Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Hipoxia e Cianose
Palpitações
1
= Slide/conceito perguntável
1996/
2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009
2016
2 2 2 1 2 1 1 1 21
2. Hemoptise
1) Etiologia
2) Avaliação
3) História e Exame físico
4) Avaliação diagnóstica
5) Tratamento
A tosse tem uma função essencial de PROTEÇÃO das vias aéreas e pulmões
Ausência de reflexo de
Reflexo tosse excessivo
tosse eficaz
Nv vago
Terminações Nervosas Aferentes
Nv Laríngeo superior
Faringe e Laringe
Vias Aéreas bronquíolos terminais e +++
parênquima pulmonar “Centro da Tosse”
(Núcleo Trato Solitário)
Reflexo da Tosse
Reflexo da Tosse
Os fluxos expiratórios
gerados ultrapassam o
“envelope” normal da
curva
Vários dispositivos e técnicas de assistência foram desenvolvidos para melhorar a força da tosse, variando de
simples a complexos
A tosse pode ser ineficaz na eliminação de secreções APESAR de se manter preservada a capacidade de gerar
velocidades expiratórias normais por:
1. Secreções anormais nas vias aéreas (ex: bronquiectasias devido a fibrose quística)
2. Anomalias estruturais das vias aéreas (ex: traqueomalácia com colapso expiratório durante a tosse)
A tosse também pode ocorrer noutro contexto de sintomas respiratórios que, juntos, sugerem
um diagnóstico:
Tosse:
- Aguda: <3 sem
- Subaguda: 3-8 sem Diarreia:
- Crónica: >8 sem - Aguda: <2 sem
- Subaguda: 2-4 sem
- Crónica: >4 sem (ou
>3 sem ou >6 sem,
conforme os capítulos)
1. TOSSE
4) Abordagem da Tosse Crónica
18
EXCEPÇÃO: Tosse que ocorre apenas após exposições a alergénios ou exercício ao ar frio -> ASMA
Questões úteis
acerca da história
clínica
4) a asma
MAS a experiência clínica não suporta esta argumentação e a adesão estrita a este conceito
desencoraja a procura de explicações alternativas
1. IECAS
2. Drenagem pós-nasal
90%
3. DRGE
4. Asma
25
3. DRGE
SINTOMAS:
1. Pirose após as refeições ou em
O refluxo GE pode associar-se
decúbito
2. Eructações
a sintomas mínimos ou mesmo
3. Rouquidão ausência deles
4. Dor na garganta
3. DRGE
Atribuir a causa da tosse ao refluxo GE deve ser pesada contra a observação de que muitas pessoas com
refluxo crónico NÃO experienciam tosse crónica
TRATAMENTO
TRATAMENTO
Os doentes que NÃO RESPONDEM ao tratamento das causas comuns de tosse ou aos quais foram
EXCLUÍDAS estas causas por testes diagnósticos apropriados DEVEM REALIZAR TC TÓRAX
1) Tumores
3) Bronquiectasias
Doentes com tosse crónica que tem exame tórax, função pulmonar, oxigenação e TC |N|
podem estar seguros quanto à AUSÊNCIA de patologia pulmonar grave
Extremamente COMUM
+++ MULHERES
Uma vez excluída patologia cardiopulmonar grave uma tentativa de suprimir a tosse é apropriada:
2016
Narcóticos: +++ efetivos, atuam no “centro da tosse”, causam sonolência e obstipação e têm
potencial para dependência ( limita o seu uso a longo prazo)
Dextrometorfano: supressor da tosse de ação central com poucos efeitos colaterais, menor
eficácia que os narcóticos. Parece ter um local diferente de atuação pelo que pode ser usado em
associação a narcóticos se necessário
Benzonatato: pensa-se que inibe a atividade neural dos nervos sensoriais do reflexo da tosse;
não tem efeitos colaterais mas efetividade é variável e imprevisível
Uma forma de abordar a fonte das hemoptises é avaliar sistematicamente os locais potenciais de
hemorragia dos alvéolos até à boca
1. ÁLVEOLOS
1. ÁLVEOLOS
Hemorragia difusa do espaço alveolar ou Hemorragia alveolar difusa (HAD) ,
pode apresentar-se com hemoptises
CAUSAS:
a. Inflamatórias b. Não-Inflamatórias
42
HPIM
Hemoptise - DPIs 315
43
westermani Etiologia
apresenta-se frequentemente com FEBRE, TOSSE E HEMOPTISES
Lesão térmica
CARCINOMA BRONCOGÉNICO
Talvez a causa mais temida de hemoptises (embora as hemoptises não sejam um sintoma
particularmente comum à apresentação)
2016 Hemoptise ocorre em apenas 10% destes doentes como manif inicial
+++ Carcinomas das vias aéreas PROXIMAIS (embora possam ocorrer com 2016
qualquer malignidade no tórax)
Carcinoma de células ESCAMOSAS e o carcinoma de PEQUENAS
células
++ centrais e grandes (podem apresentar-se com hemoptises de grande volume e ameaçadoras da vida
devido à erosão dos vasos hilares)
2. CÓLON 5. MAMA
3. TESTÍCULO 6. MELANOMA
CC TT MM
2. Regurgitação Mitral
(↑ focal nas pressões dos capilares pulmonares devido ao jacto regurgitante)
Infiltrado do lobo superior no Rx Tórax + hemoptises
3. Malformações arterio-venosas
4. Embolismo Pulmonar
Geralmente associado a Enfarte Pulmonar
ESTENOSE MITRAL:
A hemoptise resulta da rotura das
CONEXÕES VENOSAS brônquicas
secundárias à hipertensão pulmonar.
Ocorre com maior frequência nos doentes
com elevação da pressão na AE sem
aumento significativo na resistência
vascular pulmonar, e raramente é fatal.
> 200-600cc
em 24h
Determinar se a
hemorragia provém do
trato respiratório
≠ nasofaringe ou trato
gastrointestinal - (estas
fontes de hemorragia
requerem uma avaliação e
tratamento diferentes)
Tosse e Hemoptise Cursos Presenciais de Preparação para o Exame da Especialidade
2. Hemoptise
3) História e Exame físico
55
HISTÓRIA CLÍNICA
Desencadeantes específicos (ex. exposições inalatórias recentes, uso subst ilegais)
2016
Episódios prévios de hemoptises
FR para tromboembolismo venoso Hemoptises MENSAIS nas MULHERES
sugere hemoptise catamenial por
VOLUME hemoptises Endometriose Pulmonar
Determinar a causa
Aferir a urgência das manobras diagnósticas e terapêuticas Os doentes raramente
2016 morrem da
A urgência médica depende: Hemoptises MACIÇAS são exsanguinação mas
QUANTIDADE hemoptise definidas como hemoptises podem “afogar-se” no
SEVERIDIDADE doença pulmonar subjacente > 200-600cc em 24h sangue aspirado
Muitas das causas de HAD podem ser parte de uma síndrome reno-
pulmonar inquirir especificamente acerca de história de insuficiência renal
2016
Para a maioria dos doentes, o passo seguinte na avaliação das hemoptises deve
ser um Rx Tórax
Tempos de coagulação
Broncoscopia
A causa mais comum é a Infeção das Vias Aéreas de pequeno a MÉDIO calibre (BRONQUITE vírica
(++) ou bacteriana )
A apresentação COMUM da FQ avançada, protótipo da DP bronquiectásica, é a hemoptise que pode ser fatal
Tosse e Hemoptise
CH E C K P O IN T
65
1. 4 causas para tosse crónica (>8sem), com exame físico e raio-x do tórax normais? %?
6. Hemoptise maciça:
1996
200
2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 /
9
2016
1 1 0 0 0 0 1 1 4
2. Cianose
1. Diagnóstico diferencial
1.1 Cianose Central
1.2 Cianose Periférica
2. Abordagem ao doente
3. Hipocratismo digital
A manutenção da
2. Número adequado de Glóbulos Vermelhos
função adequada
depende de… 3. Quantidade adequada de Hemoglobina
↑ Metabolismo ANAERÓBIO
(↑ATP)
Se Hipoxia
severa
72
1. Hipoxia
1) Resposta à Hipoxia
73
1. Cefaleias (2ária
Doença Altitudes Elevadas
vasodilt cerebral)
Vasoconstrição arterial PULMONAR e por vezes venosa EDEMA
2. Sintomas GI
EDEMA PULMONAR DAS ALTITUDES ELEVADAS (HAPE) 3. Vertigens
intensifica a hipoxia, promovendo ainda mais vasoconstrição 4. Insónia
5. Fadiga
6. Sonolência
Raramente, desenvolve-se EDEMA CEREBRAL ALTITUDES
ELEVADAS (HACE), com cefaleia severa e papiledema coma
À medida que a hipoxia se agrava, os centros de regulação do tronco cerebral são afetados
e a morte advém frequentemente da insuficiência respiratória
Hipoxia e Cianose Cursos Presenciais de Preparação para o Exame da Especialidade
1. Hipoxia
3) Efeitos no Sistema Cardiovascular
75
Hipoxia AGUDA
Vasodilatação arterial
Venoconstrição
sistémica
1. RESPIRATÓRIA
4. HIPOXIA ANÉMICA
5. INTOXICAÇÃO CO
6. HIPOXIA CIRCULATÓRIA
8. ↑ NECESSIDADES O2
9. UTILIZAÇÃO INADEQUADA O2
1. RESPIRATÓRIA
1. RESPIRATÓRIA
Hipoxemia
1. Redução FiO2
2. Hipoventilação severa
(Com elevação da PaCO2)
2. Heterogeneidade Ventilação/Perfusão
81
Heterogeneidade extrema
SHUNT
2. Heterogeneidade Ventilação/Perfusão
82
++ Doença pulmonar
Perfusão de regiões hipoventiladas oxigenação incompleta do sangue
4. Hipoxia ANÉMICA
Hipoxia
6. Hipoxia CIRCULATÓRIA
≈ANEMIA
A PaO2 é usualmente |N|,
MAS a PO2 tecidual e venosa está reduzida como consequência da perfusão
tecidual diminuída e de uma maior extração de O2
8. ↑NECESSIDADES O2
Tireotoxicose
Exercício
Se o consumo de O2 nos tecidos é elevado sem um correspondente
aumento na perfusão Hipoxia tecidual ↓PO2 venosa
8. ↑NECESSIDADES O2
Se a capacidade destes mecanismos for excedida,
Exercício
resultará hipoxia, ++músculos em exercício
Mecanismos de Adaptação:
9. UTILIZAÇÃO INADEQUADA O2
Hipoxia HISTOTÓXICA
ALCALOSE
↑ ventilação Perda de CO2
RESPIRATÓRIA
Hipoxia CRÓNICA
A cianose é encontrada em
distúrbios respiratórios
hipoxémicos que resultam em
hemoglobina desoxigenada
>5g/dL
2. Cianose
100
ANEMIA SEVERA
3)CIANOSE CENTRAL
Shunt de sangue venoso sistémico no circuito arterial
certas formas de cardiopatia congénita associam-se a cianose
• Alargamento bulboso seletivo dos segmentos digitais dos dedos dos PÉS
• Mesotelioma
OSTEOARTROPATIA
• Bronquiectasias HIPERTRÓFICA
• Cirrose hepática
Formação subperióstea de osso
novo nas diáfises distais dos
ossos longos das
O diagnóstico pode ser confirmado
EXTREMIDADES que causa dor e
por radiografia ou RMN
alterações semelhantes a artrite
nos ombros, joelhos, tornozelos,
punhos e cotovelos
Hipoxia e Cianose
CH E C K P O IN T
117
1996
200
2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 /
9
2016
0 0 1 0 0 1 0 1 3
Nesta aula…
1. Introdução
2. Abordagem ao Doente
Cardíacas Psiquiátricas
43% 31%
Diversas Desconhecidas
10% 16%
5. Mixoma auricular
Palpitações são comuns entre atletas (especialmente
mais velhos). Regurgitação aórtica com aumento do
6. Embolia Pulmonar ventrículo com precórdio hiperdinâmico também
conduz a sensação de palpitações.
2. Psiquiátricas (31%)
1. Distúrbios/ataques de pânico
2. Ansiedade
3. Somatização
4. Vários
3. Diversas (10%)
1. Tireotoxicose
2. Drogas
3. Etanol
5. Feocromocitoma
6. Mastocitose sistémica
HPIM
348
HPIM
131
Palpitações Cursos Presenciais de Preparação para o Exame da Especialidade
2. Abordagem ao Doente
128
Dados recentes sugerem que o Holter tem utilidade clínica limitada enquanto
que o Loop recorder e a Telemetria móvel em ambulatório são seguros e,
possivelmente, têm maior custo-efetividade na abordagem dos doentes com
PALPITAÇÕES (infrequentes) RECORRENTES E INEXPLICÁVEIS
Palpitações
CH E C K P O IN T
133
Dúvidas?
sarabanaco@hotmail.com