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FACULDADES ORÍGENES LESSA

CAMPUS LENÇÓIS PAULISTA

AMARILDO DO PRADO MELO

SIGMAN: Sistema de Gerenciamento de Manutenção

LENÇÓIS PAULISTA SP
2012
AMARILDO DO PRADO MELO

SIGMAN: Sistema de Gerenciamento de Manutenção

Monografia apresentada a Faculdade


Orígenes Lessa como requisito parcial
para obtenção do título de Bacharel em
Sistemas de Informação, sob a orientação
do Profo. Esp. João Marcos Faxina.

LENÇÓIS PAULISTA SP
2012
M485s Melo, Amarildo do Prado
SIGMAN Sistema de Gerenciamento de Manutenção - /.
Amarildo do Prado Melo. Lençóis Paulista: FACOL
Faculdade “Origenes Lessa”, 2012.

50p. il.

Bibliografia.

1. Gestão; 2. Ordem de Serviço; 3.Sistema.


AMARILDO DO PRADO MELO

SIGMAN: Sistema De Gerenciamento De Manutenção

Monografia apresentada a Faculdade


Orígenes Lessa como requisito parcial
para obtenção do título de Bacharel em
Sistemas de Informação, sob a orientação
do Profo. Esp. João Marcos Faxina.

BANCA EXAMINADORA
Presidente: Profo. Esp. João Marcos Faxina
Instituição: Faculdade Orígenes Lessa - FACOL
Assinatura: .
Titular: Profo. Esp. Vérlei Ricardo da Silva
Instituição: SENAI Lençóis Paulista
Assinatura: .
Titular: Profo. Esp. Silvio César Pereira
Instituição: Faculdade Orígenes Lessa - FACOL
Assinatura:. .

Lençóis Paulista, 12 de Novembro de 2012


Dedico esse trabalho aos Meus Pais Valdemar e Maria
“Célia” por todo o apoio, amor e por serem meu socorro nos
momentos das aflições;

A minha amada Esposa Viviane, que com paciência passou


por privações compreendendo e me ajudando nessa
empreitada, sendo a minha pedra da esquina, onde pude
depositar meus alicerces.

Aos meus amados e queridíssimos filhos Isabelly e Gustavo


por compreenderem todos aqueles momentos de ausência.

Amo todos vocês, obrigado por serem meus ajudadores nessa


caminhada.
AGRADECIMENTOS

A Deus por ser o meu Pastor não me deixando faltar


nada, Em Segundo a minha Família.

Aos meus Professores e aos meus colegas de Escola,


que ao longo de quatro anos, juntos, perseveramos
nessa caminhada.
E haverá estabilidade nos teus tempos, abundância
de Salvação, sabedoria e conhecimento; e o temor do
SENHOR será o seu TESOURO.
ISAIAS 33:6
MELO, A. P. SIGMAN: Sistema de Gerenciamento de Manutenção. Trabalho de
Conclusão de Curso 2012 f.50 Monografia (Bacharelado em Sistemas de
informação), Lençóis Paulista: FACOL, 2012.

RESUMO

Nesse trabalho o objetivo é desenvolver uma ferramenta que atenda gestores,


técnicos e analistas de planejamento que desenvolvam atividades relacionadas à
manutenção, onde também será abordada a questão da sua generalização e
aplicabilidade da ferramenta, embora as empresas possuam características
diferentes, os setores de manutenção pouco diferem com relação ao tratamento de
ordem de serviços, observando essas semelhanças e aproveitando essas
características é o objetivo da ferramenta. A disponibilidade dessa ferramenta a
todos da equipe, sem ter a preocupação com possíveis danos ao sistema causado
por entradas de dados incorretos ou de maneira não usual, também é outra
vantagem, na qual será tratado nesse trabalho.

Palavras-Chave: Gestão; Ordem de Serviço; Planejamento; Projetos; Software,


Sistema.
MELO, A. P. Sigman: Maintenance Management System. Completion of course
work f.50 Monograph 2012 (Bachelor of Information Systems), Lençóis Paulista:
FACOL, 2012.

ABSTRACT

The goal in this work is to develop a tool that attend to managers, analysts and
technical planning, who develop activities related to maintenance, which will also
address the issue of its generalizability and applicability of the tool, although the
companies have different characteristics, the sectors of maintenance differ little with
regard to the processing of order service, by observing these similarities and taking
advantage of these features is that we bet on the good functionality of the tool. The
availability of this tool to all the team, without having to concern about possible
damage to the system caused by incorrect data entry or in a manner not usual, is
another advantage of the system.

Keywords: Management, Service Order, Planning, Projects, Software, System.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA I (DIAGRAMA CASO DE USO)................................................................... 34


FIGURA II (PAGINA INICIAL SIGMAN) .................................................................... 37
FIGURA III (TELA DE LOGIN) .................................................................................. 38
FIGURA IV (PAGINA INICIAL USUÁRIO COMUM) .................................................. 38
FIGURA V (PÁGINA INICIAL USUÁRIO ADMINISTRADOR) ................................... 39
FIGURA VI (FORMULÁRIO CRIAR ORDEM) ........................................................... 40
FIGURA VII (CADASTRO EQUIPAMENTO) ............................................................. 41
FIGURA VIII (APONTAMENTO DE MÃO DE OBRA) ............................................... 42
FIGURA IX (CADASTRO COLABORADOR) ............................................................ 43
FIGURA X (CADASTRO USUÁRIO) ......................................................................... 44
FIGURA XI (FORMULÁRIO DE RESERVA DE MATERIAL) .................................... 45
FIGURA XII (FORMULÁRIO CADASTRO NOVOS MATERIAIS) ............................. 46
LISTA DE TABELAS

TABELA I (TABELA NOTA)....................................................................................... 40


TABELA II (EQUIPAMENTO) .................................................................................... 41
TABELA III (APONTAMENTO DE MÃO DE OBRA).................................................. 42
TABELA IV (CADASTRO COLABORADOR) ............................................................ 44
TABELA V (RESERVA DE MATERIAL) .................................................................... 46
LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS

DFD Diagrama de Fluxo de Dados


MHT Modelo Hierárquico de Tarefas
MER Modelagem Entidade-Relacionamento
UML Linguagem de Modelagem Unificada
SMC Simples Direção C
PDC Conferencia de Profissionais de Desenvolvimento
XML Linguagem extensível de Manipulação.
SGBD Sistema de Gerenciamento Banco de Dados
SQL Linguagem de Consulta Estruturada
BD Banco de Dados
ANSI American National Standard Institute
DDL Linguagem de Definição de Dados;
DML Linguagem de Manipulação de Dados
DCL Linguagem de Controle de Dados
TPM Manutenção Produtiva Total
PCM Planejamento e Controle de Manutenção
MTBF Tempo médio entre falhas
MTTR Tempo médio de reparo
OS Ordens de serviço
ERP Planejamento de Recursos Empresariais
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................13
I – ENGENHARIA DE SOFTWARE E FERRAMENTAS PARA
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA SIGMAN .........................................................................14
1. ENGENHARIA DE SOFTWARE......................................................................... 14
2. PLATAFORMA DE DESENVOLVIMENTO ........................................................ 16
2.1. Linguagem de programação C# .................................................................. 17
3. BANCO DE DADOS (MICROSOFT ACCESS) ................................................... 18
3.1. Vantagens e Desvantagens do Microsoft Access ....................................... 19
3.2. Terminologia utilizada ................................................................................. 21
3.3. Linguagem SQL .......................................................................................... 23
4. CONCEITOS DE MANUTENÇÃO ...................................................................... 24
4.1. Tipos de manutenções ................................................................................ 24
4.2. Objetivo da manutenção ............................................................................. 25
5. SISTEMAS SIMILARES AO SIGMAN ................................................................ 26
5.1. SE Maintenance .......................................................................................... 26
5.2. GDM ............................................................................................................ 27
5.2.1. GDM Online .......................................................................................... 27
5.2.2. GDM Off-line ......................................................................................... 28
II – DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA GERENCIADOR DE MANUTENÇÃO
(SIGMAN) ..................................................................................................................................................29
1. USUÁRIOS DO SIGMAN ................................................................................... 29
2. O SIGMAN ......................................................................................................... 31
2.1. Objetivos .................................................................................................... 31
2.2. Diagrama de Caso de Uso .......................................................................... 34
2.2.1. Atores ................................................................................................... 35
2.2.2. Pré-Condições ...................................................................................... 35
2.2.3. Pós-Condições ..................................................................................... 35
2.2.4. Requisitos Especiais ............................................................................. 35
2.2.5. Fluxo Básico – Usuário Comum ........................................................... 35
2.2.6 Fluxo Básico – Usuário Administrador ................................................... 36
3. O SISTEMA ........................................................................................................ 37
3.1. Tela inicial ................................................................................................... 37
3.2. Tela de login ................................................................................................ 38
3.3. Usuário comum ........................................................................................... 38
3.4. Usuário administrador ................................................................................. 39
3.5. Gerenciamento de ordem de serviço: ......................................................... 39
3.6. Cadastro de equipamento ........................................................................... 41
3.7. Apontamento de mão de obra ..................................................................... 42
3.8. Cadastro do colaborador ............................................................................. 43
3.9. Cadastro de usuário .................................................................................... 44
3.10. Cadastro de reservas ................................................................................ 45
4.11. Cadastro de materiais ............................................................................... 46
4.12. Relatórios .................................................................................................. 47
4.12.1. Relatório de Ordens de Serviços ........................................................ 47
4.12.2. Relatório Cadastro de Equipamento ................................................... 47
4.12.3. Relatório Apontamento de Mão de Obra ............................................ 47
4.12.4. Relatório de Colaborador .................................................................... 47
4.12.5. Relatório de Reserva de Materiais...................................................... 48
4.12.6 Relatório dos Materiais ........................................................................ 48
CONCLUSÃO ..........................................................................................................................................49
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................50
13

INTRODUÇÃO

Para o bom andamento de uma empresa quer seja ela de pequeno médio ou
grande porte, é necessário que essa empresa possua uma equipe de manutenção,
essa equipe pode contemplar manutenção elétrica, mecânica, instrumentação,
caldeiraria, manutenção civil entre outros, podendo apresentar variações de
dependendo das características de cada empresa. Esses conceitos são básicos,
mas o problema encontrado é como gerenciar essas equipes.
Nesse trabalho será apresentado um protótipo de ferramenta para ajudar na
administração da equipe, quais trabalhos foram realizados no dia, quantas horas
cada colaborador se envolveram com cada atividade, esses são alguns dados que
essa ferramenta pretende apresentar.
Outra característica da ferramenta é criar um histórico para o administrador
saber quantos homens horas serão necessários para realizar dadas tarefas, bem
como a carteira de hora que possui dentro do seu setor de manutenção. Não
esquecendo que para tal resultado, teve-se um caminho trilhado, onde foram usadas
algumas ferramentas, e até mesmo alguns softwares para servirem de inspiração ao
desenvolvimento do SIGMAN.
O SIGMAN “Sistema de Gerenciamento de Manutenção”, nos apresenta um
layout muito simples e objetivo, não oferecendo grandes dificuldades em sua
utilização, sendo uma ferramenta rápida e eficaz no que se propõe a realizar.
Seguido as características de seu layout, sua construção é de um formato muito
simples, não oferecendo dificuldades de entendimento no que se refere à
codificação do sistema e posteriormente em sua manutenabilidade.
14

I – ENGENHARIA DE SOFTWARE E FERRAMENTAS PARA

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA SIGMAN

Nesse capitulo do trabalho serão abordados assuntos pertinentes aos


conceitos que nos apoiam no desenvolvimento do trabalho, questões como a
plataforma de desenvolvimento juntamente com a linguagem de programação
também serão tratados.

1. ENGENHARIA DE SOFTWARE

Segundo Parreira (2010), engenharia de software “é um conjunto integrado


de métodos e ferramentas utilizadas para especificar, projetar, implementar e manter
um sistema”. Parreira (2010) também relata sobre os métodos utilizados na
Engenharia de Software, nos quais:

proporcionam os detalhes de (como fazer) para construir o software. Os


métodos envolvem um amplo conjunto de tarefas que incluem:
planejamento com estimativa de projeto, análise de requisitos de software e
de sistemas, projeto da estrutura de dados, arquitetura de programa e
algoritmo de processamento, codificação, teste e manutenção. Os métodos
da engenharia de software muitas vezes introduzem uma notação gráfica ou
orientada a linguagem especial e introduzem um conjunto de critérios para a
qualidade do software.

Segundo Faxina (2008, p.19-20) apud Pfleeger (2004), “os principais


processos destacados pela engenharia de software para o desenvolvimento de
programas computacionais são: a definição do projeto, análise de requisitos,
desenho, implementação, testes e implantação”.
15

Definição do projeto: é caracterizado por possuir uma data de inicio e fim,


no qual, também pode contemplar a formação de uma equipe dentre outros
recursos. É planejado, desenvolvido em etapas e na maioria dos casos possui
recursos limitados. É o primeiro processo da engenharia de software. (FILHO, 2009).
Análise de requisitos: expressa as necessidades e/ou condições para
satisfação do usuário. Segundo Filho (2009), existem dois tipos de requisitos, nos
quais são definidos por: requisitos de hardware no qual envolve a parte física, ou
seja, a infraestrutura necessária para o desenvolvimento do projeto e os requisitos
de software no qual representa o software propriamente dito e outros que darão
apoio na implantação, sendo esses: Sistema Operacional, Antivírus, Banco de
Dados, etc.
Desenho: diagrama ou fluxograma expressam a funcionalidade do projeto.
Segundo Faxina (2008), “o desenho propicia uma visão de alto nível do
funcionamento do software, auxiliando os programadores na sua codificação,
fornecendo uma visão global do sistema e uma visão particular de cada módulo”.
Segundo Filho (2009), existem diversas formas de diagramar um software, sendo
essas: o Diagrama de Entidade e Relacionamento (DER) no qual é representado
pela estrutura do banco de dados e suas relações entre as tabelas; o Diagrama de
Fluxo de Dados (DFD), que é caracterizada pela decomposição hierárquica de
processos; e a Linguagem de Modelagem Unificada (UML), no qual é capaz de unir
as funcionalidades do DER e DFD.
Implementação: trata-se da fase na qual é retratada pela codificação do
sistema ou desenvolvimento, onde, segundo Filho (2009), é a fase na qual são
construídas a funções que irão manipular o banco de dados, assim como a
construção das classes para dar funcionalidade ao sistema.
Testes: essa fase visa a procura de falhas na execução do sistema a fim de
mitigar erros na fase de implantação. Faxina (2008) apud Pfleeger (2004):

pontua diversos tipos de testes, tais como o teste de unidade, que visa
encontrar defeitos nos componentes de software; o teste de integração, o
qual verifica a integração do sistema e finalmente o teste geral do sistema,
o qual verifica sua funcionalidade em uma aplicação real.
16

Implantação: nessa fase entende-se como a entrega do sistema. Contudo,


segundo Faxina (2008) apud Pfleeger (2004), esse momento não trata-se somente
da entrega do sistema, e sim “como o momento que o desenvolvedor ajuda os
usuários a entenderem e a se familiarizarem como o produto”. Também é a fase na
qual dado um treinamento para os usuários do sistema, abordando todas as
funcionalidades e manutenção do mesmo.

2. PLATAFORMA DE DESENVOLVIMENTO

Segundo Newton (2010), o desenvolvimento da plataforma .NET e suas


bibliotecas foram escritas originalmente na linguagem Simple Managed C (Simples
Direção) (SMC), que tinha um compilador próprio, mas, em Janeiro de 1999, uma
equipe de desenvolvimento foi formada por Anders, que fora escolhido pela
Microsoft para desenvolver a linguagem. Neste ano deu-se inicio à criação da
linguagem chamada Cool, um pouco mais tarde, em 2000, o projeto .NET era
apresentado ao público na Professional Developers Conference (PDC), e a
linguagem Cool fora renomeada e apresentada como C#.
Segundo (LIMA 2002), A Microsoft .NET é uma plataforma para
desenvolvimento de serviços Web baseados em XML, onde o autor tem essa
definição como sendo muito simplista, pois plataforma a .NET vai muito além de
serviços Web permitindo ao desenvolvedor trabalhar com qualquer tipo de aplicação
usando a linguagem de sua preferência.
Segundo (REIS 2002), C#, Visual Basic .NET, C++, COBOL, Perl, Fortran,
Pascal são apenas algumas das linguagens suportadas na plataforma .NET, que
não apenas permite o uso de múltiplas linguagens, mas também a completa e
perfeita integração entre componentes desenvolvidos em linguagens diferentes. Por
exemplo, é possível acessar objetos desenvolvidos em C# a partir de um programa
escrito em COBOL.
A seguir é relatado com linguagem de programação escolhida para o
desenvolvimento do SIGMAN.
17

2.1. Linguagem de programação C#

Segundo (LIMA, 2002), a criação da linguagem, embora tenha sido feita por
vários programadores, é atribuída principalmente a Anders, hoje um Distinguished
Engineer (Famoso Engenheiro) na Microsoft. Ele fora o arquiteto de alguns
compiladores da Borland, e entre suas criações mais conhecidas estão o Turbo
Pascal e o Delphi. Embora seja possível usar várias linguagens na plataforma .NET,
C# é aquela que deve sempre ser considerada em primeiro lugar.
O C# oferece o mesmo poder que o C++ e a mesma facilidade de
programação que o Visual Basic, além de ser a linguagem nativa para a nova
plataforma da Microsoft.
Costumava-se usar C++ para programas de baixo nível (usando sockets e
threads, por exemplo), e o Visual Basic era usado para criar janelas e acessar
bancos de dados. Hoje, tudo isso pode ser feito usando apenas uma linguagem, o
C#. O C# oferece poder, facilidade, flexibilidade e é a linguagem nativa para a
plataforma .NET, resolvendo o abismo entre as linguagens de “baixo nível” e “alto
nível”.
A linguagem C# (pronuncia-se C Sharp) faz parte desse conjunto de
ferramentas oferecidas na plataforma .NET e surge como uma linguagem simples,
robusta, orientada a objetos, fortemente tipada e altamente escalável a fim de
permitir que uma mesma aplicação possa ser executada em diversos dispositivos de
hardware, independentemente destes serem PCs, handhelds ou qualquer outro
dispositivo móvel.
Abaixo tem-se, um exemplo clássico do que seria um código desenvolvido
na linguagem C#, trata-se de um formulário onde sua função é gerar um relatório em
formato de impressão ao usuário.
Exemplo de Código: Formulário Reserva de Materiais.

// BIBLIOTECAS DO SISTEMA
using System;
using System.Collections.Generic;
using System.ComponentModel;
using System.Data;
using System.Drawing;
using System.Linq;
using System.Text;
using System.Windows.Forms;
18

// NOME DO PROJETO
namespace WindowsFormsApplication5
{
// CLASSE FAZENDO RECEBENDO HERANÇA DA CLASSE FORM
public partial class visualizar : Form
{
public visualizar() {

InitializeComponent();
}

// METODO DO BOTÃO GERAR REALIZANDO PESQUISA NO BANCO DE DADOS


private void btnGerar_Click(object sender, EventArgs e){

// REALIZANDO PESQUISA NO BANCO


oleDbDataAdapter1.SelectCommand.CommandText = "SELECT * FROM reservaMateriais " +
"WHERE recebeOrdem LIKE '" + verOrdem.Text + "'";

// FAZENDO USO DO DATA SET PARA CARREGAR DADOS NA RAM


oleDbDataAdapter1.Fill(dsPecasReservas1.Tables[ "reservaMateriais" ] );

// INSTANCIANDO UM NOVO OBJETO DO TIPO relatorioReserva


relatorioReservas reserva = new relatorioReservas();

// OBJETO RESERVA RECEBENDO DADOS DO DATASET


reserva.SetDataSource(dsPecasReservas1);

//CRISTAL REPORT RECEBE DADOS


cristal1.ReportSource = reserva;
}

}
}

3. BANCO DE DADOS (MICROSOFT ACCESS)

Segundo Khoshafian (1994) sistemas de gerenciamento de bancos de dados


(SGBD) permitem a bancos de dados persistentes serem concorrentemente
partilhados por muitos usuários e aplicativos. Para alcançar isto com eficiência, os
SGBD usam controle de concorrência subjacente, manuseio de armazenamento e
estratégias de otimização.
Para Date (1991) um SGBD nada mais é do que um sistema de manutenção
de dados por computador que tem por objetivo principal manter as informações e
disponibilizá-las a seus usuários quando solicitadas. Segundo Baehr Jr. (1999), junto
à estrutura de um banco de dados está o modelo de dados, que é um conjunto de
ferramentas para descrição, relacionamento, restrições e semântica de dados.
19

Para o desenvolvimento do SIGMAN, optou-se pelo Sistema de


Gerenciamento de Banco de Dado Microsoft Access, por se tratar de um banco de
dados de fácil manipulação, e totalmente compatível com a IDE Visual Studio.
Segundo Gomes (2010), o Microsoft Office Access 2007 fornece um
poderoso conjunto de ferramentas que ajudam a começar rapidamente a rastrear,
relatar e compartilhar informações. Podendo criar com rapidez aplicativos de
rastreamento atrativos e funcionais ao personalizar vários modelos predefinidos,
converter um banco de dados existente ou criar um novo banco de dados, tudo isso
sem exigir um profundo conhecimento em banco de dados.
Segundo Gomes (2010), Com o Office Access 2007, é fácil adaptar
aplicativos e relatórios de bancos de dados para atender às mudanças nas
necessidades da empresa. O suporte aprimorado para o Windows SharePoint
Services 3.0 no Office Access 2007 ajuda ao usuário fazer backup dos seus dados,
compartilhá-los, gerenciá-los e auditá-los.
O Office Access 2007 inclui um conjunto de modelos de bancos de dados
criados profissionalmente para controlar contatos, tarefas, eventos, alunos e ativos,
entre outros tipos de dados. Podendo ser usado imediatamente ou aprimorados e
refinados para rastrear as informações exatamente do jeito que o usuário desejar.

3.1. Vantagens e Desvantagens do Microsoft Access

Vantagens:
A decisão de usar o Banco de Dados Access da Microsoft, em vez de outro
banco de dados, depende das necessidades, bem como o tamanho esperado de
seu banco de dados. Os custos de manutenção e licenciamento também tem que
ser levado em consideração para grandes bases de dados multi-utilizador.
Simplicidade - embora Access não é simples, a curva de aprendizagem não
é tão íngreme como é para programas como o SQL Server. Se você deseja criar um
banco de dados de um usuário pessoal, um banco de dados de pequenas
empresas, ou mesmo um banco de dados de aplicação de um único usuário, Access
funciona bem. O programa inclui uma variedade de assistentes e modelos
destinados a simplificar o processo de criação de bancos de dados para diferentes
tarefas.
20

Múltiplos Usuários - o acesso é projetado principalmente para um único


usuário em um computador. Vários usuários podem trabalhar com um banco de
dados Access se ele foi dividido usando o Access "Database Splitter" ferramenta.
Isto irá separar o banco de dados em um back-end contendo as tabelas, e um front-
end contendo as ferramentas de acesso a dados. O back-end é colocado em um
local compartilhado.
A extremidade dianteira é colocada no computador de cada usuário. Para
atualizar os formulários ou consultas, você deve atualizar cópia de cada usuário.
Escalabilidade - Bases de dados Access incluem uma limitação de tamanho
de 2GB, 32.768 objetos e 255 usuários simultâneos. Estas limitações não será um
problema para a maioria dos usuários.
No entanto, aplicações multiusuários grandes ou mesmo individuais,
grandes, de um único usuário bancos de dados, incluindo campos de multimídia,
rapidamente atingiu os limites do banco de dados. Ligando dois ou mais bases de
dados Access remove as limitações no tamanho do banco de dados, mas isso pode
complicar a configuração do banco de dados.

Desvantagens:
Microsoft Access é uma solução de banco de dados para pequenas
empresas. A solução de banco de dados é benéfico para as empresas novas que
não têm os recursos ou conhecimentos para executar bancos de dados corporativos,
como Oracle ou SQL Server.
No entanto, com o custo acessível e facilidade de utilização, o software do
banco de dados de acesso tem algumas desvantagens.
Usuários Simultâneos: O banco de dados Microsoft Access fornece o uso
de vários usuários simultâneos. No entanto, um aumento de usuários simultâneos
cria a degradação do desempenho.
O banco de dados Access executa mais lento, os usuários experimentam
longos tempos de espera de consulta e/ou arquivo de banco de dados pode expirar
durante as atividades críticas. Usando vários sistemas operacionais diferentes em
sua rede também leva a possibilidades de corrupção.
Por exemplo, se a rede usa o Windows 2003, Windows XP e Vista máquinas
para se conectar ao arquivo do Access, o banco tem uma maior chance de
corrupção na rede. Corrupção de dados leva à perda de dados, para que os
21

administradores de rede devem sempre fazer o backup do banco de dados em caso


de falha do sistema.
Curva de Aprendizagem - Para usuários que não estão familiarizados com
o Access e o Structured Query Language (SQL), criando um banco de dados Access
requer uma curva de aprendizado muito maior do que manter o controle de dados
em outras aplicações como o Excel. O banco de dados Access tem um assistente
que ajuda os usuários a criar consultas SQL, mas a criação de relatórios e
formulários exige um maior grau de habilidade de programação.
As empresas que implementam uma solução do Access para
armazenamento de dados pode precisar contratar profissionais para treinar os
funcionários para usar o software Access. Outras opções incluem treinamento online
e livros.
Para funcionalidades mais avançadas, a empresa pode precisar contratar
um programador Access para criar os formulários necessários para executar os
relatórios de negócios.
Uso da Internet Limitada - O banco de dados Access tem o motor Jet, que
oferece conexões de aplicativos da Web para o banco de dados. O Jet não dá
suporte a várias conexões, então se o site tem várias centenas ou milhares de
visitantes a cada dia, o local poderá funcionar lentamente.
Os arquivos de banco de dados de acesso são ótimos para novos sites
apenas começando, mas como o negócio cresce, o site sofre com o mau
desempenho desde múltiplas conexões são feitas no arquivo de banco de dados. O
Microsoft Access não tem o desempenho do servidor de software empresarial, tais
como Oracle, MySQL e SQL Server.

3.2. Terminologia utilizada

Para a construção do banco de dados do SIGMAN, foram adotadas as


terminologias citadas por Gomes (2010), onde o autor define algumas
particularidades dos itens do SGBD Microsoft Access 2007.
Campo - É a menos unidade de informação existente em um arquivo de
banco de dados. Isso significa que toda informação introduzida em um arquivo de
22

Banco de dados é quebrada em porções menores, que recairão em campos


específicos.
Índice - Os índices de um banco de dados permitem que as informações
sejam encontradas com maior rapidez. De certa forma, eles se assemelham aos
índices encontrados nos livros, ou seja, direcionam até a posição na qual se
encontra a informação desejada.
Tecnicamente, são estruturas formadas por um ou mais campos de uma
tabela de dados, responsáveis pela sua organização.
Chave - É uma entidade que permite a distinção dos registros de uma
tabela, a qual pode ser formada por um campo ou um conjunto de campos, no ultimo
caso, elas são chamadas de chaves compostas. Uma chave primária determina
necessariamente a ordem dos registros dentro da tabela.
Uma chave evita ainda registros duplicados, ou seja, não é possível a
entrada de dados com as mesmas informações nos campos que compõem a chave
de uma tabela.
Banco de dados relacional - Um banco de dados relacional se caracteriza
pelo fato de organizar as informações em tabelas de dados, compostas por linhas e
colunas. Assim, essas tabelas são similares a conjuntos de elementos dou objetos,
uma vez que relacionam as informações referentes a um mesmo assunto de modo
organizado.
Da mesma forma matematicamente, é possível efetuar operações entre dois
ou mais conjuntos, por exemplo, obter os elementos que são comuns a ambos os
conjuntos. Em um banco de dados relacional, também há possibilidade de executar
certas operações com essas tabelas, como ligar duas ou mais por meio de um ou
mais campos comuns.
Tabelas - A tabela é o local em que são armazenados os dados no Access,
ela é composta por registros, campos, índices e chaves, normalmente organizadas
segundo sua formação matricial, em que as linhas representem os registros e as
colunas representam os campos.
23

3.3. Linguagem SQL

De acordo com Rocha Júnior (2008), até a década de 70, a criação de um


novo produto de BD implicava também na formulação de uma linguagem para criar
as estruturas e manipular os dados armazenados. Seguindo a mesma linha, no
início da corrente década, a IBM desenvolveu a linguagem Sequel, dentro do projeto
System R7, que mais tarde, após evoluções, passou a se chamar SQL (Structured
Query Language).
Essa linguagem de consulta estruturada teve seu reconhecimento como
linguagem padrão para os bancos de dados relacionais em 1986, pela ANSI
(American National Standard Institute), então denominada SQL-86 e adotada pelos
SGBDs Relacionais. Conceitualmente, pode-se dizer que SQL é uma linguagem
para definir e manipular bancos de dados relacionais.
Após algumas revisões ocorridas nos anos de 1992, 1999 e 2003, a mesma
transformou-se nas versões SQL-92, SQL: 1999 e SQL: 2003, respectivamente. Por
conta dessas modificações, houve a incorporação de várias características, por
exemplo, recursos relacionados à orientação a objetos (ROCHA JÚNIOR, 2008).
A SQL subdivide-se em três sub-linguagens utilizadas para executar
diferentes tarefas relacionadas à definição e manipulação de um banco de dados:
DDL - Devido a uma série de comandos, permite ao usuário a definição dos
dados, a criação do BD e de suas Tabelas, além das relações existentes entre elas.
Podem-se citar os principais comandos DDL: CREATE, ALTER e DROP.
DML - Esta linguagem de manipulação dos dados apresenta comandos para
consultar, inserir, excluir e alterar registros de uma ou mais Tabelas. Podem-se
destacar: SELECT, INSERT, DELETE e UPDATE.
DCL - São comandos para controlar os aspectos referentes às licenças de
usuários sobre as ações permitidas em relação aos dados (ver e/ou manipular).
Destacam-se os seguintes comandos DCL: GRANT e REVOKE.
Tipicamente, a linguagem de consulta SQL, devido à portabilidade, pode ser
migrada entre plataformas sem mudanças estruturais significativas, havendo
diferenças na sintaxe das declarações em relação ao produto que a utiliza (Oracle,
MySQL, Informix, etc.).
24

4. CONCEITOS DE MANUTENÇÃO

Segundo Brito (2003), Todo o equipamento ou bem está sujeito a um


processo de deterioração, especialmente se estiver em atividade ou funcionamento,
para o qual foi concebido.
Para que a produtividade de uma instalação fabril, constituída por uma
diversidade enorme de equipamentos ou bens, tenha resultados positivos, é
necessário que todos eles sejam mantidos nas melhores condições de
funcionamento.
Assim, todo esse equipamento deverá sofrer, ao longo da sua vida útil de
funcionamento, reparações, inspeções programadas, rotinas preventivas
programadas e adequadas, substituição de peças e órgãos, mudanças de óleo,
lubrificações, limpezas, pinturas, correções de defeitos resultantes quer do seu
fabrico quer do trabalho que estiver a realizar. O conjunto de todas estas ações
constitui aquilo a que se chama manutenção.
Segundo Brito (2003) A manutenção, reputada de tarefa secundária e
dispendiosa, alvo de reduções fortes em tempo de crise ou em situações
econômicas difíceis, passou, então, pelos custos das suas intervenções, a ser
considerado fator determinante na economia das empresas, capaz de alterar
radicalmente os índices de produtividade, a livre concorrência e o aumento de
produção por empregado.

4.1. Tipos de manutenções

Manutenção preventiva: é planejada e tenta prevenir a ocorrência


corretiva. É um dos tipos de manutenção mais importantes dentro de uma planta
industrial e que requer esforços de planejamento e treinamento das equipes
especializadas, sempre com o intuito de manter os equipamentos na mais extrema
disponibilidade, com base em procedimentos de confiabilidade.

Manutenção corretiva: não periódica que variavelmente poderá ocorrer, a


mesma possui suas causas em falhas e erros, que equipamentos dispõem nesta
instância, trata da correção dos danos atuais e não iminentes.
25

Manutenção preditiva: é aquela que indica as condições reais de


funcionamento das máquinas, com base em dados que informam o seu desgaste ou
processo de degradação. Trata-se de um processo que prediz o tempo de vida útil
dos componentes das máquinas e equipamentos e as condições para que esse
tempo de vida seja bem aproveitado.

4.2. Objetivo da manutenção

O objetivo principal é a obtenção de níveis produtivos elevados dos


equipamentos ou bens. Devemos, contudo, ter em atenção os fatores associados ao
objetivo e que poderão, de algum modo, criar situações divergentes.
Segundo Brito (2003), Assim, fatores como a segurança, a qualidade, o
custo da reparação e a disponibilidade devem ser fatores de análise importantes.
O autor nos propõe uma analise de cada um desses importantes
parâmetros:
Segurança - Tem a ver com a segurança dos operadores, com a segurança
dos equipamentos e, de uma forma genérica, com a segurança da comunidade. A
manutenção tem aqui uma ação importante, pois compete a ela criar condições para
a detecção, avaliação e controle dos riscos potenciais a que os operadores possam
estar sujeitos.
Qualidade - Todos os equipamentos ou bens devem proporcionar altos
rendimentos, com a tendência para o “zero defeito”, nas melhores condições de
higiene e proteção ambiental, resultante da operação que está a ser executada.
Também aqui, deverá haver por parte dos responsáveis das empresas
(Recursos Humanos) uma ação importante na contratação dos elementos da
manutenção, para que a qualidade do serviço prestado seja optimizada. Assim,
deverão ser considerados os seguintes fatores:
a) perfil do elemento contratado;
b) treino adequado e específico;
c) acompanhamento do desempenho;
d) reciclagem programada.
26

Custo - Todas as ações de manutenção deverão conduzir à minimização do


custo do produto resultante da operação a realizar. Deverá também estar em causa
o próprio custo da reparação, pois que poderá não ser já aceitável.
Disponibilidade - De um modo geral, todos os equipamentos deverão estar
disponíveis para a produção, bem como deverá ser reduzido ao mínimo o seu tempo
de imobilização, quer devido a falhas no planejamento da produção quer devido à
avaria ou parada forçada.

5. SISTEMAS SIMILARES AO SIGMAN

Nesse item serão relatados dois (2) softwares presentes no mercado que
auxiliam na gestão da manutenção e nos quais foram objetos de pesquisa para
comparar com funcionalidades do sistema SIGMAN. No item 5.1 será apresentado
do SE Maintenance e no item 5.2. o sistema GDM.

5.1. SE Maintenance

SE Maintenance trata-se de uma ferramenta desenvolvida pela empresa Soft


Expert, que segundo a empresa em questão, possui características descritas abaixo:
Sistema Computadorizado de Gerenciamento da Manutenção (CMMS) -
realiza todo o planejamento e controle das atividades de manutenção sobre
equipamentos e instalações. É uma ferramenta muito eficaz e de fácil utilização que
amplia a capacidade de gerenciamento em diversos ambientes industriais,
comerciais e de serviços suportando perfeitamente as necessidades frente às
manutenções preventivas, preditivas e corretivas.
SE Maintenance realiza o acompanhamento e a programação dos recursos
existentes para as atividades de manutenção - colaboradores, materiais de
reposição e consumo, fornecedores, ferramentas, procedimentos e recursos
financeiros - promovendo a produtividade e a eficácia do trabalho, racionalizando o
consumo de materiais, e otimizando a carga de trabalho dos colaboradores.
Reduzir os custos de armazenamento de materiais, evitar níveis de estoque
com excessivas reposições e minimizar tempos de parada de equipamentos pela
27

falta de peças de reposição, são alguns benefícios obtidos pelo sistema no controle
dos almoxarifados de materiais.
SE Maintenance auxilia no cumprimento dos requisitos de normas
internacionais como ISO 9000, ISO 14000 e ISO TS 16949, assegurando o
gerenciamento eficaz do programa de Manutenção Produtiva Total (TPM).

5.2. GDM

Outro sistema classificado com algumas características similares ao


SIGMAN trata-se do GDM uma ferramenta desenvolvida pala empresa SISTECH,
também retrata algumas características sobre sua ferramenta de gerenciamento:
O sistema trata as manutenções corretivas e preventivas de forma simples,
prática e confiável para que as consultas, relatórios e gráficos sejam posteriormente
gerados e sirvam como indicadores do setor de manutenção, podendo inclusive,
auxiliar na tomada de decisão.
Como o sistema possui um completo armazenamento de históricos e outros
recursos pertinentes, ele pode ser usado para ajudar o setor de qualidade da
empresa (por causa de certificação em normas de qualidade como ISO-9000, ISO-
14000, ISO/TS16949, etc.) e de acreditações em hospitais.

5.2.1. GDM Online

O GDM Online funciona quando os funcionários de manutenção registram


seus trabalhos diretamente no sistema e no exato momento em que os serviços
acontecem.
Desta forma, os próprios manutenedores têm acesso ao GDM e o operam
de forma a manter o sistema com as informações sobre os serviços de manutenção
atualizados e prontos para qualquer pessoa visualizar a situação atual do setor de
manutenção.
Por exemplo, se um equipamento precisa de uma manutenção corretiva, o
manutenedor é avisado e antes de ir até o equipamento para realizar o reparo, ele
vai até um computador onde o GDM está disponível e cadastra o serviço de
manutenção (se o serviço de manutenção já não foi cadastrado pelo próprio
28

solicitante). Depois, ele indica no software que ele irá trabalhar no serviço que ele
acabou de cadastrar e vai até o equipamento fazer o reparo.
Depois de terminado o conserto, ele retorna ao GDM para registrar as
informações finais sobre o serviço de manutenção que foi realizado.

5.2.2. GDM Off-line

O GDM Off-line é a utilização do sistema de maneira mais “atrasada” (no


sentido cronológico da palavra), ou seja, os registros e lançamentos são feitos no
sistema depois que os serviços já foram realizados.
Se a empresa não prefere que os próprios manutenedores acessem o GDM
para realizar os registros pessoalmente, uma pessoa (ou um grupo) pode ficar
responsável por realizar estes registros com base em formulários (geralmente em
papel) que foram preenchidos pelos manutenedores. O GDM está totalmente
preparado para funcionar nestas situações (que é o caso da maioria das pequenas e
médias empresas), pois possui telas específicas para esse tipo de uso e para
manter a eficiência na operação do sistema.
29

II – DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA GERENCIADOR DE MANUTENÇÃO

(SIGMAN)

Neste capítulo será mostrado o sistema SIGMAN, assuntos como, quem irá
de fato utilizar o sistema e como o sistema funciona também serão abordados nesse
capítulo. Mostrado cada parte individualmente o sistema terá uma explicação em
detalhes de cada formulário.

1. USUÁRIOS DO SIGMAN

Segundo (Ferreira 2011), a partir da década de 80, com o desenvolvimento


dos computadores, a preços mais acessíveis e linguagens simples, os órgãos de
manutenção passaram a desenvolver e processar seus próprios programas,
eliminando os inconvenientes da dependência de disponibilidade humana e de
equipamentos para o atendimento às prioridades de processamento das
informações pelo computador central.
No final de século passado, com as exigências de aumento da qualidade dos
produtos e serviços pelos consumidores, a manutenção passou a ser um elemento
importante no desempenho dos equipamentos em grau equivalente ao que já vinha
sendo praticado na operação.
Em consequência, o PCM, assim como a Engenharia de Manutenção
passaram a desempenhar importantes funções estratégicas dentro da área de
produção: manejo das informações, análise de resultados para auxiliar aos Gerentes
(Produção, Operação e Manutenção) em suas missões de tomada de decisão,
sendo então recomendado que tanto a Engenharia de Manutenção quanto o PCM
passem a ocupar posição de “staff” a toda área de produção (nas empresas de
processo ou serviço).
30

Segundo Pereira (2011) apud Viana (2002), o trabalho de manutenção pode


ser extremamente improdutivo. Mais da metade do tempo de presença do pessoal
de manutenção pode ser perdido por razões como:
 Deslocamentos de um local para outro em resultado dos circuitos
estarem mal organizados;
 Espera por material que pode nem sequer existir em estoque;
 Espera por ferramentas e equipamentos de ensaio e medida ou
deslocamento para trocá-los por outros por estarem inoperantes ou
não serem os adequados;
 Falta da documentação técnica (manuais, esquemas, desenhos)
necessária à execução do trabalho;
 Interrupções de trabalho para atender a outros considerados mais
urgentes;
 Falta de trabalho distribuído;
 Indisponibilidade da produção para parar o equipamento que
deveria ser submetido à manutenção.
Estas situações serão familiares à maior parte das empresas. A única forma
de melhorar é instalar um sistema adequado de planejamento e controle. Não
necessita ser muito grande ou muito complexo: Deve ter apenas a dimensão e a
complexidade ajustadas às necessidades da empresa.
Segundo Pereira (2011) apud Viana (2002), na atualidade, dependendo da
estrutura da organização, se torna cada vez mais difícil a um Planejamento e
Controle de Manutenção, trabalhar sem auxilio de um software, diante do volume de
informações a serem processadas; os controles manuais acarretam atrasos e
pobreza da qualidade dos dados fornecidos para a tomada de decisão gerencial.
Cabe ao PCM administrar todas as atividades e a carteira de serviços da
manutenção, priorizando e detalhando as atividades executadas no dia-a-dia por
meio das ordens de serviços, assim como o tratamento dos dados para análises
diversas.
Segundo Pereira (2011) apud Viana (2002), O objetivo principal de um bom
sistema de planejamento é a busca do ponto ótimo entre o custo, a disponibilidade e
a confiabilidade. As expectativas de um bom sistema de manutenção são:
 Reduzir os tempos de parada dos equipamentos e
consequentemente as perdas de produção;
31

 Permitir o melhor ajuste e a melhoria da operação dos


equipamentos de modo a obter a melhor qualidade dos produtos e
serviços produzidos com a garantia do cumprimento dos parâmetros
de segurança e de cuidados com o meio ambiente;
 Maximizar o ciclo de vida dos equipamentos, reduzindo o desgaste
de peças e componentes e consequentemente os custos de
reposição.

[...] Quer esteja conscientizado disto ou não, quer entenda ou não, todo
gerente Gerencia Sistemas, Agora preste atenção na definição de Sistema
e pergunte a si mesmo: Como vou conseguir alinhar
“Hardware”(equipamentos, materiais, produtos, etc.), “software”
(procedimentos, técnicas, etc.) e homem (habilidade, comportamento,
motivação)? (CAMPOS, 1992,P.3).

2. O SIGMAN

O conceito de poder gerir um setor de Manutenção sem muitos esforços


sempre foi para muitos um sonho. Segundo NASCIF (2004), A Manutenção, como
função estratégica das organizações e responsável direta pela disponibilidade dos
ativos, tem uma importância capital nos resultados da empresa, esses resultados
serão tanto melhores quanto mais eficaz for a Gestão de Manutenção.
A ideia do SIGMAN é a gerência da equipe, possibilitando a alocação justa
de recursos para a equipe. Como exemplo, podem ser citados alguns recursos
como: Transporte, homens horas, peças, equipamentos e ferramentas utilizadas.
Além dessas, ainda pode-se contar com a criação dos então chamados
históricos de manutenção, que auxiliará nas tomadas de decisões no futuro,
principalmente com relação ao destino de determinados equipamentos.

2.1. Objetivos

O objetivo principal dessa ferramenta é a tomada de decisão, tendo como


ferramentas as informações concretas, essas informações nos levam a um volume
de decisões acertadas bem superiores a que tem-se nos dias atuais.
32

Toda informação com relação à criticidade de um equipamento, tem por


obrigação de ser correta, mas quando nos referimos a informações corretas, quais
são os critérios que se de leva em consideração para a classificação desses
Equipamentos? Esses critérios são os seguintes:
Todos os equipamentos têm ou deveria possuir uma descrição, que
mostrasse como, por exemplo, dados técnicos dos equipamentos, hora máxima e
trabalho, desgaste, horas uso rolamento, folga máxima desgaste de engrenamento,
essas são informações que auxiliam o técnico na tomada de decisão em caso de
uma possível intervenção.
Mas, se existe essas informações, então qual é o Problema? O problema é
que o trabalho de gestão, não envolve somente o gerenciamento de recursos, mas
sim a gestão da equipe.
Para um gestor, informações relacionadas à equipe são de fundamental
importância, dados como quantos homens são necessários para a realização de
determinada intervenção, como isso pode ser realizado, qual a frequência de
intervenção nesse equipamento entre outras informações.
Segundo DORIGO (2004), A estrutura organizacional é o alicerce sobre o
qual as pessoas desenvolverão os trabalhos orientados pelos planos de ação para
alcançar as metas estabelecidas. A Gestão é o processo de condução simultânea
de duas ações: Estabilização da Rotina e Implementação das Melhorias, Segundo
Vicente Falconi Campos, “gerenciar é essencialmente atingir metas. Não existe
gerenciamento sem metas”.
Desenvolver uma ferramenta que atenta aos gestores no quesito controle de
manutenção, tornando a mesma utilizável e que vise à melhoria dos trabalhos que
anteriormente eram feitos à mão, não é uma tarefa fácil.
Segundo “Guimarães (1999), Atualmente não é permitido tomarmos
decisões empiricamente no “Achismo” ou “Bom senso”“. A falta de informações,
fatos e dados, para a tomada de decisões em nível gerencial ou operacional, traz
prejuízo literalmente incalculável.
Deve existir o gerenciamento, que nada mais é do que medir o grau de
eficiência dos serviços em cima de informações e atuar intensamente nas causas
dos problemas a fim de eliminar os seus efeitos danosos. Porém, para poder–se
gerenciar com eficácia é indispensável, primeiramente, desenvolver o sistema que
33

canalize as informações para, em um segundo momento possibilitar a tomada de


decisão.
O SIGMAN foi desenvolvido com o intuito de oferecer um sistema cheio de
praticidade, auxiliando o PCM nos quesitos relacionados a planejamentos de
manutenção. Esse sistema em plena funcionalidade tende a facilitar o trabalho dos
setores envolvidos como, por exemplo, os setores produtivos, além disso, os
próprios colaboradores terão acesso com o “Usuário Comum”, onde poderão saber
como estão sendo tratadas as Ordens de Serviço, e também como está seu
apontamento de horas.
Visa à realização de coletas de informações dos equipamentos que foram
realizados manutenção, bem como o tempo que cada colaborador de manutenção
gastou para realizar determinada atividade.
Como é de nosso conhecimento, os equipamentos de um processo
produtivo uma vez parado é sinônimo de prejuízo, então o uso dessa ferramenta se
fará de uma grande importância para todos os envolvidos nas atividades, pois definir
o momento estratégico para uma parada poder prever o tamanho do gasto e o
tamanho do prejuízo que essa parada acarretará. Sabemos que aproveitar os
momentos oportunos para uma manutenção, é o que define o sucesso de uma
intervenção para uma manutenção preventiva e/ou preditiva.
Segundo Menezes e Almeida (2002), a estratégia de manutenção para cada
equipamento consiste na escolha da política de manutenção mais adequada para o
equipamento, visualizando-se os objetivos claros de: Maior disponibilidade através
do aumento da confiabilidade e manutenabilidade (MTBF máximo e MTTR mínimo),
maximização da vida útil e minimização dos custos.
34

2.2. Diagrama de Caso de Uso

Criar Os Gerar
Relatório OS

Apontamento Relatório
Apontamento

Usuário
Comum Cadastro
Colaborador

Efetuar Consulta
login Colaborador

Cadastro
Usuário Usuário
Administrad
or

Cadastro Consulta
equipamento Equipamento

Cadastro Consulta
Reserva Materiais

FIGURA I - Diagrama Caso de Uso

Logo após o usuário realizar o login, o sistema filtra o tipo de usuário


podendo ser administrador ou usuário comum do sistema, tendo o administrador
alguns privilégios a mais que o usuário comum. O funcionamento do sistema dá-se
inicio no momento em que o usuário sente a necessidade de gerar uma OS (ordem
de serviço), onde será registrado o número do equipamento que será cadastrado
com antecedência, setor onde está à falha e/ou problema, Autor da nota, centro
responsável pela manutenção, data da criação e problema encontrado.
O sistema deve oferecer ao usuário uma lista de ordens de serviço que
posteriormente será consultado, essa consulta será realizada para pesquisa de
tratamento das ordens.
35

2.2.1. Atores

Usuário Administrador e Usuário Comum.

2.2.2. Pré-Condições

Como pré-condições se faz necessário cadastro com antecedência do


colaborador, pois seu cadastro será pesquisado no momento de gerar ordem de
serviço, no momento de apontamento de mão de obra, e até mesmo para cadastro
de novos usuários. Cadastro de equipamento, materiais são outros pré-requisitos
para o bom funcionamento do Sistema.

2.2.3. Pós-Condições

Como pós-condições é necessário que o colaborador responsável por tratar


a ordem de serviço faça o apontamento de mão de obra. Também é necessária a
geração de um relatório das peças utilizadas para manutenção e posteriormente o
encerramento da ordem de serviço.

2.2.4. Requisitos Especiais

Por motivos de segurança os cadastros de novos usuários e almoxarifados


são reservados os privilégios somente ao administrador.

2.2.5. Fluxo Básico – Usuário Comum

 Usuário realiza login;


 Sistema permite cadastro equipamento;
 Sistema permite cadastro colaborador;
 Sistema permite criar ordem;
 Sistema permite apontamento mão de obra;
 Usuário Gera ordem de serviço;
36

 Usuário preenche os dados da ordem de serviço com Número


Equipamento, setor com problema, autor da Nota, Centro Responsável
pela manutenção, data da criação da Nota, possível problema;
 Sistema checa se equipamento, autor da Ordem de Serviço está
cadastrado no sistema;
 Usuário do Sistema informa manutenedor responsável por realizar a
atividade;
 Responsável pela atividade (Pode ser usuário do Sistema), requisita
material caso necessite;
 Sistema checa se material requisitado é estoque;
 Após término da atividade realiza apontamento de mão de obra;
 Sistema checa se responsável pela atividade está cadastrado no
Sistema;
 Sistema gera relatórios de Apontamento de mão de obra e de peças
utilizadas.

2.2.6 Fluxo Básico – Usuário Administrador

 Usuário realiza login;


 Sistema permite Cadastro novo usuário (administrador ou comum);
 Sistema permite cadastro novo equipamento;
 Sistema permite cadastro de materiais e reserva de materiais;
 Usuário Gera ordem de serviço;
 Sistema permite apontamento mão de obra;
 Usuário preenche os dados da ordem de serviço com Número
Equipamento, setor com problema, autor da Nota, Centro Responsável
pela manutenção, data da criação da Nota, possível problema;
 Sistema checa se equipamento, autor da Ordem de Serviço está
cadastrado no sistema;
 Usuário do Sistema informa manutenedor responsável por realizar a
atividade;
 Responsável pela atividade (Pode ser usuário do Sistema), requisita
material caso necessite;
 Sistema checa se material requisitado é estoque;
37

 Após término da atividade realiza apontamento de mão de obra;


 Sistema checa se responsável pela atividade está cadastrado no
Sistema;
 Sistema gera relatórios de Apontamento de mão de obra e de peças
utilizadas.

3. O SISTEMA

Para a construção do SIGMAN foram utilizadas ao todo 11 tabelas, sendo


elas: Nota, apontamento, equipamento, colaborador, setor, centro, setor,
adm_Usuario, comum_Usuario, cadastro_Materiais e reserva_Materiais.
Abaixo, mostraremos uma seleção das tabelas que julgamos serem vitais
para o funcionamento do sistema, essas serão apresentadas juntamente com seus
formulários.

3.1. Tela inicial

Ao iniciar o Sistema o Usuário se depara com uma interface leve e intuitiva,


já dispondo de alguns recursos como opções para mudar plano de fundo e o manual
do sistema. O manual do Sistema poderá ser acessado no menu AJUDA PARA O
SISTEMA, abaixo na figura I são indicados os locais onde estão esses recursos.

Saindo do
Sistema

MUDAR PLANO DE Manual do


FUNDO
Sistema

FIGURA II - Pagina Inicial SIGMAN


38

3.2. Tela de login

Após o usuário clicar no botão entrar no sistema, o sistema direcionará para


um formulário de validação de usuário, fazendo a verificação dos dados. Através
desta tela, o usuário indicara que tipo de privilégios ele possui se de Administrador
ou Usuário comum.

FIGURA III - Tela de Login

3.3. Usuário comum

Quando o colaborador usar esse modo será liberado para seu uso apenas
os formulários de nota de avaria, Cadastro de Equipamento, Apontamento de Horas
e Cadastro de Colaborador, na figura IV é mostrado a pagina inicial do Usuário
Comum.

FIGURA IV - Pagina Inicial Usuário Comum


39

3.4. Usuário administrador

Neste modo o usuário possui algumas vantagens à mais, ou seja, possui


privilégios de administrador acessando os formulários de Ordens de Serviços,
Cadastro de Equipamento, Apontamento de Mão de Obra, Cadastro de colaborador,
Cadastro de Usuário e Reservas de Materiais, na figura V é mostrado como é a
interface da pagina inicial do Usuário Administrador.

FIGURA V - Página Inicial Usuário Administrador

3.5. Gerenciamento de ordem de serviço:

A Ordem de Serviço é um dos diversos documentos utilizados por uma


empresa ou instituição durante o expediente de trabalho. A Ordem de Serviço tem
uma função bastante específica: emitir comunicados internos da empresa sobre um
serviço ou trabalho específico que necessite de execução. No caso do SIGMAN não
é diferente, sendo que no formulário onde será criada a ordem o usuário possui
algumas opções:
Pesquisar: Com essa opção marcada o usuário pode pesquisar sobre
ordens de serviços já existentes, bem como qual setor está com problema, a quem
se destina a ordem de serviço, data da criação e problemas aparente.
40

Criar: Com essa opção marcada o usuário pode criar ordens de serviços,
destacando quem criou a ordem, a quem se destina a ordem de serviço, data da
criação e problemas aparente, na figura VI são mostrados as opções do Formulário
de Criação.

FIGURA VI - Formulário Criar Ordem

TABELA I - Tabela Nota


41

3.6. Cadastro de equipamento

O cadastro dos equipamentos é de fundamental importância para qualquer


empresa, pois saber onde estão instalados os recursos na planta, bem como um
histórico das manutenções realizadas nos equipamentos são de grande valia. No
formulário de cadastro existe algumas informações básicas como: Número de
registro (numero dado ao equipamento), nome do equipamento e descrição técnica,
tornado sua identificação mais fácil, na figura VII são mostrados esses campos.

FIGURA VII - Cadastro Equipamento

TABELA II – Equipamento.
42

3.7. Apontamento de mão de obra

Com o intuito de saber qual a carteira de trabalho que o gestor possui no seu
setor, o formulário permite a inserção de dados primordiais para ajudar o gestor a ter
o controle de sua equipe. Na figura VIII pode-se ver o formulário e seus recursos.

FIGURA VIII - Apontamento de Mão de Obra

TABELA III - Apontamento de Mão de Obra


43

3.8. Cadastro do colaborador

Para que o sistema funcione corretamente é necessário que seja inseridos


dados dos colaboradores, esse cadastro pode ser facilmente realizado no formulário
Cadastro do Colaborador, neste formulário existe a possibilidade de se pesquisar
colaboradores já existentes, excluir cadastros de colaboradores e inserir novos
colaboradores .
Nesse cadastro o usuário irá dispor de uma serie de informações que além
de serem necessárias para o funcionamento do sistema também podem ser usado
como um banco de dados onde irá conter informações sobre seus colaboradores.
Os itens desses cadastros são: Nome, Cpf, data de nascimento, data de Admissão,
se possui deficiência, numero de dependentes e o setor onde o colaborador irá
atuar.
Esse cadastro por orientação se faz necessário principalmente aos usuários
diretos do sistema. Abaixo a figura IX mostra Formulário de Cadastro do
Colaborador

FIGURA IX - Cadastro Colaborador


44

TABELA IV - Cadastro Colaborador

3.9. Cadastro de usuário

Quando o colaborador é registrado no sistema, o mesmo será


necessariamente um usuário do sistema, pois para que se evitem erros e falha de
segurança é necessário que haja um controle dos usuários. Para ser usuário do
sistema é necessário que haja a permissão do administrador, onde o administrador
irá fazer o cadastro e irá escolher se o usuário será Comum ou Administrador.

FIGURA X - Cadastro Usuário


45

3.10. Cadastro de reservas

Ao iniciar a manutenção em determinado equipamento, lógico que após ter


encontrado a falha o manutenedor necessitara intervir no equipamento caso haja
necessidade, “A intervenção não é regra em muitos casos ao corrigir uma falha o
manutenedor resolve o problema”.
O fato é que quando o colaborador inicia a manutenção pode ser necessário
à troca de alguns itens, o SIGMAN oferece um recurso para gerenciar esse
acontecimento. No item Cadastro de Reservas, o gestor pode criar reservas de
materiais, que já foram cadastrados com antecedência no seu estoque, com essa
ferramenta além que gerar um controle sobre os materiais utilizados também vai
criar um histórico de que tipos de peças foram trocadas nos equipamentos.
Esse controle fica fácil, pois a referência a ser usada trata-se da ordem de
serviço que foi gerada, como a ordem de serviço é especifica para cada
equipamento, pois leva na sua criação o numero do equipamento. Na figura XI é
exposto o formulário de Reservas de Materiais.

FIGURA XI - Formulário de Reserva de Material


46

TABELA V - Reserva de Material

4.11. Cadastro de materiais

O SIGMAN oferece um sistema de controle de almoxarifado integrado,


nesse controle de almoxarifado o administrador poderá cadastrar todo seu estoque
de materiais, também poderá gerir a entrada e a saída dos materiais dentro de sua
empresa. Com o cadastro do material feito ainda existe a possibilidade de atualizar
o estoque como também realizar pesquisa sobre determinados materiais que em
seu cadastro oferece possibilidade de que seja feito um cadastro de seus dados
técnicos.

FIGURA XII - Formulário Cadastro Novos Materiais


47

4.12. Relatórios

Os relatórios do SIGMAN foram criados com o auxílio do Microsoft Report


Viewer, sendo esse recurso uma ferramenta nativa da Plataforma Microsoft Visual
Studio 2008. O Microsoft Report Viewer permite a criação de relatório
proporcionando um recurso adicional ao usuário, pois os dados podem ser
exportados no formato pdf e xls.
Os recursos que o Report dispõe visa facilitar os trabalhos do usuário dando
ao mesmo, a possibilidade de tratamento dos dados em uma outra aplicação.

4.12.1. Relatório de Ordens de Serviços

Nesse relatório são expostas todas as ordens de serviços geradas e qual o


status atual da ordem, ou seja, se a mesma já foi encerrada ou executada.

4.12.2. Relatório Cadastro de Equipamento

O relatório de cadastro de equipamento nos permite a consulta de qualquer


equipamento cadastrado, a pesquisa pode ser executada por Número do
Equipamento ou por nome, ou cruzando as informações.

4.12.3. Relatório Apontamento de Mão de Obra

Com esse recurso, o gestor poderá ter informações sobre o apontamento de


mão de obra de cada colaborador, esse relatório poderá ser gerado a partir da
ordem de serviço ou com o registro do colaborador.

4.12.4. Relatório de Colaborador

Com o colaborador já cadastrado no banco de dados, esse relatório permite


ao usuário dispor de todas as informações do colaborador, caso haja a necessidade
de realizar essa pesquisa.
48

4.12.5. Relatório de Reserva de Materiais

Com a reserva dos materiais já feita e cadastrada no sistema, pode gerar um


relatório dos materiais utilizados para manutenção, esse relatório poderá ser gerado
a partir da OS que o manutenedor estiver utilizando.

4.12.6 Relatório dos Materiais

Também é possível gerar um relatório dos materiais que se tem em estoque,


essa pesquisa e a geração de relatório podem ser feito por nome ou código do
material.
49

CONCLUSÃO

O SIGMAN trata-se de uma ferramenta que visa ajudar a Gestão de um


Setor de manutenção, onde de uma maneira genérica pode ser adaptado a qualquer
tipo de manutenção. Sem muitos esforços os usuários irão desfrutar dos recursos
oferecidos pelo sistema.
O Sistema é uma ferramenta que poderá ser utilizada como um Gerenciador
Principal de Qualquer setor, mas se houver a necessidade de filtrar dados como, por
exemplo, se a empresa possui um ERP padrão e quer colocar somente dados
limpos, o SIGMAN auxiliará nesse quesito, servindo como um filtro para os dados
inseridos no Sistema. Pois quando o Gestor não deseja disponibilizar o ERP o
SIGMAN poderá ajudar sendo o recurso a ser utilizado para evitar poluição no
sistema padrão.
Mas Apesar de ser um sistema com uma variedade de recursos, o SIGMAN
ainda requer uma série de ajustes, pois ainda existem algumas falhas como, por
exemplo, o fato de ainda não poder trabalhar em Multi-Plataformas, rodando
somente em plataforma Windows. O Sistema também não foi testado em
servidores, onde ainda não teve seus recursos sendo acessado remotamente via
servidor.
Outro fator avaliado no Sistema mesmo sendo um protótipo, é o fato do seu
banco de dados não ser um banco tido no meio dos desenvolvedores como sendo
um Banco de Dados profissional, onde possui uma série de limitações que já foram
ciados no ITEM Banco de Dados.
Com isso concluímos que apesar de ser um Protótipo de ferramenta com
uma série de limitações, ainda possui uma quantidade de características que poderá
auxiliar qualquer empresa que deseje utiliza-la.
50

REFERÊNCIAS

BRITO, M. Manual pedagógico PRONACI manutenção: estudos, projetos e


consultoria. Portugal, 2003.

FAXINA, J. M. et al. Gerenciador de transporte rodoviário: software para emissão


de conhecimento de transporte. Faculdade Orígenes Lessa – FACOL. Lençóis
Paulista, 2008.

FILHO, G. B. Dicionário de termos de manutenção, confiabilidade e qualidade.


Editora Ciencia Moderna, 1996, 312 p.

FILHO, W. P. Engenharia de sofware: fundamentos, métodos e padrões. Editora


LTC, 2009, 1256 p.

LIMA, E.; REIS, E. Guia do Desenvolvedor C# e. Net: guia do desenvolvedor. Rio


de Janeiro: Campus, 2002, 351 p.

PARREIRA, W. M. J. Apostila de engenharia de software. Universidade do Estado


de Minas Gerais. Fundação Educacional de Ituiutaba. Curso de Engenharia da
Computação. Engenharia de Software. 2010. Disponível em:
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STELLAMN, A. Use a Cabeça C#. Editora Alta Books, 2011, 738 p.

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