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29/08/2018

Mecânica dos Sólidos II


Teorias de falhas estáticas.

Carregamento Estático

Carga estática é aquela que não varia no período de tempo sob


Falhas por Carregamento Estático

análise. Também pode ser considerado carregamento estático aquele


que varia de forma tão lenta no período, ou que tem variação de
magnitude tão pequena, que pode ser modelado como uma carga
única, constante e estável.

Assim, uma viga que é projetada para suportar um peso fixo, ou


quase fixo, ou um eixo utilizado apenas para transmitir torque e
acionar uma carga que não varia no tempo, podem ser considerados
elementos que sofrem carregamento estático.

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Falhas por Carregamento


Estático
Peças podem estar submetidas a tensões normais de tração,
Falhas por Carregamento Estático

compressão, flexão, além de tensões de cisalhamento. Por que uma


peça falha?

Uma resposta simples seria dizer que as peças falham por suas
tensões atuantes excedem suas resistências.

Que tipos de tensões ocasionam as falhas, as tensões devido


compressão, tração, cisalhamento?

Depende do material em questão: depende de sua resistência a


compressão, tração e cisalhamento. Depende também do tipo de
carregamento e da presença ou ausência de fissuras no material.
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Falhas por Carregamento


Estático
Para uma combinação de cargas estáticas que produzem tensões
Falhas por Carregamento Estático

críticas, como saber se o material irá falhar para uma determinada


aplicação?

Uma vez que é impraticável testar cada material e todas as


combinações de tensões, uma teoria de falha é necessária para
predizer, com base no desempenho do teste tração simples do
material, tão forte e resistente será sobre outras combinações de
carga estática.

A “teoria” por trás de todas as teorias de falha é que qualquer que seja
o responsável pela falha no teste padrão clássico de tração será
também responsável pela falha sobre todas as outras condições de
carga estática.

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Teorias de falhas estáticas

As teorias de falhas são fundamentais para determinação de


Falhas por Carregamento Estático

critérios para a previsão de falha de um determinado material frente a


um estado bi ou tridimensional de tensões.

As teorias de falha por carregamento estático podem ser aplicadas


à materiais frágeis ou dúcteis.

As principais teorias que se aplicam a materiais frágeis são:


Teoria da Tensão Normal Máxima (Rankine);
Teoria de Coulomb-Mohr.

As principais teorias que se aplicam a materiais dúcteis são:


Teoria da Tensão de Cisalhamento Máxima (Tresca);
Teoria da Energia de Distorção (Von Mises).
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Materiais Dúcteis e Frágeis


Teste de tração em materiais dúcteis e frágeis
Falhas por Carregamento Estático

Os materiais dúcteis são normalmente classificados por terem mais de 5% de


alongamento na fratura e uma resistência ao escoamento identificável, que com
frequência é a mesma sob tração e compressão (σyt = σyc = σy).

Os materiais frágeis apresentam menos de 5% de alongamento na fratura e não


exibem uma resistência ao escoamento identificável e são tipicamente
classificados segundo as resistências à tração e à compressão, σut e σuc,
respectivamente. 6

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Falha de Materiais Dúcteis

Materiais dúcteis irão sofrer fratura se tencionados acima de seu


limite de resistência máximo, porém, a falha nos elementos de
máquinas é geralmente considerada quando ocorrer escoamento sob
carga estática. O limite de resistência ao escoamento de um material
Teorias de falhas estáticas

dúctil é muito menor que seu limite de resistência.

Para materiais dúcteis, apresentam-se na sequência duas teorias


clássicas para a determinação de critérios de ruptura, no caso, para
estados bidimensionais de tensões, mas que podem ser facilmente
estendidas para o caso tridimensional.

Teoria da Tensão de
Cisalhamento Máxima (Tresca)
A teoria da máxima tensão de cisalhamento prevê que a falha ocorrerá
quando a tensão de cisalhamento em algum plano atingir o mesmo valor que a
tensão de cisalhamento atinge no instante do escoamento, durante o ensaio
uniaxial de tração.
Teorias de falhas estáticas

Não ocorre escoamento 8

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Teoria da Tensão de
Cisalhamento Máxima (Tresca)
A Comparando-se as duas tensões máximas de cisalhamento, obtém-se o
seguinte critério a ser usado para a determinação da falha do material:

Se n for o fator de segurança, então:


Teorias de falhas estáticas

Aplicando-se este critério


num gráfico composto por um
sistema de coordenadas
retangular cujo os eixos das
abcissas contenham valores σ1
e, no eixo das ordenadas, σ2.

Pontos sobre a linha limite ou exteriormente ao hexaedro corresponderiam à


ruptura do material 9

Teoria da Tensão de
Cisalhamento Máxima (Tresca)
Em um estado plano de tensão, sendo que σ1 e σ2 as duas tensões principais
não nulas. Assumindo que σ1 ≥ σ2 , há três casos a considerar:

Caso 1: σ1 ≥ σ2 ≥ 0 Eq. Para escoamento: σ1 ≥ σy

Caso 2: σ1 ≥ 0 ≥ σ2 Eq. Para escoamento: σ1 - σ2 ≥ σy


Teorias de falhas estáticas

Caso 3: 0 ≥ σ1 ≥ σ2 Eq. Para escoamento: |σ2| ≥ |σy|

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Teoria da Tensão de
Cisalhamento Máxima (Tresca)
Para um estado geral de tensões, três
tensões principais podem ser determinadas e
ordenadas de modo que:
Teorias de falhas estáticas

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Teoria da Energia de Distorção


(von Mises)
Também chamada de critério de von Mises-Henck, essa teoria baseia-se no
fato de que a rede cristalina dos materiais se distorce sob tensão.

Segundo a teoria quando a energia de distorção no ponto crítico do


componente atingir o mesmo valor da energia de distorção do corpo de prova
Teorias de falhas estáticas

no momento do seu escoamento (no ensaio de tração), iniciará também o


escoamento do componente naquele ponto

A forma mais simples de utilizar essa teoria é através do cálculo de uma


tensão normal equivalente (Tensão equivalente de von Mises), que será
comparada a tensão normal no ensaio de tração que levaria ao escoamento
(limite de escoamento).
Para um estado plano de tensões, a tensão equivalente de von Mises (σ’)
pode ser calculada em termos das tensões principais σ1 e σ2.

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Teoria da Energia de Distorção


(von Mises)
Essa hipótese conduz ao seguinte gráfico σ1–σ2 de estados seguros de
tensões:
Teorias de falhas estáticas

Ocorre escoamento quando a tensão equivalente de von Mises (σ’) alcança


ou excede o limite de escoamento do material (σy). Isso produz:

ocorre escoamento

Se n for o fator de segurança, então:

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Teoria da Energia de Distorção


(von Mises)

Para um estado geral de tensões, a tensão equivalente de von Mises pode ser
calculada em termo de tensões principais σ1, σ2, σ3:
Teorias de falhas estáticas

Ou em termos de tensões aplicadas como:

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Comparativo entre os critérios de


Tresca e de von Mises

Os critérios de resistência de Tresca e Von Mises, discutidos anteriormente,


foram propostos para a previsão da falha de corpos formados por materiais
dúcteis. Entretanto, existe diferenças entre a previsão da condição de falha dada
por ambos os critérios.
Teorias de falhas estáticas

Para a visualização de tal


diferença, os dois critérios de
resistência podem ser
representados conjuntamente no
plano das tensões principais
assumindo-se um estado plano de
tensão.

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Comparativo entre os critérios de


Tresca e de von Mises

os critérios concordam entre si


sobre a previsão da falha quando
uma das tensões principais no plano
é nula. Porém, para os demais
Teorias de falhas estáticas

pontos existem pequenas


diferenças.

É interessante discutir a diferença na previsão do cenário de falha entre os


critérios quando um estado de cisalhamento puro atua sobre o corpo em
análise. Nessa condição, constata-se que o critério de von Mises admite um
estado de tensão aproximadamente 15% mais elevado que o previsto pelo
critério de Tresca. Resultados experimentais em corpos-de-prova submetidos à
torção pura (situação em que tem-se um estado de cisalhamento puro) indicam
que o critério de Von Mises é mais preciso na previsão de falha. 16

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Exemplo 1

Uma componente de máquina, construído em aço, está submetido ao estado


de tensão indicado. O aço utilizado tem tensão de escoamento (σy) de 300MPa
Usando as teorias da tensão de cisalhamento máxima (Tresca) e energia de
distorção (von Mises), determinar se há previsão de escoamento.
Teorias de falhas estáticas

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Exemplo 2

Uma peça é feita de aço com limite de escoamento σy = 345 MPa. O estado de
tensão em um ponto é σx = 138 MPa, σy = -55,2 MPa e τxy = 82,8 MPa. Determine
o fator de segurança n segundo as teorias da tensão de cisalhamento máxima
(Tresca) e energia de distorção (von Mises).
Teorias de falhas estáticas

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Exemplo 3

Determine os coeficientes de segurança para o suporte do tirante mostrado


na Figura, baseado tanto na teoria da energia de distorção como na teoria da
máxima tensão de cisalhamento e compare-os.
O material é um determinado tipo de aço com tensão de escoamento de 325
MPa. O comprimento da haste é l = 150 mm e do braço a = 200 mm. O diâmetro
Teorias de falhas estáticas

externo da haste é d= 38 mm. A força é F = 4,45 kN. O carregamento é estático.

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Exemplo 4

Determine a força F utilizando a teoria da energia de distorção e de tensão


máxima de cisalhamento. Utilize n=1.
O material é um determinado tipo de aço com tensão de escoamento de 325
MPa. O comprimento da haste é l = 150 mm e do braço a = 200 mm. O diâmetro
externo da haste é d= 38 mm. O carregamento é estático.
Teorias de falhas estáticas

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Teorias de Falhas para Materiais


Frágeis

Critérios de falha geralmente utilizam a tensão de ruptura do


material (σu) em vez de utilizar a tensão de escoamento.
Teorias de falhas estáticas

Para materiais frágeis a resistência à compressão (σuc) é geralmente


maior que a resistência a tração (σut)

Para materiais frágeis, apresentam-se a seguir duas teorias


clássicas para determinação de critérios de ruptura, para estados
bidimensionais de tensões, mas que podem ser facilmente estendidas
para o caso tridimensional.

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Teoria da Tensão Normal Máxima


(Rankine)
A teoria de Rankine impõe que as tensões principais no estado de
tensões analisado não podem ser iguais ou maiores que a máxima
Teorias de Falhas para Materiais Frágeis

tensão normal encontrada para o material em ensaios uniaxiais de


tração e compressão, ou seja, para o estado plano de tensão, onde σ1
> σ2 temos que:
σ1 ≤ σut ou |σ2| ≤ |σuc|
Numa representação
gráfica σ1-σ2 temos
que:

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Teoria da Tensão Normal Máxima


(Rankine)
Podemos considerar dois conjuntos de equações para linhas de
carregamento, em que σ1 ≥ σ2 :
Teorias de Falhas para Materiais Frágeis

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Teoria da Tensão Normal Máxima


(Rankine)

Para um estado geral de tensões, três tensões principais podem


Teorias de Falhas para Materiais Frágeis

ser determinadas e ordenadas de modo que, σ1>σ2>σ3, a teoria prevê


que não ocorrerá falha sempre que:

σ1 ≤ σut ou |σ3| ≤ |σuc|

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Teoria de Coulomb-Mohr

O critério de Coulomb-Mohr impõe, da mesma forma que Rankine,


Teorias de Falhas para Materiais Frágeis

que as tensões principais no estado de tensão analisado não podem


ser iguais ou maiores que as tensões máximas normais encontradas
para o material em ensaios uniaxiais de tração e compressão. Ainda,
as tensões máximas tangenciais não devem ultrapassar aquelas
provenientes de ensaio de torção com o mesmo material.

Os valores de σut, σuc e τu podem ser obtidos por meios de ensaios


experimentais. Sendo assim é possível traçar círculos de Mohr para
cada uma das condições de carregamento citadas.

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Teoria de Coulomb-Mohr

Os três círculos de Mohr delimitam uma envoltória de estados de tensão


admissível. Essa envoltória é obtida tangenciando-se os círculos de Mohr. Se
Teorias de Falhas para Materiais Frágeis

essa envoltória for delimitada por uma simples reta, esse critério recebe o nome
de Coulomb-Mohr.
Assim se o estado de
tensão atuante no corpo em
análise gerar um círculo de
Mohr completamente contido
no interior da envoltória, o
estado de tensão é
admissível, o corpo
encontra-se em segurança.
Caso contrário tem-se a
falha.

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Teoria de Coulomb-Mohr

Essa hipótese conduz ao seguinte gráfico σ1–σ2 de estados


Teorias de Falhas para Materiais Frágeis

seguros de tensões:

Pontos sobre a linha limite ou exteriormente ao polígono corresponderiam à


ruptura do material 27

Teoria de Coulomb-Mohr

Para a teoria de Coulomb-Mohr, no o estado plano de tensão, temos


Teorias de Falhas para Materiais Frágeis

as seguintes equações de projetos :

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Exemplo 5

Um elemento de máquina é construído de uma liga de alumínio


Teorias de Falhas para Materiais Frágeis

(comportamento frágil) para o qual σut = 80 MPa e σuc = 200 MPa.


Nesta peça deverá ocorrer o estado plano de tensões indicado.
Usando os critérios de Rankine e Coulomb-Mohr, verificar se há
previsão de ruptura da peça

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Exemplo 6

Um elemento de máquina é em ferro fundido para o qual σut = 51,7


Teorias de Falhas para Materiais Frágeis

MPa e σuc = 124,1 MPa. Nesta peça deverá ocorrer o estado plano de
tensões indicado. Usando os critérios de Rankine e Coulomb-Mohr,
verificar se há previsão de ruptura da peça

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Exemplo 7

Uma barra de alumínio é feita de uma liga para a qual σut = 70 MPa e
Teorias de Falhas para Materiais Frágeis

σuc = 175 MPa. Sabendo-se que a intensidade T dos torque indicados


é aumentada gradativamente e usando o critério de Coulomb-Mohr,
determinar para qual valor da componente de cisalhamento το há
previsão de ruptura da barra.

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