pronunciamento, neste dia que é dedicado a homenagear um profissional de suma importância para o desenvolvimento de uma nação, o PROFESSOR.
Não há sociedade com democracia consolidada, sem
um competente sistema público de educação. Com esta convicção, foi que tudo começou, há exatos 174 anos o então imperador dom Pedro 1º apresentava a disposição em instalar escolas primárias no País, que estava independente de Portugal havia cinco anos. com um decreto imperial, de 15 de outubro de 1827, que trata da primeira Lei Geral relativa ao Ensino Elementar. Este decreto, outorgado por Dom Pedro I, veio a se tornar um marco na educação imperial, de tal modo que passou a ser a principal referência para os docentes do primário e ginásio nas províncias. A Lei tratou dos mais diversos assuntos como descentralização do ensino, remuneração dos professores e mestras, ensino mútuo, currículo mínimo, admissão de professores e escolas das meninas. Embora oficializado em lei somente em 1963, foi esse o motivo da celebração em 15 de outubro do Dia do Professor
Se compararmos a lei geral do período imperial com a
nossa atual lei geral da educação republicana, a Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), persegue ainda ideais imperiais, ao estabelecer, entre os fins do ensino fundamental, a tarefa de desenvolver a “capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo”. Portanto, mais de um sesquicentenário da lei, perseguimos os meus objetivos da educação imperial.
A Lei de 15 de novembro também inovou no processo de
descentralização do ensino ao mandar criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império. Hoje, além da descentralização do ensino, para maior cobertura de matrícula do ensino fundamental, obrigatório e gratuito, o poder público assegura, por imperativo constitucional, sua oferta gratuita, inclusive, para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria (Inciso I, artigo 208, Constituição Federal).
A remuneração dos professores é, historicamente, o
grande gargalo da política educacional, do Império à Nova República, de Dom Pedro I a Fernando Henrique Cardoso. O grande mérito do Imperador, ao outorgar a Lei de 15 de outubro de 1827, foi o de não se descuidar, pelo menos, formalmente, dos salários dos professores.
De acordo com dados recentes do Ministério de
Educação, do total de professores, 65% ganham menos que R$650, 15% ganham entre R$650 e R$900 e 16% ganham mais de R$900. O salário médio mensal, de acordo com o senso do Ministério de Educação, é de R$1.474 nas escolas federais, R$656 nas particulares, R$584 nas estaduais e R$372 na municipais.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,
O Professor é aquele que ensina uma arte, uma técnica, uma disciplina. Mais do que isso, aquele que nos inicia na infinita possibilidade de aprendizado. Aprendizado para a educação, para o trabalho, para o crescimento pessoal, para a caminhada de nossa vida . Neste dia do Professor, presto uma homenagem àqueles que por amor à profissão dedicam suas vidas ao ensino, mesmo em situações adversas. Àqueles que consideram o ato de ensinar uma lição de responsabilidade, conscientes de que formam cidadãos a cada palavra riscada no quadro-negro.
O verdadeiro mestre, sente-se feliz quando percebe que
o caminho que ele abriu é trilhado por muitos. O mestre tem a sua realização quando ele testemunha o reflexo de seu ensino no aprendizado de seu aluno.
O Brasil hoje tem cerca de 1,5 milhão de professores, de
acordo com o Ministério da Educação. A função deles, conforme prega o Ministério, não é só transmitir conhecimentos, mas principalmente ensinar o aluno a estudar, fazê-lo valorizar o estudo e ajudá-lo a se desenvolver socialmente. Todos os professores tomam para si a missão de ensinar não só letras e números, mas ensinar paz, esperança, solidariedade, coragem. Não existe nação desenvolvida sem investimento em ensino. Nada é mais eficiente que a educação para a melhoria da qualidade de vida. Atualmente, a Constituição Federal de 1988, no seu inciso V, artigo 206, garante, como princípio de ensino, aos profissionais de ensino, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional, mas , precisamos urgentemente agirmos para que haja a definição do valor do piso salarial profissional condigno para os professores.
Sr. Presidente, não poderia nesta homenagem
esquecer dos meus primeiros professores, aqueles que foram meus mestres na Escola Bíblica Dominical, dentre eles gostaria de deixar registrado o meu carinho e gratidão a Professora Maria Aparecida e ao Professor Alair da Igreja Batista do IBES, a professora Márcia Tristão da Igreja Batista da Glória. Deixo também registrado meu agradecimento as minhas professoras do ensino primário, dentre eles, as professoras Aumerinda, Ivonete e Maria Clara da escola Professor Cândido Marinho, situada no bairro Soteco na cidade de Vila Velha. No ensino fundamental, deixo a homenagem as professoras Tereza Eulália , Rita de Cássia e Bernadete, da Escola Professor Geraldo Costa Alves, no bairro Boa Vista na cidade de Vila Velha.
Sr. presidente, ainda uso desta palavra para deixar
registrado a minha gratidão aos professores do ensino médio, dentre eles os Professores Ramos e Timoteo. Em especial parabenizo a minha esposa, Sandra Sartório Fraga, que é professora de ensino fundamental e busca uma melhor capacitação para ensinar seus alunos, para isso está cursando Pedagogia.
Parabenizo todos os professores da Rede Municipal,
Estadual e Federal do Estado do Espírito Santo e do todo o Brasil.
Para encerrar gostaria de externar o meu amor,
carinho e gratidão ao dois melhores professores de toda a minha vida, meus pais. Ao meu pai Sr. Israel Fraga de Almeida e minha mãe, a Srª Adnair Ferreira Fraga, que me ensinaram acima de tudo a amar a Deus, amar ao próximo e respeitar meus irmãos.