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Unidade
1 INTRODUÇÃO
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FUNDAMENTOS DA DOCÊNCIA Pesquisa sobre a docência e seu exercício
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progressiva. Influenciado
pelo empirismo, ele criou
realidade educativa e de seus múltiplos sentidos, a partir da ação
uma escola-laboratório li-
Unidade
refletida e crítica do professor que, nesse contexto, seria o próprio gada à universidade, onde
lecionava, para testar
investigador de sua prática. métodos pedagógicos. A
experiência educativa é,
Entretanto, segundo Shulman (1999, p. 163), não se espera
para ele, reflexiva, resul-
da pesquisa realizada pelo professor que essa confira conhecimento tando em novos conheci-
mentos.
certo, mas antes que ofereça guias para a prática:
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FUNDAMENTOS DA DOCÊNCIA Pesquisa sobre a docência e seu exercício
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e c) de preocupações éticas relativas à qualidade da colaboração e às
Unidade
mudanças efetuadas.
São preocupações importantes e legítimas, que devem ser
discutidas pelos pesquisadores da área:
Além dos que aqui citamos, outros autores têm buscado pa-
râmetros para julgamento da pesquisa-ação. No Brasil, devemos dar
destaque especial ao grupo coordenado por Corinta Geraldi, Dario
Fiorentini e Elisabete Pereira, que, após anos de estudo, organizou a
publicação “Cartografia do Trabalho Docente” (1998), divulgando o
pensamento de diferentes autores e trazendo importantes contribui-
ções ao debate sobre a formação do professor reflexivo/pesquisador.
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FUNDAMENTOS DA DOCÊNCIA Pesquisa sobre a docência e seu exercício
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literatura recente sobre a formação do professor reflexivo/pesquisa-
Unidade
dor.
Segundo Miranda, a literatura, que focaliza a problemática
do professor reflexivo/pesquisador trata também das relações entre
o conhecimento acadêmico e o conhecimento dos profissionais prá-
ticos, fazendo uma crítica pesada ao elitismo da universidade. Esta
literatura, segundo ela, tem vários méritos:
a) valoriza a ação do professor como caminho para sua auto-
nomia e emancipação;
b) busca propósitos justos e generosos ao dar voz ao profes-
sor para melhorar a prática, combater as desigualdades e a exclusão;
c) faz uma crítica salutar às universidades e às suas relações
com os profissionais práticos.
A preocupação da autora, no entanto, é com a possível ado-
ção acrítica dessa perspectiva, o que pode causar sérios problemas,
como, por exemplo: converter-se numa retórica legitimadora da re-
forma educacional, pondo nos ombros do professor toda responsa-
bilidade pelo seu insucesso; confirmar uma prática adaptativa aos
problemas, e não transformadora, ao insistir num processo de refle-
xão orientado para resolver problemas imediatos da prática; deixar
de elevar as reais possibilidades de reflexão crítica do professor ao
negar a teoria como parte necessária do processo de autonomia.
Compartilhamos de muitas das preocupações da autora,
pois temos visto surgir, nos últimos anos, uma tendência de apoio
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FUNDAMENTOS DA DOCÊNCIA Pesquisa sobre a docência e seu exercício
Em uma perspectiva cha- pesquisas produzidas na universidade. No fundo dessa polêmica está
mada dialética, a rela-
uma supervalorização da prática e certo desprezo pela teoria.
ção teoria e prática é de
“inter-relação”. Isto é, Entendemos que alguns dos problemas apontados sobre a
não se trata de um ajus-
te entre uma e outra ou relação prática docente/pesquisa e formação podem ser superados,
da diminuição de suas di-
na medida em que essa última (a formação) esteja atrelada à noção de
ferenças, adequando-as
uma a outra, mas trata- trabalho como forma de superação das dicotomias rigor/pertinência,
se da mútua dependên-
cia entre elas. A teoria saberes científicos/saberes da experiência.
não existe sem a prática
e a prática existe como a
Desta forma, vale a pena relembrarmos que a especificidade
prática de uma dada te- do trabalho docente é a de socializar os saberes elaborados
oria. É a própria relação
entre elas que possibilita historicamente pela humanidade. Para tanto, precisará: dominar
a sua existência. Entre-
tanto, esta é uma relação este saber tanto no seu conteúdo quanto na sua forma de produção;
de conflito e de tensão
saber transformar este saber em saber escolar, isto é, adequar
crítica que não busca o
equilíbrio ou a acomoda- quantidade e abordagem ao aluno; e precisará saber como irá mediar
ção e, sim, descobrir as
suas contradições. As- essa socialização considerando tanto a natureza do saber quanto as
sim, na pesquisa sobre
especificidades dos seus alunos. Falamos, portanto, em um professor
a formação e no trabalho
docente que tenha essa que reflete, decide e participa.
perspectiva, a teoria tem
como finalidade “ten- Para Saviani (1986) o processo de formação (da criança,
sionar” a prática e é na
prática que ela é checa-
do adolescente, jovem ou do próprio professor) tem cinco passos
da, dinamizando-se no distintos e interdependentes: a prática social como ponto de partida,
sentido de exigir novas
teorias. a problematização, a instrumentalização, a catarse e a prática social
Quadro 1
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A intervenção intencional que tal problematização originará,
Unidade
exigirá novos procedimentos. O terceiro passo, a instrumentalização
do professor consiste na apropriação e criação das ferramentas
pedagógicas para o desenvolvimento do trabalho docente. Estas
ferramentas dizem respeito aos saberes necessários (conteúdos,
habilidades, valores, experiência) para o equacionamento dos
problemas e necessidades de uma prática pedagógica comprometida
com o sucesso do aluno.
A nosso ver, sem a problematização, momento fundamental
para a tomada de consciência do significado social do trabalho
docente e para favorecer o surgimento de novos motivos no professor
em formação, o momento de instrumentalização se tornará estéril,
mesmo com todo o empenho e boa vontade do formador crítico que
corre o risco de cair nas armadilhas do pragmatismo, não favorecendo,
assim, a catarse, o próximo passo.
O momento da catarse, segundo Duarte (1996, pp. 61-
74), é um dos momentos do processo de homogeneização, o qual
produz um salto qualitativo e irreversível na consciência do indivíduo.
Esse quarto passo, trata-se, ao mesmo tempo, da apropriação pela
consciência de uma “força” existente objetivamente, a qual, quando
incorporada pelo homem, é por ele empregada para modificar a
realidade, e do processo pelo qual o homem passa a se relacionar
consciente e intencionalmente com essa “força”:
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FUNDAMENTOS DA DOCÊNCIA Pesquisa sobre a docência e seu exercício
DESAFIOS
Desafio 1 – Procure um professor da rede básica de ensino e pergunte o que ele
pensa sobre a relação entre a pesquisa e o trabalho docente.
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I. Se a resposta for afirmativa, pergunte mais:
Unidade
(a) Que metodologia utiliza para desenvolver a pesquisa (concepção,
levantamento do problema, definição da(s) técnica(s) de coleta de dados,
organização dos dados coletados, análise e registro dos resultados)?
(b) Quais as principais dificuldades que encontra para desenvolver a pesquisa?
(c) Como socializa os resultados da pesquisa e o que faz com eles?
II. Se a resposta for negativa, pergunte mais:
(a) Ele considera necessário que o professor também seja um pesquisador?
(b) Para ele, como deveria ser a formação do professor que também fosse
pesquisador?
(c) Que aspectos de seu trabalho (docência) precisariam ser modificados
para que pudesse exercer também a função de pesquisador?
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RESUMINDO
LEITURAS NECESSÁRIAS
REFERÊNCIAS
Cadernos de Pesquisa. n.113, São Paulo, jul. 2001.
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formação continuada de professores na perspectiva histórico-social.
Cadernos CEDES, n. 44. Campinas, abr. 1998.
Unidade
MIRANDA, Marília Gouvêa de, RESENDE, Anita C. Azevedo. Sobre a
pesquisa-ação na educação e as armadilhas do praticismo. Revista
Brasileira de Educação, v. 11, n. 33, set./dez. 2006.
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Suas anotações
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unidade 4
TORNAR-SE DOCENTE
NO BRASIL HOJE
Objetivos
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1 INTRODUÇÃO
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ATENÇÃO
sócio-histórico, defendido pelos movimentos dos educadores que, na
Dois projetos para a for- sua trajetória em prol da reformulação dos cursos de formação dos
mação de professores no
Brasil: (1) Projeto Neoli-
profissionais de educação, lutam por igualdade de condições dessa
beral e (2) Projeto Sócio- formação; e o Projeto neoliberal que vê, na formação de professores,
histórico.
a importância estratégica para a consolidação das reformas educati-
vas que, nesta perspectiva, são fundamentais para o aprimoramento
do processo de acumulação de riquezas.
Vejamos a seguir como cada um deles se constitui.
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do Manifesto dos Pioneiros e da Reforma Teixeira) e, nos dias atuais,
Unidade
retornam como fato.
A seguir, destacamos trechos de dois documentos básicos da
política de formação de professores. O primeiro deles é o artigo 62
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) que
trata da formação de professores para atuar na educação básica. O
segundo trecho, que é um pouco mais longo, foi extraído do Plano
Nacional de Educação (Lei 10.172/2001) e trata sobre as diretrizes,
objetivos e metas para o magistério da Educação Básica. Observe os
trechos dos documentos.
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FUNDAMENTOS DA DOCÊNCIA Pesquisa sobre a docência e seu exercício
de educação a distância.
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ções formadoras a oferecer no interior dos Estados, cursos
de formação de professores, no mesmo padrão dos cursos
Unidade
oferecidos na sede, de modo a atender à demanda local
e regional por profissionais do magistério graduados em
nível superior. **[...]
18. Garantir, por meio de um programa conjun-
to da União, dos Estados e Municípios, que, no prazo de
dez anos, 70% dos professores de educação infantil e de
ensino fundamental (em todas as modalidades) possuam
formação específica de nível superior, de licenciatura ple-
na em instituições qualificadas.**[...] (BRASIL, 2001).
O Banco Mundial é uma
agência do sistema das
Nações Unidas, funda-
Observando os trechos, você pode perceber: da a 1 de julho de 1944
por uma conferência de
1. a clara intenção de elevar a formação dos professores para representantes de 44 go-
vernos. É composto por
o nível superior; 184 países membros e
2. ampliar a oferta de cursos superiores para a formação de sua sede é em Washing-
ton DC, EUA. A sua mis-
professores; são inicial era financiar a
reconstrução dos países
3. diversificar os modelos formativos, isto é, cursos presen- devastados durante a Se-
gunda Guerra Mundial.
ciais, semi-presenciais e a distância, para a formação de
Atualmente, sua missão
professores. principal é a luta contra
a pobreza, através de
Atribuímos o retorno, nos dias atuais, do ideal da formação financiamento e emprés-
timos aos países em de-
em nível superior vinculado à ideia de que a competência se adquire senvolvimento. Seu fun-
pela melhor e contínua formação, à pressão do Banco Mundial e de cionamento é garantido
por quotizações definidas
outros organismos internacionais, propagadores do modelo capitalis- e reguladas pelos países
membros.
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FUNDAMENTOS DA DOCÊNCIA Pesquisa sobre a docência e seu exercício
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de produção do conhecimento pedagógico são consideradas ora su-
Unidade
pérfluas ora parte de disciplinas de caráter instrumental, reduzindo a
formação de professores a uma formação meramente técnica.
Resumindo, trata-se de uma concepção pragmática. E, nesta
concepção, a contraposição teoria e prática se manifesta justamente
pela redução da prática ao utilitário e a dissolução da teoria no útil,
atrelada às exigências e necessidades de uma prática já existente.
Entretanto, tal qual estudamos anteriormente, como práxis
humana específica, a atividade educativa não pode ser reduzida ao
seu lado prático-utilitarista, pois a teoria é elemento constitutivo des-
ta atividade. Isto é, para que ela se realize, é necessário que seus
agentes captem a realidade nas suas múltiplas determinações co-
nhecendo-a para transformá-la. Por isso, ao contrário da perspectiva
acima difundida, a prática e a sua relação com a teoria na concepção
sócio-histórica de formação de professores assumem significados an-
tagonicamente diferentes como veremos a seguir.
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FUNDAMENTOS DA DOCÊNCIA Pesquisa sobre a docência e seu exercício
ATENÇÃO
As ideias que iremos discutir a seguir têm origem na
trajetória do movimento dos educadores em luta pela sua formação,
Optamos pelo projeto de
formação de professores representada aqui pela ANFOPE – Associação Nacional pela Formação
da ANFOPE, porque en-
tendemos que, no país,
dos Profissionais da Educação -, que defende uma “concepção de
até o presente momen- formação do profissional de caráter amplo, com pleno domínio e
to, ainda não temos ou-
tra proposta política, so- compreensão da realidade de seu tempo, com a consciência crítica
cialmente referenciada,
melhor sistematizada e que lhe permita interferir e transformar as condições da escola, da
podendo ser usada como
educação e da sociedade” (FREITAS, 1999, p. 2002).
referência de antagonis-
mo ao projeto neoliberal. Enquanto profissional do ensino, esse educador:
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ções entre os profissionais, entre estes e os alunos, assim
Unidade
como na concepção e elaboração dos conteúdos curricu-
lares;
d) compromisso social e político do profissional da educa-
ção, com ênfase na concepção sócio-histórica de educa-
dor, estimulando a análise política da educação e das lutas
históricas dos profissionais professores articuladas com os
movimentos sociais;
e) trabalho coletivo e interdisciplinar entre alunos e en-
tre professores como eixo norteador do trabalho docente
na universidade e da redefinição da organização curricu-
lar; a vivência e a significação dessa forma de trabalho
e da produção de conhecimento permitem a apreensão
dos elementos do trabalho pedagógico na escola e das
formas de construção do projeto pedagógico-curricular de
responsabilidade do coletivo escolar;
f) formação inicial articulada à formação continuada,
assegurando solidez teórico-prática na formação inicial e
diálogo permanente entre o locus de formação inicial e o
mundo do trabalho, por intermédio de programas e pro-
jetos de educação continuada, correspondendo à concep-
ção de uma formação em redes de conhecimento e sabe-
res, incluindo os programas de pós-graduação (ANFOPE,
1998).
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FUNDAMENTOS DA DOCÊNCIA Pesquisa sobre a docência e seu exercício
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e continuada dos profissionais do magistério das redes públicas
Unidade
de ensino da Educação Básica. O Decreto Presidencial também
disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior - CAPES no fomento a programas de formação
desses profissionais. O decreto indica à universidade brasileira
(principalmente a pública) posições a serem implementadas e ações a
serem organizadas em relação à formação de professores, apontando,
inclusive, certa prioridade formativa.
Agora, vamos nos deter no questionamento: como na Bahia
a formação dos professores está acontecendo? Buscamos analisar
aqui dois movimentos do atual momento: o primeiro diz respeito às
mudanças do cenário estadual em relação aos números de cursos para
formação de professores dos anos iniciais do ensino fundamental; e o
segundo, sobre o perfil dessa formação.
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FUNDAMENTOS DA DOCÊNCIA Pesquisa sobre a docência e seu exercício
QUADRO 02
Número de funções docentes por formação em 1999
Creche
Ensino Ensino Médio Ensino Superior
Fundamental
Brasil 12.044 31.607 4.633
Nordeste 4.228 6.564 400
Bahia 451 1.394 39
Pré-Escola
Ensino Ensino Médio Ensino Superior
Fundamental
Brasil 23.309 143.395 47.419
Nordeste 16.607 48.670 3.580
Bahia 3.570 12.679 462
1ª a 4ª série
Ensino Ensino Médio Ensino Superior
Fundamental
Brasil 77.170 541.704 188.179
Nordeste 49.902 217.962 26.321
Bahia 12.330 64.305 2.935
5ª a 8ª série
Ensino Ensino Médio Ensino Superior
Fundamental
Brasil 4.522 178.078 520.614
Nordeste 1.902 79.850 92.675
Bahia 792 28.679 18.687
Ensino Médio
Ensino Ensino Médio Ensino Superior
Fundamental
Brasil 642 47.235 353.280
Nordeste 196 18.308 65.055
Bahia 63 7.469 14.510
Creche
Ensino Ensino Médio Ensino Superior
Fundamental
Brasil 4.918 57.133 31.987
Nordeste 1.392 14.889 4.048
Bahia 312 3.844 236
Pré-Escola
Ensino Ensino Médio Ensino Superior
Fundamental
Brasil 6.343 162.124 141.414
Nordeste 3.834 75.466 24.494
Bahia 1.024 13.988 2.573
1ª a 4ª série
Ensino Ensino Médio Ensino Superior
Fundamental
Brasil 8.538 346.855 484.792
Nordeste 4.666 168.810 94.276
3
Bahia 1.325 57.133 8.785
Unidade
5ª a 8ª série
Ensino Ensino Médio Ensino Superior
Fundamental
Brasil 518 125.473 739.664
Nordeste 289 72.966 166.402
Bahia 155 34.614 29.782
Ensino Médio
Ensino Ensino Médio Ensino Superior
Fundamental
Brasil 22 23.704 496.209
Nordeste 7 13.591 110.963
Bahia 0 8.243 23.527
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QUADRO 4
Número de cursos de Pedagogia
Pedagogia (presencial)
Brasil Nordeste Bahia
2000 837 157 44
2003 1.214 253 80
Fonte: INEP, 2007.
QUADRO 5
Número de curso de Pedagogia por dependência administrativa
2000 2003
Federal 01 01
Estadual 35 64
Particular 04 09
Confessionais 04 06
Fonte: INEP, 2007.
3
ou os instrumentos para captar essa realidade (SANCHES VÁZQUEZ,
Unidade
1977). Nesta perspectiva, esta atividade somente é possível atra-
vés da prática, elemento mediador necessário para a futura atuação
docente. Isto significaria, portanto, uma unidade necessária entre a
teoria e a prática.
Tomar o trabalho pedagógico como foco da formação de pro-
fessores de maneira que este se torne fonte da articulação teoria/
prática, não pode, desse modo, ser confundido com a noção de per-
manência do aluno em sala de aula o máximo de tempo possível,
reduzindo a prática à experiência individual.
Deparamo-nos, assim, com dois significados muito diferentes
de prática: um em que a ação (ou ações) do professor está destinada
a satisfazer às suas necessidades, seus interesses mais imediatos, e
outro em que a ação, ou conjunto de ações, é a criação e re-criação
da realidade humana. PARA CONHECER
Assista à palestra da pro-
Para Sanches Vázquez (1977), a prática não fala por si, ela fa. Bernadete Gatti, na
revista Nova Escola, “Oito
não é imediatamente teórica. Da mesma forma, o trabalho docente
desafios da formação de
não se reduz às ações do cotidiano da sala de aula, apesar de nelas professores” (2 partes),
na qual a pesquisadora
também se concretizar. A carga horária extensa em sala de aula discute alguns dos princi-
pais problemas da forma-
serve, basicamente, para que os cursos oferecidos pelos programas ção de professores hoje
de formação inicial, em serviço, para professores das séries iniciais no Brasil. Disponível em
http://www.youtube.com/
do ensino fundamental, na Bahia, (pedagogia ou outro) possam ser o watch?v=WH6kuIPXkvA e
http://www.youtube.com/
mais rápido e facilmente concluído. watch?v=42MugNVgQHI&
NR=1
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(c) O que é “validação de experiência” e qual o seu impacto sobre a formação de
professores?
Unidade
Desafio 4 – Leia as Diretrizes Curriculares para a Formação Inicial de Professores para a
Educação Básica em Nível Superior (Resolução CNE/CP 01/2002) e destaque os seguintes
conceitos: competência e simetria invertida. Explique cada um deles.
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