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Nome:____________________________________________________________Nº:___Turma:___
Cada organismo contém informação genética que o caracteriza como indivíduo e que controla todas as
actividades vitais.
1.1 - Com base nos resultados da experiência diga, justificando, qual destas bactérias é patogénica, provocando
a pneumonia em mamíferos.
1.2 - Formule uma hipótese explicativa da presença de bactérias do tipo S e tipo R vivas no sangue dos ratos
da situação D.
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Os resultados da experiência de Griffith mostram que a variedade tipo S é patogénica para estes ratos
ou seja, estas bactérias resistem à fagocitose realizada pelos glóbulos brancos, causando a pneumonia. A
variedade tipo R de bactérias não é patogénica ou seja, são inofensivas.
Ao analisar os resultados, Griffith verificou que as bactérias do tipo S, mortas pelo calor, não infectaram
o rato na situação C. Na situação D, as bactérias do tipo S conseguiram transmitir a sua virulência às bactérias
do tipo R, não virulentas, que se tornaram patogénicas, transmitindo essa característica à descendência.
Conclusão: Existiria um princípio que, ao libertar-se pelo aquecimento, penetrava nas células não
virulentas, transformando-as em virulentas. Este princípio transformante deveria estar associado ao material
genético pois era transmitido à descendência.
Biologia e Geologia____________________________________________________________________11º ano
2.2 - Depois de uma análise atenta de todos os dados da experiência de Avery, interprete os resultados
obtidos por estes cientistas, respondendo ao problema inicial.
2.3 - Se no tubo 4 se adicionar uma enzima que hidrolise o DNA, que resultados seriam de esperar em D?
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Os resultados destas experiências mostraram pela primeira vez que o DNA é o suporte da informação
genética, responsável pela formação da cápsula nos Diplococcus pneumoniae de tipo R.
Um outro argumento adicional, relativo à pesquisa da natureza química do material genético, resulta de
experiências realizadas com vírus.
Em 1952, os investigadores Alfred Hershey e Martha Chase interrogaram-se sobre o modo como se
reproduzem os vírus que infectam bactérias, os bacteriófagos. Realizaram experiências com Escherichia coli,
uma bactéria intestinal comum, e bacteriófagos que a infectam, baseando-se em dois princípios:
- as proteínas da cápsula do vírus incorporam enxofre (S) e não têm fósforo (P);
Nas suas experiências isolaram dois lotes de bacteriófagos marcados radioactivamente. Num dos lotes
marcaram o DNA dos bacteriófagos com fósforo radioactivo (32P) e no outro lote marcaram as proteínas com
enxofre radioactivo (35S).
Os bacteriófagos dos dois tipos considerados foram colocados em contacto com bactérias não marcadas
radioactivamente.
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Ao analisarem o conteúdo das bactérias infectadas, para determinarem a localização do DNA viral, e
das proteínas da cápsula, constataram que o DNA marcado com 32P se encontrava no interior da bactéria,
enquanto que as proteínas marcadas com 35S foram detectadas no exterior.
Na realidade, quando o bacteriófago se fixa sobre a parede da bactéria, injecta a molécula de DNA no
interior da bactéria, permanecendo a sua cápsula no exterior.
Embora a bactéria tenha o seu próprio DNA, este é destruído, e é o DNA viral que, depois de se multiplicar
usando nucleótidos da bactéria, passa a controlar a síntese do DNA e das proteínas. Assim, o DNA viral
“obriga” a bactéria a produzir as proteínas necessárias à formação de novos bacteriófagos.
Todas estas experiências permitiram verificar que é o DNA que suporta a informação genética.
A Professora:
Rosário Ferreira