, ansiedade e desorientação que pode influenciar na
recuperação do paciente.
No momento de dar a notícia para a família o paciente que fará a amputação, deve
se ressaltar que esta é parte importante do tratamento. Devem ser apresentadas as suas
necessidades e os seus pontos positivos em termo de qualidade de vida.
No momento de dar a notícia para a família o paciente que fará a amputação, deve
se ressaltar que esta é parte importante do tratamento. devem ser apresentadas as suas
necessidades e os seus pontos positivos em termo de qualidade de vida.
boa parte se vale da cadeira de rodas, é importante que este equipamento seja
ajustado a sua anatomia.
Amputados com nível transtibial deve se valer de uma cadeira de rodas com apoio
adequado ao coto, mantendo o joelho em extensão a fim de prevenir encurtamentos e
contraturas em flexão.
Pacientes com bom condicionamento físico e sem alteração cognitiva pode iniciar
o treino de marcha nesta fase.
o coto não deve ficar para fora do leito e devidamente orientado o paciente deve
ser conscientizado quando a sua mobilidade na cama, ainda na fase de cicatrização,
deve-se iniciar o enfaixamento compressivo do coto de amputação para reduzir e evitar
o aumento do edema residual, estimular o metabolismo do coto e modelar e preparar o
coto para futura protetização.
FASE PROTÉTICA
ATENÇÃO BÁSICA
Dado que deve ser vista em sua integralidade, como um usuário que apresenta
necessidades de cuidado e de assistência para além do cuidado específico decorrente da
amputação.
BENEFÍCIOS ESPERADOS
espera-se assim que o cuidado integral com a saúde da pessoa amputada tenha
como resultado final a manutenção da sua saúde física e mental, bem como o
desenvolvimento da sua autonomia e inclusão social. Que em última análise se
concretize em uma vida plena.
A POLIOMIELITE
a poliomelite é uma doença infecto contagiosa aguda, causada por vírus que vive
no intestino, denominada por polivírus. Embora acometa mais em crianças pode ocorrer
também em adultos.
A SPP pode ser definida por um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem,
geralmente após 30 a 50 anos, no mínimo 15 anos após a infecção aguda da
poliomielite. Caracterizada por 3 sintomas: nova fraqueza muscular, fadiga e dor. A
nova fraqueza muscular afeta os músculos previamente mais comprometidos, mas
também pode afetar a musculatura normal, estando acompanhada ou não de fadiga e dor
muscular e articular. Outros sintomas que podem estar presentes são: nova atrofia
muscular, disfonia, disfagia, insuficiência respiratória, transtorno urinário e fecal,
transtorno do sono associado a cefaléia matina, aumento do peso corporal, intolerância
ao frio, ansiedade, depressão, problemas da memória.
Tipos de SSP :
Nomenclatura:
Outra razão e que os indivíduos podem ter um, ou mais processos patológicos
presentes ao mesmo tempo, produzindo sintomas similares ou sobrepostos.
o termo Pós- Poliomielite foi cunhado pelos próprios pacientes para descrever a
variedade de sintomas inexplicáveis que causavam dificuldades físicas e
psicopatológicas experimentadas muitos anos após a instalação da poliomielite aguda.
com o passar do tempo o termo foi adotado pelos pesquisadores incluindo não só
os sintomas neurológicos, mas também outros problemas clínicos, ortopédicos ou
psiquiátricos que são indiretamente relacionados com a deficiência no decorrer do
tempo. (P.12)
EPIDEMIOLOGIA
Cerca de 60% dos indivíduos com sequela de poliomielite paralítica e 40% dos
casos não paralíticos desenvolvem a sindrome. No Brasil são cerca de 26827
sobrevivientes da polio no censo de 2010.
o período de estabilidade funcional ( período compreendido entre a máxima
recuperação funcional após a poliomielite aguda e a nova fraqueza muscular, fadiga
muscular e atrofia característica da SPP) É TAMBÉM variável nos estudos.
FATORES DE RISCO
Pessoas com formas de paralisia mais grave, poliomielite aguda em idade mais
avançada, problemas bulbares ou respiratório precoces ocorrem em pacientes com
perda da força residual na musculatura bulbar e respiratória.
CLASSIFICAÇÃO
DIAGNÓSTICO
DETECÇÃO
a identificação dos usuários pode ser feita em qualquer potno de atneção da rede,
por qualquer profissional d saúde. Para tando, é necessário que, tanto as informações
sobre o diagnóstico, quanto as informações sobre fatores de risco, classificação,
avaliação clínica e possibilidades de tratamento estejam bem difundidas entre os
profissionais de saúde, proporcionando uma maior resolução e qualidade de
atendimento ao usuário.
O DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Isso porque a complexidade da avaliação é ampla, dado que não há nenhum teste
sorológio, enzimático, eletrodiagnóstico, ou biópsia muscular que possa diagnosticar
com certeza a SPP. É necessário que se colha com minucioso critério a história do
sujeito, juntamente com exames laboratoriais apropriados para excluir ou outras
condições médicas, neurológicas, ou circunstâncias ortopédica que possam estar
causado o agravo do quadro motor do paciente.
Diagnóstico diferencial
Nova fraqueza
Transtorno do sono
Comorbidade
AVALIAÇÃO CLÍNICA
Aspectos clínicos:
Fadiga
A fadiga tem sido definida como uma sensação de exaustão intensa, uma mudança
marcante no nível de energia físcia e disposição mental que surge após mínima
atividade, é relatada como sintoma ágico de gripe.
FADIGA MUSCULAR
Os indivíduos com SPP tem descrito a fadiga como um sensação de peso nos
músculos, aumento da fraqueza física e um aumento na perda da força durante o
exercício.A força do músculo retorna após um período de descanso.
Alterações de sono
Tais apnéias podem causar um sono fragmentado o que pode causar sonolência
excessiva durante o dia. Tais pessoas são um fator de risco para pressão arterial, infarto
agudo e AVC, tendo maior frequência no sono não REM.
Disfagia
Transtornos Esfincterianos
Podem apresentar tanto problemas nos esfíncteres excretores no anus, quanto nos
esfíncteres urinários.
SEXUALIDADE
Os indivíduos com história de polio relatam que o inicio dos sintomas os forçou a
recordar e examinar sua experiência aguda.
a maioria das pessoas tiveram poliomielite aguda nos primeiros anos de vida a
tiveram que ter tempos de internações, isolamento e se submeteram a diversas cirurgia e
procedimentos médicos dolorosos.
FISIOPATOLOGIA
para melhor abordagem na avaliação clínica e consequente confirmação do
diagnóstico clinico, necessário é conhecimento da fisiopatologia da SPP, e para se
entender é necessário recapitular o que ocorreu durante e após a invasão do poliovírus
no sistema nervoso central.
Seguindo a morte das células do corno anterior da medula e tronco cerebral ocorre
a degeneração walleriana, processo degenerativo na porção distal á lesão e as fibras
musculares asociadas a esse neurônio se tornam órfãs, resultando na alteração do
padrão normal muscular, ocasionando fraqueza e atrofia muscular. A localização e o
grau de paralalisia dependem do local, da gravidade e extensão da lesão neuronal.
REABILITAÇÃO
o tratamento por uma equipe multi é benéfico para todos os pacientes com história
de polio, sendo importante equilibrar as atividades funcionais com o descanso, bem
como o uso adequado da órtese, e controle de peso quando necessário.
de forma geral, as principais orientações são baseadas nas queixas e sinais clínicos
que o paciente apresenta, bem como nas características fisiopatológicas esperadas.
Sempre que aparecem novas queixas ou quando não houver melhoras de sintoma
o paciente deve procurar o serviço de saúde.
a reabilitação física
Para vários pacientes com história de poliomielite, o uso de muletas por vários
anos, assim como a cadeira de rodas e padrão de marcha assimétrica são a maior fonte
de fraqueza, dor e fadiga.
ainda que o paciente tenha dificuldade para se locomover, ainda é mais difícil
enfrentar mudanças do meio de locomoção.
Correção postural
Tratamento medicamentoso
Reabilitação
o tratamento de fadiga pode ser feito por meio de preparo para conservação de
energia e mudança no estilo da vida, perda de peso, órtese e meios auxiliares de
locomoção e exercícios aeróbicos.
Reservar períodos do dia para repousar, esperar que o momento de fadiga acabe
para iniciar outra atividade ou fazer uma refeição
Evitar ficar stressado.
Reabilitação
Nos pacientes com SPP, existem vários fatores que podem levar a sensação de
dor, seu tratamento depende da etologia se baseia em vários principios que podem ser
complementado por recomendação específicas.
O tratamento por modalidade fisioterapêutica tradicional pode ser útil nos casos
de dor decorrente de dor aguda.
Melhoria mecânica corporal que foge aos padrões, tais como desvios posturais,
posturais e de marcha. Alívio ou apoio para músculos e articulações enfraquecidas
através do emprego de órteses e meios auxiliares de locomoção. Promoção das
mudanças de estimo de vida que conservem energia e reduzem o estresse.
Fazer alongamento na área dolorida, evitar todo que aumente, como por exemplo
o medo, cansaço, barulho, excesso de trabalho físico ou mental.
Reservar períodos de descanso e sono. Mudar sempre de posição, reservar período
de descanso e sono, se valer de técnicas de relaxamento. Massagear o corpo.
A medicina chinesa, além da acumputura, proporciona o lian gong, chi gong,, tai
chi chuan, meditação, orientação alimentar, uso d plantas medicinais. As técnicas da
medicina chinesa se baseiam nos mesmos princípios antônomicos, fisiológicos,
fisiopatológicos, e visam a prevenção e cura das doenças e podem auxiliar no
tratamento da dor, fadiga e intolerância ao frio.
DIRETRIZES DE ATENÇÃO A REABILITAÇÃO DA PESSOA COM
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
OBJETIVO
INTRODUÇÃO
AVC
Em crianças podem ocorrer antes mesmo do nascimento, sendo que suas sequelas
aparecem de modo difuso, acarretando po vezes retardo na coordenação de membros
inferiores, marcha, sentar, bem como podem apresentar distúrbios da comunicação ou
atraso na linguagem, tais sintomas não precisam ser tão evidenciados para serem
imediatamente intervistos por equipe multidisciplinar.
TIPOS DE AVC
1. AVC isquemico
2. AVC hemorrágico
EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO:
conhecer os fatores de risco se faz essencial para prevenir a ocorrência, dado que a
prevenção reduz o custo especialmente em reabilitação e hospitalização.
Idosos
Sexo masculino
Baixo peso ao nascimento
Negros associados com hipertensão
História familiar de ocorrência de AVC
História pregressa de AIT
Condições genéticas como anemia falciforme.
Sedentarismo
Obesidade
Uso de contraceptivo oral
Terapia de reposição hormonal pós menopausa
Alcoolismo
Aumento de homocisteína plasmática
Síndrome metabólica por aumento de gordura abdominal
Uso de cocaína e anfetaminas.
Classificação do CID 10
I 61 Hemorragia intracerebral
I 63 Infarto cerebral
Classificação do CIF
Diagnóstico
O DIAGNÓSTICO
É realizado pela anamnese e exame físico, confirmando um ´deficit focal, com ou sem
distúrbio de consciência, de inicio súbito,agudo ou rapidamente progressivo. é essencial
o diagnóstico diferencial de outras doenças que possam apresenta sinais e sintomas
similares.
Preconiza-se que o paciente ao receber alta receba um relatório de sua condição clínica
encaminhado para equipe de reabilitação.
A pessoa com alteração funcional secundária ao AVC pode ser atendida em uma
unidade ambulatorial, por equipe multiprofissional com atuação interdisciplinar, dos
quais podem estar os seguintes profissionais: Assistente social, enfermeiro,
fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico, nutricionista, psicólogo e Terapeuta ocupacional.
O diagnostico funcional entendido como aquele que vai para alem da condição clinica
imediata, inclui as funções sensoriais, motoras e psicomotoras, de linguagem e
cognitivas, dentro de um contexto social do sujeito,, com base no programa de
reabilitação.
É importante que seja feita uma avaliação por uma equipe qualificada, que seja
dinâmico, e que forneça pistas para a tomada de decisão n sentido de favorecer
recuperação e também proporcionar compensações e funcionalidades.
PROCESSO DE REABILITAÇÃO
RECOMENDA-SE que seja feita uma reabilitação do sujeito em sua integridade. A
pessoa com alterações do AVC, pode apresentar diversas limitações em consequência
do evento e a recuperação é diferente em cada caso.
Défict sensório-motor
disfagia
um dos sinais de que a pessoa sofreu um AVC é a disfagia, que implica: falta de apetite,
recusa alimentar, dificuldade de reconhecimento visual do alimento, dificuldade nas
tarefas que envolvem o ato de preparar e levar o alimento a boca, alterações do olfato
ou paladar, diminuição ou ausênciado controle de mastigação, do transporte do bolo
alimentar, dos movimentos da lingua, aumento do tempo do trânsito oral, resto de
alimento em cavidade oral após a alimentação, escape anterior do alimento ou saliva
pela faringe antes de deglutir, presença de tose pigarro, engasgo e alterações vocais.
é importante estar atento ao emagrecimento nos ultimos meses, períodos de febre, sinais
de desconforto respiratório, aumento da frequência respiratória, durante ou após a
refeição, que podem ser manifestação de alimento nas vias respiratórias, o que
configura aspiração silente.
deve-se levar em conta alterações tais como comunicação, audição, cognição e fatores
humorais, não podem ser negligenciados e devem também constituir a avaliação para
que o planejamento do cuidado em reabilitação seja feito de forma a contemplar toda a
integralidade da pessoa avaliada.
Alterações:
nível de consciência
atenção
Cooperação
Compreensão
intervenção da deglutição:
intervenção:
treino de mastigação.
quando há retorno do alimento para o nariz:
Intervenção:
Alternar com alimentos de menor consistência alimentar desde que ambas sejam
seguras a deglutição.
uso de biofeedback,
Manobras: deglutição com esforço, queixo pra baixo, deglutição multipla, rotação da
cabeça associada com deglutição e tosse, exercitador e incentivador respiratório.
Tosse e engasgo
intervenção
manobras
Intervenção
Paralisia facial
a lesão na paralisia facial pós AVC pode ser supra nuclear ou nuclear.
A fase é aguda é flácida sem informação neural. A evolução pode levar a recuperação
completa em poucas semanas. em alguns casos o quadro de flaciidez pode se perpetur
por falta de reinervação.
tipos de paralisia facial pós AVC, e a conduta sugerida aos profissionais na atenção
hospitalar e ambulatorial
paralisia facial
central ( supranuclear)
Intervenção
Estratégias passivas no caso de associação com alterações de compreensão ( linguagem
e cognição)
intervenção
Conscientização
déficits de sensibilidade
Alterações visuais
Há diversos tipos de alterações que podem variar de leve a grave cuja alterações
dependerão do território cerebral acometido. Assim, podem ser agrupados em
categorias: perda da visão central, perda de campo visual, problemas com movimentos
oculares.
alteração
intervenção
lupas para aumentar o tamanho do que está sendo visto., óculos para reduzir contrastes
ou brilhos.
alteração:
intervenção:
alteração
Intervenção
Exercícios podem melhorar os movimentos dos olhos, um tampão pode ser usado para
eliminar a visão dupla.
Alterações
Intervenção:
Altura do assento deve ser elevada quanto menor o grau de força muscular dos membros
inferiores. O movimento deve iniciar com o tronco em posição vertical.
intervenção:
Aumentar a velocidade.
Dificuldade de andar
Prática de exercícios de marcha, pista visual, marcha assistida, suporte de peso corporal,
órtese de tornozelo.
ensinar a soltar objetos, arrancados da mão com auxílio de membro superior não
afetado.
Um ano após ao primeiro AVC a independência física ( para 66% dos sobreviventes) e
a ocupação ( para 75% dos sobreviventes) são os domínios mais afetados. Há a
necessidade de atuação de equipe multidisciplinar, que tem por objetivo reduzir as
consequências de doença no funcionamento diário.
Limitações nas atividades de vida diária pós AVC e condutas sugeridas aos
profissionais
Alimentação
Intervenção:
Tecnologia assistiva:
Engrossar tralheres, faca em báscula, tábua de madeira com pinos para cortar os
alimentos, copos com recorte para auxiliar na ingestão de liquidos, pratos fundos que
facilitam a alimentação.
banho
intervenção:
Na postura sentada, cruzar as pernas para facilitar a higiene, inclinar o tronco pra frente
a fim de facilitar a higiene. Tecnologia assistiva: uso de ventosas de dupla face par
fixar o sabonete na parede, sabonete liquido, uso de bucha com encaixe na mão afetada
para o auxilio da higiene corporal, utilização de escova com cabo alongado para
alcançar as partes do corpo como as costas e membros inferiores.
Higiene elementar
Intervenção
Tecnologia assistiva: uso de fio dental adaptado em y, paa higiene dos dentes, copos de
plástico como auxiliar para o bochecho, sabonete liquido que funcione com pressão,
escovas de dentes e barbear elétricos.
Intervenção
Para tronco superior: sempre abotoar a ultima e primeira casa da roupa a fim de
orientação no abotoar. Estimular a vestir primeiro o membro superior parético, a fim de
manter o membro não afetado livre para finalizar de completos do vestuário. ensinar a
vestir o sutiã encaixando o fechos ante de vestí-los ou fechá-los na cintura, a fim de
facilitar a atividade.
para o tronco inferior: vestir calças e shorts, na postura sentada. cruzar uma perna sobre
a outra e encarxar umm segmento, fazer o mesmo para encaixr o outro membro. subir a
calça descarregando peso sobre o glúteo ou deixar na cama e rolar para os dois lados a
fim de subir a calça até o quadril.
Para abotoar, posicionar o membro afetado próximo a casa a fim de gerar estabilidade e
abotoar com o uso do membro superior não comprometido.
para calçar as meias cruzar as pernas para facilitar o alcance. antes de calçar pode-se
facilitar pulando o calcanhar da meia para fora, colocar a mão não afetada dentro da
meia e vestir puxando a face externa da meia em direção ao tornozelo.
Tecnologia assistiva
Utilizar adaptação com gancho para abotoar, cadarço adaptado em mola, evitar
sandálias sem tiras no tornozelo, pois facilitam quedas, uso de roupas mais largas, com
velcros , utilização de abotoadores para golas, argolas anexadas apoiar os pés pode
facilitar o alcance para calçar os sapatos. alça para na cama facilita rolar e vestir-se,
barras fixas na parede também poderão ajudar no posicionamento para se vestir seja
feito com segurança.
comunicação
Afasia
Este disturbios são observados na expressão de simbolos por meio da comunicação oral,
escrita, ou gestual, ampliando a dificuldade de lidar com elementos linguisticos.
AFASIA
expressiva
intervenção
Garantir estimulação auditiva evisual, dentro de um contexto adequado, combinar
estímulos auditivos e visuais com significação atribuída, controlar extensão do estímulo,
comunicação por meio de palavras chaves com sequência narrativa, Usar gestos e a
escrita como auxiliares á expressividade.
método terapêutico
afasia compreensiva
intervenção
A dispraxia verbal raramente surge como um evento isolado, pois está associado a um
quadro de afasia.
Avaliar a efetividade de cada procedimento com cada paciente, não realizar abordagens
infantilizadas tratando o adulto como tal, falar d frente com o paciente, com redução de
velocidade de fala, usar repetição, apresentar uma tarefa de cada vez, fazer o uso de
frases curtas, claras e diretas, reduzir estimulos, usar sinais de alertas, saber esperar pela
resposta do paciente.
A dispraxia verbal raramente surge como um evento isolado, pois está associado a um
quadro de afasia.
a Disartria
Os pacientes com triagem de déficit cognitivo devem ser encaminhados para avalliação
neuropsicológica completa.
É caracterizado por crises de choro e/ou risos incontroláveis e estereotipia, sem relação
direta com o fator causal, podendo ocorrer de forma dissociada ao estado de humor do
sujeito acometido, que pode reconhecer esse comportamento como inadequado, o que
aumento ainda mais a ansiedade e contribui para o seu isolamento.
Complicação
espacidade
Intervenção
Não existe medicação específica para este tipo de transtorno e indica-se a avaliação de
uso de anti depressivos, quando associados a quadro de depressão.
Contratura
intervenção
Subluxação de ombro
intervenção
dores no ombro
intervenção:
Intervenção
Intervenção
intervenção
Mobilização precoce para evitar instalação
Fadiga
INTERVENÇÃO
Ulcera de pressão
Manter roupas de camas limpa, secas e bem esticadas, alívio de pressão, ensinar o
indivíduo a se levantar a cada período de tempo.
quedas
intervenção
Com isso, a reeducação dos familiares e cuidadores também se faz de sua importância
para o progresso do tratamento.
Os cuidadores:
É definido como cuidador a pessoa que cuida a partir de objetivos estabelecidos por
instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bem estar, saúde,
alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida. A
função do cuidador é fazer o que a pessoa não tem condições de realizar por si própria,
excluindo-se, desta função, procedimentos técnicos identificados como atos de
profissões legalmente estabelecidas. Sua presença está cada vez mais presente nos lares
brasileiros, isso se justifica pelo fato do aumento da sobrevida de pessoas que sofreram
AVC ou demais doenças encefalopática.
É cabido notar que o cuidador não remunerado informal pode ser um membro da familia
o que pode tornar a relação conflituosa. (p.52)