Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
PILAR DO SUL
2016
FACULDADE FCH
GABRIELA CRISTINA CAETANO DA SILVA
PILAR DO SUL
2016
APLICABILIDADE DA MATEMÁTICA ATRAVÉS
DE JOGOS E BRINCADEIRAS NAS SÉRIES INICIAIS
APROVADA EM ___/___/_____
BANCA EXAMINADORA
Prof. _______________________________
PROFESSOR
The main objective of the study is to analyze the difficulties encountered in teaching
mathematics as well as to enable a methodology through play and games of the
initial series as an alternative to a better learning.
Given that the work with games has a stimulating purpose, focusing on a
Cooperative version with an idea of favoring a pleasant teaching where the
participants desire the power of the conquests together.
To take into account that the use of games for the teaching of mathematics is
fundamental to study ideation, pointing to an intentionality of a teaching practice,
aiming at a construction of mathematical concepts, instituting a socialization,
collaboration and mutual respect among all.
OBJETIVO GERAL
O estudo voltado à educação matemática tem como objetivo geral averiguar,
demonstrar e analisar os métodos que permeiam a temática.
OBJETIVO ESPECÍFICO
METODOLOGIA
Estudo realizado voltado ao ensino da matemática por meio de ferramentas
dinâmicas. Para tanto as informações construídas foram organizadas tendo como
referências PIAGET (1998), MIRANDA (2001), PCNs (1998) - Parâmetros
Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental, entre outros que também se
fundamentaram nas aplicações de jogos.
É realizado no primeiro capítulo um estudo de embasamento teórico sobre toda
história da matemática e seu ensino. No segundo capítulo são apresentadas as
ideias pelas quais os jogos passaram a fazer parte do ensino aprendizagem. No
terceiro capítulo são expostas as considerações sobre o uso do lúdico para o ensino
da matemática. No quarto capítulo algumas sugestões de jogos e a descrição da
utilização no processo de ensino aprendizagem na abordagem de conceitos. A
conclusão trata-se de um resumo geral dos aspectos analisados.
1. REFERENCIAL TEÓRICO
1.1. A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
A Matemática surgiu na antiguidade por necessidades do contexto do dia a
dia do ser humano.
Desde o início se sua existência encontrou-se envolvido com a matemática e
com a escrita numérica.
O conceito numérico abstrato aparece na Mesopotâmia e no Egito a partir do
terceiro milênio a.C., principalmente com o surgimento da agricultura, o pastoreio e o
comércio, portando os primeiros sistemas de escrita surgiram para atender à
necessidade de calcular, dividir e repartir a riqueza material das sociedades, ou seja,
para que uma sociedade possa criar escrita, é preciso que haja necessidades
materiais.
Muitas civilizações criaram seus próprios registros, até que foi desenvolvido
na Índia e divulgado pelos Árabes, o sistema numérico hoje no usado no mundo.
Os egípcios criaram um calendário de 365 dias, inventaram o relógio de sol e
a balança.
Na Índia, durante o século VIII, sábios árabes que trabalhavam com textos
matemáticos em sânscrito fizeram duas grandes descobertas: a escrita de números
no sistema decimal, com a noção de zero, e a trigonometria dos senos.
Os textos matemáticos clássicos tinham caráter gramatical, ou seja, as séries
de algarismos, nos textos sânscritos antigos, apresentavam-se na forma de versos
ou estrofes.
Os indianos não forma geômetras, mas algebristas, por isso a geometria foi à
fonte das aplicações práticas das regras de aritmética e de álgebra. Na matemática
indiana, raciocinar é explicitar uma intuição.
Devido às necessidades o homem contava, media, calculava, mesmo sem
possuir ainda uma formação de conceitos, assim passando por várias etapas de
dificuldades e obtenção de resultados, teve seus primeiros vestígios de
conhecimento fazendo sua própria matemática, solucionando e ampliando conceitos
em colações necessárias da sociedade e em diferentes períodos.
Com o passar dos anos, a matemáticas passou a adquirir uma forma própria,
deixando de ser estática e passando a ser uma ciência viva e em constante
evolução, permeando no estudo analítico e quantitativo fazendo com que a relação
homem e espaço se tornem um só segmento, transformando a sociedade e servindo
de instrumento para o entendimento de diversas áreas de estudo.
A matéria Matemática chega às escolas, mas os livros didáticos são criados
na formalização e no raciocínio dedutivo.
Durante as Guerras Mundiais, a matemática evolui e adquire importância na
escola, mas continua distante da vida do aluno. Mais crianças chegam às salas e
cresce a aura da dificuldade, diante de uma disciplina sem significado.
Com a Guerra Fria e a Corrida Espacial, os norte-americanos reformulam o
currículo a fim de formar cientistas e superar os avanços soviéticos. Surge a
Matemática Moderna, uma boa ideia, porém mal encaminhada. Ela se apoia na
teoria de conjuntos, mantém o foco nos procedimentos e isola a Geometria. É muito
abstrata para os estudantes do Ensino Fundamental e a proposta perde força em
apenas uma década.
No Brasil o ensino de matemática iniciou no Brasil Colônia, devido às
necessidades militares.
Com a necessidade de defender seu território, a Coroa Portuguesa
necessitava instruir seus militares no Brasil para a construção de fortificações e a
artilharia. José Fernandes Pinto Alpoim, um militar português, criou então as
primeiras obras do gênero, que envolviam conhecimentos de elementares de
aritmética e geometria.
Com a Independência do Brasil, houve a necessidade da elite brasileira de
criar uma universidade no Brasil, em especial para a criação de cursos jurídicos.
Com as discussões sobre a criação, decidiu-se então com o apoio de
militares, que havia a necessidade de incluir exames de geometria para o ingresso
no curso. Assim, dá-se início a criação de cursinhos preparatórios para o ingresso
em cursos superiores.
A partir da criação do Colégio Pedro II, houve as primeiras tentativas de
criação do ensino secundário.
Graças aos esforços de Euclides Roxo na Reforma Francisco Campos, funda-
se as então disciplinas de aritmética com a álgebra e a geometria transformando-as
na disciplina de matemática. Entretanto não acabou se fundindo propriamente e sim
reunindo, pois as matérias continuavam sendo ensinadas separadamente.
Nos anos 70, começa o Movimento de Educação Matemática, com a
participação de professores do mundo todo, organizados em grupos de pesquisa.
Ocorre a aproximação com a Psicopedagogia.
Especialistas descobrem como se constrói o conhecimento na criança e
estudam formas alternativas de avaliação. Matemáticos não ligados à educação se
dividem entre os que apoiam e os que resistem as mudanças.
Nos anos de 1997 e 1998, são lançados no Brasil os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN’s) para as oito séries do ensino fundamental.
Logotipo 01 - PCN
Fonte: http://www.vias-seguras.com/media/images/logo_pcn
Importante destacar que a matemática deve ser vista pelo aluno como um
conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do raciocínio, sua
expressividade, imaginação, conceitos, generalizar, prever, projetar, abstrair, ou seja,
apontar direções, apresentar estratégias e alternativas para os alunos
estabelecerem múltiplas ligações e associações entre significados de um conceito.
Sem dúvida, é preciso mudar e reestruturar essa forma de ensinar
matemática, pois o momento atual requer uma matemática viva que possa provocar
nos aprendizes e educadores o gosto e confiança, enfim, para sentirem-se
motivados e conduz a compreensão do processo histórico e evolutivo, construção do
conhecimento matemático e o surgimento da escrita numérica.
3.2. PERSPECTIVAS
Os jogos matemáticos são recursos que podem ser utilizados pelos
professores para dinamizar suas aulas, assim facilitando a aprendizagem dos seus
alunos.
O ensinamento mediante aos jogos passa a ser um caminho para se obter
aulas mais interessantes e prazerosas, despertando e estimulando o aluno a
frequentar mais as aulas e consequentemente melhorando seu envolvimento com as
atividades, aprendendo e se divertindo simultaneamente.
Mas, o emprego dos jogos na matemática como um recurso didático acaba
exigindo todo um planejamento estruturado, metodologia e uma finalidade, buscando
não apenas auxiliar os alunos em seu processo de construção de conhecimento e
entendimento, como também o professor em sua prática educativa.
“Jogar não é estudar nem trabalhar, porque jogando, o aluno aprende,
sobretudo, a conhecer e compreender o mundo social que o rodeia”. (Moura, 1996)
Vale salientar que o uso desses jogos para esse propósito acaba
apresentando uma mudança de postura do professor com seu jeito de ensinar
matemática, afinal, deixa de ser apenas um comunicador de conhecimento e passa
a ser um observador, organizador, consultor, mediador, interventor, controlador e
incentivador da aprendizagem.
Então, cabe ao professor se organizar, tendo conhecimento do ensino que
deve prestar aos seus alunos, para que possa fazer um planejamento
disponibilizando as condições adequadas para que o trabalho transcorra de forma
satisfatória, pensando sempre em propor atividades que tornem o jogo um recurso
valioso para o ensino da matemática, para que os alunos passem a perceber a
importância da interação com os materiais didáticos, com o professor e com seus
colegas.
Entender em que uma situação lúdica pode contribuir no ensino e como a
sua ausência pode implicar a desmotivação do aluno, passou a ser um fator
substancial na vida de um educador.
A criança no seu processo de desenvolvimento se deparando com uma
situação lúdica, acaba entrando no imaginário, passando a vivenciar situações
diferentes. Nessa fase que acontecem as melhores descobertas, construções de
estratégias e habilidades.
Nem sempre o prazer acontece de primeira, pois muitas vezes o sentimento
de angústia e/ou até mesmo ansiedade de alcançar o objetivo da brincadeira está
acima da diversão naquele momento.
Oportunizar momentos de efetividade na aprendizagem, já que isso
acompanha o ser humano desde o nascimento até a morte, pois as crianças que
possuem uma boa relação afetiva são seguras, tem interesse pelo mundo que as
cerca, compreendem melhor a realidade e apresentam melhor desenvolvimento
intelectual.
“Para ensinar bem, mesmo pouca coisa, é preciso que o professor saiba mais
do que aquilo que ensina”. (Sra. Pape-Carpentier)
Planejar é estudar, organizar e coordenar ações a serem tomadas para a
realização de uma atividade, visando solucionar um problema e/ou atingir um
objetivo.
O planejamento nada mais é que uma ferramenta essencial e de grande
importância na organização profissional, pois é necessário conhecer e compreender
a realidade para assim conseguir realizar intervenção com êxito e qualidade.
E em sala de aula isso não é diferente, tornando uma ferramenta importante
de trabalho, deixando o ensinamento mais flexível, prático e rentável.
O ato de planejar faz parte da história e vivência do ser humano, pois no dia a
dia enfrentamos situações que muitas das vezes necessitam de um planejamento.
O planejamento educacional tornou-se primordial para alcançar os
verdadeiros propósitos da educação, buscando direcionar a educação como
contexto nacional, regional, local e comunitário ao qual o cidadão está inserido.
Na educação o planejamento envolve a integração do professor-aluno com as
relações social-econômicas e político-culturais, bem como os elementos escolares,
objetivos, conteúdos, métodos, com a função de explicitar princípios e execução das
atividades escolares e possibilitar as ações do professor na realização de um ensino
de qualidade, evitando a monotonia e a rotina e o desinteresse do processo ensino-
aprendizagem, assim como proporciona aos alunos conhecer a realidade social
através dos conteúdos programados e planejados.
Em todo esse processo a didática não poderia deixar de ser citada, já que ela
caminha lado a lado com os objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas
de uma aula, pois se trata de um processo de ensino.
Segundo Paulo Freire, “Não existe docência sem discência. Quem ensina
aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.
O planejamento, para ter significado e validade precisa de uma ação
participativa por parte do aluno, é ele o sujeito do plano de trabalho.
Planejar a aula e tudo que está inserido nela é imprescindível, porém muitos
professores optam por aulas improvisadas, sendo prejudicial para ambiente de sala
de aula, pois dificilmente as atividades conseguem ser desenvolvidas
organizadamente, deixando a desejar também com o tempo disponível.
Num primeiro momento é preciso lembrar-se da importância de conhecer a
vida do aluno e do meio em que ele vive.
Também é importante respeitar a faixa etária dos alunos antes de propor
qualquer atividade.
Posteriormente o resultado dessa atividade deve ser avaliado de acordo com
a idade do aluno.
No tema e método escolhido, deve-se com muito critério, traçar os objetivos
que pretende atingir com o desenvolvimento da atividade.
Fazer uma pesquisa e reunir o maior número possível de informações sobre o
assunto a ser trabalhado e registrá-las.
Todas as áreas do conhecimento devem ser trabalhadas na hora da pesquisa,
bem como o nível em que a turma se encontra.
O ambiente da sala de aula deve ser rico de estímulos, colocado sempre no
alcance de todos.
Não se deve esperar que um plano de aula seja o mesmo para todos, pois é
um instrumento individual e deve ser utilizado para atingir o objetivo de cada um,
tanto do professor quanto da própria turma.
Independente de ser um professor iniciante ou experiente, o plano de aula
deve ser baseado de uma estrutura básica, podendo haver variação no nível de
detalhes e formas de registros, se alterando de acordo com a experiência e forma de
cada professor.
Sua adequação depende de dois critérios: utilidade para o professor e eficácia
para que os alunos aprendam.
Alguns dos elementos necessários para compor um plano de aula:
Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo
abordado;
Clareza e objetividade;
Elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes.
Conhecimento dos recursos disponíveis da escola;
Realização de pesquisas buscando diferentes referências e materiais;
Sistematização das atividades com o tempo disponível;
Flexibilidade frente a situações imprevistas;
Conexão entre a teoria e a prática;
Metodologias diversificadas, inovadoras para auxiliar no processo de ensino
aprendizagem;
Atualização e adendos no plano periodicamente.
Consequentemente, um bom plano de aula, aliado a utilização de boas
metodologias como os jogos, aulas práticas, atividades dinâmicas, entre outros,
contribui para a realização de aulas satisfatórias nas quais os alunos e o
professor se sintam estimulados, tornando o conteúdo mais agradável e
facilitando o ensino aprendizagem.
Fonte: Pixabay
PÚBLICO ALVO: EDUCAÇÃO INFANTIL
BOTÕES
Fonte: © dliadetei.ru
Material
Cartões com as seguintes imagens: uma joaninha, uma macieira, um
agasalho, um bolo, cogumelos. Você pode desenhar ou imprimir as imagens.
Botões de diferentes cores.
2 ou 3 dados.
Como jogar: A criança escolhe o cartão que quiser, joga os dados, calcula quantos
pontos saíram e coloca a quantidade correspondente de botões. Quando a criança
aprender a subtrair, você pode criar diferentes maneiras de brincar. Ela pode jogar
os dois dados e ter que subtrair o resultado entre o maior e o menor número.
TERMÔMETRO
Fonte: © highlandheritage.blogspot.ru
MEDIDAS
Conteúdo: Instrumentos de medida
Objetivo:
Saber que para medir algo é preciso ter um instrumento de medida, como
unidade;
Entender que para medir a sala precisa ter uma referência; e
Verbalizar a atividade prática de medida.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=10307
RELÓGIO
Conteúdo: Confecção de um relógio e como usá-lo
Objetivo:
Perceber que o relógio é um instrumento que mede o tempo;
Controlar o tempo da atividade, contando os minutos no relógio; e
Desenvolver a noção do tempo vivido.
Procedimentos: Iniciamos a realização da tarefa discutindo com as crianças sobre
os relógios de suas vivências e de suas preferências. Depois desta etapa o grupo
deverá planejar qual o modelo que deverá construir.
Para tal escolha o professor pode apresentar várias imagens de relógios ou
solicitar que os pais procurem em revistas ou em outros materiais e enviem à escola,
para serem observados, analisados e escolhidos como modelos.
O professor deverá disponibilizar para o grupo de crianças os seguintes
materias: canetinhas coloridas, cartolinas, colchetes - perna de bailarina (para
prender os ponteiros no relógio, podendo ficar móvel) e tesoura sem ponta. Depois
de apresentar o material, cada criança ou grupo de crianças, constrói o seu relógio a
partir da orientação do professor.
Quando os relógios estiverem prontos, servirão para marcar o tempo em
diversas atividades.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=3231
3) Ator que, numa peça teatral ou num filme, faz o principal papel de namorado ou
galanteador.
Fonte: http://www.cucaflex.pro.br/atividade/mate-as-charadas/
JOGO: SERPENTES E ESCADAS
Conteúdo: Sequência numérica de 0 a 100
Objetivo:
Explorar contagem e sequência;
Conhecer ordem crescente e decrescente; e
Chegar primeiro a casa 100.
Material:
02 dados
Tabuleiro
Peões
Organização da classe: Formar grupos de 2 a 4 participantes
Como Jogar: Para determinar quem começa cada jogador lança uma vez o dado.
Os que empataram lançam mais uma vez o dado, quem tirar o maior número
começa.
Os jogadores começam na parte inferior do percurso e avançam jogando 1 ou
2 dados, até chegar ao topo.
Se o peão cair na base de uma escada, corta caminho, subindo até o seu
topo. Mas, se ao contrário, o peão parar em uma casa com a cabeça de uma cobra,
ele é comido até o seu rabo, muitas casas para baixo.
Esse jogo trata-se de um jogo de percurso, em geral de 100 casas (10×10),
atravessado por escadas e por cobras.
Fonte: https://ensfundamental1.wordpress.com/407-2/415-2/
Este jogo pode ser adaptado para multiplicação, divisão e outras operações
(há versões com potenciação e raiz quadrada).
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49879
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49879
Material:
Palitos de fósforos
Botões; sementes; tampinhas ou figurinhas
Exemplo:
Fonte: 3º, 4º e 5º Anos - Manual de Jogos MATEMÁTICA
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49879
Conteúdo: Multiplicação
Objetivo:
Aprofundar o conceito de multiplicação a partir de jogos, brincadeiras e
atividades lúdicas;
Levantar hipóteses sobre as possibilidades de multiplicação;
Fixar os fatos da multiplicação; e
Desenvolver atitudes de interação, colaboração e troca de experiências em
grupo.
Material: 100 palitos de fósforo e 10 caixas de fósforo vazias para cada grupo.
Regras: Distribua o material necessário para o jogo. Explique-lhes as regras do jogo
e em seguida organize-os em grupos de três ou mais colegas.
Como Jogar:
Um dos jogadores pega quantas caixas quiser das 10 que tem ao seu dispor
e coloca dentro delas quantidades iguais de palitos.
Em seguida, mostra as caixas e conta para os colegas quantos palitos
colocou em cada caixa.
Os outros colegas calculam a quantidade de palitos e anotam o número total
de palitos guardados. Depois o grupo confere quem acertou.
Na primeira rodada de cada grupo os jogadores deverão contar os palitos
fazendo uma adição, para conferir a multiplicação. A partir da segunda
rodada, dependendo da compreensão dos componentes do grupo o professor
decide se há a necessidade de mais conferências ou não.
Esse é um momento apropriado para que os alunos compreendam que a
multiplicação é uma forma de representar, ou calcular, de maneira mais fácil,
a adição de quantidades iguais. É imprescindível que o aluno compreenda
isso, nesse primeiro momento da aula.
Se achar necessário, peça aos alunos que façam o registro de todas as
rodadas, colocando o nome do colega que guardou os palitos, o número de
caixas que usou e a quantidade de palitos em cada caixa.
Depois, você pode pedir a eles que troquem as parcelas de lugar (primeiro a
quantidade de palitos e depois o número das caixas usadas) para adquirirem
melhor compreensão da propriedade comutativa da multiplicação (a ordem
dos fatores não altera o produto).
Material:
Fonte: http://www.cucaflex.pro.br/atividade/pares-equivalentes/
Objetivo:
Construir o significado de Sistema de Numeração Decimal explorando
situações-problema que envolva contagem; e
Compreender e fazer uso do valor posicional dos algarismos, no Sistema de
Numeração Decimal.
Material: Para cada grupo de quatro crianças: um dado, algumas peças do material
dourado, 40 cubinhos, 40 barras e 4 placas.
Organização da Classe: Equipes de 4 a 5 alunos
Como jogar:
Cada jogador lança o dado. Quem retirar a maior quantidade de pontos inicia
o jogo.
Jogue o dado e pegue um cubinho do material dourado para cada ponto feito.
Assim:
Juntando dez cubinhos, troque por uma barra. Cada vez que você fizer uma
troca tem direito de jogar novamente.
Continue sempre pegando cubinhos e trocando:
JOGO: SUDOKU
Apesar do sudoku 9×9 ser o mais conhecido, optamos pela grade 4×4, para as
crianças das séries iniciais.
Fonte: http://www.cucaflex.pro.br/atividade/sudoku-4x4/
4.4. ANÁLISE
Os jogos sendo utilizados para introduzir ou até mesmo amadurecer
conteúdos já trabalhados, acaba preparando o aluno para uma melhor dinâmica
possibilitando a colaboração com os colegas em sala.
CONCLUSÃO
Entender como acontece o processo ensino aprendizagem com a ludicidade
na matemática nos anos iniciais possibilitou ampliar nossa gama de ferramentas
para o alcance de uma aula mais criativa, dinâmica e estimulante.
O trabalho com jogos nas aulas de Matemática acaba por motivar os alunos,
fazendo com que muitos passem a ver a Matemática como uma aula interessante e
prazerosa, sem apenas focar nas dificuldades das resoluções dos problemas.
Para possibilitar a aplicabilidade desse estudo, nos deparamos com a
importância de um planejamento para construção e consolidação dos objetivos a
serem alcançados.
A ação correta do professor em criar situações de sociabilidade no ambiente
escolar utilizando o jogo como uma possibilidade de transformação e construção de
novos saberes, possibilita uma reflexão no processo educacional de maneira
democrática e participativa.
Através das considerações destacadas neste estudo, podemos concluir que
trabalho realizado a partir desse conceito pode despertar estratégias favoráveis ao
ensino da matemática, já que tem uma boa aplicabilidade e oferece uma
metodologia de ensino que torna a sala de aula mais participativa e atraente com o
envolvimento de todos e pode sim ser utilizado como parâmetro inicial na construção
do conhecimento e de conceitos matemáticos.
Vale ressaltar que nada disso é possível se a atuação do professor, não
apenas se limitando aos jogos propostos, mas também buscando outros que se
adequem ao perfil dos alunos e ao conteúdo proposto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3º,4º e 5º Anos - Manual de Jogos MATEMÁTICA - CADERNO DO PROFESSOR
VERSÃO PRELIMINAR (Volume I). Governo do Estado do Ceará – Secretaria da
Educação.
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica. São Paulo: Loyola, 1994. Educação
lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1995.
CENTURIÓN, M. et al. Jogos, Projetos e Oficinas para educação Infantil. São Paulo:
FTD, 2004.
http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/a-importancia-plano-
aula.htm - Acesso em 06/12/2016
http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/a-importancia-plano-
aula.htm - Acesso em 06/12/2016
http://matematicaseaprendebrincando.blogspot.com.br/2015/11/relogio-nao-e-so-
brincadeira.htmln - Acesso em 02/10/2016.
http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/matematica/jogos-matematicos-como-
rcursos-didaticos.htm - Acesso em 07/12/2016.
http://www.alfaebeto.org.br/blog/plano-de-aula-a-importancia-do-bom-planejamento-
para-a-aprendizagem/ - Acesso em 06/12/2016
http://www.cucaflex.pro.br/atividade/domino-da-adicao-e-subtracao/ - Acesso em
15/11/2016
http://www.cucaflex.pro.br/atividade/pares-equivalentes/ - Acesso em 09/11/2016
http://www.infoescola.com/pedagogia/possibilidades-e-limitacoes-as-dificuldades-
existentes-no-processo-de-ensino-aprendizagem-da-matematica/ - Acesso em
-5/12/2016.
http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/cd_egem/fscommand/CC/CC_4.pdf -
Acesso em 06/12/2016
http://www.pucrs.br/famat/viali/tic_literatura/jogos/Marcos_Aurelio_Cabral.pdf -
Acesso em 06/12/2016.
http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/A-import%C3%A2ncia-do-l%C3%BAdico-para-o-
desenvolvimento-da-crian%C3%A7a.aspx - Acesso em 06/12/2016
KAMIL, Constance. A criança e o número. 29ª. ed. Campinas, SP: Papirus ,2002.
LIMA, J.P. Pontos de geometria para provas escritas nos exames da instrução
pública da Corte. Rio de Janeiro: Tipografia de Pinheiro, 1869.
MIRANDA, Simão de. Do fascínio do jogo á alegria do aprender nas séries iniciais.
São Paulo: Papirus, 2001.
ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Aprender tem que ser gostoso..., Petrópolis – RJ:
Vozes, 2003.
ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Pedagogia Afetiva, 4ª Ed. Petrópolis – RJ: Vozes,
2003.
VALENTE, W.R. Uma história da matemática escolar no Brasil, 1730- 1930. São
Paulo: Annablume; FAPESP, 1999.