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Ministério de Educação e Cultura – MEC

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica - SETEC


Instituto Federal Catarinense- Campus Sombrio
Professor: José Fernando Garbuio

Relatório Determinação da Acidez do Solo

Santa Rosa do Sul – SC, dezembro de 2012


INTRODUÇÃO

A acidez do solo limita a produção agrícola em consideráveis áreas no mundo, em


decorrência da toxidez causada por Al e Mn e da baixa saturação por bases (Coleman &
Thomas, 1967). O cultivo de determinadas espécies vegetais e o uso de adubação,
principalmente fertilizantes amoniacais e ureia podem contribuir para a acidificação dos
solos.
As consequências da acidez dos solos são as mais variáveis e contribuem para a
queda na produção, além de diminuir a população de microorganismos presentes no solo
que decompõem a matéria orgânica e auxiliam na liberação do nitrogênio, fósforo e
enxofre. E sendo assim a correção da acidez dos solos (calagem) é considerada como
uma das práticas que mais contribuem para o aumento da eficiência dos adubos e
consequentemente, da produtividade e da rentabilidade agropecuária (Lopes, C.F. ET al).

A acidez do solo é representada de duas maneiras diferentes: através do pH e da


acidez total. O pH representado pela atividade do íon H+ na solução do solo, corresponde
ao hidrogênio dissociado existente em solução, em equilíbrio com a acidez da fase sólida.
No Brasil a determinação é feita em suspensão de solo em solução de cloreto de cálcio. A
maior parte da acidez encontra-se ligada na fase sólida de forma não dissociada, é a
chamada acidez total ou potencial, os íons Al3+ e H+ são os responsáveis por essa
acidez. A determinação de H+Al se dá, depois de realizada a medição de pH, com a
adição de uma solução tampão (SMP), desenvolvida inicialmente para ser utilizada em
um método rápido de determinação de calagem, posteriormente pesquisadores
observaram estreita correlação entre os valores do pH em equilíbrio de suspensões de
solo e solução tampão SMP, com teores de H+Al determinados por outras técnicas, isto
tornou possível a construção de uma tabela possibilitando a determinação do H+Al
através da simples medida do pH de equilíbrio da solução tampão SMP com o solo, o que
facilitou enormemente a rotina analítica (RAIJ, 2001).

O presente trabalho teve por função desenvolver a coleta e analise de solo na área
experimental de arroz do Instituto Federal Catarinense Campus Sombrio, determinando a
acidez das amostras coletadas pelos métodos em CaCl 2, água e determinação de acidez
total com solução tampão SMP e analisando os dados.
MATERIAL E METODOS

O presente material de estudo foi realizado na área experimental localizado no


município de Santa Rosa do Sul, na Estrada Geral de Vila Nova, área de propriedade do
Instituto Federal Catarinense - Campus Sombrio, onde possui solos que variam do
gleissolo ao cambissolo.
Foi selecionado duas canchas de arroz, onde uma das canchas já havia sido
colocado calcário incorporado no mês de julho na amostra 01 e na amostra 02 não foi
colocado calcário. Sendo coletados 20 subamostras de solos de cada uma das canchas,
essas amostras foram retiradas com trado holandês a 0-20 cm de profundidade.
Logo após as subamostras foram homogeneizadas e retirado em torno de 300 g de
amostra de solo da cancha 01 e da cancha 02 e levado ao laboratório. As amostras foram
secas em estufa, logo após começou-se a fazer a determinação de acidez do solo em
água e cloreto de cálcio (CaCl²), a análise foi feita em duplicata. A determinação de acidez
do solo em água e em cloreto de cálcio ocorreu da seguinte forma: Com o auxílio de um
cachimbo retirou-se 10 cm³ de solo e colocou-se em cada becker, logo após foram
adicionados 25 ml de solução de cloreto de cálcio em dois becker e aguardado por dez
minutos a solução em contato; para a solução do solo de pH em água em vez de colocar
o cloreto de cálcio colocou-se 25 mL de água(H 2O), e aguardado por dez minutos. Logo
após foi levado as amostras ao agitador horizontal por quinze minutos, em seguida
aguardando por mais trinta minutos em repouso.
O eletrodo de pH deve ser calibrado com as soluções- tampão de pH 4,0 e 7,0, a
cada 20 leituras deve-se fazer a calibração novamente com a solução tampão.
Procedendo a lavagem do eletrodo a cada leitura com água destilada, com o ph-metro
calibrado iniciou-se as leituras de pH das amostras, após as leituras de acidez em água e
cloreto de cálcio foi realizado as leituras do índice de SMP. Sendo adicionado 5 ml de
solução SMP no cloreto de cálcio agitando durante 15 minutos, esperando por 1 hora em
repouso e logo após efetuado as leituras.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com base nas análises de solos coletas nas áreas experimentais de arroz do
Instituto Federal Catarinense – Campus sombrio, não foram vistos resultados
significativos entre a área que havia recebido calcário (amostra 1) comparando com a que
não havia recebido (Amostra 2). Acredita-se que isso tenha ocorrido pelo pouco tempo
que foi realizada a pratica de calagem, visto que esta atinge seu máximo de reação com
36 meses.
Foi feito a determinação do H+AL pelo pH SMP, e se obteve diferença entre as
amostras 1 e 2 pelo fato do calcário reduz a acidez potencial (H+Al), porem a diferença
não foi tão significativa devido baixa reatividade do calcário.
Tabela 1.
Amostras pH em água pH em CaCl² pH SMP H+Al
1 4,8 4,2 5,2 98,07
2 4,6 4,1 5,5 71,49
INTERPRETAÇÃO

As duas amostras analisadas apresentam acidez do ponto de vista químico e do


ponto de vista agronômico inadequado tendo em vista que o pH ideal para um bom
desenvolvimento para a maioria das culturas é de 5,5 a 6,3.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ARTIGOS TECNICOS – -acidez do solo --- Escrito em 11/02/2005 por Márcio Luiz
Chaves, grad. Agronomia pela UFLA - Equipe ReHAgro

Lopes, A. S. – Manual de Fertilidade do Solo, São Paulo, ANDA/Potafós, 1989, 153 p.

Lopes, A. S; Silva, M. C; Guilherme, G. R. L. – Acidez do Solo e Calagem, São Paulo,


ANDA/Potafós 3º Edição; 1991, 29 p.

Lopes, A. S; Guilherme, G. R. L. – Solos sob Cerrado - Manejo da Fertilidade para a


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Ribeiro, A. C.; Guimarães, P. T. G.; Alvarez V. Recomendação para o uso de corretivos e


fertilizantes em Minas Gerais: 5a. Aproximação. Viçosa: Comissão de Fertilidade do Solo
do Estado de Minas Gerais, 1999. p.234

Souza, D. M. G. – Cerrado: correção e adubação. Planaltina, EMBRAPA Cerrados, 2002,


416 p.

Vale, F.R.; Guilherme, L.R.G. & Guedes, G.A.A. Fertilidade do Solo - Dinâmica e
Disponibilidade de Nutrientes de Plantas. Lavras, ESAL/FAEPE, 1993. 171 p.

LOPES, C.F.; TAMANINI, C.R.; MONTE SERRAT, B., LIMA, M.R. Acidez do solo e
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Solo Planta, 2002. (Folder).

COLEMAN, N.T. & THOMAS, G.W. The basic chemistry of soil acidity. In: PEARSON,
R.W. & ADAMS, F., eds. Soil acidity and liming. Madison, American Society of Agronomy,
1967. p.1-41.

RAJI, V.B; ANDRADE, J.C. Análise Química para Avaliação da Fertiidade de Solos
Tropicais. Campinas: Intituto Agroômico, 2001.

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