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AMC Camilla Bagno 114

Anatomia aplicada à inervação


dos MMII
Os nervos cutâneos da tela subcutânea suprem a pele do membro inferior. Esses nervos, em sua grande
maioria, são ramos do plexo lombar e sacral. O plexo pode ser dividido em uma parte lombar e outra sacral

 Plexo lombar
É formado pelos ramos ventrais de L2 – L4. Seus principais ramos são:

Genitofemoral (L1 e L2): Esse nervo desce a face anterior do músculo psoas maior e divide-se em dois ramos
Ramo genital: entra no canal inguinal, inerva o cremáster e bolsa escrotal ou lábios maiores.
Ramo femoral: entra na bainha femoral, lateralmente à artéria e inerva a pele do trígono femoral (espaço
subfascial delimitado superiormente pelo ligamento iguinal, medialmente pelo adutor longo e lateralmente
pelo sartório).

Cutâneo lateral da coxa (L2 e L3): Segue profundamente ao ligamento iguinal em direção à espinha ilíaca
anterossuperior para inervar a pele da região antero-lateral da coxa.

Femoral (L2, L3 e L4): Inerva a pele da região anteromedial da coxa e medial da perna. E também vai inervar os
músculos pectíneo, ilíaco, sartório e quadríceps femoral.

Obturatório (L2, L3 e L4): Ele desce junto com os adutores longo e curto e perfura a fáscia lata para inervar a
pele da região medial da coxa. Ele também vai inervar os seguintes músculos da loja medial: adutor longo,
grácil e obturador externo.

 Plexo sacral
Formado pelos ramos ventrais de L4 e L5 (tronco lombossacral) e S1 a S3., ele se localiza anteriormente ao
piriforme.

Isquiádico (L4 a S3): É o maior nervo do corpo. Ele passa através do forame isquiático maior inferiormente ao
piriforme e profundamente ao glúteo máximo e desce posterior ao bíceps femoral e se divide em
componentes tibial e fibular comum, os quais inervam os músculos do compartimento femoral. Ele pode
também passar superiormente ao piriforme ou atravessar esse músculo.

Músculo piriforme: Passa pelo forame isquiático maior e se fixa no trocanter maior. Ele é um ponto de
referência na região glútea, pois os vasos e nervos glúteos superiores emergem acima dele, já os vasos e
nervos glúteos inferiores, abaixo.

Glúteo superior (L4 a S1): Entra pelo forame isquiático maior e passa superiormente ao piriforme e
profundamente ao glúteo máximo. Ele inerva os glúteos médio, mínimo e tensor da fáscia lata.

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Glúteo inferior (L5 a S2): Entra pelo forame isquiático maior e passa inferiormente ao piriforme e
profundamente ao glúteo máximo. Ele inerva o glúteo máximo.

Cutâneo posterior da coxa (S1 a S3): Entra pelo forame isquiático maior e passa inferiormente ao piriforme e
inerva a pele da região posterior da coxa.

Nervo para o piriforme (S1 e S2)

Nervo para o quadrado da coxa e gêmeo inferior (L4 a S1): Entra pelo forame isquiático maior e passa
inferiormente ao piriforme para inervar a articulação do quadril, gêmeo inferior e quadrado femoral.

Nervo para o obturatório interno e gêmeo superior (L5 a S2): Entra pelo forame isquiático maior e passa
inferiormente ao piriforme e inerva o gêmeo superior e o obturador interno.

 Exames neurológicos
Para testar se há lesão de um nervo, é preciso testar os músculos que ele inerva.

Nervo Origem Estrutura Parte funcional


Ramos anteriores dos L1 – L3 Psoas maior (L1 – L3) Flexão da coxa
nervos lombares (L1 – L3) Psoas menor (L1 – L2) Estabilização da articulação coxofemoral.

Genitofemoral L1 – L2 RG: cremáster, bolsa escrotal Sensibilidade do trígono femoral


ou
gdes lábios.
RF: pele e SC do trígono
femoral
Cutâneo lateral da coxa L2 – L3 Pele e SC da região lateral da Sensibilidade da região lateral da coxa.
coxa
Glúteo superio L4 – S1 Glúteo médio Abdução da coxa
Glúteo mínimo Rotação medial da coxa
Tensor da fáscia lata Flexão da coxa (leve).
Glúteo inferior L5 – S2 Glúteo máximo Extensão da coxa
Auxílio na rotação lateral
Cutâneo posterior da S1 – S3 Pele e SC da região posterior Sensibilidade da região posterior da coxa.
coxa da coxa
Nervo para o piriforme S1 – S2 Piriforme Rotação lateral da coxa
Nervo para o quadrado L4 – S1 Quadrado da coxa. Rotação lateral da coxa
da coxa e gêmeo inferior Gêmeo inferior
Nervo para o obturatório L5 – S2 Obturatório interno Rotação lateral da coxa
interno e gêmeo superior Gêmeo superior
Obturatório L2 – L4 Região medial da coxa:
Adutor longo, adutor curto e Adução da coxa
adutor magno (parte
adutora).

Grácil. Adução da coxa + flexão da perna.

Obturador externo Rotação lateral da coxa

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Femoral L2 – L4 Pectíneo Ad + Flx + Rot Med coxa

Ilíaco Flexão da coxa

Sartório Flx + Abd + Rot Lat coxa

Quadríceps: vasto lateral, Extensão da perna


vasto medial e vasto
intermédio e
reto femoral Flx da coxa
Isquiático = L4 – S3
Tibial + L4 – S3
Fibular Comum. L4 – S2
Tibial L3 – S3 Coxa:
Semitendíneo Extensão da coxa
Semimembranáceo Extensão do tronco sobre a coxa
Porção longa do bíceps Flexão da perna e Rotação medial da
femoral perna (quando fletida)

Loja posterior da perna:


Gastrocnêmio Flexão plantar e da perna
Sóleo Flexão plantar
Plantar ...
Poplíteo Rot Med da perna (fletida)
Flexor longo do hálux Flexão do hálux
Flexor longo dos dedos Flexão dos dedos
Tibial posterior Flexão plantar

Cutâneo medial da perna Sural


*Comunicante fibular
Tibial = L4 – S3
Plantar medial + S2– S3 Abdutor do hálux (1ª) Abdução do hálux
Flexor curto dos dedos (1ª) Flexão dos dedos
Lumbrical 1 (2ª) Flx flanges prox. (dedo 2)
Flexor curto do hálux (3ª) Flexão do hálux

Plantar lateral S2– S3 Abdutor do mínimo (1ª) Abdução do 5º


Quadrado plantar (2ª) Flexão dos dedos
Lumbricais 2-3-4 (2ª) Flx falanges prox. (3-4-5)
Adutor do hálux (3ª) Adução do hálux
Flexor do mínimo (3ª) Flexão do 5º
3 Interósseos plantares (4ª) Adução dos dedos 3-4-5
4 Interósseos dorsais (4ª) Abdução dos dedos 2-3-4.
Fibular comum = L4 – S2 Porção curta do bíceps Flexão da perna
femoral

Fibular profundo L4 – L5 Loja anterior da perna:


Tibial anterior Dorsiflexão do tornozelo e inversão do pé
Extensor longo do hálux Extensão do hálux
Extensor longo dos dedos Extensão dos dedos
Fibular terceiro ...

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Dorso do pé:
Extensor curto do hálux ...
Extensor curto dos dedos ...

Fibular superficial L5 – S2 Loja lateral da perna:


Fibular longo Eversão do pé
Fibular curto

Observações:
Os músculos adutores (longo, curto e magno são responsáveis por tracionar a coxa medialmente em direção
ao plano mediano. Logo fazem adução da coxa. Eles também são responsáveis pela estabilização na postura de
pé apoiada nos dois pés.

Pata de ganso: é formada pelos músculos semitendíneo, grácil, e sartório, ambos com inserção na superfície
medial da tíbia.

No trígono femoral é possível palpar a artéria femoral. Nele se encontra de lateral para medial o nervo, artéria
e veia femoais (NAV).

Os músculos profundos do glúteo são responsáveis pela retação lateral da coxa.

O nervo sural é bastante usado em biópsias. Eles passa posterior ao maléolo lateral e lateralmente a veia
safena parva e fornece sensibilidade a parte lateral do 5º dedo. Logo, sua retirada causa perda pequena de
sensibilidade.

O nervo Tibial dá origem a dois nervos: plantar lateral e medial. Por isso, ele faz a inervação indireta dos
músculos que esses nervos inervam. O importante é saber a origem dos nervos!

 Análise a partir dos movimentos

Movimentos do quadril

Movimento Músculos Inervação


Rotação lateral Piriforme Ramos do plexo lombossacral
Obturador interno
Gêmeos
Quadrado da coxa
Glúteo máximo Glúteo inferior

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Rotação medial Glúteo médio Glúteo superior


Glúteo mínimo
Tensor da fáscia lata
Abdução Glúteo médio Glúteo superior
Glúteo mínimo
Tensor da fáscia lata
Adução Pectíneo Femoral
Adutor longo Obturatório
Adutor curto
Adutor magno
Grácil
Flexão Iliopsoas Ramos lomb. + Femoral
Sartório Femoral
Tensor da fáscia lata Glúteo superior
Reto femoral Femoral
Pectíneo
Extensão Glúteo máximo Glúteo inferior
Isquiotibiais Isquiádico (T + FC)
Adutor magno – parte posterior

Movimentos do joelho

Movimentos Músculos Inervação


Flexão Isquiotibiais Isquiádico (T + FC)
(120º qdr ext) Grácil Obturatório
(140º qdr flx) Sartório Femoral
(160º passivo) Gastrocnêmio Tibial
Poplíteo
Extensão Quadríceps Quadríceps femoral Femoral
Rotação medial (10º com o joelho Semitendíneo e Isquiádico (T)
fletido) semimembranáceo
Poplíteo com o joelho estendido
Rotação lateral (30º) Bíceps femoral Isquiádico (T + FC)

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Movimentos do pé e tornozelo

Movimento Músculos Inervação


Flexão plantar Tríceps sural Tibial
Tibial posterior
Flexor longo do hálux
Flexor longo dos dedos
Dorsiflexão Tibial anterior Fibular profundo
Extensor longo do hálux
Extensor longo dos dedos
Fibular terceiro
Inversão Tibial anterior Fibular profundo
Tibial Posterior Tibial
Eversão Fibular longo Fibular superficial
Fibular curto
Extensão dos dedos (5) Extensores longos e curtos do Fibular profundo
hálux e dos
dedos
Flexão dos Flexores longos e curtos do hálux e Tibial
dedos (5) dos dedos
Abdução dos dedos Interósseos dorsais Plantar lateral
Abdutor do hálux Plantar medial
Abdutor do 5º dedo Plantar lateral
Adução dos dedos Adutor do hálux Plantar lateral
Interósseos plantares

 Lesões

Lesão de glúteo superior


Os músculos envolvidos são glúteo médio e mínimo e tensor da fáscia
lata.
Ao pedir para que o paciente fique em pé sobre uma perna, haverá queda
da pelve sobre o lado sem apoio, pois esses músculos são responsáveis
por dar estabilidade a pelve. Esse é o sinal de Trendelenburg
Outro teste é pedir para o paciente realizar uma marcha, o sinal de lesão
é a marcha do miopata, indicando perda proximal de tônus (paresia).

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Lesão de nervo femoral


Os músculos afetados são os da loja anterior da coxa, responsáveis pela extensão da perna e flexão da coxa.
O teste é feito com o paciente deitado, pedindo para que se faça a flexão da coxa e extensão da perna (pode
ser sentado) contra resistência.
A marcha de um paciente com lesão de nervo femoral acontece com a rotação do quadril. O paciente realiza a
marcha sustentando a articulação do joelho com a mão, como apoio, para que haja extensão da articulação.
Esse tipo de lesão ocorre, geralmente, por algum trauma ao nível do ligamento inguinal.

Lesão de nervo obturatório


Os músculos envolvidos são aqueles do compartimento medial. Portanto, testa-se a adução da articulação do
quadril, nesse caso haverá uma instabilidade da pelve.
A repercussão dessa lesão na marcha é relativamente pequena, pois esses músculos não interferem de
maneira efetiva no processo.

Lesão do nervo tibial


A musculatura afetada é a musculatura do jarrete, do compartimento posterior da perna e musculatura
intrínseca do pé.
No teste, realiza-se a flexão plantar contra a resistência, movimento dos dedos flexão da perna. Testa-se
também a sensibilidade da perna e pedir para que o paciente fique na ponta dos pés. Deve-se pedir esses
testes para diferenciar se a lesão desse nervo é na porção alta ou baixa. Se for na proção alta, haverá perda da
sensilidade, da impulsão e sem flexão do joelho; mas se for baixa, haverá ausência de flexão plantar e sem
movimento dos dedos.
Na marcha, a fase de impulsão fica com prometida.

Lesão do nervo fibular comum


Esse tipo de lesão ocorre, geralmente, em acidentes de carro quando este está dando ré.
A musculatura envolvida é a do compartimento anterior e lateral da perna.
Ao exame físico, pede-se para que o paciente realize a extensão plantar (dorsiflexão) e everção contra
resistência.
A marcha será arrastada (escarvante), pois o paciente tem o pé caído, ou ele elevará o joelho mais do que o
normal (eleva o quadril).

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