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Tabela 1: Conceitos das diferentes teorias do currículo. Fonte: SILVA, 2007, p.17 apud PINHEIRO, 2009, p.17.
objetivos resistência -
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“ [...] marcadas pelas influências do Marxismo, da escola de Frankfurt, e em alguma medida da
fenomenologia, discussões em que as conexões entre currículo, poder e ideologia são destacadas”
(LOPES, 2013, p.9).
As teorias pós-críticas “utilizam uma série de ferramentas conceituais, de
operações analíticas e de processos investigativos que as destacam tanto das
teorias tradicionais como das teorias críticas que as precederam” (PARAÍSO, 2004).
Esse campo visa mudar concepções, não generalizar e refletir, buscando
apontar aspectos de inovação no campo das práticas pedagógicas, políticas
educacionais e currículo. Para o campo da educação no Brasil, as teorias pós-
críticas:
[...] têm questionado o conhecimento (e seus efeitos de verdade e de
poder), o sujeito (e os diferentes modos e processos de subjetivação), os
textos educacionais (e as diferentes práticas que estes produzem e
instituem). Tais pesquisas têm problematizado as promessas modernas de
liberdade, conscientização, justiça, cidadania e democracia [...], abdicado
da exclusividade da categoria classe social e discutido, também, questões
de gênero, etnia, raça, sexualidade, idade. Têm discutido questões dos
tempos e espaços educacionais, mostrando os processos de feitura da
escola moderna, bem como pensado, de diferentes formas, a diferença, a
identidade e a luta por representação (PARAÍSO, 2004, p. 287).
O campo pós-crítica busca, então, atribuir significado ao que antes não tinha,
sem dar preferência a algumas técnicas e conhecimentos em detrimento de outros,
pois para o campo nenhuma delas é superior. De acordo com Paraíso (2004,
p.288), os estudos pós-críticos exploram:
1) as relações de poder na educação; 2) o sujeito (identidade, subjetividade
e modos de subjetivação); 3) a descrição e análise da artificialidade da
produção de saberes na educação (conhecimentos, verdades, discursos).
(PARAÍSO, 2004, P. 288).
Referências
ALMEIDA, A. L. C. Pós-modernismo, pós-estruturalismo e nova história: a recusa da
ação totalizante. Pro-posições, Campinas, v. 8, n. 2[23], p.85-91, mar. 1999.