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PERÍCIAS E AVALIAÇÕES É a arte de criar ações proativas, por meio dos diagnósticos,
prognósticos e prescrições técnicas, visando a qualidade total.
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Diligência
Vistoria de Vizinhança: Essa ferramenta visa constatar as
As inspeções em edificações podem recair nos Inspeção de recebimento de Obra: Serve para constatar as
condições técnicas de qualidade da edificação, no ato da entrega da obra,
materiais, sistemas ou serviços executados (obras) além
pronta para sua utilização, passando do estágio da construção e sendo
das próprias edificações, como nas questões relativas aos disponibilizada ao usuário para a condição de uso;
seus direitos. Essa ferramenta diagnóstica requer algo
Inspeção de edifício em garantia: Serve para constatar as condições
mais, além da imprescindível constatação do técnicas da obra, que já foi entregue, e se encontra em pleno uso e
objeto referenciado pela vistoria, pois o fator funcionamento dos sistemas na fase pós-entrega;
analítico deve estar presente no objetivo, em Inspeção predial: É a avaliação das condições técnicas de uso e de
geral com foco na qualidade e segurança. manutenção da edificação visando orientar a manutenção e a qualidade
predial total.
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São ferramentas empregadas desde a fase de projeto, É a atividade do técnico especialista ou do perito, com
passando pelos materiais, sistemas ou serviços executados conhecimento específico em prescrever soluções e
nas edificações, ou mesmo nos terrenos, invariavelmente recomendações para as anomalias construtivas, patológicas
envolvendo as questões relativas aos direitos dos de sistemas, falhas de manutenção e demais fatos ou
proprietários, incorporadores, construtores e consumidores. problemas incidentes, relativos à edificação:
Reparo;
Perícias em Edificações é a determinação da origem, reforço ou substituição do elemento.
causa e mecanismo de ação de um fato, condição ou direito
relativo a uma edificação.
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EXEMPLO VISTORIA
um edifício residencial, vem apresentar suas Trata o presente laudo da vistoria prévia ao início intensivo de trabalhos envolvendo a obra
retro mencionada e respectivos vizinhos – que serão descritos na sequência – com o objetivo de
conclusões consubstanciadas no seguinte. documentar o estado dos mesmos nas datas consideradas, visando a dirimir dúvidas a
responsabilidades sobre eventuais danos.
VISTORIA VISTORIA
Por ocasião da vistoria, as edificações existentes no local não haviam sido demolidas.
III – Torre A
Apresentam-se fotos gerais ilustrativas do local das obras e de confrontantes. Descrição do prédio (pavimentos, idade, se tem
( fotos gerais da obra. Enumerar cada foto e dar o título para ela) subsolo, casa de máquinas, elevador, etc.)
II.2 – Imóveis Vistoriados enumerar fotos e descrever se tiver anomalias
De acordo com a relação fornecida pela Solicitante, foram vistoriados os seguintes imóveis. (pintura, fissuras, trincas, bolor de mofo,
• Torre , A revestimentos)
• Torre , C IV – Torre B
Os imóveis foram vistoriados, com a permissão e acompanhamento de seus ocupantes,
proprietários/responsáveis.
Ídem informações do outro prédio. Quanto mais
fotos melhor, usar jornal para comprovar data.
VISTORIA VISTORIA
• De maneira geral, as edificações confrontantes ou na área de influência do Encerrando os trabalhos, foi redigido e impresso este laudo de vistoria, que se
canteiro de obras mostram-se em estado de conservação que varia de um compõem de 160 (cento e sessenta ) folhas escritas de um só lado, tendo sido
imóvel para outro, oscilando de regular a ruim em determinados locais. então todas rubricadas, menos está última que vai data e assinada.
• As edificações vistoriadas apresentam alguns sinais de reparos com extensão Anexo I – Primeiras páginas do jornal ...publicado no dia....
variável ( notados através de irregularidades ou descontinuidades na texturas Anexo II – A.R.T – Anotação de Responsabilidade Técnica.
do revestimento). Alguns destes reparos possuem aspecto que indica que as
Data e local
causas que os originaram podem não ter sido sanadas.
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Solicitante:
Vistorias realizadas em obras para caracterizar ocorrências •
• Local da Obra:
especiais.
• Datas da Vistoria:
II.1 – Objetivo
Caracterização de:
II.2 – Localização
• Estágio de interrupção de obras ou serviços;
II.3 – Terreno
• Fornecimento deficiente de materiais e serviços;
II. 4 – Caracterização sucinta do empreendimento
• danos materiais em acidentes.
II. 5 – Caracterização do estágio da obra
II.5.1 - Fotografias
Local e data
transacionado.
• Vistoria final
• Vistoria Inicial
Em relação ao estado do Em relação às
Descrição: imóvel benfeitorias
Vistorias detalhadas de imóveis, visando a sua caracterização das Locador Alega que o imóvel foi entregue Alega que benfeitorias
em bom estado e foi desenvolvido foram suprimidas pelo
instalações, acessórios e o estágio geral de uso, manutenção e em mau estado, configurando locatário
prejuízo ao locador
conservação.
Locatário Alega que o imóvel foi entregue Alega que o locador está
Aplicação: em mau estado e o locador exigindo benfeitorias que
pretende receber o imóvel em inexistiam quando do
Registrar as reais condições físicas do imóvel locado, em qualquer bom estado, configurando início do contrato
locupletamento do locador
estágio da relação contratual.
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Perícias Relativas a Vícios Construtivos e Defeitos Perícias Relativas a Vícios Construtivos e Defeitos
Construtivos Construtivos
Defeitos Construtivos – falhas construtivas que “Análise isolada ou combinada das condições
técnicas, de uso e de manutenção da edificação”.
ameaçam a saúde ou segurança do consumidor.
“Avaliação do estado da edificação e de suas partes
• degradações estruturais;
constituintes, realizada para orientar as atividades de
• queda de componentes de fachadas; manutenção.” (ABNT NBR 5674)
Classifica as deficiências
1ª Etapa:
constatadas na edificação,
aponta o grau de risco Levantamento de dados e documentos da
observado para cada uma edificação: administrativos, técnicos, de manutenção e
delas; operação (plano, relatórios, históricos etc).
gera a ordem de prioridades
2ª Etapa:
técnicas com
Entrevista para averiguação de informações sobre o
Orientações ou
recomendações para sua uso da edificação, histórico de reforma e manutenção,
correção. dentre outras intervenções ocorridas.
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Principais Etapas para Realização de uma Inspeção Predial Principais Etapas para Realização de uma Inspeção Predial
3ª Etapa:
Realização de vistorias na edificação, realizadas com equipe multidisciplinar ou não, 4ª Etapa:
dependo do tipo de prédio e da complexidade dos sistemas construtivos existentes.
O número de profissionais envolvidos e a complexidade da edificação definem o nível Classificação das deficiências constatadas nas
de inspeção a ser realizada, que pode ser classificada em:
Nível 1: para edificações mais simples, normalmente sem a necessidade de equipe vistorias, por sistema construtivo, conforme sua
multidisciplinar. Por exemplo: casas, galpões, edifícios até 3 pavimentos, lojas etc.
origem. Anomalias e falhas. Classificadas : endógenas,
Nível 2: para edifícios multifamiliares, edifícios comerciais sem sistemas construtivos mais
complexos como climatização, automação etc. Normalmente envolve equipe multidisciplinar exógenas , naturais, funcionais.
com engenheiros civis ou arquiteto, mais engenheiros eletricistas.
Nível 3: para edificações complexas. Sempre realizada por equipe multidisciplinar, Todas as deficiências são cadastradas por fotografias
envolvendo: engenheiro civil ou arquiteto, engenheiro eletricista e engenheiro mecânico.
que devem constar no Laudo
Principais Etapas para Realização de uma Inspeção Predial Principais Etapas para Realização de uma Inspeção Predial
5ª ETAPA: 6ª Etapa:
Classificações dos problemas (anomalias e falhas), de acordo com grau de risco. Elaboração de lista de prioridades técnicas, conforme a
Crítico: Risco de provocar danos contra a saúde e segurança das pessoas e do meio classificação do grau de risco de cada problema constatado. Essa lista
ambiente; perda excessiva de desempenho e funcionalidade causando possíveis é ordenada do mais crítico ao menos crítico.
paralisações; aumento excessivo de custo de manutenção e recuperação;
7ª Etapa:
comprometimento sensível de vida útil.
Elaboração de recomendações ou orientações técnicas para a
Médio / Regular: Risco de provocar a perda parcial de desempenho e
solução dos problemas constatados. Essas orientações podem estar
funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e
deterioração precoce.
relacionadas à adequação do plano de manutenção ou aos reparos e
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Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco (crítico, regular 16. Data do Laudo;
reservatórios, casa de bombas.. Fechamento – alvenarias, placas de concreto, dry-wall, painéis divisórios.
Elétricas – entrada, medidores, quadros, fiação, aterramento, pontos de luz, tomadas, etc.
Hidráulicas – boias, bombas de recalques, registros, tubulações, válvulas, ralos, louças, etc.