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Prestação de serviços em Gestão Organizacional incluindo a

implementação e manutenção de sistemas de gestão da qualidade, de


gestão da segurança, higiene e saúde no trabalho, de gestão da ética e
responsabilidade social e realização de auditorias

GESTÃO DE RESÍDUOS

Ana Fonseca
Julho 2010
CONTEÚDO DO CURSO

Módulo I - Enquadramento Legal


Módulo II - Classificação de Resíduos
Módulo III - Gestão de Resíduos
ASPECTOS AMBIENTAIS

IMPACTE AMBIENTAL
Energia Emissões gasosas

Água Águas residuais

Mat. primas Resíduos

PQ´s Ruído ambiental


POLUENTES IMPACTES AMBIENTAIS

Emissões gasosas Poluição atmosférica

Águas residuais Poluição aquática

Resíduos Poluição dos solos

Ruído ambiental Poluição sonora


RESÍDUOS

Matérias-primas

Resíduos

Outros materiais

- Resíduos urbanos;
- Resíduos industriais;
- Resíduos hospitalares;
- Resíduos de
construção e demolição;
- Outros tipos de
resíduos.
ENQUADRAMENTO LEGAL

1. Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro - Aprova o


regime geral da gestão de resíduos, transpondo para a ordem
jurídica interna as Directivas n.º 2006/12/CE e n.º 91/689/CEE.

2. Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março - Aprova a Lista


Europeia de Resíduos.

3. Portaria n.º 1408/2006, de 18 de Dezembro - Aprova o


Regulamento de Funcionamento do SIRER (SIRAPA).

4. Portaria n.º 320/2007, de 23 de Março - Altera a Portaria n.º


1408/2006, de 18 de Dezembro.

5. Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio - Fixa as regras a que fica


sujeito o transporte de resíduos dentro do território nacional.
ENQUADRAMENTO LEGAL (Cont.)

6. Decreto-Lei n.º 46/2008, de 12 de Março - Aprova o regime da


gestão de resíduos de construção e demolição.

7. Portaria n.º 417/2008, de 11 de Junho - Aprova os modelos de


guias de acompanhamento de resíduos para o transporte de
RCD.
OBJECTIVOS DA GESTÃO
DE RESÍDUOS

 Prevenção ou redução da produção ou nocividade dos


resíduos, nomeadamente através:
 Reutilização;
 Alteração dos processos produtivos, por exemplo através
da adopção de tecnologias mais limpas;
 Sensibilização dos intervenientes (produtores, agentes
económicos e consumidores).

 Assegurar a valorização nomeadamente através da


reciclagem ou, caso não seja possível, a eliminação adequada
de resíduos.
RESPONSABILIDADE PELA
GESTÃO DE RESÍDUOS

 A responsabilidade pelo destino final dos resíduos é de


quem os produz, bem como os custos da gestão dos
mesmos.
 Responsáveis pelo destino final:
 Resíduos urbanos cuja produção diária não exceda
os 1100 litros por produtos ⇒ Municípios (pagamento de
uma taxa pelos munícipes);
 Resíduos industriais ⇒ Industriais (empresários);
 Resíduos de proveniência desconhecida ⇒ Detentor;
 Resíduos provenientes de outros países ⇒
Responsável pela sua introdução no país.
GESTÃO DE RESÍDUOS

• Armazenagem;
• Tratamento;
• Valorização;
• Eliminação.
RESÍDUOS TRANSPORTE DESTINO FINAL
A. Separação de D. Guias de F. Operadores
resíduos na origem; Acompanhamento Licenciados para a
B. Classificação dos de Resíduos (GAR); Gestão de Resíduos.
resíduos; E. Guias de
C. Registo de resíduos Acompanhamento
no SIRAPA. RCD (GARCD).
G. RCD: Plano de
Prevenção e Gestão
de RCD e Registo de
Dados de RCD.
A. SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS NA ORIGEM

 Requisito Legal
Legal:: DL n.º 178/2006, de 5 de Setembro (artigo
7º).

“Os produtores de resíduos devem proceder à


separação dos resíduos na origem de forma a
promover a sua valorização por fluxos e fileiras”.
A. SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS NA ORIGEM (cont.)

A.1. Recolha Selectiva de Resíduos


Urbanos (Exemplos)

 Papel usado, embalagens, vidro,


resíduos indiferenciados produzidos nos
serviços administrativos/áreas sociais.
A. SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS NA ORIGEM (cont.)

A.2. Recolha Selectiva de Resíduos Industriais

 Separar os resíduos onde são produzidos - dispor de


recipientes para a sua recolha nos pontos de produção;
 Adoptar uma identificação para os recipientes dos
resíduos;
 Promover circuitos de recolha que encaminhem os
resíduos para a zona reservada à sua armazenagem interna
e/ou expedição - Parque de resíduos;
 Designar responsáveis para a supervisão dos circuitos.
A. SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS NA ORIGEM (cont.)

A.2. Recolha Selectiva de Resíduos Industriais


(Exemplos)
A. SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS NA ORIGEM (cont.)

A.3. Recolha Selectiva de Óleos


Usados/Resíduos no Estado
Líquido/Pastoso (Exemplos)

 Utilização dos bidões vazios de


óleo novo para colocação do óleo
usado;

 Utilização de bacias de
retenção sob os bidões de
modo a conter eventuais
derrames que ocorram.
A. SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS NA ORIGEM (cont.)

A.4. Parque de Resíduos


 o parque deverá ter uma placa
identificativa em local visível;
 deverão existir zonas separadas
para os diversos tipos de resíduos;
 os resíduos combustíveis devem ser
armazenados em zona independente
dos outros resíduos;
 deverá ser colocada uma placa
identificativa nas várias zonas com os
resíduos admissíveis;
 o parque deverá ser pavimentado;
A. SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS NA ORIGEM (cont.)

A.4. Parque de Resíduos (Cont.)


 na zona de armazenamento de
resíduos líquidos deverá existir sistema
de drenagem para bacias de retenção e
bomba portátil para esvaziamento da
bacia para bidões;
 todo o parque deverá ser coberto; se
inviável pelo menos a zona dos resíduos
líquidos/pastosos e o papel/cartão;
 o parque deverá ser dimensionado em
função da periodicidade da recolha e do
acesso para o exterior;

 o parque deverá estar vedado e ser controlado por um responsável.


B. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS

 Requisito Legal
Legal:: Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março.

 Regras para Identificação do Código LER


LER::
i. Procurar nos capítulos 01 a 12 ou 17 a 20 a fonte geradora do
resíduo e identificar o código de 6 dígitos apropriado ao
resíduo;
ii. Os resíduos de embalagens serão classificados no
subcapítulo 15 01 e não em 20 01;
iii. Se não for possível encontrar nenhum código apropriado nos
capítulos 01 a 12 ou 17 a 20, então consultar os capítulos 13,
14 e 15;
iv. Se nenhum destes códigos se aplicar, a identificação do
resíduo faz-se em conformidade com o capítulo 16.
B. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS (Cont.)

 Regras para Identificação do Código LER


LER::
v. Se o resíduo não se enquadrar no capítulo 16, utilizar-se-á o
código 99 (resíduos não especificados noutra categoria) na
parta da lista correspondente à actividade identificada na
primeira etapa.

 (Exercício
Exercício Prático
Prático))
C. REGISTO DE RESÍDUOS NO SIRAPA

 Requisito Legal: DL n.º 178/2006, de 5 de Setembro (artigo


48º)

 Registo obrigatório para:


i. Os produtores de resíduos não urbanos que no acto da sua
produção empreguem pelo menos 10 trabalhadores;
ii. Os produtores de resíduos urbanos cuja produção diária
exceda 1100 litros;
iii. Os produtores de resíduos perigosos;
iv. Outros (operadores de gestão de resíduos, etc.).

 Taxa de Registo: 25 €/ano.


 Taxa de gestão de resíduos: variável e paga pelo produtor.
D. TRANSPORTE DE RESÍDUOS

 Requisito Legal: Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio (em


Território Nacional);

 Requisito Legal: Portaria n.º 417/2008, de 11 de Junho


(Transporte de RCD);

 Requisito LegalLegal:: Legislação específica (Movimento


transfronteiriço de resíduos).
D.1. Transporte de Resíduos em Território
Nacional
 O produtor deve assegurar que o transportador e destinatário
estão autorizados (licenciados) a receber os resíduos.
 O transporte rodoviário de resíduos só pode ser efectuado
por:
 Produtores de resíduos;
 Eliminadores ou valorizadores de resíduos licenciados
para o efeito;
 Entidades responsáveis pela gestão de resíduos urbanos;
 Empresas licenciadas para o transporte rodoviário de
mercadorias por conta de outrem.
D.1. Transporte de Resíduos em Território
Nacional (Cont.)

 O transporte deve ser efectuado em condições ambientalmente


adequadas, de modo a evitar a sua dispersão ou derrame.
 O transporte de cada resíduo deve ser acompanhado pela
respectiva Guia de Acompanhamento de Resíduos.
 Preenchimento em triplicado por Produtor, Transportador e
Destinatário do Modelo A (Modelo n.º 1428 da INCM) para
todos os resíduos excepto para resíduos hospitalares
perigosos e RCD;
 O produtor ou detentor, o transportador e o destinatário dos
resíduos devem manter em arquivo as guias de
acompanhamento dos resíduos durante um período de 5
anos.
D.2. Guia de Acompanhamento de Resíduos
 Produtor ou detentor deve:
 Preencher o campo 1 dos 3 exemplares da guia;
 Verificar o preenchimento dos 3 exemplares pelo transportador;
 Reter 1 dos exemplares em sua posse.

 Transportador deve:
 Fazer acompanhar os resíduos dos 2 exemplares da guia;
 Obter do destinatário dos resíduos o preenchimento dos 2
exemplares da guia;
 Reter 1 exemplar e fornecer o outro ao destinatário.
 Destinatário, após recepção dos resíduos, deve:
 Efectuar o preenchimento dos 2 exemplares e reter 1 exemplar;
 Fornecer ao produtor ou detentor, no prazo de 30 dias, uma cópia
do seu exemplar.
D.3. Transporte de RCD
(Art. 12º do DL n.º 46/2008, de 12 de Março)
D.3. Transporte de RCD
 O transporte de RCD deve ser acompanhado de Guias de
Acompanhamento de Resíduos (GARCD), cujos modelos
constam dos anexos I e II da Portaria n.º 417/2008, de 11 de
Junho.
 O modelo do anexo I deve acompanhar o transporte de
RCD provenientes de um único produtor/detentor, podendo
constar de uma mesma guia o registo do transporte de mais
do que um movimento de resíduos.
 O modelo do anexo II deve acompanhar o transporte de
RCD provenientes de mais do que um produtor/detentor.

 O transportador e o destinatário dos RCD devem manter os


originais das GARCD durante um período mínimo de 3 anos.
D.3. Transporte de RCD (Cont.)
 O preenchimento das GARCD obedece aos seguintes
requisitos:
 O produtor/detentor deve preencher os campos II, III e IV do
modelo do anexo I ou os campos II e III do modelo do anexo II
e verificar se que o destinatário desse transporte detém as
licenças necessárias, caso seja um operador de gestão de
RCD.
 O transportador deve preencher o campo I do modelo do
anexo I, verificar que o produtor/detentor e destinatário
preencheram correctamente os respectivos campos e
assinaram as GARCD.
 O destinatário deve confirmar a recepção dos RCD
mediante assinatura dos campos respectivos.
D.3. Transporte de RCD (Cont.)
D.3. Transporte de RCD (Cont.)

Exemplo 1:
D.3. Transporte de RCD (Cont.)

Exemplo 2:
F. DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS

 Requisito Legal
Legal:: DL n.º 178/2006, de 5 de Setembro

 Operações Proibidas
Proibidas::

 É proibida a realização de operações de armazenagem,


tratamento, valorização e eliminação de resíduos não
licenciadas.

 É proibido o abandono de resíduos, a incineração de


resíduos no mar e a sua injecção no solo, bem como a
descarga de resíduos em locais não licenciados para
realização das operações de gestão de resíduos.

 É proibida a queima a céu aberto de quaisquer resíduos (de


acordo com o DL n.º 78/2004, de 3 de Abril).
F. DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS (Cont.)

 Operações Não Sujeitas a Licenciamento:


Licenciamento:
 Recolha e transporte de resíduos;
 Armazenagem de resíduos no próprio local da produção por
períodos inferiores a 1 ano;
 Valorização energética de biomassa;
 Armazenagem de RCD na obra durante a sua execução (*);
 Operações de triagem e fragmentação de RCD na Obra (*);
 Operações de reciclagem que impliquem a reincorporação
de RCD no processo produtivo de origem (*);
 Realização de ensaios para avaliação da possibilidade de
incorporação de RCD em processo produtivo (*);
 Utilização de RCD em obra (*). (*) Art. 13º do DL n.º 46/2008
F. DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS (Cont.)

 Operações Sujeitas a Licenciamento (Regime de


licenciamento simplificado - emissão de licença em 20 dias):
 Armazenagem de resíduos no próprio local da produção ou
em local análogo ao local da produção por período superior a
1 ano;
 Valorização interna não energética de óleos usados;
 Valorização de resíduos inertes, de betão e de betuminosos;
Recuperação de solventes quando efectuada no próprio local
de produção;
 Etc.
 Operações de armazenagem, triagem, tratamento,
valorização e eliminação de RCD (Art. 13º do DL n.º 46/2008).
G. GESTÃO DE RCD
G. GESTÃO DE RCD (Cont.)
G.1. Obrigações dos Produtores de RCD em Obra
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE RESÍDUOS

 Embalagens e Resíduos de Embalagens (SPV);


(SPV);
 Óleos Usados (SOGILUB)
(SOGILUB);;
 REEE (Resíduos de Equipamento Eléctrico e Electrónico) (Amb
(Amb3
3E)
E);;
 Pilhas e Acumuladores (Ecopilhas)
(Ecopilhas);;
 Veículos em Fim de Vida (Valorcar)
(Valorcar);;
 Pneus Usados (Valorpneu)
(Valorpneu);;
 PCB
PCB´´s (Policlorobifenilos)
(Policlorobifenilos);;
 Lamas para Valorização Agrícola
Agrícola;;
 Resíduos hospitalares (Valormed)
(Valormed);;
 Outros
Outros..
MEDIDAS PARA REDUZIR A PRODUÇÃO
DE RESÍDUOS

a) Especificação e encomenda das matérias-primas


 Não encomendar materiais em excesso, em especial
quando sejam difíceis de conservar ou de fácil
degradação;
 Comprar os materiais sob a forma mais facilmente
manipulável (por exemplo comprar produtos granulados
e não em pó);
 Comprar, se possível, produtos a granel e não
embalados.
MEDIDAS PARA REDUZIR A PRODUÇÃO
DE RESÍDUOS (Cont.)

b) Recepção das matérias-primas


 Exigir um controlo de qualidade prévio ao fornecedor,
recusando embalagens degradadas, não etiquetadas ou
não estanques, após inspecção visual aquando da
entrega;
 Verificar se os sacos pesam o que deveriam pesar e se
os volumes entregues correspondem aos volumes
encomendados;
 Verificar se a composição e a qualidade são as
indicadas.
MEDIDAS PARA REDUZIR A PRODUÇÃO
DE RESÍDUOS (Cont.)

c) Armazenamento dos materiais


 Instalar níveis nos reservatórios de modo a evitar derrames;
 Confinar potenciais fugas/derrames, colocando bacias de
retenção sob os reservatórios;
 Utilizar reservatórios específicos para um dado material,
evitando lavagens desnecessárias ou contaminação de
outros materiais;
 Garantir uma disposição estável dos reservatórios de modo
a evitar prejuízos ou danos;
 Reduzir as perdas por evaporação, tapando ou fechando os
reservatórios.
MEDIDAS PARA REDUZIR A PRODUÇÃO
DE RESÍDUOS (Cont.)

d) Transferência e manutenção de água e matérias-primas


líquidas
 Minimizar o número de operações de transfega;
 Controlar as canalizações de modo a evitar fugas ou
derrames acidentais;
 Utilizar tubagens flexíveis e de comprimento adequado,
recuperando o líquido nelas contido;
 Colmatar as fugas e instalar controladores de fluxo para
reduzir o consumo de água.
MEDIDAS PARA REDUZIR A PRODUÇÃO
DE RESÍDUOS (Cont.)

e) Gestão do processo
 Mobilizar o pessoal através da informação dos progressos
obtidos;
 Monitorizar as emissões e resíduos em cada operação
unitária;
 Efectuar uma adequada manutenção do equipamento de
modo a minimizar perdas e optimizar a eficiência do
processo.
MEDIDAS PARA REDUZIR A PRODUÇÃO
DE RESÍDUOS (Cont.)

f) Procedimentos de limpeza
 Minimizar a quantidade de água usada em lavagens e
equipamento, recorrendo a tubagens com sistemas
automáticos de fecho;
 Reutilizar, quando possível, as águas de pré-lavagem,
evitando a descarga directa no esgoto.

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