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A IRA DE DEUS

A palavra ira significa "um intenso sentimento de ódio ou rancor". Ódio é


definido como "aversão intensa"; rancor é "mágoa guardada por uma ofensa ou um
mal recebido". Assim é a ira. E a Bíblia nos diz que a ira é um dos atributos divinos.
O hábito moderno na maioria das igrejas é falar pouco sobre esse assunto.
Quem ainda crê na ira de Deus (nem todos o fazem) fala pouco sobre ela, e talvez
pense pouco também sobre isso. Em uma época que se tem vendido
vergonhosamente aos deuses da ganância, orgulho, sexo e egoísmo, a Igreja
apenas emite murmúrios sobre a bondade de Deus, e quase nada enuncia sobre
seu julgamento. Quantas vezes você ouviu falar a respeito disso no último ano. Ou,
se você é ministro, pregou algum sermão sobre a ira de Deus? Quanto tempo faz
que um cristão mencionou diretamente esse assunto no rádio ou na televisão, ou
em pequenos sermões de meia coluna que aparecem em alguns jornais e
revistas? (E se alguém o fizesse, quanto tempo passaria até que alguém lhe
pedisse que escrevesse novamente sobre o assunto?).
O fato é que o assunto da ira divina tornou-se praticamente um tabu na
sociedade moderna, e os cristãos em geral aceitaram essa definição e se
condicionaram a nunca levantar o assunto.
Poderíamos perfeitamente perguntar se essa atitude está correta, já que a
Bíblia se comporta de modo bem diferente. Não é possível imaginar que o
julgamento divino fosse um assunto muito popular; entretanto, os escritores
bíblicos se referem a ele constantemente. Uma das coisas mais impressionantes
sobre a Bíblia é o vigor com que os dois Testamentos destacam a realidade e o
terror da ira de Deus: "Um estudo da concordância mostrará que nas Escrituras há
mais referências à cólera, fúria e ira de Deus do que ao seu amor e bondade"

J.I.Packer

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