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INTRODUÇÃO

A Odontologia Legal, conforme conceituada por Luiz Lustosa da Silva


(1924), criador desta especialidade no Brasil é a especialidade que aplica os
conhecimentos odontológicos (desde anatomia até as especialidades mais
complexas como dentística) a serviço do Direito e da Justiça, cujas áreas de
atuação do profissional especialista em Odontologia Legal são designadas na
Resolução 63/2005 do Conselho Federal de Odontologia (SILVA, etal, 2017). Em
seus artigos 63 e 64 versam sobre as competências do cirurgião-dentista na
identificação humana; pericia em foro civil, criminal e trabalhista (no vivo e no
morto, íntegro ou em partes); perícia administrativa; tanatologia forense;
elaboração de autos, laudos, relatórios e atestados; traumatologia odonto-legal;
balística; perícia em vestígios correlatos oriundos da cavidade oral; entre outras
atribuições (FRANCO, 2008).
Como o cirurgião-dentista pode auxiliar nas investigações criminais que
envolvam DNA forense?
A análise de DNA contribui de forma importantíssima nos processos de
identificação humana, principalmente nos casos em que as impressões digitais,
exames de arcos dentários e exames antropométricos são inviáveis de serem
realizados, devido à decomposição, fragmentação, incineração ou inexistência
de dados comparativos antemortem (DE SOUSA VIEIRA; TAVARES;
BOUCHARDET, 2010).
O tecido dental é reconhecido como uma fonte rica de DNA para uso em
casos de identificação humana e de importância fundamental por possuir
extraordinária resistência a putrefação e aos efeitos externos (físicos -
traumatismos, calor, químicos e biológicos), mais que qualquer outro tecido
humano, preservando assim a identidade genética individual (DE SOUSA
VIEIRA; TAVARES; BOUCHARDET, 2010).
Outra amostra biológica de grande importância dentro do estudo do DNA
forense é a saliva. Através das células presentes na saliva, é possível isolar o
DNA para proceder à identificação de criminosos; para elucidação de crimes
envolvendo casos de violência física, como abuso sexual de adultos e crianças,
homicídios dentre outros. Por exemplo, quando uma mordida é executada,
sempre é acompanhada pela presença de saliva, ou seja, a saliva do agressor é
depositada na pele da vítima ou objetos durante a mordida, beijo ou a sucção
(DE SOUSA VIEIRA; TAVARES; BOUCHARDET, 2010).
Para que estas análises sejam feitas de forma correta e devidamente
validadas, é inquestionável a utilização tanto dos conhecimentos científicos
quanto dos conhecimentos tecnológicos. O que levou os odontolegistas, a se
familiarizarem com as novas tecnologias da biologia molecular (DE SOUSA
VIEIRA; TAVARES; BOUCHARDET, 2010).
Quais as leis no Brasil que regulamentam a Odontologia Legal antes
da Lei nº 5081?
O princípio da aplicação da Odontologia Legal é a fiscalização do
exercício profissional. A Lei 4.324, de 14 de abril de 1964 instituiu o Conselho
Federal de Odontologia e os respectivos Conselhos Regionais e os definiu como
órgãos fiscalizadores do exercício profissional, com função privativa e específica.
Após a delimitação das competências, direitos e deveres do cirurgião-dentista é
que a Lei de nº 5081 descreveu as habilidades e especialidades do cirurgião-
dentista como coadjuvante no âmbito forense.

REFERÊNCIAS
FRANCO, Emanuela Maria Sartori Zenóbio Sena et al. Odontologia legal:
conceito, origem, aplicações e história da perícia. Saúde, Ética & Justiça, v. 13,
n. 1, p. 33-36, 2008.
SILVA, Rhonan Ferreira et al. A HISTÓRIA DA ODONTOLOGIA LEGAL NO
BRASIL. PARTE 1: ORIGEM ENQUANTO TÉCNICA E CIÊNCIA. RBOL-
Revista Brasileira de Odontologia Legal, v. 4, n. 2, 2017.
DE SOUSA VIEIRA, Grasiele; TAVARES, Carlos Alberto Pereira;
BOUCHARDET, Fernanda Capurucho Horta. Análise de DNA em odontologia
forense. Arquivo brasileiro de Odontologia, v. 6, n. 2, p. 57-63, 2010.

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