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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - CAMPUS XII

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

CRISE E POLÍTICA ECONÔMICA: O GOVERNO FIGUEIREDO (1979-


1984)
Resenha crítica

Trabalho apresentado à disciplina Teoria


Microeconomica do Curso de Administração
da Universidade do Estado da Bahia –
Guanambi (BA).
Prof. Flávio Oliveira

GUANAMBI
2018
MACARINI, José Pedro. Crise e política econômica: o Governo Figueiredo (1979-
1984). UNICAMP: Campinas, 2008, 54p.

RESENHA
Welliton Silva Moreira1

O texto para discursão de José Pedro Macarini, Professor Assistente Doutor do


Instituto de Economia da Unicamp, foi dividido em três seções que discorrem sobre a
“condução da política econômica durante o Governo Figueiredo, marcado pela
irrupção aberta da crise econômica, após um demorado processo iniciado em 1974
que suscitou controvérsia acerca da realidade da crise”. O autor ainda tenta
“caracterizar as diferentes fases observadas na condução da política econômica, suas
principais medidas e seus resultados”.

A seção 1 “examina o breve período de permanência de Simonsen à frente da


Seplan e sua tentativa frustrada de ajustar o curso da política econômica nos moldes
da visão ortodoxa”. Aqui se discorre que “o interlúdio Simonsen foi marcado pelo
objetivo (frustrado) de implementar um programa de estabilização”. Fala também da
experiência decepcionante do final do governo Geisel, quando a implementação de
uma política econômica de figurino ortodoxo na intenção se revelou impotente na
prática e, pior, terminou levando a um estado de crescente disfuncionalização de seus
instrumentos operacionais;

A seção 2 “revê o experimento heterodoxo implementado por Delfim Netto e


igualmente fracassado”. O autor inicia dizendo que “o diagnóstico formulado por
Delfim Netto ao assumir o comando da política econômica era muito distinto do que
vinha sendo apresentado por Simonsen”. Depois ele observa alguns de suas
principais características. Começa com o reconhecimento da existência de um espaço
para manter o crescimento: ainda que não fosse explicitada uma meta para o
crescimento do PIB, o relevante é que foi afastada a retórica da desaceleração, do
desaquecimento. Depois, o diagnóstico da inflação. Aqui o autor cita Delfim, “Segundo
Delfim: ‘A causa básica da inflação é o déficit do governo; a inflação não é nenhum
mistério, a inflação brasileira é a mais primitiva que se pode imaginar’.”

A seção 3 “trata das vicissitudes da política de ajuste externo e suas


consequências, estendendo-se do final de 1980 ao término do governo Figueiredo”.
Foi dividido em duas subseções onde a primeira tem como título “A ortodoxia sem o

1Estudante do 2º Semestre do curso de Administração da Universidade do Estado da Bahia (UNEB)


– Guanambi/BA
FMI: outubro-1980 a outubro-1982”, e a segunda “Fracasso da ortodoxia e submissão
ao FMI: 2° semestre/1982 a 1984”. O autor então analisa esses períodos e demonstra
como o plano político econômico fracassou e o país voltou a voltou-se a submeter ao
FMI.

A conclusão do autor é que a política econômica, adotada no governo figueiredo,


“defrontada com um cenário interno/externo progressivamente agravado, experimenta
sucessivas inflexões, dando sinais de impotência diante da crise”. Este governo,
“constituiu um caso paradigmático para a reflexão sobre a natureza e os limites da
ação político-econômica”. Segue dizendo que “sua condução esteve a cargo de
expoentes do pensamento conservador, servidores experimentados do regime e
portadores no seu currículo de êxitos passados à testa da política econômica”.

Vemos neste artigo que o autor expõe uma análise profunda da condução
política econômica do governo figueiredo, buscando sintetizar a evolução política e
econômica nesse período, com foco das altas da inflação (em 1979–80 e em 1983) e
uma recessão de proporção inédita na economia brasileira.

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